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Obrigacoes 1 aulas 1 a 15

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Aula 01
Ponto: 2/3
	Objetivo da aula: Disposições gerais iniciais. Conceitos e distinção entre direito obrigacional e real.
	
	Tópico do plano de Ensino: Introdução ao direito das obrigações. Conceito de obrigação. Distinção entre direitos reais e pessoais. Estrutura da relação obrigacional. Obrigações: civil, empresarial, moral, natural, de meio, de resultado, de garantia, líquidas e ilíquidas.
QUADRO SINÓTICO 
AULA 1: INTRODUÇÃO E NOÇÕE GERAIS
CONSIDERAÇÕES INICIAIS E IMPORTÂNCIA DO TEMA (relações jurídicas obrigacionais de cunho patrimonial que influenciam o direito como um todo);
CONCEITO E ALCANCE DO INSTITUTO (é uma relação de crédito e débito / características: patrimonialidade e pessoalidade)
DIFERENÇA ENTRE DIREITO PESSOAL E REAL
FIGURAS HÍBRIDAS
ESTRUTURA DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL: 
A) SUBJETIVO OU PESSOAL: Diz respeito aos sujeitos da relação: ativo e passivo
B) OBJETIVO OU MATERIAL: A PRESTAÇÃO (objeto imediato (o direito de crédito) e mediato (a coisa)) (lícito, possível, determinado ou determinável).
C) ELEMENTO IDEAL, ABSTRATO: VÍNCULO JURÍDICO ENTRE CREDOR E DEVEDOR (liame de ligação composto de dois elementos o débito (schuld) e a responsabilidade (haftung).
OBRIGAÇÕES CIVIS X OBRIGAÇÕES NATURAIS (AUSÊNCIA DA RESPONSABILIDADE) / REGRAS MORAIS.
OUTRAS MODALIDADES: meio, resultado, garantia, líquidas e ilíquidas.
AULA 2: FONTES DAS OBRIGAÇÕES
* Introdução (O termo é empregado no sentido de origem, princípio, raiz, nascedouro). Todo fato jurídico que origine a relação obrigacional.
* Fontes das obrigações no direito brasileiro: 
Fonte imediata: a lei
Fontes mediatas: contrato (421 CC e seguintes), declarações unilaterais de vontade (854 CC e seguintes) e os atos ilícitos (186CC e 187CC)
* Classificação ou modalidades das obrigações: classificação em categorias de acordo com o objeto. É a prestação de dar, fazer ou não fazer inspirada no Direito Romano (dare, facere, non facere)
OBRIGAÇÃO POSITIVA: 1) DE DAR COISA CERTA
 COISA INCERTA
 2) DE FAZER
			
NEGATIVA: DE NÃO FAZER
Quanto aos elementos:
Obrigação simples: todos os componentes são únicos: suj. ativo, suj. passivo e objeto.
Obrigações complexas ou compostas: multiplicidade de sujeitos ou objetos. Na multiplicidade quanto ao objeto: conjuntivas (“e”) ou alternativas “ou”. Na multiplicidade quanto ao sujeito: divisíveis, indivisíveis e solidárias (265CC que poderá ser ativa ou passiva).
	AULA 3
PONTO 4/5
Data: 
	Objetivo da aula: Apresentação das diversas modalidades de obrigações. Classificação. Dar coisa certa e incerta
____________________________________________________
Tópico do plano de ensino: Classificação das obrigações. Obrigações de dar coisa certa e incerta.
___________________________________________________
Conteúdo da aula: Classificação ou modalidades das obrigações: classificação em categorias de acordo com o objeto. É a prestação de dar, fazer ou não fazer inspirada no Direito Romano (dare, facere, non facere. Obrigação de dar coisa certa e incerta.
AULA 3: OBRIGAÇÃO DE DAR: CLASSIFICAÇÃO E EFEITOS
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA: Coisa certa e determinada
*O principal abrange os acessórios, salvo estipulação em contrário ou circunstâncias do caso. (art.233 CC)
 A acessoriedade aplica-se as partes integrantes da coisa, como os frutos e benfeitorias. 
* Frutos: quanto a origem: Natural, civil e industrial
quanto ao estado: Pendentes, Percebidos ou colhidos, Estantes, 
percipiendos e Consumidos. 
* benfeitorias úteis, Necessárias e as voluptuárias. 
* Reflexos dos frutos e benfeitorias nas obrigações de dar coisa certa: arts. 237, 241 e 242, todos do CC.
DETERIORAÇÃO (PREJUIZO PARCIAL), PERDA OU PERECIMENTO DA COISA (PREJUIZO TOTAL):
Perda ou perecimento:
A1) SEM CULPA DO DEVEDOR (234 CC 1° parte).
