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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI CENTRO DE TECNOLOGIA - CT DISCIPLINA: TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROFESSOR: FRANCISCO CARLOS MOREIRA ABREU Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST Módulo 5 – Sistemas de Medição FRANCISCO ITALLO BRANDÃO RODRIGUES SERGIO CASTRO VALDERSON BRAGA TERESINA OUTUBRO DE 20 par-primeira cxliii 14 SEÇÃO 5.3 – IMPLANTAÇÃO, INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO 1– OBJETIVO O objetivo da seção 5.3 é definir as responsabilidades e procedimentos para os agentes envolvidos nas atividades de implantação, inspeção e manutenção dos sistemas de medição nas instalações dos acessantes ou acessados. É importante destacar que, acessantes são os agentes cujas instalações se conectam ao sistema elétrico de distribuição, já os acessados podem-se resumir nas distribuidoras (cujo sistema elétrico o acessante conecta suas instalações). 2– DIRETRIZES GERAIS As diretrizes gerais apresentam tanto as etapas de processo de implantação dos sistemas de medição, quanto as etapas de inspeção e manutenção. O processo de implantação se divide em: Elaboração do projeto; Aquisição dos equipamentos; Aprovação do projeto; Montagem dos equipamentos. A inspeção e manutenção, por sua vez, divide-se nas etapas de Verificação, calibração e reparação de defeitos. Tais etapas serão abordadas de forma específica no decorrer desta seção. A obrigatoriedade dos agentes de arquivar dados como: leituras dos medidores e resultados de calibrações por um período mínimo de 5(cinco) anos também é enfatizada nas diretrizes gerais. 3– IMPLANTAÇÃO DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO Neste item, apresenta-se responsabilidade das distribuidoras e de consumidores na implantação do sistema de medição. A leitura deste item fornece um norte para o consumidor solicitar e acompanhar o processo de implantação dos sistemas de medição. Assume-se com responsabilidades das distribuidoras: Explicitar os locais adequados (livre e fácil acesso) para instalação dos materiais destinados à instalação de medidores, transformadores de medição e outros aparelhos da distribuidora tais como caixas, quadros e painéis; Fornecer e instalar, às suas expensas, medidores e demais equipamentos de medição, exceto quando previsto em contrato de legislação específica; Não invocar a indisponibilidade dos equipamentos de medição para negar ou retardar a ligação e o início do fornecimento (Previsto na REN414/2010); Colocar os lacres, ou dispositivos similares, em todos os componentes dos sistemas de medição que necessitem de garantia de inviolabilidade. Assume-se com responsabilidades dos consumidores: Arcar com o ônus da diferença de custo dos medidores, demais equipamentos de medição e das adequações das instalações, quando, por sua solicitação e aprovado pela distribuidora, forem instaladas medições externas, centralizadas ou especiais; Os lacres instalados nos medidores e demais equipamentos de medição, caixas e cubículos somente poderão ser rompidos por representante legal da distribuidora; Deve explicitar os locais adequados (livre e fácil acesso) para instalação dos materiais destinados à instalação de medidores, transformadores de medição e outros aparelhos da distribuidora tais como caixas, quadros e painéis; Fornecer e instalar, às suas expensas, medidores e demais equipamentos de medição, exceto quando previsto em contrato de legislação específica. A figura 1 apresenta um esquemático ilustrando os procedimentos de implantação de sistemas de medição em unidades consumidoras atendidas em Baixa Tensão. Figura 1-Esquemático do procedimento de implantação dos sistemas de medição em BT. A figura 2 apresenta um esquemático ilustrando os procedimentos de implantação de sistemas de medição em unidades consumidoras atendidas em Média Tensão e Alta Tensão. Figura 2-Esquemático do procedimento de implantação dos sistemas de medição em MT e AT. 4 - INSPEÇÃO PROGRAMADA OU SOLICITADA EM SISTEMAS DE MEDIÇÃO Supondo que o consumidor tenha solicitado uma inspeção em seu sistema de medição, a distribuidora deve atender ao pedido de inspeção e informar, com o prazo de três dias úteis, a data da inspeção. Em contrapartida, o consumidor deve entrar em acordo com a data de inspeção