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Sistema digestório Cavidade oral Queilosquise Má formação unilateral ou bilateral dos ossos incisivos Palatosquise Comunicação entre a cavidade bucal e as cavidades nasais Braquignatia encurtamento excessivo da mandíbula, maxila ou ambas Prognatimso crescimento excessivo da mandíbula, maxila ou ambas Hipoplasia do esmalte irregularidade (má formação) do esmalte dental Corpo estranho Presença de CE na cavidade oral Agnatia ausência ou desenvolvimento insuficiente Alterações no desenvolvimento Fatores Hereditários; Deficiência nutricional materna; Medicamentos; Agentes químicos; Plantas tóxicas Lesões Traumáticas; Queimaduras (química, térmica ou elétrica) Distrubios circulatórios Anemia; Congestão (passiva) e Edema; Icterícia; Hemorragia Dentes (Anodontia; Oligodontia; Polidontia) H ip er p la si a G en g iv al Resposta proliferativa ⇒ inflamação crônica; Inflamação local e replicação celular; Mais comum em cães; Fatores Predisposição genética, o uso de alguns medicamentos (influxo alterado de cálcio) e idiopática Macroscopia Área solitária ou difusa de crescimento da gengiva Microscopia Colágeno e fibroblastos fusiformes Inflamação [Estomatite (boca); Faringite (faringe); Glossite (língua); Queilite (lábio); Gengivite (gengiva); Palatite (palato)] Estomatite Agentes : Primários e secundários Propragar para os ductos das glândulas salivares ⇒ oclusão ⇒ estagnação de secreção ⇒ dilatação ⇒ estomatite cística ⇒ comprometimento das papilas orais ⇒ pontos esbranquiçados Agentes físicos, químicos e mecânicos ⇒ descamação do epitélio ⇒ erosões circunscritas Estomatite virais Febre aftosa (picornavírus); Estomatite vesicular (rabdovírus); Doença vesicular dos suínos (picornavírus); Exantema vesicular dos suínos (calicivírus) Macroscopia Macroscopia (vesículas e bolhas); desprendimento do epitélio; úlceras Microscopia Edema intracelular; degeneração hidrópica; picnose – estrato espinhoso / vesícula com sangue e neutrófilos – demais estratos Esôfago Estenose, obstrução e perfuração Causa s Corpo estranho; sabugo; osso; frutas; alimentos fibrosos; Local Desvios normais: sobre a laringe; entrada da cavidade torácica, base do coração e antes do hiato esofágico Complicações da obstrução Necrose e ulceração da mucosa, perfuração e morte Estenose Adquirida e congênita Compressõe s externas Hipertrofia de linfonodo, neoplasia de timo e da tireoide, bócio, tireoidite, aorta destra, persistência de ducto arterioso e do ligamento arterioso Dilatação (é consequência da estenose ou da obstrução) Total (megaesôfago) / Funcional (perda do tônus) / Parcial (divertículos) Megaesôfago (dilatação generalizada produzida por desordens neuromusculares) C o n g ê n it Ocorre em cães, com idade em torno de 10 semanas; detectada após o desmame. Causas Desconhecidas; considera-se a existência de um componente hereditário na maturação da invervação esofágica Adquir ido Ocorre em cães adultos, devido a alterações das vias aferentes da inervação esofágica Megaesôfag o secundário Está relacionado a miastenia grave, disautonomia, hipoadrenocorticismo, persistência vasculares congênitas, neuropatias centrais e periféricas Dilatação Funcional Perda do tônus; Ocorre: Miastenia gravis (doença autoimune, associada a tumores tímicos); Doença de chagas; Lupus eritematoso sistêmico; Hipoadrenocorticismo Dilatação parcial Dilatação sacular (divertículo de tração); Hérnias da mucosa para dentro da muscular (divertículo de impulso) Inflamação Causas Erosivas e ulcerativas; corpos estranhos; agentes químicos cáusticos; alimentos quentes; infecções Catarrais Agentes bacterianos, tóxicos, traumaticos Fibrinosas F. Necrophorus; Candida