A2) COM CULPA DO DEVEDOR (234 CC 2° parte): 
Deterioração: 
B1) SEM CULPA DO DEVEDOR (235 CC): 
B2) COM CULPA DO DEVEDOR (236 CC):
OBRIGAÇÃO DE DAR: RESTITUIR 
PERECIMENTO:
SEM CULPA DO DEVEDOR (238cc).
 COM CULPA DO DEVEDOR (239).
DETERIORAÇÃO :
SEM CULPA DO DEVEDOR (240):
 COM CULPA DO DEVEDOR: a regra é a do art. 239 CC
OBRIGAÇÕES PECUNIÁRIAS: OBRIGAÇÃO DE DAR DINHEIRO (315cc)
O objeto é dar dinheiro e não coisa, mas a obrigação de entregar dinheiro é modalidade de dar.
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA: Objeto identificado pela espécie e quantidade
obrigações genéricas indicadas no art. 243CC.
Poder de escolha
Concentração do débito
Gênero limitado
QUADRO SINÓTICO
AULA 4: Obrigações de Fazer e não fazer/ espécies e efeitos.
 
* OBRIGAÇÃO DE FAZER
1) FUNGÍVEL (MATERIAL OU PESSOAL) – 249CC
2) INFUNGÍVEL (IMATERIAL OU PERSONALÍSSIMA) – 247CC
CONSEQUÊNCIAS DO INADIMPLEMENTO CULPOSO E NÃO CULPOSO NAS OBRIGAÇÕES DE FAZER (fungível e infungível- 248 CC)
SEM CULPA
COM CULPA
O CPC (461) disciplina o procedimento quando a ação tiver por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.
* OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER – 250/251 CC
SEM CULPA
COM CULPA
QUADRO SINÓTICO
	AULA 5
PONTO 07
	Objetivo da aula: Obrigações alternativas
___________________________________________________
Tópico do plano de ensino: Obrigações alternativas.
___________________________________________________
Conteúdo da aula: 1- OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS OU DISJUNTIVAS (“OU”): objeto da obrigação duas ou mais prestações. 
2- DIREITO DE ESCOLHA (CONCENTRAÇÃO DO DÉBITO) E OPÇÃO COM RENOVAÇÃO PERÍODICA: (252CC e 342CC)
3- IMPOSSIBILIDADE OU INEXEQUIBILIDADE DAS PRESTAÇÕES (253CC/256CC)
A) IMPOSSIBILIDADE DE UMA DAS PRESTAÇÕES
B) IMPOSSIBILIDADE DE TODAS AS PRESTAÇÕES
AULA 5: Obrigações alternativas ou disjuntivas (ou).
 
1- OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS OU DISJUNTIVAS (“OU”): objeto da obrigação duas ou mais prestações. Assemelha-se as obrigações de dar coisa incerta pela indeterminação do objeto, mas diferenciam-se pela qualidade deste.
“A obrigação pode ter como objeto duas ou mais prestações, que se excluem no pressuposto de que somente uma delas deve ser satisfeita mediante escolha do devedor, ou do credor. Neste caso, a prestação é devida alternativamente”. ORLANDO GOMES
2- DIREITO DE ESCOLHA (CONCENTRAÇÃO DO DÉBITO) E OPÇÃO COM RENOVAÇÃO PERÍODICA: (252CC e 342CC)
Como regra pertence ao devedor admitindo estipulação em contrário podendo ser, inclusive, um terceiro.
3- IMPOSSIBILIDADE OU INEXEQUIBILIDADE DAS PRESTAÇÕES (253CC/256CC)
A) IMPOSSIBILIDADE DE UMA DAS PRESTAÇÕES: a impossibilidade parcial o credor tem a faculdade de escolher entre a prestação remanescente ou valor da outra, mais perdas e danos. Isso se a escolha cabia ao credor e houve comportamento culposo do devedor.
B) IMPOSSIBILIDADE DE TODAS AS PRESTAÇÕES: 
1) Será hipótese de extinção da obrigação diante da ausência de culpa;
2) Pagamento sobre a prestação impossibilitada por último, mais perdas e danos, diante da culpa do devedor e sendo sua a escolha;
3) Valor de qualquer das prestações, mais perdas e danos em havendo culpa do devedor e a escolha cabia ao credor
	AULA 6
PONTO 08
Data:
	Objetivo da aula: Obrigações divisíveis e indivisíveis.
___________________________________________________
Tópico do plano de ensino: Obrigações divisíveis e indivisíveis.
___________________________________________________
Conteúdo da aula: OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL: 257CC.
OBRIGAÇÃO INDIVISÍVEL (258CC). ESPÉCIES DE INDIVISIBILIDADE (pela natureza, motivo econômico e vontade das partes). 
