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Analise de balancos - apostila

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FACULDADES INTEGRADAS TIBIRIÇÁ
ESTRUTURA E ANÁLISE DE
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Prof. Ms. José Divanil Spósito Berbel
Í N D I C E
	Apresentação	3
	Estrutura das Demonstrações Financeiras	6
	
	Introdução à Análise das Demonstrações Financeiras	11
	Análise por Índices	
	 - Liquidez	14
	 - Endividamento	16
	 - Atividade	17	
	 - Rentabilidade	19
	Análise Horizontal	27
	Análise Vertical	28
	Relatório de Análise	37
	Sistema “Du Pont” de Análise Gerencial	43
	Previsão de Falência	53
	Bibliografia	56
Existem três tipos de pessoas: as que deixam acontecer, as que fazem acontecer e as que perguntam o que aconteceu. (John M. Richardson Jr.)
A P R E S E N T A Ç Ã O
O trabalho do Analista de Balanços começa onde termina o trabalho do Contador.
Para executar corretamente suas atividades, o analista de Balanços tem que ter conhecimento dos princípios e das convenções contábeis, saber escriturar os fatos administrativos responsáveis pela gestão do patrimônio da empresa, conhecer os mecanismos de apuração do resultado do exercício, saber elaborar as demonstrações contábeis e conhecer profundamente a estrutura de cada uma delas.
Quanto maiores forem os seus conhecimentos de contabilidade, maior será sua facilidade para analisar, interpretar e emitir opiniões sobre essas peças.
A análise de balanços inicia-se a partir das demonstrações financeiras, nas quais o analista coleta dados, adequando-os para os cálculos de quocientes, índices ou coeficientes, que serão depois interpretados.
O analista trabalha com dados concretos, aplicando fórmulas de acordo com a sua experiência contábil e, a partir disso, é capaz de avaliar o presente com base no passado e projetar o futuro, fundamentando-se sempre no desempenho dos últimos períodos analisados.
A análise de balanços pode ser realizada em sete etapas:
a) exame e padronização das demonstrações financeiras;
b) coleta de dados;
c) cálculo dos indicadores: quocientes, coeficientes e números índices, mediante aplicação de fórmulas amplamente aceitas;
d) interpretação dos coeficientes;
e) análise vertical e horizontal;
f) comparação com padrões;
g) elaboração de relatórios inteligíveis por leigos;
O processo de análise encerra-se com a elaboração do relatório, documento no qual o analista apresenta ao usuário da análise as conclusões obtidas.
Por exigir de quem executa, habilidade e conhecimento em contabilidade, a análise de balanços pode ser conceituada como um instrumento por meio do qual são analisadas e interpretadas as principais demonstrações financeiras de uma instituição, visando fornecer informações acerca do estado do seu patrimônio.
A análise de balanços pode ser interna ou externa:
a) A interna é efetuada dentro da empresa por seus próprios funcionários, e visa munir de informações administradores e diretores, auxiliando-os nas tomadas de decisão. Por trabalharem na própria empresa, os analistas não encontram dificuldades na coleta de dados para executarem suas tarefas.
b) A Externa é executada fora da empresa objeto de análise, e seu objetivo é informar aos interessados acerca da situação econômica ou da estabilidade da empresa para concretização de negócios, concessões de créditos e financiamentos. É executada por profissional externo e nesse caso o analista tem em mãos somente as demonstrações financeiras publicadas pela empresa, além de alguns esclarecimentos adicionais, constantes dos relatórios ou das notas explicativas que acompanham as demonstrações.
A finalidade da análise de balanços é transformar os dados extraídos das demonstrações financeiras em informações úteis para a tomada de decisões por parte das pessoas interessadas, que pode ser:
Bancos: Para conceder crédito, os Bancos precisam conhecer a capacidade econômico e financeira das empresas que são suas clientes. Pela análise dos direitos e obrigações podem verificar o grau de endividamento e a capacidade de essas empresas cumprirem seus compromissos a curto e longo prazo.
Fornecedores: Necessitam conhecer a capacidade de pagamento e o grau de liquidez de seus clientes, que, por sua vez, devem também analisar a situação econômica e financeira de seus fornecedores, para estarem seguros de que eles terão condições de cumprir os contratos firmados.
Administradores: São os principais interessados em conhecer a situação econômica e financeira das empresas que administram. Conhecendo bem o desempenho de suas empresas, os administradores sabem antecipadamente o que fornecedores e bancos poderão concluir em relação a sua liquidez e rentabilidade, e isso lhes permite adiantar-se a tomar providências para melhorar a imagem da empresa. A análise meticulosa do desempenho presente, o diagnóstico do passado e o prognóstico do futuro poderão levar as administradores a tomarem providências para melhorar sua liquidez e rentabilidade ou a decidirem sobre a necessidade, ou não, de efetuar novos investimentos.
Público investidor: as pessoas físicas e jurídicas que investem em ações, antes de optarem por uma empresa ou outra, devem efetuar, elas mesmas ou por intermédio de corretoras de valores, análise dos balanços das empresas nas quais pretendem investir. O maior interesse dos investidores é conhecer a rentabilidade das ações.
Sindicatos de classe: para salvaguardar os interesses das empresas filiadas, os sindicatos analisam os balanços da empresas de determinados setores, a fim de estabelecer padrões que possam servir de guia para a tomada de decisões.
Governo: para o governo, a análise de balanços apresenta inúmeras vantagens. Nas concorrências públicas, quando estiver diante de duas empresas que tenham atendido satisfatoriamente às exigências dos editais, decidirá sempre pela que possuir melhor situação financeira. É por meio da análise dos balanços que o governo acompanha o desempenho da economia do país, comparando as empresas de acordo com as categorias econômicas. Também, é importante saber como anda a rentabilidade das empresas públicas, pois são de interesse as coletividade.
 
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Como esta disciplina é ministrada após as disciplinas básicas de formação do conhecimento contábil e de montagem das Demonstrações Financeiras, vamos de imediato relembrar essas demonstrações, mediante a elaboração de um exercício completo. 
A “Cia Final Feliz Ltda” apresentou em 31/12/X1, os seguintes saldos:
	Débitos	Créditos
Caixa	1.000
Clientes	4.000
Estoques	5.000
Títulos a Receber (LP)	2.000
Participações em Outras Cias	3.000
Instalações	3.000
Depreciação Acumulada –Instalações		1.000
Imóveis	6.000
Despesas pré-operacionais	1.000
Fornecedores		6.000
Financiamentos a Pagar (LP)		1.000
Capital		10.000
Lucros Acumulados	_____	7.000
Total	25.000	25.000
Apresentou no exercício de X2, a seguinte movimentação:
a) Venda de todo o estoque de mercadorias, à vista, por $ 10.000,
Pagamento de aluguel $ 2.000,
Resultado positivo da equivalência patrimonial $ 1.000
d) Venda de Imóveis, à vista, por $ 8.000,
e) Depreciação de instalações $ 200,
f) Pagamento de financiamento de longo prazo $ 500,
g) Aumento de capital em dinheiro $ 5.000,
h) Recebimento de títulos de longo prazo $ 1.000,
i) Pagamento de fornecedores $ 6.000,
j) Compra de veículos, a prazo $ 10.000,
k) Do resultado, destinar 5% para reserva legal, e 10% como dividendos propostos.
Pede-se:
1 – Abrir os razonetes com os saldos de X1
2 - Registrar nos razonetes a movimentação de X2.
3 - Balancete de verificação em 31/12/X2, após encerramento do resultado;
4 - Elaborar as seguintes Demonstrações Financeiras para o exercício de X2:
Balanço Patrimonial,comparativo com X1;
Resultado do Exercício;
Mutações do Patrimônio Líquido;
Origens e Aplicações de Recursos.
Solução:
1/2) - Razonetes 
 
 Caixa Vendas Desp. Aluguel 
 
 Particip. Outras Cias Lucro Outras Cias (MEP) Resultado Venda de móveis 
 Imóveis Desp. Depreciação Depreciação Acumulada
 Financiamentos (LP) Capital Títulos a Receber (LP)
 Fornecedores Veículos	 ARE
 Estoque de Mercadorias C M V Lucros Acumulados
 Clientes Instalações Desp. pré-operacionais
						 							
 Reserva Legal Dividendos a pagar 
						 							
3) Balancete de Verificação em 31/12/X2
	Débitos	Créditos
Caixa	
Clientes	
Estoques	
Títulos a Receber (LP)	
Participações em Outras Cias	
Instalações	
Depreciação Acumulada		
Imóveis		
Veículos	
Despesas pré-operacionais	
Fornecedores		
Financiamentos a Pagar (LP)		
Capital		
Lucros Acumulados		
Reserva Legal		
Dividendos a Pagar	______	_______
Total		
4) Demonstrações Financeiras:
Balanço Patrimonial 
			X2	X1			X2		X1
ATIVO 		PASSIVO
Circulante 		Circulante
	Caixa				Fornecedores	
	Clientes				Dividendos a pagar 	
	Estoque 				
		
