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�PAGE � SUMÁRIO 31 INTRODUÇÃO � 42 PROCESSO DE FUSÃO � 42.1 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS CIA GARCIA � 42.2 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS CIA PROENÇA � 2.3 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS CIA SUCESSO....................................................5 2.4 BALANÇO PATRIMONIAL CIA SIUCESSO..........................................................5 3 ANALISE DE BALANÇO CIA SUCESSO................................................................6 4 PESQUISA DE CAMPO............................................................................................8 4.1 ENTREVISTA CONTADORA SOCORRO PAZ ....................................................8 4.2 ENTREVISTA CONTADOR JERRILSON PATRICIO............................................9 5 CONCLUSÃO ........................................................................................................12 REFERENCIAS..........................................................................................................13 � � INTRODUÇÃO Este relatório é o resultado da pesquisa final do Trabalho de, Fusão das disciplinas do 8º período do curso de Ciências Contábeis, unidade Fortaleza. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma nova, como aconteceu com a Cia Garcia e a Cia Proença e surgiu a Cia Sucesso, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Veja que, na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar lugar á formação de uma nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas. Ao se realizar uma fusão deve-se ter o cuidado para que, na operação, não se crie um monopólio das atividades operacionais que surgirá com a nova empresa gerada. Para que isto não ocorra o CADE fará o acompanhamento e a fiscalização da operação com base na LEI 8884/1994. Um dos principais motivos para a fusão das sociedades é a competitividade atual dos mercados e um dos fatores relevantes para tal situação é o fenômeno da globalização mundial, responsável pela derrubada de diversas barreiras entre os países. A oportunidade obriga as empresas a evoluírem sob pena de se tornarem insignificantes a ponto de deixarem de operar em razão da concorrência, que não é mais apenas nos seus mercados nacionais, pois as transnacionais se expandem com grande velocidade, constituindo novas sociedades e revolucionando os mercados produtivos, societários, trabalhistas, consumidor, entre outros. Conforme destaca o ilustre professor Fabio Ulhoa Coelho, em sua obra sobre direito de empresa, “O negócio de compra e venda de empresas não costuma ser objeto de atenção da doutrina, malgrado sua enorme importância e complexidade. Na literatura jurídica brasileira, não há monografia especializada,... Mesmo no exterior são raras as obras específicas sobre o assunto...” (COELHO:2008, p.83). PROCESSO DE FUSÃO LANÇAMENTOS CONTÁBEIS CIA GARCIA Contabilização da Transferência dos Ativos, Cia Garcia Débito Crédito Conta de Dissolução 650.000,00 Disponibilidades 150.000,00 Clientes 240.000,00 Estoques 100.000,00 Investimentos 50.000,00 Imobilizado 110.000,00 Contabilização da Transferência das contas do Passivo, Cia. Garcia Débito Crédito Fornecedores 60.000,00 Impostos a Pagar 30.000,00 Contas a Pagar 20.000,00 Capital Social 200.000,00 Lucros Acumulados 340.000,00 Conta de Dissolução 650.000,00 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS CIA PROENÇA Contabilização da Transferência dos Ativos, na Cia Proença. Débito Crédito Conta de Dissolução 840.000,00 Disponibilidades 100.000,00 Clientes 200.000,00 Estoques 300.000,00 Investimentos 100.000,00 Imobilizado 140.000,00 Contabilização da Transferência das contas do Passivo, na Cia. Proença.: Débito Crédito Fornecedores 50.000,00 Impostos a pagar 20.000,00 Contas a Pagar 30.000,00 Capital Social 500.000,00 Lucros Acumulados 240.000,00 Conta de Dissolução 840.000,00 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS CIA SUCESSO Contabilização do Balanço de Abertura, Cia. Sucesso. Débito Crédito Disponibilidades 250.000,00 Clientes 440.000,00 Estoques 400.000,00 Investimentos 150.000,00 Imobilizado 250.000,00 Conta Balanço Abertura 1.490.000,00 Débito Crédito Conta Balanço Abertura 1.490.000,00 Fornecedores 110.000,00 Impostos a Pagar 50.000,00 Contas a Pagar 50.000,00 Capital Social 700.000,00 Reserva de Lucros 580.000,00 BALANÇO PATRIMONIAL CIA SUCESSO CIA SUCESSO Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO Circulante 1.090.000,00 Circulante 210.000,00 Disponibilidades 250.000,00 Fornecedores 110.000,00 Clientes 440.000,00 Impostos a pagar 50.000,00 Estoques 400.000,00 Contas a pagar 50.000,00 Não Circulante 400.