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Questões de Recursos Civis

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Recursos
1 – O que é recurso?
Recurso pode ser definido como o meio ou remédio impugnativo apto para provocar, dentro da relação processual ainda em curso, o reexame de decisão judicial, pela mesma autoridade judiciária, ou por outra hierarquicamente superior, visando obter reforma, invalidação, esclarecimento ou integração. Caracteriza-se o recurso como o meio de ensejar o reexame da decisão dentro do mesmo processo em que foi proferida, antes da formação da coisa julgada. Podendo ser classificado como: a) de reforma (buscando modificação na solução dada à lide, a fim de obter um pronunciamento mais favorável ao recorrente); b) de invalidação (pretendendo apenas anular ou cassar a decisão, para que outra seja proferida em seu lugar. Geralmente ocorre em casos de vícios processuais); c) de esclarecimento ou integração (embargos declaratórios onde o objeto do recurso é apenas afastar a falta contradição, omissão ou obscuridade). Podendo ser decidida pelo juiz, como: a) devolutivos ou reiterativos (quando a nova decisão é devolvida ao juiz “a quo”); b) não devolutivos ou iterativos (casos em que a impugnação é julgada pelo mesmo juiz que proferiu a decisão recorrida); c) mistos (permite o reexame pelo órgão prolator como a devolução a outro órgão superior).
2 – Que poderá pleitear o recorrente ao interpor recurso?
O recorrente, ao interpor o recurso, terá como pleito a reforma ou a integração da decisão impugnada. 
3 – Quais os requisitos de admissibilidade dos recursos?
Subordina-se a admissibilidade do recurso a determinados requisitos ou pressupostos. Subjetivamente, estes requisitos dizem respeito às pessoas legitimadas a recorrer. Objetivamente são pressupostos do recurso: a) recorribilidade da decisão; b) tempestividade do recurso; c) a singularidade do recurso; d) a adequação do recurso; e) o preparo; f) a motivação; g) a forma.
4 – Quem tem legitimidade para recorrer?
A lei confere legitimidade para recorrer, às partes, o representante do Ministério Público, quando atua no feito e ao terceiro prejudicado, por efeito reflexo do decisório, conforme descrito no Artigo 499 do Código de Processo Civil de 1973. A legitimidade para recorrer decorre originalmente da posição que o inconformado já ocupava como sujeito da relação processual em que proferiu o julgamento a impugnar. A lei prevê em determinadas circunstâncias, legitimação processual extraordinária, para quem não seja parte (representante do Ministério Público e o terceiro prejudicado). As condições de procedibilidade na via recursal não se resumem apenas à legitimidade. De acordo com Moacyr Amaral Santos: “o que justifica o recurso é o prejuízo, ou gravame, que a parte sofreu com a sentença.” Podendo também ter a sua utilidade para atingir o objetivo visado pelo recorrente.
5 – Quem tem interesse em recorrer?
A parte, o representante do Ministério Público e o terceiro prejudicado, desde que tenha sofrido algum defeito de sentença.
6 – Que espécies de fatos são considerados impeditivos ao direito de recorrer?
Fato impeditivo é aquele que impede que outro fato surja efeito durante determinado período. Sendo eles: desistência do recurso ou da ação ( ato unilateral que independe da aceitação da parte contrária); e reconhecimento jurídico do pedido, renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação ) Caso o réu reconheça a procedência do pedido, estará abrindo mão do direito de prosseguir no processo, pois praticou ato contrário ao poder de recorrer. Caso interponha o recurso, este não será conhecido por existir fato impeditivo do poder de recorrer. Ao autor não existirá interesse em recorrer, uma vez que terá sido acarretada a procedência do pedido).
7 – O que é cabimento do recurso?
Dos atos processuais, apenas alguns atos do juiz (sentença e decisões) são recorríveis.
8 – Em que consiste o preparo do recurso?
O preparo consiste no pagamento, no momento certo, das despesas processuais correspondentes ao processamento do recurso interporto. Além das custas (quanto exigíveis), os gastos do porte de remessa e de retorto, se for necessário o deslocamento dos autos.
9 – Em que consiste a regularidade formal do recurso? 
São as as formalidades inerentes para cada espécie de recurso, necessárias à sua interposição. Por exemplo, o recurso de Agravo de Instrumento exige em sua formação a inclusão de peças obrigatórias. 
10 – Como se contam os prazos para interpor recurso?