albicans Purulentas Corpos estranhos ou secundários a outros processos Esofagit e de refluxo Nas porções finais ⇒ ulcerações lineares; Perda funcional do esfíncter, vômitos crônicos, anomalias do hiato, úlceras na região esofagiana do estômago Esôfago de Barrett (EB ou síndrome de Barrett) é uma doença na qual há uma mudança anormal (metaplasia) nas células da porção inferior do esôfago. Acredita-se que seja causada por uma exposição prolongada ao conteúdo ácido proveniente do estômago (esofagite de refluxo). O esôfago de Barrett possui relevância clínica por ser considerado uma condição pré- maligna, ou seja, é uma lesão associada a um risco aumentado de câncer esofágico. O esôfago de Barrett é caracterizado por uma modificação no epitélio do órgão. Na doença, ocorre a presença de epitélio colunar na porção inferior do esôfago, substituindo o epitélio escamoso normal do esôfago. Esta transformação do epitélio é um exemplo de metaplasia. Apesar de o epitélio colunar ser capaz de suportar melhor a ação erosiva das secreções do estômago; esta metaplasia confere um risco aumentado de câncer no esôfago do tipo adenocarcinoma. As células colunares metaplásicas podem ser de dois tipos: gástricas (similares às do estômago, que não são tecnicamente um esôfago de Barrett) ou intestinais (similares às células dos intestinos). Uma biópsia da área afetada geralmente irá apresentar uma mistura de ambos os tipos. A metaplasia intestinal confere um risco maior de malignidade. Estômago E st en o se e h ip er tr o fi a d o p il o ro Estenose pilórica funcional: com ou sem lesões (cães jovens) Retardo no esvaziamento gástrico ⇒ vômitos e baixa no crescimento Hipertrofia na musculatura do piloro Cães idoso ⇒ gastropatia pilórica hipertrófica Hipertrofia na mucosa do piloro D il a t a çã o g á st ri ca Primária: Origem nutrucional. Escessiva ingestão de alimentos facilmente fermentáveis Secundária: impedimento físico ou funcional do esvaziamento Ocorre: Obstruções físicas ou funcionais, atonia por distensão da parede, paralisia vagal, obstrução do intestino delgado e reflexa à distensão do ceco- cólon T o rç ão g ás tr ic a Obstrução mecânica da veia cava caudal e veia porta ⇒ desvio do sangue para as veias intervertebrais e ázigos Distenção: veias ilíacas comuns, ilíacas circunflexas profundas e renais Redução do débito cardíaco, hipotensão arterial, decréscimo na função renal Acidose metabólica Achados post-mortem: estômago distendido, com gás e quantidades variáveis de alimento; veias dilatadas. Congestão. Ruptura do estômago; fígado pálido e friável; baço congesto; peritônio: petéquias e equimose; edema subcutâneo Deslocament o do abomaso Direita ou esquerda; Causa: desconhecida; Associado: atonia e distensão gasosa; Sinais clínicos: anorexia, depressão, dessidratação e distensão do abdome. Impactação Espécie mais acometida: Equino Causas: rápida ingestão de uma quantidade excessiva de ração moída; grãos (trigo, milho); volumoso fibroso; consumo inadequado de água. Consequências: fermentação gasosa (ou não), absorção de produtos tóxicos de digestão parcial, distúrbios circulatórios, laminite, choque. Gastrite (espessamento da mucosa e submucosa) ( Clínica: dor, anorexia e vômito) Gastrite catarral ou hemorrágica (efeitos ou lesões características de doenças infecciosas G as tr it e ca ta rr al ag u d a Macroscopia: Congestão, espessamento da superfície ou área fúndica, aumento na secreção de muco. Crônica: hiperemia e descamação do epitélio. Microscopia: hiperemia e descamação do epitélio, infiltração de neutrófilos e às vezes de linfócitos, na mucosa e submucosa. Gastrite Hemorrágica aguda Macroscopia: avermelhamento intenso, presença