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.280.000,00 Investimento 150.000,00 Capital social 700.000,00 Imobilizado 350.000,00 Lucros acumulados 580.000,00 (-)Depreciação acumulada (100.000,00) TOTAL DO ATIVO 1.490.000,00 1.490.000,00 ANÁLISE DE BALANÇO CIA SUCESSO 3.1 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE Calculada a partir da Razão entre os direitos a curto prazo da empresa (Caixas, bancos, estoques, clientes) e a as dívidas a curto prazo (Empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores). No Balanço estas informações são evidenciadas respectivamente como Ativo Circulante e Passivo Circulante. Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante LC = 1.090.000,00 210.000,00 LC = 5,19 Maior que 1: Resultado que demonstra folga no disponível para uma possível liquidação das obrigações. 3.2 ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA Similar a liquidez corrente a liquidez Seca exclui do cálculo acima os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos. O resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações. Liquidez Seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante LS = 1.090.000,00 – 400.000,00 = 690.000,00 210.000,00 210.000,00 LS = 3,29 3.3 ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL Este índice leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. Estes valores também são obtidos no balanço patrimonial. Observação: A partir de 31.12.2008, em função da nova estrutura dos balanços patrimoniais promovida pela MP 449/2008, a fórmula da liquidez geral será: Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) LG = 1.090.000,00 210.000,00 LG = 5,19 3.4 ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL Este índice revela o grau de endividamento total da empresa. Expressa a proporção de recursos de terceiros financiando o Ativo e, complementarmente, a fração do Ativo que está sendo financiada pelos recursos próprios. A análise desse indicador por diversos exercícios mostrará a política de obtenção de recursos da empresa, se está mantendo uma maior dependência de capitais de terceiros ou utilizando capitais próprios e em que proporção. Pode ser calculado com a utilização da seguinte fórmula: Endividamento Geral =Passivo Circulante + Passivo Não Circulantex 100 Ativo total EG= 210.000,00 x 100 = 0,14 x 100 = 1.490.000,00 EG= 14,09 pesquisa de campo entrevista com a sra maria do socorro paz freitas, contadora do grupo n3 negócios. “QUAL A IMPORTANCIA DO SPED” Se nos ativer ao Decreto 6022/07, que legitimou e inseriu o SPED na condição de obrigação acessória ao contribuinte brasileiro - PJ, enquadrados por Lei. Vejo que podemos compreender no limiar da citada legislação a sua complexidade e vislumbrar a sua real importância, definindo a quem O SPED, resguarda sua maior importância, atualizado pelo Decreto 7979/2013, Vejamos: Enquanto a classe contábil se vê assoberbada com tantas obrigações, uma imensidão de Legislação, os beneficiários das informações declaradas das mais diversas formas de escrituração, tais como: ECD, ECF, EFD/ICMS/IPI, EFD/CONRIBUIÇES... É natural que tenhamos dificuldades, o SPED ainda é novidade para muitos, e sua complexidade, em decorrência de um imenso acervo, é notória. Afirmo que nenhum profissional da contabilidade, tendo sobre suas costas a responsabilidade que tem perante as empresas que levam seu Registo, pode deixar de se debruçar sobre as Leis, como uma rotina diária. Voltando a pergunta Tema: Qual a importância do SPED Decreto 7979/2013 Comentário: Vejo como grande apreço a tentativa de simplificarem, principalmente avançarem na transparência, porém nada foi muito simplificado, mas sim muito complicado, cujo beneficio é diretamente explicito aos órgãos fiscalizadores, que não precisam fazer nada em prol da causa, pois transferem diariamente duas tarefas as empresas, cuja prerrogativa do contador, ainda o faz solidário. “Art. 2º O Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações. Comentário: Vejo como um avanço a centralização dos arquivos transmitidos no ambiente SPDED, na medida em que são compartilháveis a tantas instituições, tem suas vantagens para o público fiscalizador, tendo sua maior para “os órgãos e as entidades da administração pública federal direta e indireta que tenham atribuição legal de regulação, normatização, controle e fiscalização dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas” entrevista com JERRILSON PATRICIO DOS SANTOS, proprietário do escritório de contabilidade – contat contabilidade. Em entrevista o Contador Jerrilson Patricio fala sobre o papel das novas tecnologias da tributação fiscal das empresas e a importância do empresário ter conhecimento sobre Gestão Fiscal. Na prática, as informações