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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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24/10/2016 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
terça­feira, 15 de junho de 2010
Lev Vygotsky
Seus pais eram de uma família judaica culta e com boas
condições econômicas, o que permitiu a Vygotsky uma
formação sólida desde criança. Ele teve um tutor
particular até entrar no curso secundário e se dedicou
desde cedo a muitas leituras. Aos 18 anos, matriculou­se
no curso de medicina em Moscou, mas acabou cursando
a faculdade de direito. Formado, voltou a Gomel, na
Bielo­Rússia, em 1917, ano da revolução bolchevique,
que ele apoiou. Lecionou literatura, estética e história da
arte e fundou um laboratório de psicologia – área em que
rapidamente ganhou destaque, graças a sua cultura
enciclopédica, seu pensamento inovador e sua intensa
atividade, tendo produzido mais de 200 trabalhos
científicos. Em 1925, já sofrendo da tuberculose que o
mataria em 1934, publicou A Psicologia da Arte, um
estudo sobre Hamlet, de William Shakespeare, cuja
origem é sua tese de mestrado. 
O psicólogo bielo­russo Lev Vygotsky morreu há 74
anos, mas sua obra ainda está em pleno processo de descoberta e debate em vários pontos do
mundo, incluindo o Brasil. 
A parte mais conhecida da extensa obra produzida por Vygotsky em seu curto tempo de vida
converge para o tema da criação da cultura. Aos educadores interessa em particular os estudos
sobre desenvolvimento intelectual. Vygotsky atribuía um papel preponderante às relações sociais
nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de
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socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.
O papel do adultoTodo aprendizado é necessariamente mediado – e isso torna o papel do ensino e
do professor mais ativo e determinante do que o previsto por Piaget e outros pensadores da
educação, para quem cabe à escola facilitar um processo que só pode ser conduzido pelo próprio
aluno. Segundo Vygotsky, ao contrário, o primeiro contato da criança com novas atividades,
habilidades ou informações deve ter a participação de um adulto. Ao internalizar um procedimento, a
criança “se apropria” dele, tornando­o voluntário e independente.
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Sigismund Schlomo Freud
Para entender a sexualidade infantil, Freud estudou as
perversões. Descobriu que na constituição dos seres
humanos estão presentes práticas de natureza perversa,
que irão desaparecendo pela repressão, submetendo­se ao
domínio das práticas genitais com vistas à procriação.
Algumas perversões (exibicionismo, curiosidade dirigida
aos órgãos genitais dos seus companheiros, prazer de
sucção, prazer ligado à defecação), que permanecem no
adulto são o resultado dessas perversões parciais infantis
que se recusaram a cair sob o domínio da genitalidade. 
A cada um desses aspectos perversos, presentes na
sexualidade infantil, Freud chama de pulsões parciais.
Será uma pulsão dirigida ao próprio corpo, que não buscará
um outro corpo, como acontecerá por ocasião do
desenvolvimento da genitalidade. 
Uma pulsão é dita sublimada quando se dirige a um alvo
não­sexual visando objetos socialmente valorizados.
Nessa busca de um objeto pode haver uma
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►  Maio (1)
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dessexualização, pois a energia (libido) continua a ser sexual, mas o objeto não o é mais. A antiga
ânsia sexual ainda se faz presente, só que de um modo mais brando, justificando a busca daquela
atividade sublimada. 
As bases necessárias à sublimação são fornecidas pelas pulsões sexuais parciais e claramente
perversas. Uma ação educativa que “atacasse” essas pulsões, não só fracassaria, mas também
faria desaparecer a fonte de um “bem” e que “a tentativa de supressão das pulsões parciais não só é
inútil como pode gerar efeitos como a neurose”. 
Dizia Freud que sem perversão não há sublimação e sem sublimação não há cultura. Pode ser
identificado como o pedagogo clássico que via na criança um mal originário, diferente de Rousseau
que afirmava a existência de um bem natural, depois subvertido pela cultura. 
Resta, então, dirigir de forma mais proveitosa a energia que move tais pulsões, transformando, por
exemplo, a pulsão escópica em curiosidade intelectual, desempenhando papel muito importante no
desenvolvimento do desejo de saber. Freud esperava que os próprios educadores construíssem seu
método e criassem modos de operação. 