A partir da data em que os advogados são intimados da decisão, da sentença ou do acórdão. Em caso de decisão proferida em audiência, a partir da data de audiência.
11 – Quais os recursos atualmente previstos no ordenamento jurídico?
Os recursos cabíveis no atual código (Código de Processo Civil de 1973) estão disciplinados no artigo 496 sendo: Apelação, Agravo, Embargos Infringentes, Embargos de Declaração, Recurso Ordinário, Recurso Especial, Recurso Extraordinário e Embargos de Divergência em Recurso Especial e Extraordinário.
12 – Quais os pressupostos e as condições objetivas analisadas pelo órgão julgador do recurso?
As condições objetivas analisadas são: a)o cabimento e a adequação do recurso; b) tempestividade; c) regularidade procedimental (incluindo motivação e preparo); d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo.
13 – Quais os pressupostos e condições subjetivas analisadas pelo órgão julgador do recurso?
As condições subjetivas analisadas são: a) legitimidade das partes; b)interesse jurídico do recorrente, que decorre da sucumbência. 
14 – O que deverá demonstrar o terceiro prejudicado para que possa ter seu recurso acolhido?
O nexo de interdependência entre seu interesse jurídico de intervir e a relação jurídica submetida ao Poder Judiciário.
15 – Qual a principal consequência da interposição do recurso?
A questão dos efeitos dos recursos tem íntima conexão com o problema da efetividade das decisões.
16 – Em que efeitos são recebidos os recursos?
Todos os recursos são recebidos em seu efeito devolutivo, isto é, submete-se novamente ao crivo do Poder Judiciário a matéria impugnada. A regra geral é o recebimento também em seu efeito suspensivo, isto é, seu recebimento impede a produção imediata dos efeitos da decisão. O juiz, ao receber o recurso, declara em que efeitos o recebe.
17 – Em que momento se faz a sustentação oral perante o Tribunal?
Após a leitura do relatório pelo Relator.
18 – Enquanto o relator lê o relatório, o advogado percebe que o Relator menciona dado incorreto. O advogado pode apartear?
Sim, o advogado pode pedir a palavra a qualquer tempo, pela ordem.
19 – Quando é vedado fazer sustentação oral?
No agravo de instrumento e nos embargos de declaração. Isto pelo disposto no art. 554 do CPC. Mas o art. 7.º, IX e X, do Estatuto da Ordem diz "qualquer recurso".
20 – De quantos membros se compõe a Câmara, quais os nomes que os designam e quais suas funções?
A Câmara é composta por três membros: o Relator, que lê e analisa, em profundidade, todo o processo e dele faz um resumo da causa; o Revisor, que analisa novamente o processo; e o terceiro juiz, que somente vota.
21 - “O tribunal conhece do recurso, mas não dá provimento”. O que significa essa expressão?
Conhecer: significa que estão preenchidas as condições da ação, objetivas e subjetivas. Não dar provimento: significa que, quanto ao mérito, a sentença foi desfavorável ao autor.
22 – O que é recurso adesivo?
É aquele que cabe à parte que não apelou durante os 15 dias de prazo, subordinando-o ao recurso da parte contrária (caso esta o tenha interposto). O termo “adesivo” deve ser compreendido não como um adesão ao recurso interporto pela parte contrária, mas como uma adesão à oportunidade recursal aproveitada pelo oponente. A desistência da parte ao recurso principal implica na desistência ao recurso adesivo, de acordo com o princípio de que o acessório segue o principal. 
23 – Qual a consequência, para aquele que recorre adesivamente, da desistência do recorrente com relação ao recurso principal?
Recurso adesivo é aquele interposto no prazo para respostaao recurso interposto pela outra parte, e que fica adesivo (dependente, colado) ao recurso interposto pela outra parte, ao que se o recurso principal não for admitido ou se a outra parte dele desistir, o recurso adesivo também se extinguirá. (CPC, art. 500, incisos e parágrafo único).
O recurso adesivo deve ser utilizado sempre que a decisão recorrível for desfavorável a você em qualquer ponto que seja e você não tenha apresentado o recurso cabível no momento oportuno, então deverá apresentar o recurso adesivo no prazo que lhe é dado para responder ao recurso interposto pela outra parte, pois há, no direito brasileiro, o princípio processual do "non reformatio in pejus", ou seja, se a outra parte recorrer e você não recorrer e o magistrado que julgar o recurso entender que você tenha mais direitos do que lhe foi dado ele não poderá te dar o direito pois você não recorreu do julgado anterior.