sobre a gestão de estoques, financeira, logística, tributária e de pessoal das empresas estão migrando do suporte físico, o papel; para o digital, por meio de documentos e livros fiscais eletrônicos. Essa mudança de meio de armazenamento do conhecimento empresarial representa um salto positivo gigantesco na história da administração. Empreendedores e gestores agora têm seus atos expostos em registros digitais que trafegam entre fornecedores, clientes, transportadores, organizações contábeis, e, obviamente, o fisco. Neste ecossistema fiscal digital que integra empresas e autoridades, por exemplo, a existência de uma economia informal torna-se a cada dia mais difícil e cara. Assim, há uma tendência de uso das informações contábeis como apoio ao processo decisório. Isso só é possível com dados confiáveis e atualizados. Portanto, a integração entre os departamentos contábeis e tributários, terceirizados ou não, com os demais é um passo imprescindível. O que não faz sentido é como podem ainda muitos empreendedores, gestores, consultores e líderes de entidades desconsiderarem este movimento e suas consequências, que são legalidade, governança empresarial, uso de tecnologia da informação e, sobretudo, comportamento ético. O objetivo principal do Sped é combater a sonegação, sem dúvida. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), estimou em 18,3% do Produto Interno Bruto o índice de informalidade, valor que teria correspondido a R$ 663,4 bilhões no ano passado. Para se ter uma ideia de como este problema ainda é grande, a economia informal no país equivale a uma Argentina. Estudos indicam que cerca de 30% dos trabalhadores autônomos e empregados domésticos atuam na informalidade, sendo que a própria Receita estima perdas anuais da ordem de R$ 3,5 bilhões. Portanto, ainda falta muito para "amansar" o Leão. O empresário deve entender bem o Sped não apenas para ficar em sintonia com as exigências legais, mas também porque esse movimento todo é um grande apelo à melhoria da gestão, sob os aspectos organização, controle e planejamento. Como as informações foram digitalizadas, todas as operações realizadas estão registradas em um gigantesco “Facebook Tributário”, que também poderá auxiliar em muito o dia a dia do próprio empreendedor. Além disso, essa rede digital forma um ecossistema interconectado de troca de informações entre clientes, fornecedores, transportadoras, organizações contábeis e, obviamente, autoridades tributárias. Em outras palavras, o rei ficou nu. Ou melhor, as empresas ficaram nuas, estão completamente expostas. Principalmente aos olhos do seu sócio principal, o Estado. O prazo de entrega da declaração do imposto de renda é 30 de abril, por isso, antecipe o processo e evite erros e aquela correria de última hora. Abaixo, compartilhe conosco suas experiências e dúvidas! CONCLUSÃO Ao se tomar a decisão de promover a operação de reorganização societária, seja através de transformação, incorporação, cisão ou fusão, deve-se observar a legislação societária e fiscal para que não haja desconsideração do ato ou negócio jurídico. Todavia, o que se observa é que ao realizar estas operações, todas estão direcionadas para o fim específico econômico, que pode ser redução de seus custos operacionais ou diminuição da carga tributária. Nessas operações, pode-se afirmar que cada vez mais os grandes grupos econômicos tomam conta de determinadas atividades produtivas, concentrando o poder da economia. Utilizar a reorganização societária como planejamento tributário é um procedimento correto e lícito, desde que seja realizado dentro das normas legais. A organização jurídica, ao proceder tais operações, é evidente que está procurando obter um resultado positivo de determinada operação, seja ela ligada diretamente ao custo de sua operação ou à redução de sua carga tributária. Portanto, pode-se afirmar que é ético o planejamento tributário dentro dos limites da legislação, aproveitando todos os métodos cabíveis para se beneficiar seja na redução tributária ou na parte operacional produtiva, contribuindo assim com o crescimento da economia do País. REFERÊNCIAS COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de direito comercial. V.3. São Paulo: Saraiva, 2008. Sistema de Ensino Presencial Conectado curso de graduação em ciências contábeis LIDIANE DA SILVA OLIVEIRA WESLWY GOULART PINTO tópicos avançados Fortaleza/Ce 2016 LIDIANE DA SILVA OLIVEIRA WESLWY GOULART PINTO tópicos avançados Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral. Orientador: Professores Agnaldo Pereira; Alcides José da Costa Filho; Cristiane Mota Leite, Fábio Rogério Proença; Régis Garcia. Fortaleza/Ceará 2016
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