sugerida pela distribuidora, permitir o livre acesso às instalações do sistema de medição e tem o direito de acompanhar a inspeção. Se forem constatados erros admissíveis por parte da distribuidora, o consumidor deve arcar com os custos decorrentes da inspeção. Entretanto, se realmente existirem erros nos padrões de trabalho da distribuidora, a mesma deve arcar com o ônus e desenvolver soluções juntamente com os órgãos metrológicos. Para medição indireta em unidade consumidora do Grupo B: Verificar se os TC e TP estão instalados de acordo com o projeto ou padrão da distribuidora; Comparar os dados de placa dos TC e TP com os dados listados no projeto ou no cadastro da distribuidora; Verificar se as conexões primárias e secundárias dos TC e TP estão em conformidade com os dados de placa indicados no projeto ou no cadastro da distribuidora; Verificar se as conexões com as caixas de junção estão em conformidade com o projeto, no caso de TC e TP de uso externo; Verificar se os valores secundários de corrente e tensão dos TC e TP estão em conformidade com os valores indicados de corrente e tensão da carga no momento deste ensaio. Para medição indireta em unidade consumidora do Grupo A são verificados diversos equipamentos, como por exemplo painéis, caixas de medição e medidores. A figura 3 representa exemplos de equipamentos verificados na medição indireta em unidade consumidora do Grupo A. Figura 3-Exemplos de equipamentos verificados na medição indireta em unidade consumidora do Grupo A. Responsabilidades das distribuidoras: Arcar com o ônus causado pelo sistema de medição, exceto quando houver irregularidade por ação comprovadamente de responsabilidade do consumidor; Quando aplicável, obedecer às normas e regulamentos de segurança nas unidades consumidoras, para realização das manutenções; Sempre que possível, estabelecer datas para manutenção em comum acordo com os consumidores. Responsabilidade dos consumidores: Informar à distribuidora a necessidade de manutenção nos sistemas de medição, quando constatar qualquer defeito ou problema; Permitir o livre e fácil acesso às instalações das unidades consumidoras, de pessoal ou prepostos credenciados da distribuidora, para realização das manutenções. . – resultados Diante da função transferência encontrada para o controlador ilustrada pela equação realizou-se a análise do desempenho do sistema, através da simulação com o software Simulink. Aplicou-se uma entrada degrau ao sistema sem e com o controlador PI projetado, conforme ilustra as figuras 6 e 7, respectivamente. (b) Figura 4 - Diagrama de Blocos (a) e resposta ao degrau (b) do Sistema sem o controlador PI (b) Figura 5 - Diagrama de Blocos (a) e resposta ao degrau (b) do Sistema com o controlador PI O máximo sobressinal percentual é M.S.P = 8%, e o tempo de acomodação é Ts = 1,45 s. A especificação de máxima ultrapassagem percentual é satisfeita precisamente, mas o controlador representa um primeiro projeto muito bom. Pode-se refiná-lo iterativamente. Mesmo os pólos em malha fechada situam-se na região desejada, a resposta não satisfaz exatamente as especificações porque o zero do controlador influencia a resposta. O sistema em malha fechada é um sistema de terceira ordem e não tem o desempenho de um sistema de segunda ordem. Pode-se considerar mover o zero para s = -2 (escolhendo-se Kp/k1 = 2), de modo que o pólo em s = -2 seja cancelado e o sistema resultante seja um sistema de segunda ordem. – conclusão Diante das etapas desenvolvidas noprojeto e os resultados simulados obtidos, pode-se afirmar que o projeto foi satisfatório, pois o sistema se comportou como o esperado ao atingir o regime permanente. Logo, o sistema de controle de velocidade trabalha de modo a manter a velocidade prescrita entre os dois veículos, e manobra o veículo ativo como comandado. Assim, a velocidade relativa entre dois veículos pode ser controlada de acordo com o presente projeto. referências [1] OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. Rio de Janeiro. Editora Prentice/Hall do Brasil LTDA. , 1970. [2] NORMAN . NISE. Engenharia de Sistemas de Controle. Editora LTC, 3a Edição, 2000. [3] RICHARD C. DORF. Sistemas de Controle Modernos. Editora LTC. 2000. [4] BENJAMIN C. KUO. Automatic Control Systems. 7th Edition, 1995.
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