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Marcos históricos na orientação profissional

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Universidade Estácio de Sá
 Catislene de Andrade
 Hemily Machado
 Kamila da Silva Alves
 
 
 MARCOS HISTÓRICOS NA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 Rio de Janeiro
 2016
 Catislene Andrade
 Hemily Machado
 Kamila da Silva Alves
 
 MARCOS HISTÒRICOS NA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
	
 
 Rio de Janeiro
 2016 
 Resumo
O Objetivo deste trabalho é descrever o desenvolvimento da Orientação Profissional e seus principais marcos históricos. É feita uma breve recapitulação histórica do desenvolvimento da Orientação Profissional. São descritos os principais modelos teóricos sobre a escolha profissional utilizada em nosso meio. Por fim é traçado um panorama atual da Orientação Profissional.
Palavras chave: Orientação Profissional, Aconselhamento de carreira.
Abstract
 
	The objective of this study is to describe the development of vocational guidance and its main landmarks. a brief historical review of the Vocational Guidance development is made. the main theoretical models on the professional choice used in our environment are described. Finally it is traced a current overview of Vocational Guidance.
Key words: career guidance, career counseling
	
		
Sumário
Introdução__________________________________________________6
Primeiro centro de OP em Munique______________________________7
Primeiro centro de OP Norte Americano em Boston_________________7
Diferencial/Psicometria________________________________________8
Influência do aconselhamento psicológico no cliente de Carl Rogers____9
No Brasil: Lei Capanema- orientação vocacional ___________________10
Fundação Getúlio Vargas______________________________________10
Mira y Lópes- Formação de técnicos_____________________________10
ISOP- instituto social de orientação profissional____________________10
1° curso de formação em seleção e Orientação profissional no ISOP____11
Teorias psicodinâmicas da escolha profissional_____________________11
Ocupacional Choice, Ginzberg__________________________________12
 Teoria do desenvolvimento vocacional, Donald Super_______________12
Teoria Tipológica de Holland___________________________________12
Teoria da aprendizagem social__________________________________14
Estratégia clínica Boholavsky__________________________________ 14
Era de Kairós_______________________________________________ 15
Na atualidade_______________________________________________ 16
Conclusão__________________________________________________18
Bibliografia_________________________________________________19
 Introdução
 
 Há estudos situando a orientação profissional (OP) na Psicologia do Trabalho, outros na Psicologia Educacional, outros na área da Orientação ou do Aconselhamento e, mais recentemente, apresentando a Orientação profissional como uma área em si. Percepção antiga: algumas pessoas são mais indicadas ou realizam melhor determinado trabalho do que outras. Tanto na Grécia Antiga, como no Império Romano e mesmo na Idade Média, praticamente não havia liberdade de escolha ocupacional. O nível social e o campo ocupacional eram determinados primeiramente pelo nascimento, sendo o aprendizado de tarefas realizado dentro das famílias. Com o Renascimento e a Reforma à cresceu o reconhecimento da humanidade fundamental, da capacidade e da singularidade do indivíduo. Com o Iluminismo à expansão da visão humanística do destino individual e a aplicação dessa visão à política e à economia. Como advento da democracia na sociedade industrial apareceu uma relativa liberdade na escolha das ocupações.
 