Muitas vezes deixamos de recorrer de uma decisão parcialmente favorável porque estamos parcialmente satisfeitos com ela e queremos que a questão seja resolvida logo, porém no último dia do prazo pro recurso a parte contrária recorre, então devemos pensar: "Já que esta questão vai se estender de qualquer maneira, eu também vou recorrer, através do recurso adesivo, para que eu tenha uma chance de ver meu direito ampliado".
24 – Quais as peculiaridades do recurso adesivo?
Além dos pressupostos comuns aos recursos, o recurso adesivo apresenta as seguintes características: a) a sentença deve ter sido apenas parcialmente procedente; b) se houver desistência, inadmissibilidade ou deserção do recurso principal, o adesivo será também prejudicado.
25 – O terceiro prejudicado pode recorrer adesivamente?
Terceiro prejudicado submetido à coisa julgada material pode recorrer adesivamente.Todavia, em rara exceção à regra de que a decisão judicial só afetará a esfera jurídica daqueles que participaram da relação processual, esse terceiro sofrerá efeitos da decisão. Daí seu interesse em recorrer. Mas essa posição não é pacífica. Segundo parte da doutrina, a lei refere-se apenas a autor e réu, ficando subentendido que a somente estes foi dada essa capacidade.
26 – O que é o princípio da fungibilidade dos recursos?
Considera-se que, interposto um recurso em lugar de outro, será conhecido como o recurso apropriado, desde que não tenha o recorrente cometido erro grosseiro, e que o recurso seja interposto tempestivamente.
27 – O que é apelação?
Apelação é o recurso da parte, total ou parcialmente vencida, que visa à reforma de parte ou de toda a decisão que a prejudicou.
28 – O que deverá conter a apelação?
De acordo com o Art. 514.  A apelação, interposta por petição dirigida ao juiz, conterá:
        I – os nomes e a qualificação das partes;
        II – os fundamentos de fato e de direito;
        III – o pedido de nova decisão.
29 – Se o tribunal, por unanimidade, não prover a apelação, qual o recurso previsto?
Recurso especial ou extraordinário.
30 – O que fará o juiz, após a interposição da apelação?
Assim que recebe a apelação, o juiz deverá declarar os efeitos em que está recebendo a ação, como previsto pelo artigo 518 do CPC. O juiz poderá não receber a apelação quando não estiverem presentes os requisitos previstos pelo artigo 514 do CPC, quando houver intempestividade, renuncia, quando não houver legitimidade ou interesse e quando a sentença estiver de acordo com a súmula do STF ou do STJ como previsto no artigo 518 ,§ 1º do CPC.
31 – Quando será a apelação recebida somente no efeito devolutivo?
Conforme o Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que: 
I - homologar a divisão ou a demarcação; 
II - condenar à prestação de alimentos; 
III - julgar a liquidação de sentença; 
IV - decidir o processo cautelar; 
V - julgar improcedentes os embargos opostos à execução. 
V - rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes; 
VI - julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem. 
VII - confirmar a antecipação dos efeitos da tutela; 
32 – Qual a amplitude do efeito devolutivo da apelação?
A extensão do efeito devolutivo determina-se pela extensão da impugnação: tantum devolutum quantum appellatum. É o que estabelece o dispositivo a ser comentado, quando defere ao tribunal “o conhecimento da matéria impugnada”.
33 – O que significa a expressão “reformatio in pejus”?	
A reformatio in pejus (reforma para pior),consiste no agravamento da situação jurídica do réu em face de recurso interposto exclusivamente pela defesa.
34 – O que é agravo?
É o recurso interposto perante juízo "ad quem", com o objetivo de reformar uma decisão interlocutória (que não põe fim ao processo) proferida pelo juízo "a quo". 
35 – Quais as espécies de agravo existentes?	
Sob a denominação genérica de agravo (art.496, II), o Código de Processo Civil passou a disciplinar três modalidades distintas de agravo:
a) agravo de instrumento, das decisões interlocutórias dos juízos de primeiro grau (art.522, caput, segunda parte) e das que, na instância a quo, negarem seguimento aos recursos ordinário constitucional (art. 540), extraordinário e especial (art. 544);
b)agravo retido, ainda de decisões interlocutórias em primeiro grau de jurisdição, podendo ser, conforme a oportunidade em que é interposto, facultativo, obrigatório, oral ou por escrito (art. 522, caput, primeira parte);
c)agravo inominado ou simplesmente agravo, ou ainda agravo interno, das decisões dos relatores que, nos tribunais, negarem seguimento a recurso (art.532, 545 e 557, parágrafo único).