EFEITOS DA DIVISIBILIDADE E INDIVISIBILIDADE DA PRESTAÇÃO. 
PLURALIDADE DE DEVEDORES: 259CC
PLURALIDADE DE CREDORES (260CC). 
PERDA DA INDIVISIBILIDADE(263CC)
AULA 6: Obrigações divisíveis e indivisíveis (257CC)
 
QUADRO SINÓTICO
A divisibilidade decorre também das obrigações complexas, mas diz respeito aos sujeitos, enquanto que quanto ao objeto, poderia ser conjuntiva ou alternativa.
OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL
Dessa forma, cada credor só poderá exigir sua quota, assim como cada devedor só está obrigado pela sua parte respectiva. 
A lei não define o que seja uma obrigação divisível, apenas a indivisível, mas aponta os efeitos de ambas. A obrigação será divisível quando o objeto ou a prestação puder ser fracionada.
OBRIGAÇÃO INDIVISÍVEL (258CC). ESPÉCIES DE INDIVISIBILIDADE.
Só nos interessa saber se a obrigação é indivisível ou não se forem vários credores ou devedores, pois se for apenas um credor e um devedor ele só se exonera cumprindo a obrigação por inteiro.
A obrigação é indivisível quando o objeto não puder ser fracionado pela sua natureza (decorre da indivisibilidade natural), por motivo econômico (quando lhe diminuir o valor) ou por vontade das partes (as partes afastam a possibilidade de cumprimento parcial) 
EFEITOS DA DIVISIBILIDADE E INDIVISIBILIDADE DA PRESTAÇÃO
PLURALIDADE DE DEVEDORES: 259CC
Havendo dois ou mais devedores de obrigação indivisível cada um é responsável pela dívida toda. 
Por isso aquele que pagou a divida toda sub-rogar-se no direito de cobrar a parte do outro que pagou. 
PLURALIDADE DE CREDORES (260CC). 
Quando houver pluralidade de credores em obrigação indivisível, pode cada um deles exigir a dívida toda. Todavia, o devedor ou devedores só se desobrigarão pagando:
a todos conjuntamente
a um, dando este caução de ratificação dos outros credores
Pelo art.261CC na hipótese de um só dos credores receber a prestação inteira, a cada um dos outros assistirá o direito de exigir dele, em dinheiro, a parte que lhe caiba no total.
Ainda no tocante a diversidade de credores diz o ART.262 que se um dos credores perdoar a dívida, não ocorrerá a extinção da obrigação quanto aos demais.
PERDA DA INDIVISIBILIDADE (263CC)
Prescreve ainda o CC a possibilidade de se perder a qualidade de indivisibilidade quando a obrigação se resolver em perdas e danos. Ou seja, perde a qualidade de indivisível quando o objeto perecer ou deteriorar com culpa dos devedores.
	Aula 7
Ponto 9
Semana: 
	Objetivo da aula: Obrigações solidárias.
___________________________________________________
Tópico do plano de ensino: Obrigações solidárias.
___________________________________________________
Conteúdo da aula: DEFINIÇÃO: exceção do princípio concursu partes fiunt (obrigação se reparte em quantos forem os credores e devedores). 
EFEITOS
DIFERENÇA ENTRE SOLIDARIEDADE E INDIVISIBILIDADE
PRINCIPIOS: ARTS.265/266 CC
ESPÉCIES: 
SOLIDARIEDADE ATIVA (267CC): 
Não é permitido ao devedor opor exceções (defesa) pessoais contra um devedor solidário que poderia opor a outros credores. (273CC)
Julgamento contrário a um dos credores não prejudica os demais e favorável aproveita senão fundada em exceção pessoal. (274CC)
Extinção da obrigação solidária (269CC)
Direito de regresso: 272CC.
SOLIDARIEDADE PASSIVA (275CC): 
morte do devedor solidário (276CC).
Pagamento parcial e remissão: (277CC)
Ineficácia de ajuste entre um devedor solidário e credor: 278CC.
Renúncia da solidariedade: absoluta ou relativa (282CC.)
Impossibilitada a prestação por culpa de um dos devedores solidários: 279CC
Dos Juros: 280CC.
Relação entre os co-devedores: 283/285CC.
AULA 7: Obrigações solidárias; ativa e passiva
DEFINIÇÃO: A solidariedade é exceção do princípio concursu partes fiunt (obrigação se reparte em quantos forem os credores e devedores), pois o débito, independentemente, do que seja o objeto, pode ser cobrado por qualquer credor e é devido por qualquer devedor. (art.264CC). O instituto da solidariedade promove a reunião de relações jurídicas autônomas em uma só.
EFEITOS: Não havendo solidariedade ativa a insolvência de um dos devedores é suportada pelos outros credores diante de pagamento parcial. Se um dos devedores não solidários se tornar insolvente, não podem os credores reclamar a parte deste dos demais.