 6 
 Primeiro Centro de OP em Munique
 (1902)
 Primeiro centro de orientação profissional, em Munique à objetivo principal: identificar os indivíduos desprovidos de vocação e capacidade para determinadas tarefas, objetivando, com esta providência, evitar os acidentes de trabalho. Surgiu como iniciativa conjunta de trabalhadores e autoridades industriais e professores. A Itália (1903), a França (1906), a Holanda (1907), os Estados Unidos (1908), a Inglaterra (1908) e a Suíça (1908) iniciaram organizações que tinham por finalidade a informação e a orientação profissional, unidas à seleção profissional. Fator determinante desta grande expansão: desenvolvimento industrial (levando à preocupação com o trabalhador A seleção teve prioridade sobre a orientação por responder mais imediatamente e diretamente às necessidades das indústrias. A orientação à visava o indivíduo, buscando para ele um melhor trabalho, mas foi no seu início nitidamente marcada pelos objetivos da seleção e desenvolveu-se ligada aos interesses das indústrias. A primeira modalidade de OP foi praticamente uma modalidade de psicologia do trabalho. As técnicas empregadas eram a informação profissional e a psicotécnica, que visavam o conhecimento das aptidões profissionais para um melhor rendimento nas funções profissionais.
 Primeiro Centro de OP Norte Americano em Boston
 (1907-1909)
Á Parsons escreveu: Escolhendo uma profissão à obra considerada pela maioria como a primeira escrita na área e introduzindo uma modificação no objetivo da orientação profissional. Parsons propunha três passos fundamentais para a escolha de uma profissão: a)Analisar o homem para que as pessoas pudessem lucrar ao se compreenderem e o orientador lucrar ao compreendê-las; b) Estudar as ocupações para compreender suas condições e vantagens; c) Orientar o homem sobre a ocupação, relacionando suas características pessoais aos requisitos da ocupação. Com a visão de Parsons ligando a OP à educação, inicia-se uma nova modalidade de orientação. Posteriormente, muito desenvolvida e difundida, ela passou a fazer parte de uma área mais ampla, a orientação educacional. 1909 em diante à o desenvolvimento das duas modalidades citadas, a OP como parte da psicologia do trabalho e a OP como parte da orientação educacional, continuaram a se desenvolver com objetivos diferentes. No entanto, ambas se utilizavam nesta fase de técnicas psicométricas e de7 
Informação ocupacional, como instrumentos de ação. Havia uma diferença de objetivos, mas não uma diferença de métodos. I Grande Guerra (1914 a 1918): trouxe o desenvolvimento de 
testes utilizados no exército, com a finalidade de uma melhor utilização do homem, em tarefas mais adequadas a ele.
 Diferencial/Psicometria
 (1920-1930)
 A crise econômica de 1920: o desemprego forçou os homens a examinarem suas aptidões e chances ocupacionais sob circunstâncias nas quais a escolha era limitadíssima. II Grande Guerra: trouxe novos problemas de adaptação do homem ao trabalho. Crescente processo de industrialização e de setores especializados no trabalho à novas áreas profissionais. Problemas: as baterias rígidas de testes começaram a ser consideradas como insuficientes para fazer frente ao problema de adaptação do homem aos processos industriais cada vez mais complexos e aos problemas de relacionamento humano nos grupos de trabalho. Os fatores afetivos e sociais do comportamento do trabalhador adquirem importância à flexibilidade, senso de responsabilidade, agressividade, espírito de equipe, etc. Reformulação da orientação e da seleção profissional à gerando a busca de novas técnicas de atuação. Na escola à o trabalho de OP levou a uma observação da importância do conhecimento do processo de evolução do jovem, das atitudes na escola e da própria escolaridade, como fatores de grande peso no diagnóstico de possibilidades profissionais. 1940 em diante à foi grande a influência de Rogers e da terapia não-diretiva proposta por ele. A terapia “centrada no cliente” trouxe uma nova concepção de aconselhamento psicológico e novas técnicas de atuação. Nesta modalidade de trabalho, o jovem é levado a uma compreensão melhor de sua personalidade, bem como de seu meio ambiente para, por meio desse conhecimento, desenvolver atitudes adequadas para um bom ajustamento pessoal. Freud e o movimento psicanalítico (focalizando aspectos inconscientes e subjetivos); a terapia não diretiva e a modalidade 
 8
de aconselhamento propostos por Rogers e outros movimentos, como da escola behaviorista à enriqueceram a OP com novas visões e novas técnicas de trabalho. Surgiu um movimento visualizando as tarefas do orientador profissional como uma área em si, independente das demais à OP com a finalidade de auxiliar o jovem a escolher uma profissão ou ajudar pessoas de mais idade a fazer uma reescolha ou uma readaptação a novas profissões, ou seja, ajudar o homem a encontrar uma profissão adequada Pioneiros em OP: Brasil e Argentina (na América Latina). 1925 à na Argentina, foi fundado o Instituto de Orientação Profissional do Museu Social Argentino. 1924 à no Brasil, o engenheiro Roberto Mange introduziu a seleção e a orientação profissional para os alunos do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. 1930 à iniciou na Estrada de Ferro Sorocabana um serviço de seleção, orientação e formação de aprendizes. 1934 à foi criado o Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional. 1938 à O Ministro interino do Trabalho, João C. Vital, elaborou um projeto de lei que criava o Instituto Nacional de Seleção e Orientação Profissional (INSOP), primeira idealização do Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP), no Rio de Janeiro. No ensino superior, a OP junto à seleção profissional surgiu como disciplina do currículo do curso de Psicologia.
 Influência do aconselhamento psicológico no cliente de Carl Rogers
 (1940)
Carl Rogers influencia uma nova maneira de pensar a orientação profissional e o aconselhamento psicológico. O psicólogo humanista inicia a ideia de um aconselhamento não-diretivo, centrado no cliente. O desenvolvimento de técnicas e a melhor consciência no uso de metodologias viabilizam a partir de então uma prática mais equilibrada no processo de aconselhamento.
 