Realizável a Longo Prazo		Exigível a Longo Prazo
	Títulos a Receber				Financiamentos		
Permanente		Patrimônio Líquido
Investimentos				Capital	
	Participação Outras Cias				Reserva Legal
Imobilizado				Lucros Acumulados		
	Instalações					
	Veículos		
	Imóveis		
	Depreciação Acumulada		
Diferido					
	Desp. Pré-operacionais	
					
TOTAL			TOTAL		
Demonstração do Resultado do Exercício
	Receita Operacional Bruta
	Vendas de Mercadorias	
	Custo das Mercadorias Vendidas	
	Lucro Bruto	
	Despesas Operacionais		
	Administrativas	
	Outras Receitas Operacionais					Lucro de Participações em Outras Cias	
	Lucro Operacional	
	Receitas não Operacionais	
	Lucro Líquido do Exercício	
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
	Descrição
	Capital
	Reserva Legal
	Lucros Acumulados
	Total
	Saldos em 31/12/x1
	
	
	
	
	Aumento de capital em dinheiro
	
	
	
	
	Lucro líquido do exercício
	
	
	
	
	Transferência para reserva
	
	
	
	
	Dividendos propostos
	
	
	
	
	Saldos em 31/12/x2
	
	
	
	
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
	1 - Origens
 Das Operações: 
	Lucro Líquido do Exercício	
	Depreciações	
	Resultado de Participação em Outras Cias	
		
		De Acionistas:
			Aumento de Capital	
		
		De Terceiros:
			Recebimento de Títulos de Longo Prazo				Venda de Ativo Imobilizado	
				
		Total das Origens	
	2 - Aplicações	
			Aquisição de Novos Imobilizados	
			Pagamento de Financiamentos Longo Prazo 	
	Dividendos Propostos	
		
		
		Total das Aplicações	
	3 – Aumento do Capital Circulante Líquido (1-2)	
		
	4 – Modificação do CCL	31/12/x1	31/12/x2	Variação
		Ativo Circulante					
		(-) Passivo Circulante			
		Capital Circulante Líquido	
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
O processo de análise de balanços começa onde termina o processo contábil.
O Departamento de Contabilidade elabora:
 Balanço Patrimonial;
 Demonstração do Resultado;
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
Cabe ao Departamento de Análises de Balanços:
Exame e Padronização;
Coleta de Dados;
Cálculo dos Indicadores;
Interpretação dos Quocientes;
Análise Vertical e Horizontal;
Comparação com Padrões;
Relatórios;
1ª etapa – Exame e padronização das demonstrações financeiras: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.
2ª etapa – Coleta de dados: extração de valores das demonstrações financeiras, como total do ativo circulante, total do ativo permanente, total do patrimônio líquido, valor das vendas líquidas etc.
3ª etapa – Cálculos dos indicadores: quocientes, coeficientes e números índices.
4ª etapa – Interpretação dos quocientes: interpretação isolada e conjunta.
5ª etapa – Análise vertical / horizontal: interpretação isolada e conjunta de coeficientes e números índices.
6ª etapa – Comparação com padrões: cálculos e comparações com quocientes padrão.
7ª etapa – Relatórios: apresentação das conclusões da análise em forma de relatórios inteligíveis por leigos.
Processos de Análises são técnicas utilizadas pelos analistas de balanços para obtenção de conclusões acerca da situação econômica e financeira da entidade ou de outros aspectos relacionados com o patrimônio, de acordo com os interesses dos usuários.
Através de estudos e interpretação de dados extraídos das demonstrações financeiras, a Análise de Balanços tem por finalidade prestar informações sobre a situação econômico e financeira da entidade, para que as pessoas interessadas possam tomar decisões.
Os principais processos de análises, também conhecidos por técnicas de análise, são:
Análise propriamente dita – Consiste em exame detalhado, abrangendo cada uma da contas que compõe a demonstração financeira objeto de análise.
Análises por quocientes – É um estudo comparativo entre os grupos de elementos das demonstrações financeiras por meio de índices, objetivando o conhecimento da relação entre cada um dos grupos do conjunto.
Análise vertical – Consiste na determinação da porcentagem de cada conta ou grupo de contas em relação ao seu conjunto. Este processo é também conhecido por Análise por Coeficientes.
Análise horizontal – Comparação feita entre componentes do conjunto de vários exercícios, por meio de números índices, objetivando a avaliação ou o desempenho de cada conta ou grupo de contas ao longo dos períodos analisados.
Comparação com padrões – Comparação entre quocientes, coeficientes e números índices correspondentes às demonstrações financeiras de uma entidade com os padrões obtidos através do comportamento de um grupo de entidades do mesmo segmento.
ANÁLISE POR ÍNDICES
Este é o processo de análise mais utilizado pelos analistas de Balanços, porque oferece visão global da situação econômica e financeira da entidade.
Os índices são extraídos das demonstrações financeiras através de confrontos entre contas ou grupos de contas.
Com base nos dados do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado a seguir vamos calcular alguns índices:
	ATIVO
	30/06/X1
	30/06/X0
	PASSIVO . 
	30/06/X1
	30/06/X0
	 CIRCULANTE
	
	
	 CIRCULANTE
	
	
	 Caixa
	32.450
	16.810
	 Fornecedores
	154.850
	137.120
	 Contas a Receber
	187.550
	120.570
	 Imposto de Renda
	25.420
	12.480
	 Estoques
	110.440
	162.450
	 Empréstimos
	48.700
	55.430
	
	330.440
	299.830
	
	228.970
	205.030
	
	
	
	
	
	
	 REALIZ. L. PRAZO
	70.820
	95.480
	 EXÍG. A L. PRAZO
	242.370
	236.980PERMANENTE
	
	
	 PATR. LÍQUIDO
	
	
	 Investimentos
	42.000
	48.250
	 Capital Social
	485.320
	485.320
	 Imobilizado
	777.850
	718.340
	 Reservas
	115.280
	165.130
	 Diferido
	22.210
	20.410
	 Lucros Acumulados
	171.380
	89.850
	
	842.060
	787.000
	
	771.980
	740.300
	
	
	
	
	
	
	Total
	1.243.320
	1.182.310
	Total
	1.243.320
	1.182.310
Demonstração de Resultados
	
	20X1
	20X0
	 Receita Líquida
	8.254.850
	7.454.930
	( - ) CMV
	(3.247.720)
	(3.128.470)
	 = Lucro Bruto
	5.007.130
	4.326.460
	( - ) Despesas Operacionais
	(4.513.450)
	(3.973.950)
	 = Lucro da Atividade
	493.680
	352.510
	 + Receitas Financeiras
	24.500
	25.200
	( - ) Despesas Financeiras
	(447.623)
	(321.353)
	 = Lucro Antes do I.R.
	70.557
	56.357
	( - ) Provisão para I.R.
	(21.167)
	(16.907)
	 = Resultado Líquido
	49.390
	39.450
ÍNDICES DE LIQUIDEZ
São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos.
1º) Índice de liquidez corrente
Mostra a capacidade de pagamento da empresa a Curto Prazo, por meio da fórmula:
 AC 330.440 
 ------ ---------- = 1,44
 PC 228.970
Para cada $ 1,00 de dívida há $ 1,44 de dinheiro e valores que se transformarão em dinheiro (AC)
2º) Índice de liquidez seca
Se a empresa sofresse uma total paralisação das suas vendas, ou se o seu Estoque fosse obsoleto, quais seriam as chances de pagar as suas dívidas.
 AC - E 330.440 – 110.400 
 ----------- ----------------------- = 0,96
 PC 228.970
Com este índice observamos que, se a empresa parasse de vender, conseguiria pagar $ 0,96 de cada $ 1,00 de suas dívidas.
3º) Índice de Liquidez Geral
Mostra a capacidade de pagamento da empresa a Longo Prazo, considerando tudo o que a empresa converterá em dinheiro (a Curto e Longo Prazo), e relacionando com tudo o que a empresa já assumiu como dívida (a Curto e Longo Prazo).
 
 AC + RLP 330.440 + 70.820 
 --------------- --------------------- = 0,85
 PC + ELP 228.970 + 242.370
Para cada $1,00 de dívidas a empresa possui apenas $ 0,85 de valores a receber.
ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
Estes índices medem proporções entre capitais próprios e de terceiros.
1º) Grau de Endividamento:
 PC + ELP 228.970 + 242.370 
 --------------- ----------------------- = 0,38
 Ativo Total 1.243.320
Este índice sugere que a participação de terceiros é de 38% dos recursos totais investidos na empresa.
2º) Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros:
 PL 771.980 
 ------------ ------------ = 1,64
 Exigível 471.370
Para cada $ 1,00 de Capital de Terceiros, há $ 1,64 de Capital Próprio como garantia.
3º) Cobertura de Juros:
Este índice revela a capacidade da empresa de pagar os encargos sobre os empréstimos.
 Lucro da Atividade 493.680 
 ------------------------ ------------ = 1,10
 Juros 447.623
A situação não pode ser considerada satisfatória, pois o índice está próximo a 1,0. Valores inferiores a l,0 indicam que a empresa encontra insolvente, ou seja, o Lucro da Atividade seria insuficiente para pagar os encargos das dívidas.
ÍNDICES DE ATIVIDADE
Estes índices revelam a eficiência ou ineficiência operacional da empresa.
1º) Giro dos Estoques
Este índice revela quantas vezes a empresa conseguiu vender o valor do seu estoque em um dado período.
 CMV 3.247.720 
 ------------------- -------------------------- = 23,8
* Estoque Médio (110.440 + 162.450)/2
* Estoque no início e no fim do período
O valor do Estoque Médio foi vendido 23,8 vezes durante o período.
2º) Período Médio de Recebimento
Este índice revela qual o prazo médio de recebimento das vendas.
 