Freud afirma que a hostilidade da civilização, representada por uma educação repressora, é
semelhante à defesa que o eu levanta contra a pulsão sexual produzindo a neurose. Também a
Educação exagera e produz efeitos semelhantes. Freud chega a afirmar qe há uma vocação da
humanidade para a neurose.
Alexander Romanovich Luria
Alexander Romanovich Luria (1902 ­ 1977) foi um neuropsicólogo Soviético especialista em
psicologia do desenvolvimento. Foi um dos fundadores de psicologia cultural­histórica onde se inclui
o estudo das noções de causalidade e pensamento lógico – conceptual da actividade teórica do
sistema nervoso central.
Sistemas de Luria
Alexander Luria defende que o conhecimento e o comportamento humano são resultado da
interacção de três unidades funcionais complexas e plásticas, que não podem ser localizados em
áreas específicas. Por isso, o autor divide o encéfalo em 3 unidades funcionais.
I Unidade: Regula o estado de vigilia/consciência. É a unidade da atenção, de regulação da vigília
que envolve camadas do córtex e o sistema reticular;
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II Unidade: Obtem, processa e armazena
informações. Unidade de codificação e
processamento e armazenamento sas informações
que chegam do mundo exterior. Está localizada nos
lobos occipital, temporal e parietal;
III Unidade: Programa, regula e verifica a atividade
cerebral. Unidade que planifica regular e verificar a
informação armazenada. Este terceiro bloco está
localizado no lobo frontal.
Luria e Vygotsky
Em 1924, Luria conheceu Lev Vygotsky, que foi para
ele uma grande influencia. Juntos com Alexei Leontiev
(1904­1979), iniciaram um projecto para desenvolver
um ramo novo na psicologia. Procuraram relacionar as
influencias “culturais” e ”históricas" criando assim
psicologia cultural­histórica. Esta enfatiza o papel
mediador da cultura, particularmente da linguagem, no
desenvolvimento de funções mentais superiores no desenvolvimento. Por isso, o cérebro é
considerado um sistema aberto, de grande plasticidade (social), cuja estrutura e modos de
funcionamento são modificados ao longo da história da espécie e do desenvolvimento individual. O
homem transforma­se de biológico em sócio­histórico, mediado pela cultura, isto é, não é apenas
aquilo que está definido genéticamente que conta para a sua ontogénese, mas também a influencia
sócio­cultural.
segunda­feira, 14 de junho de 2010
Carl Ransom Rogers
Uma crítica que se costuma fazer à influência de Rogers na educação é que suas idéias incentivam
uma liberdade sem limites, permitindo que os alunos façam o que querem, levando à indisciplina e
aoindividualismo. Outra objeção comum, desta vez no campo teórico, é que Rogers via os seres
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humanos com excessiva benevolência, sem levar em
consideração possíveis impulsos inatos para a
agressividade, a competição ou a autodestruição.
No campo da educação, Carl Rogers pouco se preocupou em
definir práticas. Chegou a afirmar que "os resultados do
ensino ou não têm importância ou são perniciosos".
Acreditava ser impossível comunicar diretamente a outra
pessoa o conhecimento que realmente importa e que ele
definiu como "a verdade que foi captada e assimilada pela
experiência pessoal". Além disso, Rogers estava convencido
de que as pessoas só aprendem aquilo de que necessitam
ou o que querem aprender. Sua atenção recaiu sobre a
relação aluno­professor, que deve ser impregnada de
confiança e destituída de noções de hierarquia. Instituições
como avaliação, recompensa e punição estão
completamente excluídas, exceto na forma de auto­
avaliação. Embora anticonvencional, a pedagogia rogeriana
não significa abandonar os alunos a si mesmos, mas dar
apoio para que caminhem sozinhos.
Burrhus Frederic Skinner
Continuar ediçãoCriado num ambiente de disciplina
severa, foi um estudante rebelde, cujos interesses,
na adolescência, eram a poesia e a filosofia.
Formou­se em língua inglesa na Universidade de
Nova York antes de redirecionar a carreira para a
psicologia, que cursou em Harvard – onde tomou
contato com o behaviorismo. 
O conceito­chave do pensamento de Skinner é o
de condicionamento operante, que ele acrescentou
à noção de reflexo condicionado, formulada pelo
cientista russo Ivan Pavlov. Os dois conceitos
estão essencialmente ligados à fisiologia do organismo, seja animal ou humano. O reflexo
condicionado é uma reação a um estímulo casual. O condicionamento operante é um mecanismo
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que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a
necessidade à ação. É o caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma
alavanca levará ao recebimento de comida. Ele tenderá a repetir o movimento cada vez que quiser
saciar sua fome. 