36 – Qual o procedimento atual do agravo?
Existem, atualmente, dois procedimentos: a) o comum, para o agravo de instrumento; e b) o especial, para o denominado agravo retido ou agravo retido nos autos, correspondendo, a cada qual, procedimento diverso. No regime comum: protocolada a petição no Tribunal competente ou remetida por via postal; o agravante tem 3 dias para requerer a juntada aos autos do processo de cópia da petição de agravo, do comprovante de sua interposição e de relação de documentos que instruam o recurso; distribui-se a um relator, que pode negar seguimento; o agravado será intimado para responder em 10 dias, e também o MP quando necessário; o órgão colegiado poderá pedir informações ao juiz a quo e atribuir efeito suspensivo em alguns casos, como no caso de depositário infiel e pagamento de pensão alimentar. No procedimento especial, do agravo retido, o agravante requererá que o Tribunal o conheça, preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação; o agravo retido independe de preparo.
37 – Em que casos poderá ser atribuído efeito suspensivo ao agravo?
Casos em que estiver sendo pedida prisão civil, adjudicação, remição de bens, levantamento de dinheiro sem caução idônea, e em outras hipóteses relevantes previstas em lei (CPC, arts. 527, II e 558).
38 – Se o relator negar seguimento ao agravo, qual será o recurso cabível?	
Agravo em sentido estrito, o qual deverá ser proposto em 5 dias.
39 – Se o agravado não se conformar com a nova decisão, que recurso poderá interpor?
Poderá também interpor o recurso de agravo.
40 – O que é agravo retido e como se diferencia do agravo de instrumento?
Agravo retido é modalidade do recurso de agravo, cabível em caso de decisão interlocutória, que consta de simples petição, retida nos autos, apresentada ao juiz da causa, para futura apreciação pelo Tribunal, por ocasião do julgamento da apelação. Difere do agravo, de instrumento porque fica retido nos autos, aguardando o desfecho do processo, o que evita a preclusão da decisão impugnada, não sendo necessária a formação do instrumento. Para ser apreciado, é necessário que o agravante requeira que o Tribunal dele conheça, preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação; não se conhecerá do agravo se o agravante não requerer expressamente, nas razões ou na resposta de apelação, sua apreciação pelo Tribunal(CPC, art. 523, caput, e § 1.º).
41 – A apelação pode ser julgada antes do recurso de agravo?
Não, sendo o caso de se aplicar o art. 559 , do CPC.
42 – Quais as modalidades de embargos existentes?
Embargo com ação (de terceiros); como ação incidental (do devedor); como medida constritiva (nunciação de obra nova); como recurso (infringentes; de divergência; de alçada).
43 – O que são embargos de declaração?
Embargos de declaração é o recurso cabível quando houver, nas sentenças ou acórdãos, obscuridade, contradição ou omissão. Antes da reforma introduzida pela Lei n.º 8.950, de 13.12.1994, também a dúvida, ou ponto duvidoso da decisão judicial, podia ser objeto de embargos de declaração.
44 – Em que sentido devem ser entendidos os vocábulos obscuridade, contradição e omissão, relativamente ao julgado? Dar exemplos.
Devem ser entendidos como defeitos do ato judicial. Por exemplo, a obscuridade, a contradição e omissão, em uma sentença ou acórdão.
45 – Qual o prazo para interpor embargos de declaração?
O prazo foi unificado pela Lei n.º 8.950/94 (CPC, art. 536): é de 5 dias, tanto no caso de sentença quanto no de acórdão. Anteriormente, eram de 48 horas e de 5 dias, respectivamente.
46 – Cabem embargos de declaração de decisão interlocutória?
Não. Apenas de sentenças ou de acórdãos.
47 – A que está sujeita a parte que interpõe embargos de declaração com finalidade meramente protelatória?
O embargante sujeita-se a ser condenado à multa até o valor de 1% sobre o valor da causa. Reiterando os embargos, com finalidades protelatórias, a multa será elevada para valor até 10% sobre o valor da causa. Além disso, a interposição de qualquer outro recurso fica condicionada à prova do pagamento da multa.
48 – Os embargos de declaração estão sujeitos a preparo?
Não.