DIFERENÇA ENTRE SOLIDARIEDADE E INDIVISIBILIDADE:
O ponto comum é que ambas se mantém indivisa e cada credor poderá exigir o todo, assim como cada devedor é responsável pela integralidade.
Diferem-se:
	Ob. Indivisíveis
	Solidariedade
	Não pode ser fracionada por sua natureza ou perda de valor econômico
	Decorre da vontade das partes ou disposição da lei
	Perecendo objeto indivisível, converte-se a obrigação em divisível e cada um volta a ser devedor de sua quota parte no montante das perdas e danos
	A conversão da obrigação em perdas e danos não afasta a solidariedade, pois é em razão da vontade das partes ou da lei e não do objeto.
	Origem objetiva por referir-se a natureza da coisa
	Origem subjetiva por decorrer da vontade das partes ou da lei
PRINCIPIOS: ARTS.265/266 CC
Não há solidariedade presumida, pois resulta da lei ou vontade das partes. É, portanto, solidariedade legal (derivada da lei, ex. arts. 585, 932,933) e solidariedade convencional (oriunda da vontade das partes).
Possibilidade da solidariedade ser modalidade diferente entre os credores e devedores. Podem ser pura e simples para um e condicional ou a prazo para outro.
ESPÉCIES:
SOLIDARIEDADE ATIVA (267CC): É a multiplicidade de credores. Se não houvesse a solidariedade cada credor só teria direito de exigir a sua parte, mas a solidariedade impõe que o débito seja único.
Não é permitido ao devedor opor exceções (defesa) pessoais contra um devedor solidário que poderia opor a outros credores. (273CC)
Julgamento contrário a um dos credores não prejudica os demais e favorável aproveita senão fundada em exceção pessoal. (274CC)
Extinção da obrigação solidária (269CC): pagamento integral produz extinção da dívida. A quitação de um dos accipiens (credor) libera os solvens (devedores).
Direito de regresso: 272CC: A prestação recebida deve ser dividida entre os credores. Aquele que não repassar a quota-parte dos demais ou perdoar a dívida está sujeito a responder perante os outros credores.
SOLIDARIEDADE PASSIVA (275CC): É a multiplicidade de devedores. Em razão dela cada devedor poderá ser compelido a oferecer a prestação toda.
2.1. Em caso de morte do devedor solidário, os herdeiros respondem, até as forças da herança, pela quota-parte que caiba a cada um, salvo se for prestação indivisível. (276CC).
2.2. Pagamento parcial e remissão: reduz o crédito, mas o perdão não alcança os demais devedores. (277CC)
2.3. É ineficaz qualquer ajuste entre devedor solidário e credor que agrave a situação dos demais co-obrigados (278CC).
2.4. Renúncia da solidariedade que pode ser absoluta (a favor de todos os obrigados) ou relativa (alcançando apenas um ou alguns) 282CC.
2.5 Impossibilitada a prestação por culpa de um dos devedores solidários: 279CC
2.6. Dos Juros: respondem todos, mesmo que a culpa seja atribuída a apenas um. Nesse caso os devedores não culpados tem o direito de exigir o acréscimo daquele culpado. (280CC)
2.7 Relação entre os co-devedores: 283/285CC: aquele que paga a divida por inteiro tem o direito de cobrar a parte dos demais. Na hipótese de insolvência de um dos co-devedores a parte da dívida será rateada entre os demais.
	AULA 8
PONTO 11
Semana:
	Objetivo da aula: Obrigações de meio e de resultado. Obrigações de garantia
____________________________________________________
Tópico do plano de ensino: Obrigações de meio e de resultado. Obrigações de garantia
____________________________________________________
Conteúdo da aula: Obrigações de meio e de resultado. Obrigações de garantia
AULA 8: Obrigações de meio, resultado e garantia
QUADRO SINÓTICO
Quanto ao conteúdo da obrigação ela podeser de meio, de resultado ou de garantia.
A finalidade é para aferir o descumprimento de uma obrigação.
Obrigação de meio = desempenha a atividade, sem garantir o resultado.
Obrigação de resultado = o objetivo é produzir o resultado esperado.
Obrigação de garantia = aquelas que eliminam os riscos do credor. Comporta a abrangência de fortuito, de modo que nem mesmo o caso fortuito e força maior isentam o devedor.
DEFINIÇÃO: (SILVIO S. VENOSA) “Na primeira modalidade, obrigações de resultado, o que importa é a aferição se o resultado colimado foi alcançado. Só assim a obrigação será tida como cumprida. Na segunda hipótese, obrigações de meio, deve ser aferido se o devedor empregou boa diligencia no cumprimento da obrigação”. E, ainda: “A simples assunção do risco pelo devedor da garantia representa, por sis só, o adimplemento da prestação”.