de sangue na mucosa ou no conteúdo. Sangue está mesclado com muco: substância acastanhada, viscosa, limosa, prendendo-se a mucosa. Microscopia: hemorragia G as tr it e H ip er tr ó fi ca / h ip er p lá si ca cr ô n ic a Ocorre em cães, a etiologia é desconhecida. Clínica: letargia, emaciação, vômito, anorexia, anemia, hepatopatia, icterícia. Macroscopia: pregueamento da mucosa devido a hiperplasia (curvatura maior) Microscopia: hiperplasia compensatória das células caliciformes, células mononucleares inflamatórias, glândulas císticas. Gastrite linfocítica Gatos e cães: Helicobacter felis e H. Pylori Gastrite Eosinofíli ca Macroscopia: fibrose da parede com necrose fibrinóide da parede das artérias musculares, eosinofilia, poliarterite do omento, hiperplasia reticuloendotelial do baço. Causa: Toxocara canis (?). Hemorragia s Causas: uremia, cólera dos suínos, carbúnculo hemático, leptospirose, helmintos, distúrbios tóxicos. Ú lc er a s Consequência: gastrites infecciosas ou químicas Bovinos: relacionadas estresse, alterações nutricionais Suínos: relacionada à hiperacidez Equinos: Gasterophilus intestinalis Caninos e felinos: mastocitoma N eo p la si a s Adenocarcionoma s Ocorre no antro pilórico, ao longo da pequena curvatura. Ulcerações superficiais (crateras com bordas elevadas). Microscopia: infiltração difusa de células epiteliais na parede do estômago. Células: papilares, tubulares, mucinosas ou em anel de sinete Carcinomas Epidermoides Microscopia: células epiteliais escamosas, sem polaridade, aumento no nº de mitoses, invasão do estroma, êmbolos nos linfáticos Leiomiomas ou Leiomiossarcomas Microscopia (benigna): células tumorais parecidas com as musculares, arranjo irregular, aumento do nº de mitoses, células imaturas. Microsc. (maligna): células mais indiferenciadas, > do º de mitoses, invasão dos tecidos Pré-estômagos Rumén P a ra q u er a to se R u m in a l Causas Rações ricas em concentrados e/ou rações peletizadas papilas: negras, rombas, endurecidas, em forma de bastonete, aderidas. Microscopia: acantose, hiperceratose, paraceratose, hiperpigmentação. Macroscopia Graus variáveis de fibrose na lâmina própria e submucosa espessamento da parede ruminal. Áreas fibrosadas população mista de células inflamatórias. Patogênese mudanças nas concentrações; tipo e proporções relativas dos ácidos graxos voláteis; pH ruminal; quantidade e qualidade dos volumosos Timpanismo Ruminal (Acúmulo excessivo e anormal de gases) S im p le s Fatores Transtornos mecânicos (condução nervosa); Dinâmicos da eructação (obstrução) Causas Papilomas (cárdia); Tuberculose e Leucosa visceral; Obstrução do esôfago Patogenia Não ocorre a eructação Sintomas Agudo: Transtornos rápidos; Aumento de volume excessivo; Compressão: distúrbios circulatório e interferência na hematose pulmanor. E sp u m o so Patogenia Ingestão de alimentos ricos em água (leguminosas); Saponinas; Tipo de proteínas citoplasmáticas solúveis presentes na folhas; Alimentos de fácil digestão (s/ mastigação correta [não sofrem ação da mucina]); Formação de ácido poligalacturônico substâncias pectinolíticas; não ocorre eliminação dos gasos (presos na ingesta) Sintomas Exacerbação da eructação; mais lentos que o simples; Hipermotricidade ruminal (início) atonia; Espuma nas fezes, acidose e cianose; Presença de espuma na ingesta ruminal Fator: Ingestão de grandes quantidades de alimento rico em carboidratos altamente fermentáveis; Mudança brusca na alimentação ou ingestão excessiva de forma acidental Alimentos Grãos finamente moídos (ex: trigo, cevada, milho), maçãs, pêras, batatas, produtos de padaria (massa de pão), beterraba, soro de leite, mandioca e grãos de cervejaria P