49 – A quem são dirigidos os embargos de declaração?
Se contra sentença de primeiro grau, ao próprio juiz; se contra acórdão, ao Relator da Câmara que o proferiu.
50 – Quais os efeitos da interposição dos embargos de declaração?
 Dentre os posicionamentos, há argumentos dos que apontam pela suspensão dos efeitos da decisão com a simples interposição dos embargos de declaração (1ª corrente); dos que entendem pela possível suspensão dos efeitos do decisum, desde que aliado ao pedido expresso de suspensão (2ª corrente); dos que entendem pela suspensão dos efeitos da decisão se esta for recorrível por algum recurso que também seja dotado de efeito suspensivo (3ª corrente); e por fim, daqueles que asseveram que os embargos de declaração não suspendem a eficácia da decisão em nenhuma hipótese (4ª corrente).
Teoria da Jurisdição (cautelares)
  1 – Qual a definição de processo?
No âmbito do direito, um processo pode ser uma ação judicial, a sequência de atos predefinidos de acordo com a lei, com o objetivo de alcançar um resultado com relevância jurídica. Além disso, um processo pode ser o conjunto de todos os documentos apresentados no decorrer de um litígio.
2 – Qual a definição de procedimento?
De acordo com Pinto Ferreira, procedimento é a exteriorização do processo, é o rito ou o andamento do processo, o modo como se encadeiam os atos processuais.
3 – Que é processo cautelar?
O processo cautelar é o procedimento judicial que visa prevenir, conservar, defender ou assegurar a eficácia de um direito, surge, portanto, como um instrumento pronto e eficaz de segurança e prevenção para a realização dos interesses dos litigantes. 
4 – Qual a finalidade do processo cautelar?
Tem como finalidade assegurar a permanência ou conservação do estado das pessoas, coisas e provas, enquanto não atingido o estágio último da prestação jurisdicional.
5 – Que são as medidas cautelares?
 é o procedimento judicial que visa prevenir, conservar, defender ou assegurar a eficácia de um direito. Isto, porque é um ato de precaução ou um ato de prevenção promovido no judiciário, onde o juiz pode autorizar quando for manifesta a gravidade, quando for claramente comprovado um risco de lesão de qualquer natureza, ou na hipótese de ser demonstrada a existência de motivo justo, amparado legalmente. Podendo ser "Preparatórias", quando são requeridas antes da propositura do processo principal, ou ainda "Incidentes", quando são requeridas depois de proposto o processo principal.
6 – Que é ação cautelar?
É uma ação para proteger um direito. Não julga, não tendo parte ganhadora ou perdedora, pois qualquer das partes poderá ganhar o processo subseqüente, chamado de "principal". Pode ser uma ação cautelar nominada (arresto, sequestro, busca e apreensão) ou inominada, ou seja, a que o Código de Processo Civil não atribui nome, mas, sim, o proponente da medida (cautelar inominada de sustação de protesto, por exemplo). É chamada preparatória quando antecede a propositura da ação principal, ou incidental, quando é proposta no curso da ação principal, como seu incidente. 
7 – Quais são os pressupostos do processo cautelar?
PERICULUM IN MORA (o perigo da demora): A probabilidade de dano à uma das partes em futura ou atual ação principal, resultante da demora do ajuizamento ou processamento e julgamento desta, e até que seja possível medida definitiva. FUMUS BONI IURIS (a fumaça do bom direito): A aparência do bom direito. É a PROBABILIDADE ou POSSIBILIDADE da existência do direito material invocado pelo requerente da ação cautelar.
8 – Quais as características do processo cautelar?
-Autonomia
-Acessoriedade
-Instrumentalidade
-Preventividade
-Provisoriedade
-Sumariedade
-Cognição não exauriente
-Revogabilidade
9 – Em que consiste a autonomia?
No CPC, intui-se a sua autonomia pela análise estrutural do mesmo, que reparte os processos em livros, sendo o livro III o que disciplina o processo cautelar. De acordo com Carnelluti, autonomia é o que se situa ao lado do processo de conhecimento e execução.
O processo cautelar é autônomo tendo em vista que o mesmo tem fins próprios a serem seguidos, que são realizados independentemente do sucesso ou não do processo principal a que a cautelar visa servir.
Humberto Theodoro Jr, em outras palavras, aduz que "o pressuposto da autonomia do processo cautelar encontra-se na diversidade de sua função diante das demais atividades jurisdicionais". 