 9 
 No Brasil
 
 Lei Capanema- orientação vocacional
 (1942)
Neste ano, a profissão de orientador vocacional é regulamentada pela Lei orgânica do Ensino, tendo como tarefas o acompanhamento individualizado dos alunos e a assessoria na escolha ocupacional, sempre visando à integração entre escola, família e comunidade.
 Fundação Getúlio Vargas
 (1944)
Neste ano, foi criada a Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, que estudava a Organização Racional do Trabalho e a influência da Psicologia sobre a mesma (Freitas, 1973; Instituto Superior de Estudos e Pesquisas: ISOP, 1990).
 Mira y Lópes- Formação de técnicos
 (1945-1946)
Durante esses anos a Fundação Getúlio Vargas ofereceu, com o auxílio do governo brasileiro, o curso de Seleção, Orientação e Readaptação Profissional, ministrado pelo psicólogo e psiquiatra espanhol Emílio Mira y López. Com o objetivo de formar técnicos brasileiros nestas áreas de atuação.
 
 ISOP- instituto social de orientação profissional
 (1947)
O ISOP foi criado em 1947 com o objetivo básico de contribuir para o ajustamento entre o trabalhador e o trabalho, mediante estudo científico das aptidões e vocações do primeiro e dos requisitos psicofisiológicos do segundo (Instituto de Seleção e Orientação Profissional, 1949). O ISOP desenvolveu nos dez primeiros anos de seu funcionamento um trabalho voltado principalmente para a implantação de técnicas de seleção e orientação profissional, dando atendimento à classe média alta, numa tentativa de orientação da futura elite dirigente. Esse instituto também foi responsável pela formação dos primeiros especialistas na área da Psicologia (Bomfim, 2003).
 
 
 
 10
1° curso de formação em seleção e Orientação profissional no ISOP
 (1948)
Neste ano, foi oferecido o primeiro curso de formação em Seleção e Orientação Profissional pelo ISOP, cuja aula inaugural foi proferida por Lourenço Filho.
 
 Teorias psicodinâmicas da escolha profissional
 (1950-1960)
Nas teorias psicodinâmicas, segundo Bock (2001), busca-se a explicação de como os indivíduos constituem sua personalidade e acabam se aproximando das profissões. Tratam-se de teorias que se fundamentam-se na psicanálise, considerando o desenvolvimento afetivo sexual, principalmente na primeira infância, para entender as aptidões, interesses e características de personalidade. Representam a superação de uma visão inatista de personalidade, considerando que é a partir da relação com o meio que o indivíduo constitui sua individualidade.
De acordo com Pimenta (1979, apud Bock 2001) e Silva (1996, apud Bock 2001), os 
representantesdestas teorias tentavam aproximar-se, de maneira mecanicista, às concepções de Freud e seus seguidores, ao estabelecerem padrões de personalidade em função das relações mantidas na infância, com as profissões.
Pimenta cita Meadow, apontando a formulação da relação de certos tipos de personalidade e escolha profissional.
"1. A pessoa independente poderá procurar um emprego no comércio ou em profissões onde possa exercer liderança e iniciativa; 2. Os tipos reativos, como os compulsivos, procurarão atuar em profissões que requeiram este traço; 3. Os agressivos podem escolher profissões altamente competitivas; 4. Uma pessoa que tenha superego severo pode sentir-se insatisfeita nas suas ocupações; 5. O trabalhador passivo e submisso tem menos êxito no emprego que escolher, do que o agressivo." (Pimenta, apud Bock 2001: 13)
Estas teorias, como afirma Bock (2001), não atingiram grande repercussão nas práticas de Orientação Profissional no Brasil.
O desenvolvimento da Psicologia enquanto ciência independente e área de atuação profissional, que culminou com a promulgação da Lei 4.119 de 27 de agosto de 1962 (Brasil, 1962), que 
 