	AULA 9
PONTO 12
Semana 
	Objetivo da aula: Extinção das obrigações. Pagamento. Importância. Terminologia. Princípios orientadores do pagamento: pontualidade e boa-fé objetiva.
____________________________________________________
Tópico do plano de ensino: Extinção das obrigações. Pagamento. Importância. Terminologia. Princípios orientadores do pagamento: pontualidade e boa-fé objetiva.
____________________________________________________
Conteúdo da aula: natureza jurídica e elementos.
AULA 9: Pagamento direto: sujeitos e objeto
QUADRO SINÓTICO
1) CONCEITO: Cumprimento voluntário de uma obrigação. “Assim, nesse sentido, paga não apenas aquele que entrega a quantia em dinheiro (obrigação de dar), mas também o individuo que realiza uma atividade (obrigação de fazer), ou, simplesmente, se abstém de um determinado comportamento (obrigação de não fazer)” Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho – Novo Curso de Direito Civil – obrigações – pg.107)
2) NATUREZA JURÍDICA: fato jurídico em sentido amplo, eis que tem o condão de resolver a relação jurídica obrigacional. 
3) ELEMENTOS DO PAGTO:
vinculo obrigacional
sujeito ativo do pagamento: o devedor (solves), que é o sujeito passivo da obrigação
o sujeito passivo do pagamento: o credor (accipiens), quem é o sujeito ativo da obrigação.
4) CONDIÇÕES SUBJETIVAS DO PAGAMENTO:
4.1 De quem deve pagar: 304-307 CC.
Não é apenas o devedor que está legitimado a efetuar o pagamento. A lei permite que outras pessoas paguem o débito.
A) TERCEIRO INTERESSADO: É aquele que não integra o pólo passivo da obrigação, mas tem interesse jurídico no pagamento da dívida. Ao fazer o pagamento se sub-roga no direito do credor (346,III e 349CC).
B) TERCEIRO NÃO INTERESSADO:
São considerados aqueles que não guardem vinculação jurídica com a relação obrigacional, mas interesse meramente moral
O terceiro não interessado que paga a dívida em seu próprio nome (art.305) tem o direito de reaver o que pagou, mas não se sub-roga nos direitos de credor. 
Diz ainda o 306 que o devedor não estará obrigado a reembolsar o 3° se tinha meios de elidir a ação do credor. A regra do 306 é para evitar comportamentos duvidosos, como um 3° pagar divida alheia por razões egoísticas.
	AULA 10
PONTO 13
Semana:
	Objetivo da aula: Pagamento direto: Sujeitos (solvens e accipiens)
______________________________________________
Tópico do plano de ensino Pagamento direto: Sujeitos (solvens e accipiens)
______________________________________________
Conteúdo da aula: CONDIÇÕES SUBJETIVAS DO PAGAMENTO:
De quem deve pagar: 304-307 CC.
A) TERCEIRO INTERESSADO (346,III e 349CC).
B) TERCEIRO NÃO INTERESSADO (art.305/306) 
A quem se deve pagar:
a) credor: art.308CC.
b) o representante do credor: Legal, ou Convencional. 
c) terceiro que não o credor.
Credor putativo: art.309CC 
Pagamento ao credor incapaz: 310CC
Pagamento efetivado ao credor cujo crédito foi penhorado: 312CC.
AULA 10: Pagamento direto: daqueles a quem se deve pagar e objeto
QUADRO SINÓTICO
1) CONCEITO: Para que o pagamento exonere o devedor da obrigação, é mister seja feito ao credor, ou a quem de direito o represente (CC, art.308). Se isso não ocorrer, terá o devedor pago mal, e quem paga mal paga duas vezes” (Silvio Rodrigues)
a) credor: art.308CC.
Pode ser tanto o originário da relação como aquele que foi substituído por outro ato inter vivos ou causa mortis. 
b) o representante do credor:
Também é valido o pagamento realizado ao representante do credor.
A representação pode resultar de 3 espécies:
1) Legal: representante legal é aquele que a lei atribui esta condição
2) Judicial: pessoa encarregada pelo juiz
3) Convencional: oriundo do mandato, ou seja, recebe poderes para praticar atos em seu nome e seu interesse.
 
A doutrina menciona a existência do ADJECTUS SOLUTIONIS CAUSA que é uma pessoa indicada no próprio titulo para receber a prestação. 
c) terceiro que não o credor:
A lei admite que um terceiro que não seja representante nem credor receba o pagamento e seja considerado eficaz. O ato depende de ratificação do credor ou a prova de que o pagamento reverteu em seu proveito.
O art.311 considera, ainda, autorizado receber o pagamento aquele que esteja com a quitação, salvo as circunstâncias contrárias a presunção.