10 – Em que consiste a instrumentalidade?
Tendo em perspectiva a noção da acessoriedade, é possível traçar outra característica do processo cautelar: a instrumentalidade. A acessoriedade e instrumentalidade são conceitos que se entrelaçam, uma vez que o processo é instrumento para a tutela do direito material e o processo cautelar é instrumento para a proteção do resultado útil do processo principal, ou seja, conforme a concepção de Calamandrei “o processo cautelar é instrumento do instrumento”.
11 – Em que consiste a provisoriedade?
A provisoriedade significa que a medida cautelar produzirá efeitos por um determinado lapso de tempo, notadamente até que persista a situação de emergência. Humberto Theodoro Júnior elucida que a provisoriedade significa "que as medidas cautelares têm duração limitada àquele período de tempo que deverá transcorrer entre a sua decretação e a superveniência do provimento principal ou definitivo". 
12 – Em que consiste a acessoriedade?
O CPC prevê a acessoriedade no seu artigo 796 que "o procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente". A dependência a que se refere o artigo em comento significa a acessoriedade, entendida como a finalidade de assegurar o resultado do processo principal.
O processo cautelar é considerado acessório uma vez que existe tão somente para proteger um processo principal. Não é um fim em si mesmo, mas há uma relação de dependência para com os demais "processos". 
13 - Em que consiste a revogabilidade?
Previsto no artigo 807 do Código de Processo Civil de 1973. Podendo ser revogadas a qualquer tempo.
14 - Em que consiste a sumariedade?
Não há uma análise profunda e detalhada das matérias que podem ser alegadas, basta ser analisada a existência dofumus boni iuris e o periculum in mora.
15 - Em que consiste a função preventiva?
A função cautelar serve, ao interesse público, na defesa do processo. A eficácia da medida preventiva por seu intermédio é temporária e provisória, condicionada à existência do processo principal.
16 - Em que consiste a fungibilidade?
A interpretação do artigo 805 do Código de Processo Civil de 1973, quando se fala em fungibilidade, tem-se em mente a ideia de substituição na busca do resultado almejado. O legislador prevê a hipótese de substituir a cautelar por outro instituto que garanta a mesma segurança que a ação cautelar. No caso do artigo 805 a caução ou qualquer outra garantia desde que ela seja adequada e suficiente.
A fungibilidade se dá, nos próprios autos, por simples requerimento instruído com documentos capazes de demonstrar a adequação e a suficiência da substituição. Consiste na possibilidade do juiz conceder a medida cautelar que lhe pareça mais adequada para proteger o direito da parte, ainda que não corresponda àquela medida que foi postulada.
17 - Em que consiste a medida liminar inaudita altera pars?
Significa “inaudita altera parte” é uma forma de antecipação da tutela concedida no início do processo, sem que a parte contrária se manifeste.
18 - Em que consiste a contracautela?
Contracautela é a medida que assegura que serão ressarcidos os eventuais prejuízos decorrentes da medida cautelar.
19 – Como se classificam as ações cautelares quanto ao momento da propositura da ação?
As ações cautelares se classificam em: a) Típicas ou nominadas (artigo 813 a 888, CPC); b) Atípicas ou inominadas (art. 798, 801 a 803, do CPC – com procedimento comum). As medidas cautelares são classificadas:
– Quanto ao momento da propositura como preparatórias ou incidentais;
– Quanto ao objeto: para produção de provas, Real (ex. arresto ou sequestro), pessoal (ex. alimentos)
– Quanto à natureza: Jurisdicional ou administrativa.
20 – Que são cautelares preparatórias?
Ação cautelar proposta antes do processo principal.
21 – Que são cautelares incidentais?
Ação cautelar proposta no curso do processo principal.
22 – Como se classificam as ações cautelares quanto ao objeto da ação?
Quanto ao objeto da ação, se classificam para a produção de provas, Real (ex. arresto ou sequestro), pessoal (ex. alimentos).
23 – Quais são cautelares reais?
São as medidas assecuratórias.
24 – Quais são cautelares assecuratórias de provas?
É a ação que, em razão da urgência na produção de provas, visa antecipá-las antes da ação própria. Visa assegurar três grandes tipos de provas: o interrogatório da parte, o depoimento testemunhal e a prova pericial (vistoria ad perpetuam rei memoriam), conforme o art. 846 do CPC.
25 – Quais são cautelares pessoais?
São as medidas alternativas.