 CR 187.550 
 ------------ --------------------- = 8,17 
 *RVMD (8.254.850)/360
* Receita de venda média diaria
Revela que o prazo médio de recebimento das vendas é de 8,17 dias.
3º) Período Médio de Pagamentos
Este índice revela qual o prazo médio de pagamento das compras.
 CP Fornecedores 154.850 
 ---------------------- --------------------- = 17,16 
 *CMD (3.247.720)/360
* Compra Média Diária
Revela que o prazo médio de pagamento aos fornecedores é de 17,16 dias.
4º Giro do Ativo
Este índice mostra a eficiência com que a gerência usa seus investimentos na geração de receitas.
 Receita 8.254.850 
 ----------- --------------- = 6,64 
 Ativo 1.243.320
A empresa conseguiu transformar o valor do seu ativo 6 vezes em vendas.
ÍNDICES DE RENTABILIDADE
Estes índices examinam as margens de lucro da empresa.
1º) Margem Bruta
 Lucro Bruto 5.007.130 
 ------------------ --------------- = 0,61 
 Receitas 8.254.850
Este índice revela que a margem de lucro bruta é de 61%.
2º) Margem da Atividade (ou operacional)
 Lucro da Atividade 493.680 
 --------------------------- ------------- = 0,060 
 Receitas 8.254.850
Este índice revela que a margem de lucro da atividade (ou operacional) é de 6%.
3º) Margem Líquida
 LL 49.390 
 ----------------- ------------- = 0,006 
 Receitas 8.254.850
Este índice revela que a margem de lucro líquida é de 0,6%.
Para cada $ 1,00 de vendas resultaram $ 0,006 de lucro líquido.
4º) Retorno Sobre o Ativo Total
O Ativo representa o total dos investimentos da empresa, assim este índice indica a eficiência global do emprego de tais recursos.
 LL 49.390 
 ----------------- ------------- = 0,04 
 Ativo Total 1.243.320 
Revela que o retorno sobre o ativo foi de 4%.
5º) Retorno Sobre o Patrimônio Líquido
Este é certamente um dos mais importante índice, pois mostra a rentabilidade que a empresa oferece aos seus proprietários.
 LL 49.390 
 -------- ------------- = 0,064 
 PL 771.980 
Revela que o retorno sobre o Patrimônio Líquido foi de 6,4%
Principais Indicadores
	 Índices
	Fórmulas
	Composição do Endividamento
	
	Grau de Endividamento
	PC+ELP / AT
	Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros
	PL / ET
	Partic. do Capital de Terc. em Relação ao Cap. Próprio
	ET / PL
	Composição do Endividamento
	PC / ET
	Imobilização do Patrimônio Líquido
	AP / PL
	Imobilização dos Recursos não Correntes
	AP/PL+ ELP
	Cobertura de Juros
	LB / DF
	Líquidez
	
	Liquidez Geral
	AC+RLP / PC+ELP
	Liquidez Corrente
	AC / PC
	Liquidez Seca
	AC-E / PC
	Liquidez Imediata
	D / PC
	Rentabilidade
	
	Margem Bruta
	LB / V
	Margem Operacional
	LO / V
	Margem Líquida
	LL / V
	Rentabilidade do Ativo
	LL / AT
	Rentabilidade do Patrimônio Líquido
	LL / PL
	Atividades
	
	Giro dos Estoques
	CMV / EM
	Prazo Médio de Recebimentos
	CRM / VPM
	Prazo Médio de Pagamentos
	CPM / CMP
	Posicionamento Relativo
	PMR / PMP
	Giro do Ativo
	V / AT
Legendas
D – Disponibilidade 
AT – Ativo Total
ET – Exigível Total
V – Vendas 
EM – Estoque Médio
CRM – Contas a Receber Médias
VPM – Vendas a Prazo Médias
CPM – Contas a Pagar Médias
CMP – Compras Médias a prazo
EXERCÍCIOS
1. Se o estoque médio mantido no Ativo Circulante é de $ 30.000 e o custo dos produtos vendidos lançados nos Resultados é de $ 240.000, qual a rotação dos estoques em dias?
2. Determine as vendas em uma empresa que apresente os seguintes dados financeiros: (i) Índice de liquidez corrente = 2,7; (ii) Índice de liquidez seco = 1,8; (iii) Passivo Circulante = $ 600.000; (iv) Rotação de Estoque = 4 vezes; e (v) Margem Bruta = 50%.
3. Um guia útil para avaliar a estrutura financeira de uma empresa em relação ao setor industrial do qual ela faz parte é a comparação com os índices financeiros médios do setor industrial. Uma empresa nova, ou uma que planeje entrar em um novo setor, pode usar tais índices financeiros médios como guia para antecipar sua posição financeira após o período inicial de ajuste, em particular, os investimentos que ela deverá fazer e os financiamentos a serem obtidos para sustentar o nível de vendas previsto.
Os dados abaixo representam os índices para o setor mobiliário:
Receita de Vendas / Patrimônio Líquido = 4 vezes
Passivo Circulante / Patrimônio Líquido = 0,5
Passivo Total / Patrimônio Líquido = 0,6
Índice de Liquidez Corrente = 2,5 vezes
Receita de Vendas / Estoques = 10 vezes (rotação de estoques)
Período de Recebimento Médio = 39 dias (contas a receber / vendas por dia)
MÓVEIS REAL S/A – BALANÇO PROJETADO
	ATIVO
	PASSIVO
	Caixa 
	Passivo Circulante
	Contas a Receber
	
	Estoques
	Exigível a Longo Prazo
	TOTAL CIRCULANTE
	
	
	OBRIGAÇÕES TOTAIS
	
	
	Imobilizado
	Patrimônio Líquido
	
	
	TOTAL
	TOTAL
Pede-se: Completar o balanço do quadro anterior supondo que as vendas em 2000 serão de $ 1.200.000.
4. No passado, a empresa Paulistinha Ltda, obteve uma receita de vendas de $ 2.850,000. O Custo das Mercadorias Vendidas Alcançou $ 1.050.000. Todas as vendas foram a crédito e tanto vendas como compras foram estáveis durante o ano. Ao fim do ano, os ativos circulantes, AC, tinham os seguintes saldos:
	Caixa
	205.000
	Contas a Receber
	420.000
	Estoques
	387.000
	Total
	1.012.000
Os níveis das Contas a Receber e dos Estoques são os mesmos do início do ano passado. A empresa mantém em caixa um valor exatamente suficiente par pagar um mês de compras e de despesas operacionais. Além das despesas operacionais há $ 80.000 de Depreciação.
Ao fim do ano o Índice de Liquidez Corrente era de 4 (4 de AC para 1 de PC) e o Patrimônio Líquido era 50% maior que os ativos circulantes. A empresa não possui nenhum Ativo de Longo Prazo nem Passivo de Longo Prazo, e o Ativo Permanente se resume ao Ativo Imobilizado.
Pede-se:
a) Qual o Ativo Imobilizado da empresa ao final do ano?
b) Calcule a Rotação das Contas a Receber.
c) Estime o Lucro Operacional e calcule a Margem Operacional.
d) Supondo uma taxa de I.R. de 50%, qual o retorno sobre o Patrimônio Líquido?
5. Aproximando-se o fim do ano de 2000, avaliações feitas Pela Cia Petrópolis S/ª indicavam um Resultado Líquido de cerca de $ 49.000, enquanto o Balanço era o seguinte:
	Ativo Circulante
	330.000
	Passivo Circulante 
	320.000
	Ativo Imobilizado
	650.000
	Patrimônio Líquido
	660.000
	 Total
	980.000
	 Total
	980.000
Logo antes do ano terminar, a Cia tomou $ 200.000 emprestados por dois anos e aplicou os valores no pagamento de parte de seu Passivo Circulante.
Além disso, parte do Imobilizado, no valor contábil de $ 180.000, foi considerada sucata, e dada baixa como perda total, sendo o débito lançado em Lucros Retidos. (Eventual compensação da perda no IR. Será pleiteada futuramente)
Pede-se: Com base nas informações dadas, compute os seguintes índices e porcentagens antes e depois das transações ocorridas.
Índice de Liquidez Corrente (AC/PC).
Retorno sobre o Ativo Total.
Retorno sobre o Patrimônio Líquido.
Retorno sobre Ativo Imobilizado.
6. A Empresa Comercial Sigma apresenta o seguinte Balanço Patrimonial:
	A T I V O
	P A S S I V O
	Circulante
Caixa 200
Duplicatas a Receber 300
Estoques 500
 1.000
Realizável a Longo Prazo
Títulos a Receber 100
Permanente 
Investimentos 1.000
Imobilizado 500
Diferido 500
 2.000
Total 3.100
	Circulante
Fornecedores 100
Impostos a Recolher 1.000
Outras Obrigações 100
 1.200
Exigível a Longo Prazo
Financiamentos 1.400
Patrimônio Líquido
Capital 400
Lucros Acumulados 100
 500
Total 3.100
Analise-o e responda às seguintes questões:
Qual é o Capital Circulante Líquido da empresa?
A empresa conseguirá, sem problemas, pagar suas dívidas?
Pressupõe-se que a empresa esteja atrasando um tipo de obrigação? Qual é?
A composição do endividamento (Capital de Terceiros) é boa?
As aplicações no Permanente são sensatas?
Você compraria ações desta empresa? Por que?
A proporção de Capital Próprio em relação ao Capital de Terceiros é boa?
Qual seria sua atitude como administrador desta empresa?
O Volume de investimentos dos sócios é satisfatório?
Qual o Capital Total à disposição da empresa?
ANÁLISE HORIZONTAL
A análise horizontal tem por finalidade demonstrar a evolução dos itens das demonstrações financeiras ao longo dos anos. 
O mecanismo consiste em escolher um exercício (geralmente o mais antigo) como base, atribuindo aos seus valores o percentual de 100 e, a partir desse exercício, calcular os demais valores dos outros exercícios por meio de “regra de três”, sempre em relação ao primeiro.
A Demonstração de Resultado do Exercício da empresa apresente os seguintes valores de Receita:
Exercício de X1 = $ 1.000
Exercício de X2 = $ 1.200
Exercício de X3 = $ 1.500
Escolhendo o exercício de x1 como base, teremos:
Cálculo do índice para o exercício de X2:
$ 1.000 = 100
$ 1.200 = x
Logo:
 1.200 x 100
X = --------------- = 120%
 1.000
Cálculo do índice para o exercício de X3
$ 1.000 = 100
$ 1.500 = x
Logo:
 1.500 x 100X = --------------- = 150%
 1.000
Para melhor entendimento veja a tabela abaixo:
	Contas
	X1
	X2
	X3
	Receita
	$1.000
	$1.200
	$1.500
	Evolução
	100%
	 120%
	 150%
Obs. Não esqueça que a base é sempre o primeiro exercício.
Com base no entendimento do cálculo dos índices da Análise Horizontal, vamos a um exemplo de interpretação:
“CIA ALFA LTDA”
(Evolução em $ milhões)
	
