REVISÃO DE JURISDIÇÃO AVI

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REVISÃO DE JURISDIÇÃO
1º LEIA ATENTAMENTE AS QUESTÕES PROPOSTAS E RESPONDA-AS CORRETAMENTE 
Fale sobre o controle de constitucionalidade no ordenamento jurídico brasileiro e ressalte as diferenças básicas existentes entre o controle concentrado e o controle difuso. Não esqueça de destacar os seguintes aspectos: legitimidade, competência para julgamento, efeitos e abrangências de cada um dos dois modelos adotados no Brasil.
R- O CONTROLE CONCENTRADO – MODELO EUROPEU- NÃO HÁ CASO CONCRETO ENVOLVIDO, O QUE SE DISCUTE É A INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI NO SEU CONTEXTO HIPOTETICO OU SEJA, QUERO ATACAR A LEI PARA QUE ESTA SAIA DO ORDENAMENTO JURIDICO SEM SE PREOCUPAR EM QUALQUER CASO QUE ESTEJA A SUA VIGENCIA. A LEGITIMIDADE É DE UM ÚNICO ORGÃO, ONDE A COMPETENCIA É DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL –STF. SE A LEI FOR FEDERAL, SENDO LEI ESTADUAL A COMPETENCIA SERA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAQUELE ESTADO. 
EFEITOS DO CONTROLE CONCENTRADO É ERGA OMNES – PORQUE DISCUTE A LEI NO CONTEXTO HIPOTETICO;
EX TUNC – QUE VAI RETROAGIR É A REGRA, MAS HÁ EXCEÇÕES E QUE PODE HAVER MODULAÇÕES.
 O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE- É O ATO PELO QUAL SE VERIFICA A ADEQUAÇÃO OU COMPATIBILIDADE DE LEI OU DE ATO NORMATIVO (LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL) COM A CONSTITUIÇÃO, POR INTERMEDIO DE SEUS REQUISITOS FORMAIS E MATERIAS. 
- CONTROLE DIFUSO- COPIADO DOS ESTADOS UNIDOS- E SEMPRE ESTARA PAUTADO NUM CASO CONCRETO, POIS HAVERA SEMPRE UMA LIDE EM DISCURSÃO. E QUEM TEM LEGITIMIDADES SÃO AS PARTES, MP O JUIZ QUE TEM COMPETENCIA PARA REALIZAR DE OFICIO. MAIS QUEM TEM COMPETENCIAS E QUALQUER JUIZ OU TRIBUNAL. 
OS EFEITOS DO CONTROLE DIFUSO É INTER PARTES – ONDE SÓ VALE PARA AUTORES E REUS DAQUELE PROCESSO, EX TUNC- RETROAGE É COMO SE NUNCA TIVESSE EXISTIDO CONTROLE DIFUSO
	
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpetua e de trabalhos forçados para os condenados pela pratica de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. Outro deputado, Silmar Correa, decide consulta-lo (a)acerca da possibilidade de questionar perante o poder judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo congresso nacional. Como devera ser respondida a consulta? Justifique e fundamente a sua resposta.
Resposta:Art 60, paragrafo 4°.
Na hipótese, a norma é materialmente inconstitucional, pois fere os Direitos e Garantias Fundamentais dispostos na CF/88. Seu controle será preventivo, pois ocorrerá ainda no processo legislativo, antes da publicação da lei.
Apesar de o controle jurisdicional de constitucionalidade realizar-se, via de regra, em caráter repressivo, ou seja, após a entrada em vigor da norma impugnada, a jurisprudência do STF reconhece uma possibilidade de questionamento preventivo: trata-se do MS que, neste caso, só poderá ser impetrado por outro membro do Congresso Nacional (titular do direito líquido e certo à observância do devido processo legislativo) e, necessariamente, deverá ser julgado antes de o referido projeto ser convertido em lei (sob pena de tornar o MS um substitutivo da ADI). Ver, por exemplo, o MS-MC 23047/DF, STF. 
O estado de Santa Catarina editou a Lei complementar nº 212, que estabeleceu a precedência de remoção de juízes as promoções por antiguidade ou merecimento na magistratura daquele estado. No julgamento da ADI 2494, ocorrido em abril de 2006, o STF declarou a referida lei inconstitucional, por violação ao art. 93 da CF. 2007, O estado de Pernambuco editou uma lei complementar com teor idêntico ao da referida Lei Complementar nº 212/SC, o que levou um magistrado prejudicado com o novo dispositivo legal pernambucano a ingressar com uma reclamação dirigida ao STF, com fundamento no artigo. 102, inciso I, alínea 1, alegando que o legislador pernambucano ofendeu a autoridade da decisão do STF proferida na ADI 2494. Pergunta-se: é cabível a Reclamação em tela, ajuizada diretamente por terceiro prejudicado no STF, ou seria necessário que a lei pernambucana fosse impugnada pela via da ação direta de inconstitucionalidade?