Nessa hipótese, cabe ao devedor, verificar a autenticidade antes de efetuar o pagamento, para não correr o risco de pagar mal e pagar duas vezes.
2- CREDOR PUTATIVO: 309CC (A BOA-FÉ VALIDA ATOS QUE SERIAM NULOS AOS OLHOS DA LEI)
Trata-se da aplicação da teoria da aparência. Há aparência de credor.
São dois os requisitos:
boa fé do devedor
erro escusável (perdoável) do devedor. 
3) Pagamento ao credor incapaz: 310CC
O pagamento deve ser feito a credor capaz de dar a quitação.
4) Pagamento efetivado ao credor cujo crédito foi penhorado: 312CC.
Quando houver penhora sobre crédito o devedor é cientificado a não pagar mais para o credor, mas depositar em juízo.
Se mesmo ciente paga ao credor pode ser constrangido a pagar novamente diretamente aos terceiros.
5) objeto do pagamento:
O objeto é a prestação da obrigação.
a) PAGAMENTO EM DINHEIRO: 315CC
O art. 315 diz que o pagamento deve ser feito em dinheiro em moeda corrente pelo valor nominal, mas admite que as prestações possam ter aumento progressivo.
B) CLÁUSULA DE ESCALA MÓVEL: 316/318 CC “prescreve que o valor da prestação deve variar segundo os índices de custo de vida” (Carlos Roberto Gonçalves).
	AULA 11
PONTO 14
Data:
	Objetivo da aula: Pagamento direto: Prova, Tempo e Lugar.
______________________________________________
Tópico do plano de ensino: Pagamento direto: Objeto, Prova, Tempo e Lugar.
______________________________________________
Conteúdo da aula: 
PROVA DO PAGAMENTO: 
quitação art.319CC
Elementos constitutivos: art.320CC.
Presunções de pagamento: arts. 322 a 324CC.
Despesas com o pagamento e pagamento por medidas: ARTS. 325 e 326 CC.
LUGAR DO PAGAMENTO: 327CC. Obrigação quesível e portável.
DO TEMPO DO PAGAMENTO: 331CC. Antecipação art.333 CC.
* PROVA DO PAGAMENTO: quitação 319CC
“É importante, pois, que possa comprovar, de modo cabal, o adimplemento, evidenciando a solutio. Por essa razão, realizando a prestação devida, o devedor tem direito de exigir do credor a quitação da dívida. Esta é a prova do pagamento” (Carlos Roberto Gonçalves).
A comprovação de cumprimento da obrigação se faz mediante a quitação.
A entrega da quitação pelo credor é um dever.
Elementos constitutivos: 320CC: Serão especificados na quitação todos os dados relativos a prestação: valor, espécie de dívida, nome do devedor ou quem por ele pagou, o tempo e o lugar do pagamento etc. São os requisitos mínimos apontados pela lei.
ART. 321CC: DÉBITOS LITERAIS: Dívida representadapor títulos, em caso de extravio, pode o devedor exigir uma declaração do credor que inutilize o título desaparecido. 
Presunções de pagamento: 
1) art.322cc: Quando o pagamento se referir a prestações periódicas, a quitação da última, até prova em contrário, presume-se que todas as anteriores forem solvidas.
 2) art. 323 CC: Sendo a quitação do capital sem reserva de juros estes presumem-se pagos.
 3) art. 324 CC: A posse do título pelo devedor presume-se pagamento.
Despesas com o pagamento e pagamento por medidas: ARTS. 325 E 326 CC.
As despesas com o pagamento e a quitação deverão, em principio, correr a cargo do devedor. 
Se a quantidade da obrigação se estabeleceu por medidas entendem-se válidas aquelas do local.
EX. ALQUEIRE eles tem medidas diferentes dependendo do local. Se na obrigação nada constar sobre a extensão será o do uso do local.
ALQUEIRE:
Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás = 4,84 hectares;
São Paulo = 2,42 hectares;
Bahia = 9,68 hectares.
* LUGAR DO PAGAMENTO: 327CC
É o local onde se deva efetuar o pagamento
Quando o pagamento for efetuado no domicilio do devedor = obrigação QUESÍVEL ou QUERABLE
Quando tiver que ser cumprida no domicilio do credor = PORTÁVEL ou PORTABLE,.
Se forem designados mais de dois lugares a escolha cabe ao credor.
ART.329 CC: novo no CC: Considerando a ocorrência de motivo grave o devedor poderá fazer o pagamento em local diverso, sem prejuízo do credor.
ART. 330 CC: pagamento feito reiteradamente em local diverso do previsto faz presumir a renúncia do credor.
DO TEMPO DO PAGAMENTO: 331CC
Em principio, todo pagamento deve ser efetuado no dia do vencimento da dívida.