	20x6
	20x7
	20x8
	20x9
	20xx
	Vendas
	300
	321
	343
	367
	393
	( - ) CMV
	200
	216
	233
	252
	272
	Lucro Bruto
	100
	105
	110
	115
	121
Um observador menos atento certamente ficaria satisfeito com a evolução crescente dos lucros. Entretanto, uma análise horizontal e mais cuidadosa revelaria os seguintes crescimentos compostos para Receitas e Custos:
As receitas crescem 7% cumulativamente, a cada ano. As despesas crescem 8% e o lucro apenas 5%.
Por outro lado, o reflexo da evolução dos itens em seu sentido horizontal também condiciona a análise vertical. De fato, o lucro representa 33,3% das vendas em 20x6, 32,7% em 20x7, 32,1 em 20x8, 31,3 em 20x9 e 30,8 em 20xx. Um decréscimo lento, mas “seguro”, portanto.
ANÁLISE VERTICAL
A análise vertical é aquela através da qual se compara cada um dos elementos do conjunto em relação ao total do conjunto. Ela evidencia a porcentagem de participação de cada elemento do conjunto
O cálculo do percentual que cada elemento ocupa em relação ao conjunto é feito por meio de regra de três, em que o valor-base é igualado a 100, sendo os demais calculado em relação a ele.
Para calcular a percentagem de participação que a conta Despesas Administrativas, de $ 300, ocupa na Demonstração do Resultado do Exercício que tem uma Receita de $ 1.000, faremos:
 $1.000 = 100
 $300 = x
Logo:
 300 x 100
X = ------------- = 30%
 1.000
Para melhor entendimento veja a demonstração abaixo:
	Receita
	1.000
	100%
	CMV
	500
	
	Lucro Bruto
	500
	
	Despesas Administrativas
	300
	30%
	Resultado
	200
	
Com base no entendimento do cálculo dos índices da Análise Vertical, vamos a um exemplo de interpretação:
A “Cia Beta S/A”, assim apresentava a evolução dos grupos do Ativo em relação ao Ativo Total
	
	20x6
	%
	20x7
	%
	20x8
	%
	20x9
	%
	Disponibilidades
	20
	6
	15
	3,5
	10
	2
	8
	1,5
	Recebíveis a CP
	90
	27
	85
	20
	20
	5
	22
	4
	Estoques
	60
	18
	80
	19
	110
	25
	130
	24
	Recebíveis a LP
	10
	3
	20
	5
	25
	6
	30
	6
	Imobilizado
	150
	44
	200
	48
	250
	57
	300
	56
	Investimentos
	5
	1
	15
	3,5
	15
	3
	30
	6
	Outros
	3
	1
	5
	1
	10
	2
	12
	2,5
	Total
	338
	100
	420
	100
	440
	100
	532
	100
Observe-se que o ativo total teve acréscimos de 24% entre 20x6 e 20x7. De 5% de 20x7 a 20x8. De 21% de 20x8 a 20x9.
Dentre os grandes itens, nota-se diminuição da participação do Disponível Sobre o Ativo Total. 
Os estoques sofrem acréscimo de 18% para 19%, e para 25% em 20x8, decrescendo ligeiramente sua participação em 20x9, ao nível de 24%, porém acima do nível inicial. Seria preciso investigar o porquê disso e com quais fundos foi aumentada a participação do estoque. Em parte, talvez, isso tenha sido possível pela melhor administração do Disponível. 
Vejamos o que ocorre com os Recebíveis a Curto Prazo: diminuem bastante de 20x6 a 20x7, passando de 27% para 20%. Sofrem decréscimo brutal em 20x8, qual deverá ser investigado quanto às verdadeiras causas. Mantêm-se baixos em 20x9. Estes dois últimos valores podem ser indicativos de que a empresa praticamente não vendeu a prazo. 
Em compensação, a empresa conseguiu transferir recursos maciços para investimento em imobilizado. Este aumentou sua participação de 44%, em 20x6, para 48%, em 20x7, e 57%, em 20x8, mantendo-se praticamente estável em 20x9. A empresa está queimando" investimentos em dinheiro e recebíveis para investir em estoques e imobilizado. Seria, por outro lado, necessário analisar a composição das fontes de recursos para se ter uma idéia melhor do que ocorreu. 
“EMPRESA GAMA S/A” 
Demonstrativos de Resultado
	2 0 X 8
	2 0 X 9
	 Vendas
	
	
	385
	100%
	
	
	520
	100%
	(-) CMV
	
	
	193
	50%
	
	
	244
	47%
	 = LB
	
	
	192
	50%
	
	
	276
	53%
	(-) D.OPER.
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Salários
	80
	65%
	
	
	115
	65%
	
	
	 Depreciações
	10
	8%
	
	
	15
	8%
	
	
	 Impostos
	8
	6%
	
	
	12
	7%
	
	
	 Outras
	25
	21%
	123
	32%
	36
	20
	178
	34%
	= L.OPER.
	
	
	69
	18%
	
	
	98
	19%
	(-) D.FIN.
	
	
	10
	3%
	
	
	36
	7%
	= LAIR
	
	
	59
	15%
	
	
	62
	12%
	(-) I.R
	
	
	9
	2%
	
	
	12
	2
	 L.L.
	
	
	50
	13%
	
	
	50
	10%
A análise vertical é extremamente reveladora, neste caso. Verifica-se que até o item "Lucro Operacional" a empresa manteve e até melhorou o desempenho, em relação a 20x8. De fato, o custo das vendas que representava 50% das mesmas diminuiu para 47%, aumentando, portanto, a participação do lucro em vendas. Entretanto, verifica-se acréscimo percentual das Despesas Operacionais, as quais passam de 32% para 34%. Interessante notar que, dentro do grupo Despesas Operacionais, seus componentes mantêm as participações com relação ao total. Por algum motivo, a empresa não conseguiu controlar as despesas operacionais globais ao mesmo nível percentual de 20x8. Isto foi quase o suficiente para anular a vantagem obtida no custo das vendas. 
No item Despesas Financeiras verifica-se o fator primordial que fará o desempenho da empresa empobrecer, pelo menos no que se refere ao DR. Passaram de 3%, porcentagem razoável, para 7% das vendas, bastante alta, embora não alarmante. Quais os motivos desta mudança? É preciso investigar em profundidade, tentando alterar o comportamento. Em conseqüência da piora no item Despesas Financeiras, todos os demais relacionamentos se deterioram. De um lucro líquido de 13% sobre as vendas passamos para 10%, embora em valores absolutos permaneçam iguais. 
ATIVIDADE - I
Com base nos dados do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado da
 Cia “Planalto S.A” , responda as questões propostas.
	ATIVO
	30/06/X1
	30/06/X0
	PASSIVO . 
	30/06/X1
	30/06/X0
	 CIRCULANTE
	