Resposta: não pode porque esse terceiro não tem legitimidade, o que poderia acontecer era alguém que fosse legitimado que deveria impetrar com uma ação contra essa lei. 
E outro detalhe o legislativo de Pernambuco não esta vinculado. Então o estado de Pernambuco pode criar a lei que ele quiser, então ele pode criar uma LEI mesmo com o entendimento do STF ter aquela lei inconstitucional – o legislativo não vincula-se a decisão do STF.
 Então o efeito da decisão no controle concentrado vai ser vinculante mais a vinculação se dar ao judiciário e administração publica O LEGISLATIVO NÃO ESTARA VINCULADO A DECISÃO DO STF.
II) O Veto do presidente da republica, por motivo de inconstitucionalidade, a lei aprovada pelo congresso nacional, e forma de
c) controle preventivo da constitucionalidade, sendo vedado o questionamento de suas razões junto ao poder judiciário.
2) É premissa para a realização do controle da constitucionalidade das leis, o principio da
E) supremacia da constituição
a ação direta de inconstitucionalidade estadual
b) pode ser proposta perante o tribunal de justiça para impugnar lei estadual ou municipal contrarias a constituição federal.
 4) a inconstitucionalidade pode ser:
a) material e formal
5) que tipo de ato normativo pode ser objeto da AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE?
I) CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
II) LEI COMPLEMENTAR ORDINARIA.
III) LEI ORÇAMENTARIA.
IV) EMENDA COSTITUCIONAL
C) V,V,F,V
6)Sobre os efeitos do controle de constitucionalidade na ADI, assinale a alternativa correta:
erga ommes e viculante
7) para fins de proposituras da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade são legitimados universais e especiais, respectivamente:
e) procurador geral da republica e governador de estado.
8) assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais.
a ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetiva a regulamentação de norma de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados nos artigo 103 da CF, sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF.
9) assinale a alternativa correta:
d) ao senado federal compete suspender a execução de lei declara inconstitucional pelo STF.
10) Ação declaratória de constitucionalidade visando declarar a constitucionalidade de determinada emenda á constituição federal não poderá ser proposta pelo procurador- geral da republica no dia seguinte a promulgação da referida lei porque
não existia controvérsia judicial, requisito indispensável a propositura de ação declaratória de constitucionalidade.
SEGUNDO MOMENTO DA REVISÃO
1 - Fale sobre a ação direta de inconstitucionalidade, ressaltando a sua finalidade, objeto, legitimidade ativa, capacidade postulatória e seus efeitos.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) tem por objetivo retirar do ordenamento jurídico uma lei estadual ou federal, que seja incompatível com a CF, com a finalidade de declarar a inconstitucionalidade dessa lei. A legitimidade ativa – art. 103 CF. que podem ser universais ou especiais-
Presidente da republica – universal
Procurador geral da republica- universal
Governador do estado- especial
Governador do distrito federal – especial
Mesa do senado – universal
Mesa da câmera dos deputados – universal
Mesa das assembléias legislativas – especial
Mesa da câmara distrital –especial
Conselho federal da OAB – universal
Partido político com representação no congresso nacional- universal
Confederação sindical- especial
Entidade de classe de âmbito nacional- especial
Os únicos que não tem capacidade postulatória são: OS PARTIDOS POLITICOS, CONFEDERAÇÕES SINDICAIS, ENTIDADES DE CLASSE DE AMBITO NACIONAL.
E os efeitos são ERGA OMNES- porque discute a lei no contexto hipotético.
EX TUNC- também vai retroagir isso é uma regra, mas é possível quehaja modulação.
No caso da modulação é quando o fato de retroagir possa trazer um dano ou insegurança jurídica.
2 - Em decorrência de aparente inconstitucionalidade encontrada em norma legal integrante do ordenamento jurídico do Distrito federal, decidiu o governador do estado de Tocantins pela propositura de ação direta de inconstitucionalidade ao supremo tribunal federal. Tendo em consideração o balizamento do instituto à luz da dogmática constitucional bem como da jurisprudência da corte suprema, discorra acerca dos limites e das possibilidades concernentes ao objeto da ação e a legitimação para a sua propositura. A resposta devera ser integramente fundamentada.
Os legitimados para propor uma ADI esta no artigo 103 da CF, onde dentre eles esta o governador do estado – legitimado especial, para propor uma ADI, ele tem que comprovar pertinência temática ou seja ele tem que confirma ser aquela lei vai impactar no seu estado, se ele conseguir essa comprovação então ele terá legitimidade para propor ação.
Outra observação no caso concreto por trata-se de lei distrital de ente hibrido, onde este tem características de estado e município, se a lei que o governador deseja atacar tiver característica de lei municipal, não caberá uma ADI, e sim uma ADPF ou uma RI.
