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* * * Filaríase Linfática Filo Aschelminthes Classe Nematoda Família Filariidae Wuchereria bancrofti Cobbold, 1877 Onchocerca volvulus Leuckart 1893 Mansonella ozzardi Manson, 1897 Apenas 2 espécies tem importância médica nas Américas: Wuchereria bancrofti - agente causal da filaríase linfática, produz quadros clínicos diversos, desde formas assintomáticas até complicações como a elefantíases Onchocerca volvulus – localiza-se no tecido sub-cutâneo, desencadeando processos degenerativos na pele, e pode levar a uma forma de cegueira por opacificação da côrnea. Mansonella ozzardi – não patogênico, diagnóstico diferencial Diagnóstico Diferencial Entre as Microfilárias Wuchereria bancrofti e Filaríase linfática Hospedeiro vetebrado – Humanos Hospedeiro invertebrado – Mosquitos (vetores), Culicidae (Culex quinquefasciatus – conhecido no Brasil como pernilongo, muriçoca, carapanã -Anopheles gambiae) Formas Evolutivas Nos hospedeiros vertebrados – vermes adultos (machos e fêmeas), microfilária No inseto vetor - larvas Vermes Adultos: Machos e Fêmeas longos, delgados e translúcidos ♀ - 8-10cm comprimento x 0,3mm diâmetro ♂ - 4cm comprimento x 0,1mm diâmetro, extremidade posterior enrolada ventralmente Vivem nos vasos linfáticos e linfonodos, enrolados entre si formando novelos. Em torno de 20, sendo 5 ♀ para cada ♂, alimentando-se de linfa Longevidade: 17 a 40 anos Maturidade sexual: 1 ano * * * Microfílária do sangue: os ovos das filárias apresentam uma delicada membrana que envolve a larva. Quando a o embrião completa seu desenvolvimento, se alonga e a membrana se destende para constituir a bainha. durante o dia acumulam-se no interior da rede vascular sanguínea dos pulmões, a noite, as larvas surgem no sangue circulante. 250 - 300m, movimentação ativa e não direcional Verme adulto Transmissão Unicamente pela picada do vetor e deposição das larvas infectantes na pele lesada dos hospedeiros. Parece que o estímulo que provoca a saída das larvas da probóscida do mosquito é o calor emanado do corpo humano. A pele estando úmida (suor e alta umidade do ar), permite a progressão e penetração das larvas. Habitat Vermes adultos: machos e fêmeas permanecem juntos nos vasos e gânglios linfáticos humanos As regiões do corpo humano que normalmente abrigam as formas adultas são: abdominal, pélvica (pernas e escroto), mamas e braços. São freqüentemente localizados nos vasos linfáticos do cordão espermático, causando aumento e dano escrotal. As microfilárias eliminadas pelas fêmeas grávidas saem dos ductos linfáticos e ganham a circulação sanguínea do hospedeiro. * * * Periodicidade Periodicidade noturna de microfilárias no sangue periférico do hospedeiro: durante o dia, essas formas se localizam nos capilares profundos, priuncipalmente nos pulmões, e, durante a noite, começam a aparecer no sangue periférico, apresentando o pico da microfilaremia em torna da meia-noite, descendo novamente no final da madrugada. Ciclo evolutivo da filária no mosquito: (1) microfilária embainhada ingerida pelo mosquito, no estômago; (2) microfilária sem bainha na hemolinfa; (3 e 4) formas salsichóides nos músculos toráxicos do mosquito; (5) larva de 2° estádio; (6) larva de 3° estádio ou larva infectante na probóscida do inseto. * * * Manifestações Clínicas A Wuchereria bancrofti - agente causal da filaríase linfática, produz quadros clínicos diversos, desde formas assintomáticas e linfoedema (acúmulo de linfa nos tecidos), até funiculite filariana (inflamação e dilatação dos vasos linfáticos-formando varizes), hidroceles (acúmulo de líquido no escroto ou distensão e espesamento da túnica vaginal) e elefantíases (hipertrofia e fibrose da derme e do subcutâneo, aumento da espessura da pele, perda de elasticidade, ressecamento, sujeita a rechaduras e infecções bacterianas). Elefantíase Distribuição Geográfica das filarioses no Mundo 73 países – Ásia, África e ilhas a oeste do Pacífico. Nas Américas: Haiti, Costa Rica, Rep. Dominicana, Trinidad e Tobago, Brasil, Guiana e Suriname. 90,2 milhões de pessoas infectadas, sendo 25,6 milhões de caso nas Américas. Distribuição Geográfica das filarioses no Brasil Brasil: AM, AC, PA, MA, PE, AL, BA, SC, RS. Controle da Filaríase Linfática Objetivo de: Diminuir a morbidade e reduzir a transmissão, com o tratamento dos casos clínicos Controle de vetores com inseticidas Combate as larvas dos insetos Saneamento ambiental reduzindo a proliferação de mosquitos Telagem das casas e uso de mosquiteiros * * * Diagnóstico Quadro Clínico e Dados Epidemiológicos Biópsia de linfonodos Busca de Microfilárias no sangue – 10h da noite e 4h da manhã.
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