Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
11 1Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos Questionário � Documento para guiar uma ou mais pessoas a responder a uma ou mais perguntas � Elaboração é um processo mais complexo do que parece � Questionários podem ser utilizados como auxílio a outras técnicas de elicitação � Os tipos mais usados: – Perguntas abertas não oferecem alternativas para o respondente, este deve formular uma resposta com suas próprias palavras deixando claros o objetivo da resposta e a justificativa, mas o respondente tem total liberdade para responder – Perguntas fechada limitam o respondente a escolher umas das opções colocadas que retrata melhor sua opinião 2Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos Questionário � Principais formas de aplicação: Auto-resposta via e-mail Torna fácil o envio do questionário a várias pessoas ao mesmo tempo, não requer muito tempo e possibilita ao respondente enviar a resposta quando lhe for mais conveniente Auto-resposta em grupo Um grupo de pessoas é reunido seguindo alguns critérios de conveniência e as perguntas são feitas simultaneamente aos participantes Auto-resposta porta a porta O investigador vai ao encontro do respondente, entrega e explica o questionário 3Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos Questionário � Principais Procedimentos – Formulação do problema deve ser feita a partir de uma questão inicial que servirá de base para elaboração do questionário – Essa questão deve ser clara, precisa, realista e pertinente – Explicação do objetivo do questionário – Formulação de hipóteses para interação entre a teoria e a verificação baseada na experiência – Orientação para a aquisição de dados 22 4Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – Joint Application Development � Propõe criação de sessões de trabalho estruturadas, por meio de dinâmicas de grupo e recursos visuais, em que usuários e analistas trabalham juntos � 04 princípios básicos: – Uso de sessões facilitadas para aumentar a capacidade dos indivíduos (dinâmica de Grupo) – Uso de técnicas audiovisuais para aumentar a comunicação e o entendimento – Manutenção do processo organizado e racional – Uso de documentação padrão, preenchida e assinada pelos participantes de uma sessão � Técnica de reunião cuja finalidade é acelerar o desenvolvimento e/ou a manutenção de software 5Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – Joint Application Development (Design) � Ajuda a identificar os assuntos que podem necessitar de rastreamento e fornece uma perspectiva multifacetada dos requisitos � Permitem aos analistas coletar simultânea e eficientemente grande quantidade de requisitos do software junto a uma gama de usuários-chave � À medida que os requisitos são obtidos nas sessões, pode- se construir um protótipo que demonstre alguma funcionalidade destes requisitos � Aproxima os participantes e torna-se uma ferramenta para a conversão do conhecimento implícito em conhecimento explícito 6Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – Joint Application Development (Design) � Usuários e desenvolvedores trabalham juntos em uma reunião com o objetivo de: – Identificar o problema – Propor elementos de solução – Negociar diferentes abordagens – Especificar um conjunto preliminar de requisitos de solução � Com as reuniões de trabalho, os usuários se sentem prestigiados e parte integrante do processo de desenvolvimento � Decisão obtida por consenso (não necessariamente unânime) � Facilitador elimina os conflitos e conduz um processo produtivo 33 7Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – Joint Application Development � O comprometimento e o consenso entre os participantes criam um ambiente de respeito recíproco e de responsabilidade pelo sucesso do software Projeto Preparação Sessão Revisão Dados sobre o projeto Agenda Objetivos Dados Pessoais Resultados Avaliações Resultados Revisados 8Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – Joint Application Development � Preparação – Estabelecer condições básicas para que a sessão de trabalho seja produtiva e completa � Escolha dos participantes apropriados � Agenda � Participantes de acordo quanto aos objetivos � Material de apoio – Sub-etapas: � Examinar se é adequado o uso de JAD � Perspectiva de sucesso? � Tamanho do projeto? � Domínio da técnica? � Espírito da equipe e do cliente? 9Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – Joint Application Development � Preparação – Sub-etapas: � Planejar as sessões � Quantas? � Finalidade? � Elaborar a perspectiva gerencial � Objetivos? � Escopo? � Premissas e Restrições? � Familiarizar-se com áreas de negócios sob estudo � Documentação? � Pesquisa dos envolvidos? � Convocação? 