 11
criou os cursos de formação em Psicologia e regulamentou a profissão de psicólogo, exerceu importante influência nos rumos da Orientação Profissional no Brasil. Em
primeiro lugar, o desenvolvimento dos cursos de graduação em Psicologia levou a uma gradativa modificação dos objetivos do ISOP, que, no ano de 1970, tornou-se um órgão normativo da Psicologia: teve o nome alterado para Instituto Superior de Pesquisa Psicológica; ampliou seu campo de interesses; parou de prestar atendimento ao público; e passou a realizar a formação de especialistas, docentes e pesquisadores em nível de pós-graduação (Freitas, 1973; ISOP, 1990).
 Ocupacional Choice, Ginzberg
 (1951)
 1ª teoria do desenvolvimento ocupacional: Processo evolutivo.
 Teoria do desenvolvimento vocacional, Donald Super
 (1953)
Donald Super considera que a escolha de uma profissão, de uma ocupação, não se resume a um momento da vida de uma pessoa, um momento único e estático. Ele defende que é um processo que se desenvolve ao longo de toda a vida das pessoas, insistindo na ideia da continuidade do desenvolvimento humano. O desenvolvimento vocacional é um processo contínuo que ai desde a infância até a velhice.
As preferências vocacionais das pessoas não são estáticas: modificam-se ao longo da vida por influência da sua experiência e das situações; o desenvolvimento vocacional decorre em vários estádios ou fases da vida marcados por características próprias.
Segundo o autor, cada um desenvolve um autoconceito vocacional/ profissional corresponde ao conjunto de interesses, competências, valores associados a uma profissão ou ocupação. Ao manifestar uma preferência vocacional, o indivíduo exprime a pessoa que pensa ser, a pessoa que quer ser. Quando assume uma determinada profissão, o indivíduo atualiza o seu autoconceito.
 Teoria Tipológica de Holland (1959)
 Interesses profissionais como reflexo da personalidade
A premissa básica de sua teoria é de que as preferências ocupacionais são uma velada expressão do caráter subjacente do indivíduo. Assim, a escolha de uma vocação é a expressão da personalidade.
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A teoria postula que as personalidades e os ambientes de nossa cultura podem ser de seis tipos: realista (R), investigativo (I), artístico (A), social (S), empreendedor (E) e convencional (C). De acordo com J. Holland, indivíduos de personalidades semelhantes criam ambientes físicos e interpessoais característicos que podem ser categorizados através da tipologia acima.
A ideia central em sua teoria é que as preferências ocupacionais expressam características de interesse e de personalidade, influenciando diretamente a escolha de uma vocação.  
Holland sugeriu que as pessoas podem ser categorizadas em 6 tipos principais, porém, este esquema permite a subdivisão dos perfis em até 720 diferentes padrões, através de combinações de sub-tipos.
Tipologia RIASEC:
Realista (R) - Gosta de atividades concretas e produtivas, que precisem de conceitos técnicos ou tecnológicos e busquem a solução de problemas.
Pesquisador ou Investigativo (I) A partir de uma área de conhecimento escolhida, este perfil se dedicará por horas a fio em seu estudo, aprofundamento e análise.  Tudo no mundo e à sua volta será compreendido ou explicado através da argumentação lógica.
Artístico (A) Criar produtos, encontrar formas de comunicar ideias ou sentimentos, expressar artisticamente seu modo de compreender tudo o que percebe, sente e acredita.  O potencial de expressão é o propulsor pessoal e profissional do perfil artístico.  Se você compreender o canal de comunicação utilizado pelo artístico, então compreenderá seu mundo.
Social (S) Sua palavra chave:  RELACIONAR-SE.  Atividades onde possa informar, orientar, auxiliar, tratar ou ajudar terapeuticamente são suas principais escolhas.  Interessa-se  pelos vínculos humanos e manifesta sensibilidade e responsabilidade na busca por desenvolvimento individual, grupal, institucional, social e ético
Empreendedor (E)   Empreender significa literalmente “tomar a responsabilidade para si, assumir com as próprias mãos”.  Este perfil demonstra grande apetite por desafios e não gosta de atividades excessivamente rotineiras.  O novo ou inusitado o atraem.  Demonstra habilidades verbais para a persuasão, negociação e decisão. 
 