A diferença entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante é que o primeiro é uma
resposta a um estímulo puramente externo; e o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo.
No comportamento respondente (de Pavlov), a um estímulo segue­se uma resposta. No
comportamento operante (de Skinner), o ambiente é modificado e produz conseqüências que agem
de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante. 
Para o psicólogo behaviorista norte­americano, a educação deve ser planejada passo a passo
para se obter os resultados desejados.
Frases de Skinner:
“A educação é o estabelecimento de comportamentos que serão vantajosos para o indivíduo e para
outros em algum tempo futuro” 
“Quando houver domínio sobre a ciência do comportamento, ela será a única alternativa para a
sociedade planejada”
Jean William Fritz Piaget
"Segundo Piaget, a criança pré­escolar encontra­se em uma fase de transição fundamental entre a
ação e a operação, ou seja, entre aquilo que separa a criança do adulto. Além disso, é uma fase de
preparação para o período seguinte (operatório concreto)." 
"Enquanto fase de transição, o que caracteriza o período pré­escolar? Trata­se de um período com
características bem demarcadas no processo de desenvolvimento e que Piaget chamou de pré­
operatório. Este período localiza­se entre o sensório­motor e o operatório concreto." 
"As considerações que fizemos acima são de natureza psicológica, ou seja, descrevem o
desenvolvimento da criança no período pré­operatório. O professor precisa mais do que isso: quer
saber o que fazer com estas informações, como derivar delas uma prática pedagógica. Supomos
que esta é uma primeira decorrência: a teoria de Piaget tem um valor de compreensão do processo
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de desenvolvimento da criança, ou seja, pode
instrumentalizar o professor a fundamentar sua prática e
compreender a importância dela no cotidiano da sala de
aula."
sexta­feira, 28 de maio de 2010
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Postado por Psicologia às 17:42  Um comentário: 
Psicologia do grego quer dizer : pisiquê= alma; logia= estudo. Porém, hoje o termo psicologia não é
tratado estudo da alma ao pé da letra. Atualmente é tida como a ciência que estuda o
comportamento e a experiência humana através da mente enquanto função cerebral. Vários
cientistas como Sigmund Freud, Jean Piaget, Burrhus Frederic, Lev Vygotsky e Alexander Luria
criaram teorias sobre tal ciência.
A Psicologia da Educação estuda como os seres humanos aprendem em ambientes educativos, a
eficácia das intervenções educativas, a aplicação da psicologia no ensino e nas escolas.
O psicólogo desta área interessa­se com a forma como os alunos aprendem e se desenvolvem, por
vezes em subgrupos particulares como crianças com determinada deficiência.
Para entender as características dos alunos na infância, adolescência, idade adulta, e na velhice,
estes psicólogo desenvolve e aplica teorias do desenvolvimento humano. Muitas vezes expressas
em fases de maturação, de desenvolvimento, e de teorias que descrevem mudanças nas
habilidades mentais (cognição), papéis sociais, morais, raciocínio, e crenças sobre a natureza do
conhecimento.
Por exemplo, os psicólogos educacionais como Jean Piaget têm pesquisado a aplicabilidade da
teoria segundo a qual as crianças se desenvolvem através de quatro fases de maturidade
capacidades cognitivas. Piaget hipótese de que as crianças não são capazes de pensamento lógico
resumo até serem mais velhos do que cerca de 11 anos, crianças mais novas e, portanto, precisam
ser ensinados usando objetos concretos e exemplos. Uma criança pode ser capaz de pensar em
abstrato sobre matemática, mas mantém­se limitada a reflexão concreta sobre as relações humanas
quando raciocínio. Talvez a contribuição mais duradoura de Piaget mais é a visão que que as
pessoas ativamente constroem a sua compreensão através de um processo de auto­regulação.
Piaget propôs uma teoria de desenvolvimento moral raciocínio em que as crianças progressam a
partir de uma compreensão da moralidade ingénua baseado no comportamento e de resultados para
uma compreensão mais avançada baseada em intenções. 
Teorias do desenvolvimento são por vezes, apresentados como não desloca entre qualitativamente
diferentes fases, mas, como aumentos graduais em dimensões distintas. As pessoas desenvolvem
mais sofisticados crenças sobre conhecimento, uma vez que ganho na educação e na maturidade.
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