	
	 CIRCULANTE
	
	
	 Caixa
	32.450
	16.810
	 Fornecedores
	154.850
	137.120
	 Contas a Receber
	187.550
	120.570
	 Imposto de Renda
	25.420
	12.480
	 Estoques
	110.440
	162.450
	 Empréstimos
	48.700
	55.430
	
	330.440
	299.830
	
	228.970
	205.030
	
	
	
	
	
	
	 REALIZ. L. PRAZO
	70.820
	95.480
	 EXÍG. L. PRAZO
	242.370
	236.980
	
	
	
	
	
	
	 PERMANENTE
	
	
	 PATR. LÍQUIDO
	
	
	 Investimentos
	42.000
	48.250
	 Capital Social
	485.320
	485.320
	 Imobilizado
	777.850
	718.340
	 Reservas
	115.280
	165.130
	 Diferido
	22.210
	20.410
	 Lucros Acumulados
	171.380
	89.850
	
	842.060
	787.000
	
	771.980
	740.300
	
	
	
	
	
	
	Total
	1.243.320
	1.182.310
	Total
	1.243.320
	1.182.310
Demonstração de Resultados
	
	20X1
	20X0
	Variação
%
	 Receita Líquida
	8.254.850
	7.454.930
	10,7
	( - ) CMV
	(3.247.720)
	(3.128.470)
	3,8
	 = Lucro Bruto
	5.007.130
	4.326.460
	15,7
	( - ) Despesas Operacionais
	(4.513.450)
	(3.973.950)
	13,6
	 = Lucro da Atividade
	493.680
	352.510
	40,0
	 + Receitas Financeiras
	24.500
	25.200
	- 2,8
	( - ) Despesas Financeiras
	(447.623)
	(321.353)
	39,3
	 = Lucro Antes do I.R.
	70.557
	56.357
	25,2
	( - ) Provisão para I.R.
	(21.167)
	(16.907)
	25,2
	 = Resultado Líquido
	49.390
	39.450
	25,2
Uma primeira avaliaçãoda empresa é baseada no DRE, em particular com a ajuda da coluna variação, que foi acrescentada para favorecer a análise. Assim, o faturamento aumentou em 10,7%, o Lucro Bruto em 15,7%, o Lucro da Atividade em 40% e o Resultado Líquido cresceu 25,2%, enquanto o CMV e os custos operacionais aumentaram mais lentamente. O aspecto negativo parece localizado nos custos financeiros, que aumentaram 39,3%. Por outro lado, o crescimento do Ativo no mesmo período foi de somente 5,2%, sugerindo que a empresa tenha melhorado a eficiência com que usa seus ativos.
Tópicos para discussão:
a) Qual a explicação para a despesa financeira tão elevada?
b) A lucratividade desta empresa está no Giro ou na Margem de Lucro?
c) Cite exemplos de atividades empresariais que obtém sua rentabilidade ganhando no Giro ou, na Margem de Lucro.
d) O crescimento da Cia Planalto, em princípio, pode ser considerado excepcional, pois falta uma informação complementar para a análise. Qual é a informação?
ATIVIDADE - II
Com base no balanço da cia Primavera, efetue a Análise Vertical e Análise Horizontal e preencha o relatório.
	BALANÇO PATRIMONIAL
	"Cia Primavera" 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	ATIVO
	31-12-de 
	 
	PASSIVO
	31-12- de
	
	20x3
	20x2
	20x1
	 
	
	20x3
	20x2
	20x1
	Circulante
	 
	 
	 
	 
	Circulante
	 
	 
	 
	 Disponível
	510
	450
	380
	 
	 Fornecedores
	200
	400
	500
	 Duplicatas a
	 
	 
	 
	 
	 Empréstimos
	 
	 
	 
	 Receber
	1.328
	910
	545
	 
	 Bancários
	900
	1.000
	1.100
	(-) Prov. Dev. Duvid.
	(39)
	(20)
	(15)
	 
	 Res. 295
	700
	0
	0
	 Estoques
	1.221
	800
	540
	 
	 
	 
	 
	 
	Total do Circulante
	3.020
	2.140
	1.450
	 
	Total do Circulante
	2.100
	1.350
	1.050
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Permanente
	 
	 
	 
	 
	Exigível L. Prazo
	 
	 
	 
	 Investimentos
	 
	 
	 
	 
	 Financiamentos
	1.070
	1.240
	1.250
	 Ações de Outras Cias
	150
	100
	100
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 Imobilizado
	1.500
	1.800
	2.300
	 
	Patrimônio Líquido
	 
	 
	 
	 Maq. e Equipamentos
	2.800
	2.575
	2.500
	 
	 Capital Social
	1.850
	1.350
	1.350
	 Móveis e Utensílios
	950
	650
	300
	 
	 (-) Capit. a Realiz.
	(500)
	0
	0
	 Ferram. e Instrumentos
	675
	400
	200
	 
	 
	1.350
	1.350
	1.350
	 (-) Deprec. Acumulada
	(1025)
	(625)
	(300)
	 
	 Reserva Legal
	133
	85
	40
	Total do Imobilizado
	3.400
	3.000
	2.700
	 
	 Lucros Acumulados
	1.975
	1.215
	560
	Total do Permanente
	3.550
	3.100
	2.800
	 
	Total do Patr. Líquido
	3.400
	2.650
	1.950
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Total do Ativo
	6.570
	5.240
	4.250
	 
	Total do Passivo
	6.570
	5.240
	4.250
	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	 
	 
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	20x3
	20x2
	20x1
	Receita Líquida
	 
	 
	3.250
	2.900
	2.500
	(-) Custo das Mercadorias Vendidas
	(1.190)
	(1.050)
	(950)
	(=) Lucro Bruto
	 
	 
	2.060
	1.850
	1.550
	(-) Despesas Operacionais
	 
	 
	 
	 
	 Administrativas
	 
	(190)
	(170)
	(150)
	 Comerciais
	 
	 
	(340)
	(310)
	(200)
	 Financeiras 
	 
	(500)
	(400)
	(335)
	Total das Despesas
	
	
	 
	(1.030)
	(880)
	(685)
	(=) Lucro Operacional
	 
	1.030
	970
	865
	(-) Despesas Não Operacionais
	(80)
	(70)
	(65)
	(=) Lucro Líquido
	 
	950
	900
	800
Cia Primavera
Relatório de Análise
Análise Vertical
DRE
	 
	 
	 
	 
	20x3
	20x2
	20x1
	Receita Líquida
	 
	 
	
	
	
	(-) Custo das Mercadorias Vendidas
	
	
	
	(=) Lucro Bruto
	 
	 
	
	
	
	(-) Despesas Operacionais
	 
	
	
	
	 Administrativas
	 
	
	
	
	 Comerciais
	 
	 
	
	
	
	 Financeiras 
	 
	
	
	
	Total das Despesas
	
	
	 
	
	
	
	(=) Lucro Operacional
	 
	
	
	
	(-) Despesas Não Operacionais
	
	
	
	(=) Lucro Líquido
	 
	
	
	
O lucro líquido decresceu de ........% (em relação às vendas) para .........%. Os motivos principais deste decréscimo foram:
Acréscimo das ...................................... de ...... % para ...... % em relação às Vendas.
Acréscimo das ...................................... de .......% para ...... % em relação às Vendas.
Balanço Patrimonial
	ATIVO
	31-12-de 
	 
	PASSIVO
	31-12- de
	
	20x3
	20x2
	20x1
	 
	
	20x3
	20x2
	20x1
	Circulante
	 
	 
	 
	 
	Circulante
	 
	 
	 
	 Disponível
	
	
	
	 
	 Fornecedores
	
	
	
	 Duplicatas a
	
	
	
	 
	 Empréstimos
	
	
	
	 Receber
	
	
	
	 
	 Bancários
	
	
	
	(-) Prov. Dev. Duvid.
	
	
	
	 
	 Res. 295
	
	
	
	 Estoques
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	Total do Circulante
	
	
	
	 
	Total do Circulante
	
	
	
	 
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	Permanente
	
	
	
	 
	Exigível L. Prazo
	
	
	
	 Investimentos
	
	
	
	 
	 Financiamentos
	
	
	
	 Ações de Outras Cias
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	 
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	 Imobilizado
	
	
	
	 
	Patrimônio Líquido
	
	
	
	 Maq. e Equipamentos
	
	
	
	 
	 Capital Social
	
	
	
	 Móveis e Utensílios
	
	
	
	 
	 (-) Capit. a Realiz.
	