26 – Que são cautelares de natureza satisfativa?
Consiste na medida satisfativa de direito, buscando que a demanda seja satisfeita por inteiro, esgotando por si só e por sua natureza o seu objeto, independente de ação principal. Para a maioria dos doutrinadores não se tolera mais a cautelar satisfativa em razão da reforma do Código de Processo Civil, que instituiu a tutela antecipada. No entanto, há entendimento jurisprudencial em contrário. 
27 – Em que consiste o caráter satisfativo da cautelar?
Enquanto a liminar é a entrega antecipada e provisória do pedido, tendo, assim, caráter satisfativo, as providências cautelares são como que neutras com relação ao resultado do processo, ou de seu desfecho, inspiram-se pela prevenção, vez que buscam assegurar o resultado útil do processo, ou seja, cuidam do êxito da execução futura.
28 – Qual a diferença entre as cautelares inominadas ou atípicas e as cautelares nominadas ou típicas?
As medidas cautelares disciplinadas pelo art. 813 e ss., que são as nominadas, não oferecem dúvidas, pois são cabíveis nos casos especificamente determinados e seguem a disciplina desses artigos.
As inominadas, quando derivam do poder geral de cautela concedido ao juiz pelo art. 798 do Código de Processo Civil, com a intenção de evitar dano irreparável a qualquer dos litigantes, havendo fundado receio de que um deles pode causar lesão ao outro antes do julgamento da lide, os requisitos são os mesmos das ações cautelares típicas ou nominadas.
29 – Quais são as condições da ação cautelar?
Para que o processo cautelar se desenvolva válida e regularmente, é necessário a existência das condições gerais da ação - possibilidade jurídica do pedido, legitimidade e interesse de agir e de mais duas condições - fumus boni iuris e periculum in mora.
30 – Que é poder geral de cautela do Juiz?
Segundo entendimento doutrinário majoritário o poder geral de cautela consiste na possibilidade do juiz, no caso especifico, conceder tutela cautelar de ofício. Essa possibilidade de concessão de medida cautelar de oficio encontra fundamento no art. 798 do Código de Processo Civil, onde há previsão de o juiz determinar medidas provisórias que julgue adequadas ao caso concreto. 
31 – Então a tutela cautelar não fica restrita às medidas típicas?
A tutela cautelar não fica restrita às medidas típicas, podendo o juiz conceder legalmente outras medidas provisórias atípicas em nome do poder geral cautelar, quando houver fundado receio de que uma parte cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação, antes do julgamento da lide.
32 – Em que consiste a discricionariedade do Juiz no processo cautelar?
Poder discricionário é o poder de escolher dentro de certos limites, a providência que adotará, tudo mediante a consideração da oportunidade e da conveniência, em face de determinada situação não regulada expressamente pela lei. 
Portanto, o Juiz tem no exercício de sua atividade de dizer qual é o direito, quem tem o direito e satisfazer esse direito, devendo ter os instrumentos necessários para garantir a certeza dessa atividade, enquanto não puder efetivá-la.
33 – Quais os limites do poder geral de cautela do juiz?
São limites ao poder geral de cautela do juiz: 
- não pode antecipar decisão sobre a lide principal; 
- não é dado a juiz conceder um bem superior ou de outra natureza; 
- é inaceitável a concessão de uma medida cautelar que se revele impraticável na execução da ação principal; 
- não é incondicional, prende-se às mesmas condições da tutela cautelar típica; 
- o Direito Material há que preexistir 
- o fumus boni iuris -, além do risco de prejuízo em razão da demora - o periculum in mora;
- não se pode decretar segurança atípica, quando contar com a segurança típica; 
- não se admite tutela cautelar para suspender eficácia de decisão judicial. 
Por fim, vale ressaltar que os Magistrados têm um amplo poder para garantir a efetividade da tutela jurisdicional, sendo necessário que utilizem esse poder nos exatos termos expressos por Candido Rangel Dinamarco: “uma arma poderosa contra os males corrosivos do tempo no processo”.
34 – Em quais situações de provas interessa ao processo cautelar?
As provas, interessam ao processo cautelar em duas situações:
Como elemento do processo principal a ser tutelado. 
A prova é o objeto tutelado contra o risco de desaparecimento que viria prejudicar a apuração da verdade principal.
Como elemento de convicção do juiz cautelar.
Para apurar as condições de deferir a tutela preventiva. 
35 – Como se caracteriza a instrução no processo cautelar?