44 10Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – Joint Application Development � Preparação – Sub-etapas: � Preparar a agenda da sessão � Elemento básico! � Regras? � Abordagem? � Preparar os participantes � Ganhar tempo antes da sessão � Preparar a ferramenta de documentação 11Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – Joint Application Development � Sessão – Realização das reuniões de trabalho com os participantes selecionados na fase Preparação – Sub-etapas: � Preparação do ambiente � Arrumação em "U"! � Equipamentos audiovisuais testados? � Checklist do material? � Pastas com agenda, documentação e material para anotação? � Condução da sessão � Apresentação de todos � Explicar a agenda e logística � Revisar a perspectiva gerencial � Eventualmente, explicações dos envolvidos � Revisar as regras de conduta ou código de cooperação � Começar...... 12Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – Joint Application Development � Sessão – Sub-etapas: � Documentação � Responsabilidade do Documentador, do Facilitador! � Observar os passos da Agenda.... � Seguir indicação do Facilitador.... � Confirmar dados? � Gerar documentação para os participantes.... � Encerramento da sessão � Itens da Agenda atendidos? � Expectativas atingidas � Resultados satisfatórios � Recursos adequados? 55 13Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – Joint Application Development � Revisão – Rever a documentação produzida na sessão e examinar possíveis melhorias na sistemática adotada – Sub-etapas: � Rever a documentação � Informações completas? � Falhas entre Facilitador e Documentador? � Encaminhada a documentação aos participantes � Examinar as avaliações � Informações completas? � Preparar a pasta do JAD � Material valioso para o projeto! � Plano das sessões... � Agenda de cada sessão... � Participantes e Documentação produzida.... � Avaliações.... 14Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos JAD – JointApplication Development � Vantagens – comprometer usuários com requisitos que têm decisão – reduzir o prazo de levantamento de requisitos – eliminar requisitos de valor questionável – reduzir diferenças de interpretação dos requisitos – produzir um primeiro esboço das interfaces de usuário – trazer a tona problemas políticos que possam surgir � Desvantagens – exigência da disponibilidade de tempo dos participantes – preparação for insuficiente ���� sessão pode não ter sucesso – relatório incompleto ���� põe em risco a próxima sessão – cultura organizacional pode não ser compatível com JAD 15Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos Brainstorming � Tempestade de Idéias � Técnica eficiente para grupos desenvolverem idéias criativas � A essência básica é reunir um grupo de especialistas no software e no negócio para que cada participante possa estimular o outro a criar idéias que auxiliem a encontrar a solução do problema em uma ou mais reuniões � As idéias que surgirem e forem discutidas nestas reuniões não podem ser recriminadas ou julgadas 66 16Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos Boas Práticas Estabelecer o papel do líder Definir a tarefa e manter o controle na sua mão Indicar o objetivo da sessão de brainstorming Criar uma atmosfera positiva Registrar as idéias Monitorar comunicação verbal e não- verbal Incentivar o fluxo das idéias 17Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos Brainstorming � Para evitar problemas deve-se ficar atento a: – Local – Ter um propósito específico – Saber o que buscar e para que buscá-lo – Saber facilitar – Colocar os pontos principais em uma lista – O conforto é chave – Estabelecer regras para o grupo – Adiar críticas Regras – Liberdade para todos expressarem suas opiniões – Nenhuma crítica prévia deve ser feita – São válidas as colocações por impulso – O que vale é a quantidade de ideias – Relacionadas as ideias, passa-se para a redução das ideias e a interpretação dos resultados 18Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos Brainstorming � Vantagens – não ter críticas e julgamentos que ajudam a abolir algumas das dificuldades inerentes ao processo – evitar a tendência a limitar o problema muito cedo – fornecer uma interação social mais confortável do que algumas técnicas de grupo mais estruturadas e pode ser aprendida, com muito pouco investimento � Desvantagens – por ser um processo relativamente não estruturado, não produz a mesma qualidade ou nível de detalhes de outros processos 77 19Prof. Heitor A. X. Costa – Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software (PqES) – DCC/UFLA RequisitosRequisitos � Voltando a descoberta de requisitos..... – Devem ter algumas características; � Estão corretos: requisitos definidos sem erros � São consistentes: há requisitos ambíguos ou conflitantes � Estão completos: estados + mudanças de estado + entrada + produtos + restrições estão descritos por algum requisito � São realistas: o requisito pode ser implementado � São imprescindíveis: requisito limita o trabalho dos desenvolvedores e não estão diretamente ligados ao problema � São verificados: possibilidade de planejar testes � São rastreados: fácil identificar o(s) requisitos que trata(m) um aspecto do software
Compartilhar