	
	
	 Ferram. e Instrumentos
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	 (-) Deprec. Acumulada
	
	
	
	 
	 Reserva Legal
	
	
	
	Total do Imobilizado
	
	
	
	 
	 Lucros Acumulados
	
	
	
	Total do Permanente
	
	
	
	 
	Total do Patr. Líquido
	
	
	
	 
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	Total do Ativo
	
	
	
	 
	Total do Passivo
	
	
	
ATIVO : Aumentou o Ativo Circulante em conseqüência de um acréscimo significativo em .................................................e ..........................................
O ................................ apresentou uma sensível redução ( de 66% para 54%) em conseqüência de não existir novos investimentos em Máquinas e Equipamentos ( imobilizado), permanecendo num mesmo patamar.
PASSIVO ; Enquanto o ............................. cresceu significativamente (de ....% para ....%) em conseqüência de novos empréstimos ( Res. 295) o ............................................. reduziu sensivelmente ( de ......% para .......% ), piorando a Situação Financeira a Curto Prazo.
A participação do ..................................................... aumentou superficialmente nos três anos (de ........% para .........%), melhorando a Situação Econômica da empresa.
Análise Horizontal
A Análise Horizontal na Base 100 para os itens da DRE.
	ITENS
	20x3
	20x2
	20x1
	Receita Líquida
	
	
	
	CPV
	
	
	
	Despesas Administrativas
	
	
	
	Despesas Comerciais
	
	
	
	Despesas Financeiras
	
	
	
	Lucro Líquido
	
	
	
Observamos que as ........................................ e ................................. cresceram em proporção bem mais significativa que as Vendas. Estão sob controle o .................. e as .........................
...................................
ATIVIDADE - III
1. As cervejarias A e B estão estudando um processo de fusão para criação da GCN – Grande Cervejaria Nacional. Você foi contratado para, com base nos dados das demonstrações de resultado das duas cervejarias, que se encontram a seguir, explicar aos acionistas da cervejaria B suas possíveis vantagens nessa fusão.
	 CERVEJARIA A
	X1
	X2
	X3
	X4
	RECEITAS BRUTAS
	4.413.987
	5.069.827
	5.840.249
	7.005.073
	(-) Deduções
	2.073.871
	2.601.091
	3.060.801
	3.849.399
	RECEITAS LÍQUIDAS
	2.240.116
	2.468.736
	2.779.448
	3.155.674
	(-) Custo das Vendas
	1.192.390
	1.417.897
	1.402.902
	1.553.835RESULTADO BRUTO
	1.047.726
	1.050.839
	1.376.546
	1.601.839
	(-) Despesas de Vendas
	292.322
	380.272
	463.668
	695.622
	(-) Despesas Administrativas
	451.730
	240.217
	250.466
	239.603
	RESULTADO DA ATIVIDADE
	303.674
	430.350
	662.412
	666.614
	(-) Outras Desp. Operacionais
	
	
	
	1.453
	(-) Depreciação / Amortização
	29.249
	38.440
	272.496
	330.782
	(+) Outras Rec. Operacionais
	19.697
	56.869
	175.954
	117.660
	RESULTADO OPERACIONAL
	294.122
	448.779
	565.870
	452,039
	(-) Despesas Financeiras
	102.338
	157.062
	275.991
	346.413
	(+) Receitas Financeiras
	188.557
	162.734
	224.940
	213.043
	(+/-) Res. Equiv. Patrimonial
	5.082
	20.354
	
	-1.873
	RESULT. OPERACIONAL II
	385.423
	454.451
	534.173
	316.796
	(+) Rec. Não Operacional
	81.833
	55.550
	9.495
	38.769
	RESULT. ANTES I.R.
	467.256
	510.001
	543.668
	355.565
	(-) IR / Contribuição Social
	162.399
	119.478
	53.659
	34.374
	(-) Participações
	54.558
	16.168
	33.686
	-7.907
	RESULTADO LÍQUIDO
	250.299
	371.355
	456.323
	329.098
	CERVEJARIA B
	X1
	X2
	X3
	X4
	RECEITAS BRUTAS
	2.268.639
	2.293.100
	2.236.562
	2.190.715
	(-) Deduções
	633.099
	702.972
	803.961
	808.841
	RECEITAS LÍQUIDAS
	1.635.540
	1.590.128
	1.432.601
	1.381.874
	(-) Custo das Vendas
	926.197
	946.106
	929.598
	786.118
	RESULTADO BRUTO
	709.373
	644.022
	503.003
	595.756
	(-) Despesas de Vendas
	180.719
	223.620
	165.645
	186.966
	(-) Despesas Administrativas
	332.750
	295.126
	155.122
	202.809
	RESULTADO DA ATIVIDADE
	195.904
	125.276
	182.236
	205.981
	(-) Depreciação / Amortização
	
	
	76.084
	143.771
	(+) Outras Rec. Operacionais
	30.294
	81.780
	94.043
	68.834
	RESULTADO OPERACIONAL
	226.198
	207.056
	200.195
	131.044
	(-) Despesas Financeiras
	70.385
	53.643
	148.036
	153.696
	(+) Receitas Financeiras
	39.801
	34.326
	66.383
	111.795
	(+/-) Res. Equiv. Patrimonial
	3
	-526
	-5.415
	-3.086
	RESULT. OPERACIONAL II
	195.617
	187.213
	113.127
	86.057
	(+) Rec. Não Operacional
	10.684
	9.007
	
	
	(-) Desp. Não Operacionais
	
	
	1.009
	4.523
	RESULT. ANTES I.R.
	206.301
	196.220
	112.118
	81.534
	(-) IR / Contribuição Social
	60.333
	54.646
	17.448
	9.473
	(-) Participações
	13.230
	55.423
	56.095
	45.509
	RESULTADO LÍQUIDO
	132.738
	86.151
	38.575
	26.552
RELATÓRI O DE ANÁLISE
CONCEITO
Relatório de Análise é um documento, elaborado pelo analista de balanços, que contém as conclusões resultantes do desenvolvimento do processo de análise.
COMO ELABORAR UM RELATÓRIO DE ANÁLISE
O Relatório de Análise deve ser elaborado em linguagem inteligível para leigos, ainda que alguns usuários possuam conhecimento de contabilidade.
Ao elaborar um Relatório de Análise, o analista deve procurar relatar suas conclusões visando auxiliar o usuário em suas tomadas de decisão.
Os Relatórios de Análise de Balanços poderão conter muitas ou poucas informações, conforma a necessidade do usuário.
Em geral, o Relatório de Análise deve apresentar informações sobre a situação econômico-financeira da empresa e sobre seu desempenho ao longo dos períodos analisados, bem como as tendências para o futuro. Devem ser esclarecidas, ainda, as causas que proporcionaram o grau de endividamento, liquidez e rentabilidade encontrados, sejam eles positivos ou negativos.
Para que o Relatório de Análise de Balanços seja inteligível por leigos, não devem apresentar dados como quocientes, coeficientes ou números-índices, os quais devem ser traduzidos em informações. Suponhamos os seguintes indicadores:
	
INDICADORES
	
QUOCIENTES
	QUOCIENTES
MULTIPLICADORES
POR 100
	QUOCIENTES-
PADRÃO
	Liquidez Geral
	1,42
	142%
	1,20
	Liquidez Corrente
	1,70
	170%
	1,35
	Liquidez Seca
	1,54
	154%
	1,25
Veja como esses dados não devem ser relatados:
Situação de Liquidez – O Quocientes de Liquidez Geral foi de 1,42 ou 142%, indicando que a empresa possui recursos, no seu Ativo Circulante mais Realizável a Longo Prazo, no valor de R$ 142 para cada R$ 100 de Passivo Circulante mais Exigível a Longo Prazo, estando acima do Quociente-padrão de seus concorrentes, que é de 1,20; o Quociente de Liquidez Corrente é de 1,70 ou de 170%, indicando que a empresa possui, no Ativo Circulante, recursos no valor de R$ 170 para cada R$ 100 de dívidas a curto prazo, evidenciando a existência de Capital Circulante Líquido e operando acima do Quociente-padrão alcançado por seus concorrentes, que é de 1,35; o Quociente de Liquidez Seca é de 1,54 ou 154%, mostrando que a empresa possui disponibilidades mais direitos de conversibilidade garantida de R$ 154 para cada R$ 100 de dívidas a curto prazo, estando também operando acima do padrão de seus concorrentes, que é de 1,25.
Veja, agora, a maneira mais adequada de se relatar estes dados:
Situação de Liquidez – A empresa encontra-se bem estruturada sob o ponto de vista de solvência, possuindo solidez financeira suficiente para cobrir seus compromissos de curto e de longo prazo, uma vez que opera com todos os Quocientes de Liquidez acima do padrão de seus concorrentes.
O analista deve anexar ao Relatório de análise de Balanços os documentos que comprovam os resultados da análise. Esses documentos poderão variar em quantidade e espécie, de acordo com a profundidade dos exames efetuados. Normalmente, a um relatório breve, devem ser anexados o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício e um mapa contendo os indicadores utilizados (Quocientes de Estrutura de Capitais, Liquidez, Rentabilidade e de Atividade) além dos quocientes-padrão.
MODELO DE UM RELATÓRIO DE ANÁLISE
Tabela de indicadores:
	INDICADORES
	EXERCÍCIO
x 1
	EXERCÍCIO
X 2
	PADRÃO
	QUOCIENTES FINANCEIROS
	
	
	
	 Estrutura de Capitais
	
	
	
	 Participação de Capitais de Terceiros
	3,40
	1,60
	0,85
	 Composição do Endividamento
	1,00
	0,61
	0,50
	 Imobilização do Patrimônio Líquido
	1,60
	1,10
	0,60
	 Imobilização dos Recursos Não-Correntes
	1,60
	0,67
	0,48
	 Liquidez
	
	
	
	 Liquidez Geral
	0,82
	0,93
	2,00
	 Liquidez Corrente
	0,64
	1,35
	1,30
	 Liquidez Seca
	0,29
	0,89
	1,10
	 Liquidez Imediata
	0,12
	0,39
	0,55
	QUOCIENTES ECONÔMICOS
	