SILVIO DE SALVO VENOSA:” não se prolonga o tempo do pagamento quando a sua efetivação depende de horário de atividade do comércio, horário bancário ou forense. Terminado o expediente, cujo horário é fixado por norma administrativa, frustra-se a possibilidade de se efetuar o pagamento naquela data”.
ART. 333CC: duas exceções relativas ao vencimento:
ANTECIPAÇÃO DO PAGAMENTO: nos estritos casos especificados em lei o credor poderá exigir o pagamento antes do termo final.
Insolvência: Hipótese de falência ou insolvência civil o vencimento será antecipado.
 Bens hipotecados: hipóteses de bens hipotecados ou dados em garantia terem sido penhorados por outro credor.
Diminuição ou extinção de garantia: garantias: pessoal e real (ou fidejussória.
	AULA 12
PONTO 15
	Objetivo da aula: Pagamento indireto: Consignação e Imputação.
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Tópico do plano de ensino: Pagamento indireto: Consignação e Imputação.
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Conteúdo da aula:
OBJETO: art.341/342CC
HIPÓTESES DE OCORRÊNCIA: 335CC
REQUISITOS DE VALIDADE: 336CC
POSSIBILIDADE DE LEVANTAMENTO DO DEPÓSITO PELO DEVEDOR: 338/340CC
A) Antes da aceitação ou impugnação do depósito;
B) Depois da aceitação ou impugnação do deposito pelo credor 
C) Julgado procedente o depósito.
QUADRO SINÓTICO
AULA 12: CONSIGNAÇÃO (334CC)
CONCEITO: “Assim, se o credor – teoricamente o mais interessado na realização da prestação – se nega a recebê-la ou surge um outro fato qualquer obstativo desse pagamento direto, pode o devedor se valer da consignação para se ver livre da obrigação assumida”. Rodolfo Pamplona Filho.
*OBJETO: obrigações de dar (entregar ou restituir), sendo incompatíve�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ntregar ou restituir), sendo incompatl com as obrigações de fazer e não fazer. Se imóvel = art.341CC, se coisa indeterminada = 342CC.
*HIPÓTESES DE OCORRÊNCIA: 335CC; relação exemplificativa (numerus appertus)
a) se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar o pagamento, ou dar quitação na forma devida (I): Hipótese de divida portable. Ou seja, mora do credor. Somente a recusa injusta enseja a consignação. 
b) se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos (II): hipótese de dívida quérable: Também é caso de mora do credor.
 c) Se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil(III): Essa e as demais hipóteses tratam de fatos inerentes a pessoa do credor e não de mora:
d) se ocorrer dúvida sobre quem deva receber (IV): Se eventualmente aparecer mais de uma pessoa dizendo ser a legítima credora da prestação.
e) se pender litígio sobre o objeto do pagamento (V): Estando em disputa judicial o credor e terceiro sobre o crédito, não é recomendável que o devedor faça o pagamento a nenhum.
*REQUISITOS DE VALIDADE: 336CC: Nos mesmos moldes que aconteceria o pagamento direto
*POSSIBILIDADE DE LEVANTAMENTO DO DEPÓSITO PELO DEVEDOR: 338CC
A) Antes da aceitação ou impugnação do depósito: 338CC: independente de anuência do credor.
 B) Depois da aceitação ou impugnação do deposito pelo credor: 340CC. Somente com a anuência do credor. 
C) Julgado procedente o depósito.:339CC: somente com a anuência dos demais devedores e fiadores.
	AULA 13
PONTO 16
Data:
	Objetivo da aula: Pagamento indireto: Sub-rogação.
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Tópico do plano de ensino Pagamento indireto: Sub-rogação.
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Conteúdo da aula: 
ESPÉCIES
1) SUB-ROGAÇÃO PESSOAL.
2) SUB-ROGAÇÃO REAL
3) SUB-ROGAÇÃO LEGAL: art. 346CC
4) SUB-ROGAÇÃO CONVENCIONAL 
EFEITOS DA SUB-ROGAÇÃO: arts. 349 e 350 CC
SUB-ROGAÇÃO PARCIAL: art. 351CC
QUADRO SINÓTICO
AULA 13: Pagamento indireto: sub-rogação
Conceito:
* sub-rogar: “Ato pelo qual se substitui uma pessoa ou coisa em lugar de outra. Ato pelo qual o indivíduo que paga pelo devedor com o consentimento deste, expressamente manifestado ou por fatos donde claramente se deduza, fica investido nos direitos de credor” (CALDAS AULETE)
“O pagamento com sub-rogação, modo especial de extinção das obrigações disciplinado pelos arts. 346 a 351 do CC/02, traduz a idéia de cumprimento da dívida por terceiro, com a conseqüente substituição de sujeitos na relação jurídica obrigacional originária: sai o credor e entra o terceiro que pagou a dívida ou emprestou o necessário para que o devedor solvesse a obrigação” (PABLO STOLZE GAGLIANO e RODOLFO PAMPLONA FILHO).