Instruir um processo é dotá-lo dos elementos necessários para que o juiz possa julgar. A instrução das causas cautelares é necessariamente sumária em razão da emergência.
36 – De quem é competência para conhecer a ação cautelar?
A competência é do juiz que irá conhecer a ação principal (ação cautelar preparatória) ou do juiz da ação principal (ação cautelar incidental).
37 – Quais os requisitos da petição inicial?
Os requisitos da petição inicial, estão descritos nos incisos do Artigo 282 do Código de Processo Civil de 1973, sendo eles:
I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;
II - os nomes, prenomes, estado civil,profissão, domicílio e residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido, com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - o requerimento para a citação do réu.
38 – Qual o prazo para a defesa do requerido?
15 dias, de acordo com o Artigo 297 do Código de Processo Civil de 1973.
39 – De que modo é feita a contagem do prazo?
Por dias corridos, sendo eles contados um dia após o ato judicial ser publicado na imprensa.
40 – É possível a reconvenção em processo cautelar?
Não cabe reconvenção em processo cautelar. O processo cautelar visa meramente a proteger o processo principal, e não tem via de regra função satisfativa.
41 – É possível a concessão de medida cautelar de ofício?	
Sim, as medidas cautelares concedidas de ofício poderão ser também, modificadas de ofício.
42 – Qual a situação em que o magistrado poderá conceder cautelar no bojo do processo?
Dispõe o artigo 797 do Estatuto Processual Civil que "só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes".
43 – Quais as situações em que a lei autoriza?
O Código de Processo Civil arrola algumas hipóteses em que se torna possível a concessão de medidas cautelares sem provocação da parte interessada, como ocorre com as medidas urgentes durante a suspensão do processo (art. 266), o arresto previsto no artigo 653, prestação de caução na execução em que o título é instável (execução provisória – art. 475-O e seguintes) e reserva de quinhão no procedimento de inventário e partilha (arts. 1000 e 1001, ambos do Código de Processo Civil de 1973). Contudo, nem todos entendimento comungam do entendimento de que a concessão de medidas cautelares de ofício só teria cabimento nas situações expressamente contempladas em lei.
44 – De que forma se dá a concessão de medida cautelar?
São exigidos elementos que evidenciem a plausibilidade do direito, bem como a demonstração de risco de dano irreparável ou de difícil reparação (art. 283). Para a concessão da tutela de evidência será dispensada a demonstração de risco de dano irreparável ou de difícil reparação quando: 
I – ficar caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do requerido; 
II – um ou mais dos pedidos cumulados ou parcela deles mostrar-se incontroverso, caso em que a solução será definitiva; 
III – a inicial for instruída com prova documental irrefutável do direito alegado pelo autor a que o réu não oponha prova inequívoca; ou 
IV – a matéria for unicamente de direito e houver jurisprudência firmada em julgamento de casos repetitivos ou súmula vinculante (art. 285).
45 – Quais os recursos cabíveis contra a concessão de medida liminar?
São cabíveis os mesmos recursos do processo de conhecimento, preferencialmente os que tenham por objeto questões de urgência, como o agravo de instrumento (decisão interlocutória) ou apelação (sentença) sem efeito suspensivo.
46 – No que diz respeito à relação jurídica processual, quem pode ser parte nas ações cautelares?
Serão as mesmas partes do processo principal.
47 – É possível a intervenção de terceiros no processo cautelar?
É possível a assistência, a nomeação à autoria e o recurso de terceiro prejudicado. Admite-se também a denunciação da lide, desde que cabível no processo principal.
48 – É possível a substituição da medida cautela requerida?
Segundo o artigo 805 do Código de Processo Civil, as medidas cautelares podem ser substituídas “de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pela prestação de caução ou outra garantia menos gravosa para o requerido, sempre que adequada e suficiente para evitar a lesão ou repará-la integralmente.”
Deste modo, pode a medida cautelar ser substituída (sempre  que se revele adequado e suficiente) por caução ou qualquer outra forma de garantia capaz de assegurar a efetividade do processo principal.
49 – Quais os tipos de substituição?
A substituição pode ser de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pela prestação de caução ou outra garantia menos gravosa para o requerido, sempre que adequada e suficiente para evitar a lesão ou repará-la integralmente.
50 – No caso de medida cautelar preparatória, o que caberá fazer após a sua efetivação?
Conforme o art. 806 do Código de Processo Civil de 1973, cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatório.

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