	
	
	 Rentabilidade
	
	
	
	 Giro do Ativo
	2,18
	2,13
	2,10
	 Margem Líquida
	0,09
	0,17
	0,13
	 Rentabilidade do Ativo
	0,19
	0,36
	0,20
	 Rentabilidade do Patrimônio Líquido
	0,86
	0,95
	0,25
RELATÓRIO
Após a análise e a interpretação das demonstrações financeiras da empresa Polinésia S.A. relativas aos exercícios de x1 e x2, apresentamos as seguintes informações:
Situação Financeira
a) Endividamento – A empresa apresenta alto grau de endividamento, uma vez que os Quocientes de Estrutura de Capitais se encontram acima dos quocientes alcançados por Empresas que exercem o mesmo ramo de atividade.
No período abrangido pela análise, a empresa não apresentou Capital Circulante Próprio, trabalhando com Capitais de Terceiros em proporções maiores que os Capitais Próprios, insuficientes para financiar o Ativo Permanente, revelando que a empresa encontra-se em mãos de terceiros. Houve considerável melhora no grau de endividamento no exercício de 
x2 em relação ao de x1, revelando tendências de breve recuperação.
b) Liquidez – Sob o ponto de vista de solvência, a empresa encontra-se também em
situação desfavorável, pois não apresenta solidez financeira que garanta o cumprimento dos compromissos de curto e de longo prazo. A exceção é o exercício de x2, no qual o Quociente de Liquidez Corrente encontra-se ligeiramente acima do Quociente-padrão de seus concorrentes.
Situação EconômicaRentabilidade – A situação econômica no exercício de x2 foi melhor que no exercício de x1. Em x2, os Quocientes de Rentabilidade encontram-se acima dos Quocientes –padrão Medianos de seus concorrentes. A boa rentabilidade alcançada no exercício de x2 decorre o esforço efetuado pela empresa no sentido de reverter o alto grau de endividamento apresentado no exercício de x1.
Situação Econômica e Financeira
Embora apresente, no exercício de x1, alto grau de endividamento e baixo grau de Solvência, a Cia Polinésia S.A. revela tendências de melhora em função da boa política de renegociação de dívidas . Essa política permitiu reduzir compromissos de curto prazo em troca de empréstimos de longo prazo. Além disso, houve uma boa iniciativa de contenção de despesas e incentivo ao aumento do volume de vendas, que foi possível através da tomada de medidas adequadas.
O alto grau de rentabilidade alcançado no exercício de x2, que coloca a empresa acima do patamar de seus concorrentes, não foi suficiente para reverter, naquele ano, o quadro desfavorável verificado no exercício de x1. Não há, entretanto, evidências para falências.
A Cia Polinésia S.A. consegue retorno de seu Ativo em apenas 2,77 anos, possibilitando o retorno do Capital investido pelos proprietários em apenas 1,05 ano.
Mantendo a atual política de renegociação de dívidas, de contenção de despesas e aumento da rentabilidade, conseguirá, em pouco tempo, apresentar graus de endividamento e liquidez satisfatórios, estruturando-se adequadamente sob o ponto de vista econômico e financeiro.
Ass.:_______________________________
 Analista
 
ATIVIDADE - III
Com base nos dados das demonstrações financeiras da “Cia Flor do Cafezal S/A”, preencha os quadros A, B e C:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO	PASSIVO
CIRCULANTE	CIRCULANTE
Caixa e Bancos	300	Fornecedores 	1.600
Duplicatas a Receber	1.800	Empréstimos Bancários	1.200
Estoques	1.200	Outras Contas	200
	3.300	 3.000	
		
		EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
		Financiamentos 	800
PERMANENTE		PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Investimentos	400	Capital	1.200
Imobilizado	2.000	Reservas	700
	2.400		1.900
TOTAL	5.700		5.700
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	Vendas	6.000
	CMV	(4.400)
	Lucro Bruto	1.600
	Despesas Operacionais	(1.000)
	Lucro Operacional	600
	Resultado Não Operacional	(200)
	Lucro Líquido	400
QUADRO A
	Indicadores
	?
	Padrão
	Participação de Capital de Terceiros ET/PL
	
	1,50
	Imobilização do Patrimônio Líquido AP/PL
	
	1,26
	Liquidez Geral AC+RLP/PC+ELP
	
	0,80
	Liquidez Corrente AC/PC
	
	1,05
	Giro do Ativo V/AT
	
	1,01
	Margem Líquida LL/VL
	
	5%
	Rentabilidade do Patrimônio Líquido LL/PL
	
	15%
QUADRO B
	Para cada $ 100, de capital próprio, a empresa tomou $ __________ de terceiros.
Pata cada $ 1,00 de dívidas a curto prazo, a empresa possui $________investido no Ativo Circulante.
Para cada $ 1,00 investido em seu ativo Total, a empresa vendeu $________.
Quantos anos serão necessários para se obter o retorno do capital próprio investido na empresa ________.
QUADRO C
	
R E L A T Ó R I O 
Introdução:
Situação Financeira
Endividamento:
Liquidez:
Situação Econômica
Rentabilidade:
C o n c l u s ã o
SISTEMA “DU PONT” DE ANÁLISE 
	Rotação x Margem = Taxa de Retorno
A taxa de retorno toma normalmente a forma de lucro/investimento; a rotação toma a forma de receitas/investimentos; e a margem, a forma de lucro/receitas. 
A utilidade deste índice é fácil de compreender. Enquanto a taxa de retorno é um indicador global de desempenho, possivelmente o mais completo, a rotação é um dado tipicamente operacional e a margem indica o lucro por unidade de receita de vendas. Assim, se a taxa de retorno sofreu uma redução, a expressão (Rotação x Margem = Taxa de Lucro) poderá informar se isto se deve a variações na margem de lucro ou na rotação.
Suponha, por exemplo, que a Rotação seja definida como Receita de Vendas pelo Patrimônio Líquido, a Margem seja o Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) pela Receita de Vendas, e o retorno seja, em conseqüência , LAIR sobre Patrimônio Líquido. Assim:
“Cia Planalto S/A”
 Rotação x Margem = Tx. de Retorno
 
 VENDAS LAIR LAIR
 ------------- x ------------- = -----------
 PL VENDAS PL 
 8.254.850 70.557 70.557 
 Ex 00 --------------- x --------------- = --------------
 771.980 8.254.850 771.980 
 10,69 x 0,85% = 9,1% 
 
 7.454.930 56.357 56.357 
 Ex 99 --------------- x --------------- = --------------
 740.300 7.454.930 740.300 
 10,07 x 0,75% = 7,6%
CONCLUSÃO:
A análise conclui que o significativo aumento de rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido no período (de 7,6% para 9,1%) se deve tanto a um aumento na rotação (de 10,07 para 10,69), como também a um aumento na margem obtida por unidade de receita (de 0,75% para 0,85%). 
Um Exemplo de Análise Margem X Giro:
“Cia Deocleciano”
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	ATIVO
	31-12- de 
	 
	PASSIVO
	31-12- de
	
	20x1
	20x2
	20x3
	 
	
	20x1
	20x2
	20x3
	Circulante
	 
	 
	 
	 
	Circulante
	 
	 
	 
	 Disponível
	400
	450
	500
	 
	 Fornecedores
	200
	400
	500
	 Duplicatas a
	 
	 
	 
	 
	 Empréstimos
	 
	 
	 
	 Receber
	500
	800
	1.400
	 
	 Bancários
	900
	1.000
	1.100
	 Estoques
	600
	750
	1.100
	 
	 Outros
	100
	100
	100
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Total do Circulante
	1.500
	2.000
	3.000
	 
	Total do Circulante
	1.200
	1.500
	1.700
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Permanente
	 
	 
	 
	 
	Exigível L. Prazo
	 
	 
	 
	 Investimentos
	1.000
	1.200
	1.200
	 
	 
	 
	 
	 
	 Imobilizado
	1.500
	1.800
	2.300
	 
	 Financiamentos
	100
	120
	1.000
	 Diferido
	300
	200
	100
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Patrimônio Líquido
	 
	 
	 
	Total do Permanente
	2.800
	3.200
	3.600
	 
	 Capital e Reservas
	3.000
	3.580
	3.900
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Total do Ativo
	4.300
	5.200
	6.600
	 
	Total do Passivo
	4.300
	5.200
	6.600
	
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	20x1
	20x2
	20x3
	Receita Líquida
	 
	 
	2.500
	3.000
	3.300
	(-) Custo das Mercadorias Vendidas
	(900)
	(1.100)
	(1.200)
	(=) Lucro Bruto
	 
	 
	1.600
	1.900
	2.100
	(-) Despesas Operacionais
	 
	 
	 
	 
	 De Vendas
	 
	 
	(200)
	(300)
	(350)
	 Administrativas
	 
	(150)
	(180)
	(200)
	 Financeiras_____ 
	 
	(300)
	(400)
	(500)
	(=) Lucro Operacional
	 
	950
	1.020
	1.050
	 (-) Despesas Não Operacionais 
	 
	(110)
	(100)
	(120)
	(=) Lucro Antes do Imposto de Renda
	840
	920
	930
	(-) Provisão para Imposto de Renda
	(300)
	(320)
	(320)
	(=) Lucro Líquido
	 