ESPÉCIES:
1) SUB-ROGAÇÃO PESSOAL: pagamento com substituição de sujeitos no pólo ativo. 
Há dois efeitos a sub-rogação:
LIBERATÓRIO
TRANSLATIVO
2) SUB-ROGAÇÃO REAL: Ocorre a substituição do objeto. P.EX. ART. 1659CC.
3) SUB-ROGAÇÃO LEGAL: por força da lei. 346CC:
a) em favor do credor que paga dívida do devedor comum
b) em favor do adquirente do imóvel hipotecado, que paga ao credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado do direito sobre o imóvel
c) em favor do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte: 
4) SUB-ROGAÇÃO CONVENCIONAL: pela vontade das partes.
quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe transmite todos os direitos: abarca a situação do terceiro não interessado.
b) Empréstimo feito por terceiro sob a condição expressa de sub-rogação: mutuante e mutuário. SILVIO VENOSA: “ocorre com muita freqüência nos financiamentos dos bancos ditos sociais. As caixas econômicas costumam liquidar os débitos dos devedores com instituições privadas, fornecendo financiamentos em condições mais favoráveis” 
* EFEITOS DA SUB-ROGAÇÃO: 349 e 350 CC
* SUB-ROGAÇÃO PARCIAL: 351CC
O crédito divide-se em 2 partes: uma do credor originário e outra do credor primitivo.
QUADRO SINÓTICO
	AULA 14
PONTO 15
Data:
	Objetivo da aula: Pagamento indireto: Imputação.______________________________________________
Tópico do plano de ensino: Pagamento indireto: Consignação e Imputação.
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Conteúdo da aula:
IMPUTAÇÃO:
REQUISITOS:
A) igualdade de sujeitos: credor e devedor.
 B) liquidez e vencimento de dívidas de mesma natureza.
 IMPUTAÇÃO DO CREDOR E IMPUTAÇÃO LEGAL – 353 a 355CC.
AULA 14: IMPUTAÇÃO DO PAGAMENTO (352CC)
CONCEITO: “a imputação do pagamento consiste, pois, na indicação ou determinação da dívida a ser quitada, quando uma pessoa se encontra obrigada, por dois ou mais débitos da mesma natureza, a um só credor, e efetua pagamento não suficiente para saldar todas elas”, Carlos Roberto Gonçalves.
*REQUISITOS:
A) igualdade de sujeitos: credor e devedor.
 B) liquidez e vencimento de dívidas de mesma natureza.
 *IMPUTAÇÃO DO CREDOR E IMPUTAÇÃO LEGAL
Em regra a escolha de qual dívida está solvendo é do devedor. Se, entretanto, deixar de fazê-la, ocorrerão as hipóteses legais:
 A) 353CC: IMPUTAÇÃO DO CREDOR
B) 354 e 355CC: IMPUTAÇÃO LEGAL.
QUADRO SINÓTICO: AULA 15: DAÇÃO EM PAGAMENTO: art.356
	AULA 15
PONTO 17
	Objetivo da aula: Pagamento indireto: Dação ______________________________________________
Tópico do plano de ensino Pagamento indireto: Dação
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Conteúdo da aula: 
DAÇÃO:
CONCEITO
REQUSITOS
ART.357CC:Regras da compra e venda quando receber em pagamento coisa não por preço certo e determinado, mas como satisfação da dívida.
ART.358CC: A prestação substitutiva consistir na entrega de título de crédito importará cessão.
ART.359CC: Ocorrência de evicção.
CONCEITO: “Acordo de vontades entre credor e devedor, por meio do qual o primeiro concorda em receber do segundo, para exonerá-lo da dívida, prestação diversa da que lhe é devida”. Carlos Roberto Gonçalves.
Requisitos:
existência de uma dívida vencida;
consentimento do credor. (313cc).
Entrega de coisa diversa da convencionada (diversidade entre as prestações).
 
ART.357CC:Regras da compra e venda quando receber em pagamento coisa não por preço certo e determinado, mas como satisfação da dívida.
ART.358CC: A prestação substitutiva consistir na entrega de título de crédito importará cessão.
ART.359CC: Ocorrência de evicção (447CC). (latim evincere = ser vencido). É dever de garantia e consistente na perda da coisa atribuída a outrem, cuja causa seja anterior a transferência originária. Aquele que perde é o credor evicto aquele que reclama o bem é o evictor.
Funda-se no principio da garantia aplicável aos contratos onerosos. É um defeito no direito transmitido.

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