3- O estado do Rio de Janeiro, diante das crescentes taxas de violência, decide elaborar uma lei ordinária estadual que prever a majoração das penas de diversos crimes e a redução Da maioridade penal para 16 anos. Robson Braga, deputado estadual de oposição decide consultá-lo (a), acerca da constitucionalidade da referida lei. Formule a resposta a ser dada a Robson, destacando se há vicio de inconstitucionalidade e, em caso afirmativo, como ele pode ser classificado.
Essa lei é inconstitucional com vícios formal e material – Formal porque decorre da criação de um ato legislativo em desconformidade com normas de competência e os procedimentos estabelecidos para o seu devido ingresso no ordenamento jurídico.
 Material refere-se ao conteúdo do ato infraconstitucional, ou seja, quando este contrariar norma substantiva da Constituição, seja uma regra ou princípio. Sendo assim, vejamos que o art. 22, I, CF (vicio formal), que prevê a competência privativa da União para legislar sobre direito penal, bem como, o art. 228(vicio material), que estabelece a maioridade penal a partir dos 18 anos. Alem disso o artigo 60,§4º , IV que trata das clausulas pétreas onde o direito a vida é um direito fundamental.
II) Nas questões seguintes, assinale a alternativa correta
De acordo com entendimento consolidado do STF e da Doutrina, qual dentre os órgãos e entidades listados abaixo, não precisa demonstrar pertinência temática como condição para ajuizar ação direta de inconstitucionalidade?
Conselho federal da OAB
2-E premissa para a realização do controle da constitucionalidade das leis, o principio da
Supremacia da constituição
3-a inconstitucionalidade pode ser:
material e formal
4-considere V para verdadeiro e F para falso
I – cabe ação direta de inconstitucionalidade para o controle de lei ou ato normativo federal
II- cabe ação direta de inconstitucionalidade para o controle de lei ou ato normativo estadual
III- cabe ação direta de inconstitucionalidade para o controle de toda lei ou ato normativo do distrito federal
IV- cabe ação direta de inconstitucionalidade para o controle de lei ou ato normativo municipal.
V,V,F,F
5-O supremo tribunal federal ao decidir pela inconstitucionalidade do controle difuso, comunica o senado (art 52, x, cf)?
Erga omnes e ex nunc
6-Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais.
Ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de norma da cf. somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da cf, sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF
7-Sobre o controle preventivo assinale a alternativa correta
Ocorre anteriormente a promulgação da lei e possui natureza política em regra.
8-Em relação À ADPF, assinale a alternativa incorreta
Caberá reclamação contra descumprimento da decisão proferida pelo senado federal, na forma do seu regimento interno.
9-São legitimados universais da ação direta de inconstitucionalidade
Governador de estado
Mesa da câmara e mesa do senado
Procurador geral da republica
Conselho federal da OAB e partido político com representação no congresso nacional.
 F, V, V, V
10- Quem pode suscitar a inconstitucionalidade de uma lei no controle difuso.
As partes, o MP e o juiz de oficio
Padrão de Resposta:
No caso, está caracterizada a omissão parcial, hipótese que enseja a propositura de ADO.
O desrespeito à Constituição tanto pode ocorrer mediante ação estatal quanto mediante inércia governamental.
A situação de inconstitucionalidade pode derivar de um comportamento ativo do Poder Público, que age ou edita normas em desacordo com o que dispõe a Constituição, ofendendo-lhe, assim, os preceitos e os princípios que nela se acham consignados. Essa conduta estatal, que importa em um facere (atuação positiva), gera a inconstitucionalidade por ação (ADI).
Se o Estado deixar de adotar as medidas necessárias à realização concreta dos preceitos da Constituição, em ordem a torná-los efetivos, operantes e exequíveis, abstendo-se, em consequência, de cumprir o dever de prestação que a Constituição lhe impôs, incidirá em violação negativa do texto constitucional. Desse non facere ou non praestare, resultará a inconstitucionalidade por omissão, que pode ser total, quando é nenhuma a providência adotada, ou parcial, quando é insuficiente a medida efetivada pelo Poder Público (hipótese apresentada na questão).
Nesse sentido, o STF já se pronunciou na Ação Direta de Inconstitucionalidade n.o 1.458-7 DISTRITO FEDERAL, Relator Ministro Celso de Melo:
“A insuficiência do valor correspondente ao salário mínimo, definido em importância que se revele incapaz de atender as necessidades vitais básicas do trabalhador e dos membros de sua família, configura um claro descumprimento, ainda que parcial, da Constituição da República, pois o legislador, em tal hipótese, longe de atuar como o sujeito concretizante do postulado constitucional que garante à classe trabalhadora um piso geral de remuneração (CF, art. 7.º, IV), estará realizando, de modo imperfeito, o programa social assumido pelo Estado na ordem jurídica.