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A Economia Política Clássica Autores principais A. Smith – Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações, 1776. T. Malthus – Um ensaio sobre o principio da população, 1798. D. Ricardo - Princípios de Economia Política e taxação, 1817. J. S. Mill – Princípios de Economia Política, 1848. J-B. Say – Tratado de Economia Política, 1803. Normalmente não faria parte da escola clássica, mas compartilha com ela algumas das ideias que enfatizaremos: K. Marx – O capital – crítica da Economia Política, 1867. Esquema geral do funcionamento econômico na visão clássica Adam Smith mostra que o aumento da riqueza da nação, questão que privilegia, se dá pelo aumento da produtividade. Esta, por sua vez, é grandemente influenciada pelo alargamento do comércio e a utilização de riqueza previamente acumulada para financiar um esquema de divisão do trabalho mais acentuada. Vemos então que a questão fundamental para os clássicos ( e não só para Smith) é acumular riqueza para expandir a produção. Mas como se acumula riqueza, ou capital? Através dos lucros. E de onde vêm os lucros? São uma parte do excedente. Principais ideias Excedente: volume de bens que ultrapassam o necessário para a reprodução material da sociedade (sustento dos trabalhadores). Produção é fruto do trabalho nas condições de produtividade vigentes. Remuneração das demais classes é dedução da remuneração do trabalho. Capital como adiantamento: fundo de salários em Smith, instrumentos de trabalho em Ricardo. Análise dinâmica, voltada para o crescimento da economia, através da acumulação de riqueza ou de capital. Análise baseada em classes: capitalistas, senhores de terra e trabalhadores, correspondendo a inserções diferentes no processo produtivo (ordens em Smith), diferentes formas de atuar. Importância da distribuição funcional da renda. Expansão da riqueza Para Smith, a questão fundamental é a da Riqueza das Nações – como ampliá-la? O fundamental é ampliar a produtividade e nisso, o papel principal é o da divisão do trabalho: especialização, eliminação da perda de tempo na passagem de uma atividade à outra. Facilidade de maquinização. Para a ampliação da divisão do trabalho e estímulo à produtividade, a ampliação dos mercados é crucial, daí a ênfase no livre comércio. Progresso técnico se materializa no sistema fabril. É uma visão, portanto em que o progresso técnico é fundamental. Distribuição Outra questão fundamental, à qual Ricardo dá ênfase. Tenta abordá-la sem fazer uso dos valores. Mostra que à medida que aumenta a necessidade de alimentos, novas terras são incorporadas, menos produtivas. Isso aumenta a parte do produto pago aos donos das terras mais produtivas e esmaga os lucros. Críetica de Malthus o leva a tentar provar esse mesmo ponto incorporando todas as mercadorias e, portanto alguma noção de valor. Busca da medida invariável do valor, independente da distribuição. Vê tendência à igualação da taxa de lucro, o que faz com que o lucro esmagado no campo o seja também no restante da economia. Daí combate à Lei dos Cereais, que proíbe sua importação.
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