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Assessoria (ou Convencional, do original em inglês Conventional) Planejamento, organização e busca máxima de eficiência nas mínimas tarefas.  Gosta de atuar em seus projetos para atingir suas metas – grande característica de atuação deste perfil.  Parece adequado a ele o protocolo de gestão PDCA:  Plain / Do / Check / Act.   
 Teoria da aprendizagem social 
 (1970)
A perspectiva sócio cognitiva (Bandura, 1977, 2007) privilegia o mundo intencional e a responsabilidade pessoal, para agir e mudar. A essência do funcionamento psicológico baseia-se no processo auto regulatório, da pessoa em situação, num constante fluir de aprendizagem, de acordo com o princípio de que existe uma relação trágica entre a pessoa, a situação e o comportamento. A pessoa é encarada como proativa e auto regulatória, no sentido de que as ações são orientadas pelos objetivos pessoais. Numa visão temporal de história de vida, o futuro é representado pelos objetivos. O sujeito é reflexivo, intencional e avaliador de si próprio, e a percepção do mundo pessoal e do mundo social está enraizada em crenças, construídas e cristalizadas a partir das experiências, das emoções, da aprendizagem por modelagem e da persuasão verbal (Bandura, 1977).
A forma como o processo de Orientação Profissional passou a ser realizado nas escolas possui poucos registros. De acordo com Ferretti (1980), no final da década de 1970, era prevista uma disciplina chamada Programa de Orientação Ocupacional, cujo objetivo era auxiliar os alunos na escolha profissional. O próprio Ministério da Educação e Cultura (MEC) elaborou um documento que indicava a concepção operatória do desenvolvimento vocacional de Pelletier e colaboradores (1974/1985) como basepara a disciplina. No entanto, segundo esse autor, na prática tais programas baseavam-se apenas em informação profissional
 Estratégia clínica Boholavsky
 (1960/1970/1980)
Levando em conta as considerações feitas, acreditamos que a possibilidade que Bohoslavsky (1993) nos concedeu é de grande valia, pois pensar e exercer uma orientação profissional sob o enfoque clínico é contribuir para uma menor alienação, seja num sentido amplo (social), ou a nível pessoal.
 