a t o g ê n i a Alimentação rica em carboidratos altamente fermentáveis causa uma acidose A ci d o se r u m in a l com consequente aumento da produção de ácidos graxos voláteis, causando morte das bactérias e protozoários, o que facilita a proliferação do Streptococcus bovis, que por sua vez produz ácido láctico volatil, tal produção em excesso deixa o pH ruminal menor que 5, causando a morte do S. bovis e proliferação do Lactobacillus acidophilus, reduzindo ainda mais o pH ruminal, como consquência o rúme e retículo perdem o tônus e a contração devido à ação corrosiva dos ácidos. Caracterizando um quadro de rumenite e reticulite química com lesão e perda do epitélio Cessação da salivação (com seu efeito de tamponamento) Consequências (acidose ruminal) Aumento do ácido láctico no conteúdo ruminal e intestinal leva a um aumento na pressão osmótica da ingesta, sequestrando o líquido para a luz dos órgãos; Desidratação, Hemoconcentração, Anúria, Choque, Absorção do ácido láctico a partir do rúme Consequências (rumenite) A alta concentração de ácido láctico leva a uma rumenite química, que facilita ocorrência da rumenite micótica (após 4 a 6 dias). O pH baixo do rúme favorece o crescimento das espécies de Mucor, Rhizopys e Absidia, as quais se multiplicam e invadem os vasos ruminais, ocasionando tromboses e infarto. Rumenite bacteriana Necrose e gangrena dispersas podem afetar a porção ventral íntegra da parede ruminal e conduzir ao desenvolvimento de peritonite aguda Combinação entre rumenite causada por acidose láctica, permite a penetração de Fusobacterium necrophorum e Corynebacterium pyogenes. Rumenite crônica e hiperqueratose ruminal são comuns em gado alimentado por longos períodos com rações de grãos e as lesões são atribuídas à acidose crônica. A lc a lo se ru m in a l Causas Aumento na ingestão protéica e redução na ingestão de carboidratos Fatores Exploração intensiva Patogênia Ingestão excessiva de ureia e de alimentos deteriorados (silagens pútridas, água contaminada com fezes ou urina, subprodutos de cervejaria e restos industriais); todos estes alimentos deixam o suco de rúmen com um pH alcalino, cor marrom e odor putrefato. R u m en it e e r et ic u li te Principal causa Acidose Fatores Administração de substância cáustica e alimentos quentes; infecções bacteriana (necrobacilose, actinobacilose, tuberculose, colibacilose); Infecções micóticas (candidíase); Infecção virais (febre aftosa, febre catarral maligna, peste bovina); Fator importante: dano prévio da mucosa Sinais Inapetência, Hipomotilidade e Dor; Mais raros: cólica, diarreia e desidratação; Crônica: redução/mudança da ingestão de alimento, diminuição da ruminação, timpanismo recidivo. Rumenite Micótica Se estende a muscular; pode envolver serosa e estruturas peritoneais; mucosa apresenta áreas com ulcerações, necrose e trombose; Microrganismos: infarto Rumenite necrobacilar Papilas da mucosa (saco ventral); Macroscopia: papilas escuras, amolecidas, exsudato inflamatório; áreas de necrose: amareladas ou acinzentadas, bem delimitadas, mau cheiro. Neoplasias Limfosarcoma; carcinoma de células escamosas (causa espessamento da entrada do rúmen/parede do esôfago); Papilomas (formação nodulares semelhante a pérolas nacaradas inseridas na mucosa). Parasitos Paramphistomumspp. Concreações ??!?!?!?!?!?PESQUISAR?!?!?!??! Retículite traumática Fatores Adultos (>%); Exposição; Alimentação; Constituição anatômica e fisiológica; corpo estranho;topografia dos órgãos Localização Cranioventral Lesão Túnicas mucosa e muscular Notas Indigestão; Cura ou nova lesão; Pentração progressiva (depende da pressão intrabdominal)
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