 14
Mesmo que o enfoque dado por Bohoslavsky seja mais em relação aos processos ecoicos, esse autor acabou por abrir as portas para um trabalho que ainda merece e tem muito o que ser pesquisado e conquistado. A amplitude do trabalho de orientação profissional de enfoque clínico é proporcional às diferenças individuais e urge lançar mão não só dos recursos existentes e conhecidos, mas também ousar e criar outros que possam complementar, enriquecer ou até transcender os já conhecidos.
É sob esta perspectiva clínica que acreditamos estar enriquecendo o processo de orientação profissional, na medida em que nele o sujeito pode perceber-se como centro do trabalho a ser desenvolvido e da escolha que será (ou não) realizada.
Através dos métodos tradicionais, o grande uso de recursos técnicos pode desfocar esta percepção para a pessoa do orientador, a ponto de ouvirmos inúmeras vezes os clientes dizerem mais ou menos assim: “O psicólogo disse que eu dou para fazer...”, “O resultado do que o psicólogo me deu diz que...”, enfim; tantos outros dizeres que transferem para o orientador a responsabilidade e determinação sobre a vida de outrem. Como nos bem disse Duran 91995),
“.Uma prática em orientação profissional que vise apenas síntese entre aptidões, habilidades individuais e características de profissões, tal como estas se apresentam concretamente, seria trabalhar em favor da conformação do sujeito...”
Outro aspecto relevante é quanto à necessidade de um resultado ao final do trabalho. Na abordagem psicométrica, por exemplo, é esperado que haja esta conclusão e de preferência satisfatória. Dentro da perspectiva clínica, a resposta pode ou não acontecer, dependerá da construção e desenvolvimento seguido pelo cliente, que pode reconhecer-se num momento que seja inviável optar por uma profissão ou curso.
 Era de Kairós 
 (1990)
Kairós Tempo não absoluto, descontínuo, não linear, (eventos ocorrem de maneira pouco previsível)
 Estamos vivendo agora uma quinta etapa, a ERA DE KAIRÒS, a qual, na mitologia grega é associada ao tempo descontínuo, imprevisível – em oposição a época de administração 
temos o CHRONOS, associado ao tempo linear lógico e previsível, no qual era possível prever 
 15
um desenvolvimento ocupacional em um espaço e um tempo determinado. Os novos modelos de vinculação com o trabalho introduzem uma realidade que, na prática, aumenta as dificuldades do orientador profissional: a fragilização das instituições e a consequente desorientação e a exclusão social. A conscientização de tais modificações sociais implica a necessidade de um modo ativo de elaboração de projetos profissionais sólidos, e ao mesmo tempo, com um objetivo operacional flexível e criativo, a fim de ultrapassarem a descontinuidade e a fragilidade das instituições sociais.
 Orientação Profissional: Na atualidade
O universo ocupacional acompanha naturalmente os contextos social, econômico e cultural nos quais estamos inseridos e por isso também acaba sendo bastante vasto e dinâmico. Logo, o universo ocupacional é um elemento que faz parte de um todo; que influencia e que também é influenciado pelos contextos citados.
Por isso a intervenção em orientação profissional hoje deve considerar os diferentes momentos de vida do sujeito que interage em diversos contextos. A partir daí ele constrói seu caminho com base em suas competências, – aquelas que ele já possui e também as que pretende desenvolver - percepções e experiências. Esses aspectos devem ser considerados ao definir seus objetivos de vida e de carreira.
Além disso também é importante valorizar a subjetividade, ou seja, o caráter único do sujeito, priorizando sua história de vida, suas crenças e seus valores. Portanto, a orientação profissional leva em consideração algo maior do que apenas a escolha da profissão. Ela visa auxiliar o sujeito em suas decisões para que elas sejam conscientes, trazendo à tona seus aspectos positivos e negativos, os ganhos e as perdas; afinal tomar uma decisão implica em abrir mão de alguma coisa em prol de outra que, naquele momento, nos parece mais apropriada e nos atende melhor dentro do que buscamos.
Nesse sentido, a orientação profissional também tem se adaptado às transições, considerando o desenvolvimento de competências e atitudes que auxiliem o sujeito a adaptar-se às mudanças e aproveitar as oportunidades que se configuram. Atualmente o que propomos é uma mudança de perspectiva: devemos olhar para os problemas e enxergar oportunidades.
Por fim, pensamos que a orientação profissional deve ser entendida como uma 
orientação para a transição, abordando a inclusão de todos os aspectos da vida do sujeito e 
 16
alinhando-os com seus objetivos pessoais e profissionais dentro do contexto e da sociedade em que ele vive. Cada sujeito é um universo dentro de outro universo.
 
 17
 Conclusão
 
 Assim, percebe-se a importância que a Orientação Vocacional se faz na vida dos indivíduos, dentro do processo vocacional temos a oportunidade de nos conhecermos e de termos um nível de conhecimento de nós mesmo em relação ao nosso perfil profissional neste período de processo de escolha. Sabendo que a partir do momento em que realizamos uma atividade em que temos satisfação profissional, lucros e estabilidade têm retornos mais rápidos e de uma forma mais significativa, porque se faz necessário saber que funcionário que desenvolve uma atividade que lhe agrada, apresenta mais produtividade e satisfação na realização de seu trabalho, porque o mais importante da vida profissional não é a velocidade em alcançar sucesso profissional, e sim a direção na qual nos movemos para a realização do trabalho. 
 
 18
Bibliografia:
https://sites.google.com/site/lacospsychelogos/sss/psicologia-do-desenvolvimento/super-e-o-desenvolvimento-vocacional
 Acessado em 13/10/2016
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902003000100002
Acessado em 14/10/2016
http://www.lite.fe.unicamp.br/cursos/ep127/orient_profis.htm 
Acessado em 13/10/2016
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902008000200003
Acessado em 13/10/2016
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-88891998000200003
Acessado em 13/10/2016
https://professorsauloalmeida.files.wordpress.com/2014/08/cap_01-4.pdf
Acessado em 13/10/2016
http://pt.slideshare.net/otiagom/231181Acessado em 11/10/2016
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902003000100002
Acessado em 11/10/2016
http://unicastelo.br/portal/a-orientacao-profissional-historia-e-contribuicoes-no-processo-de-escolha-do-jovem/
Acessado em 11/10/2016
 19

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