	540
	600
	610
Sistema “Du Pont” de Análise Gerencial
“Cia Deocleciano”
 Giro x Margem = Retorno
 
 
 2.500 540 540 
 Ex. X1 --------- = 0,58 x ---------- = 21,6% = ---------- = 12,56% 100
 4.300 2.500 . 4.300 
 
 3.000 600 600 
 Ex. X2 --------- = 0,57 x --------- = 20,0% = --------- = 11,54% 92
 5.200 3.000 5.200 
 3.300 610 610 
Ex.X3 --------- = 0,50 x --------- = 18,48% = --------- = 9,24% 74
 6.600 3.300 6.600 
Quem está contribuindo mais para com a queda da rentabilidade: o Giro do Ativo ou a Margem de Lucro?
Sistema “Du Pont” de Análise Gerencial
“Cia Deocleciano”
 Giro x Margem 
 
 
 
 Ex. X1 0,58 ........100 21,6% ......... 100
 
 Ex. X2 0,57 ..........98 20,0% .......... 92 
 Ex. X3 0,50 ..........86 18,5% ........... 85 
Tanto o Giro do Ativo quanto a Margem de Lucro apresentam uma queda (significativa) em torno de 15% (85 ou 86 – 100) 
Vamos agora detalhar o Giro e a Margem para que possamos averiguar qual item mais colaborou para a redução da rentabilidade.
Análise do Quadro de Análise Margem x Giro
A primeira coluna (a), Giro x Margem, indica que ambos contribuíram para a queda da rentabilidade.
Na segunda coluna (b), observamos que as vendas cresceram em 32% de X1 para X3. O Lucro líquido não acompanhou o crescimento das vendas, atingindo, apenas, um crescimento de 13%. O que mais preocupa, todavia, é que o Ativo da empresa cresceu em 53%, percentual este bem superior ao das vendas. Significa que o crescimento das vendas não acompanhou o volume dos Investimentos.
Vamos observar, agora, qual grupo do Ativo que mais contribuiu para o seu crescimento e qual o comportamento do Custo total em relação às vendas.
Na terceira coluna (c) notamos um crescimento brusco do Ativo Circulante (100%). O crescimento do Ativo Permanente foi inferior ao das vendas, portanto, não requer outros estudos. Se desejássemos prolongar a análise do Ativo Permanente, dividiríamos em três outros retângulos na quarta coluna: Investimentos, Imobilizado e Diferido. O comportamento dos custos totais, como um todo, foi de crescimento um pouco mais proporcional do que o das vendas. Na próxima coluna serão analisadas as razões desse crescimento do Custo e do salto brusco do Ativo Circulante.
Constatamos na quarta coluna (d), que certos itens, em nada influíram no aumento do Ativo e no custo; não contribuíram para a queda da rentabilidade. São eles:
Disponível: O seu acréscimo em três anos foi de 25%, numa proporção inferior ao crescimento das vendas.
CMV (Custo das Mercadorias Vendidas). Aumentou na mesma proporção das vendas. Se tivéssemos uma indústria, não haveria necessidade de nos preocuparmos com matéria-prima, Mão-de-obra Direta e Custos Indiretos de Fabricação. Não precisamos, portanto, no momento, demitir pessoal da produção, controlar mais rigidamente os CIF (custos indiretos de fabricação) ou estarmos atentos em relação aos preços de matéria-prima. Há outros itens que requerem uma atenção imediata.
Outras Despesas: Analisamos a Correção Monetária (perda com a inflação) e a Provisão para Imposto de Renda. Evidentemente que tais despesas não são responsáveis pela queda da rentabilidade.
Observamos que os itens que mais cresceram e, conseqüentemente, contribuíram para a queda da rentabilidade, foram:
Títulos a Receber: Aumentou de forma desmesurada, desproporcional. Uma das razões possíveis é a dilatação do prazo de financiamento das vendas na expectativa de vender mais.
Estoques: Também cresceu de forma desproporcional. Notamos que uma política de estocagem em proporção maior que o escoamento (volume de vendas) pode contribuir para a queda da TRI: aumenta o ativo, diminui o Giro.
Despesas Operacionais: Cresceram mais que as vendas. As despesas operacionais que mais contribuíram serão analisadas na coluna cinco.
Na última coluna (e), concluímos que as Despesas Administrativas não influenciaram na redução da rentabilidade, uma vez que cresceram proporcionalmente às vendas.
Todavia, as Despesas de Vendas cresceram em 75%. Uma possibilidade é o incremento publicitário com o objetivo de ampliar as vendas.
Aliás, um ângulo da análise que nos ocorre é exatamente esse: a empresa, no afã de incrementar as suas vendas, dilata o prazo de financiamento das vendas (por isso aumenta Duplicatas a Receber), amplia o seu Estoque e intensifica a propaganda (Despesas de Vendas). 
Como Conseqüência desse raciocínio, podemos deduzir que a empresa recorre demasiadamente a Capital de Terceiros – Empréstimos e Financiamentos – Aumentando, assim, as Despesas Financeiras. Note que é necessário que a empresa alimente o seu giro, uma vez que há muito estoque e o recebimento de Duplicatas tornou-se lento.
Ao contrário do que ocorre com muitas empresas, não forma os investimentos em Ativo Fixo que provocaram a queda da rentabilidade. Também não adiantariam, neste caso, demissões de funcionários, sejam eles de produção ou administrativos.
Assim, parece-nos que a empresa está com seu mercado saturado, não tendo dado resultado todos os seus esforços de vendas. O ideal talvez fosse voltar ao nível de vendas de X1, reduzindo a propaganda, o estoque e as duplicatas a receber àquele nível.
EXERCÍCIO
Considerando-se que o quociente de rotação de estoques é de 10,5 e a rentabilidade líquida do capital investido em estoques (lucro líquido sobre vendas/custo da mercadoria vendida) é de 12%, pode-se afirmar que o rendimento do capital aplicado em estoque é de:
a) 1,14%; b) 0,875%; c) 126%; d) 22,5%; ou 1,5%?
EXERCÍCIO
Faça a Análise da Taxa de Retorno sobre Investimentos da cia Laranjeiras S/A.
	BALANÇO PATRIMONIAL
	"Cia Laranjeiras" 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	ATIVO
	31-12-de 
	 
	PASSIVO
	31-12- de
	
	20x3
	20x2
	20x1
	 
	
	20x3
	20x2
	20x1
	Circulante
	 
	 
	 
	 
	Circulante
	 
	 
	 
	 Disponível
	510
	450
	380
	 
	 Fornecedores
	200
	400
	500
	 Duplicatas a
	 
	 
	 
	 
	 Empréstimos
	 
	 
	 
	 Receber
	1.328
	910
	545
	 
	 Bancários
	900
	1.000
	1.100
	(-) Prov. Dev. Duvid.
	(39)
	(20)
	(15)
	 
	 Res. 295
	700
	0
	0
	 Estoques
	1.221
	800
	540
	 
	 
	 
	 
	 
	Total do Circulante
	3.020
	2.140
	1.450
	 
	Total do Circulante
	2.100
	1.350
	1.050
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Permanente
	 
	 
	 
	 
	Exigível L. Prazo
	 
	 
	 
	 Investimentos
	 
	 
	 
	 
	 Financiamentos
	1.070
	1.240
	1.250
	 Ações de Outras Cias
	150
	100
	100
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 Imobilizado
	1.500
	1.800
	2.300
	 
	Patrimônio LíquidoMaq. e Equipamentos
	2.800
	2.575
	2.500
	 
	 Capital Social
	1.850
	1.350
	1.350
	 Móveis e Utensílios
	950
	650
	300
	 
	 (-) Capit. a Realiz.
	(500)
	0
	0
	 Ferram. e Instrumentos
	675
	400
	200
	 
	 
	1.350
	1.350
	1.350
	 (-) Deprec. Acumulada
	(1025)
	(625)
	(300)
	 
	 Reserva Legal
	133
	85
	40
	Total do Imobilizado
	3.400
	3.000
	2.700
	 
	 Lucros Acumulados
	1.975
	1.215
	560
	Total do Permanente
	3.550
	3.100
	2.800
	 
	Total do Patr. Líquido
	3.400
	2.650
	1.950
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Total do Ativo
	6.570
	5.240
	4.250
	 
	Total do Passivo
	6.570
	5.240
	4.250
	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	 
	 
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	20x3
	20x2
	20x1
	Receita Líquida
	 
	 
	3.250
	2.900
	2.500
	(-) Custo das Mercadorias Vendidas
	(1.190)
	(1.050)
	(950)
	(=) Lucro Bruto
	 
	 
	2.060
	1.850
	1.550
	(-) Despesas Operacionais
	 
	 
	 
	 
	 Administrativas
	 
	(190)
	(170)
	(150)
	 Comerciais
	 
	 
	(340)
	(310)
	(200)
	 Financeiras 
	 
	(500)
	(400)
	(335)
	Total das Despesas
	
	
	 
	(1.030)
	(880)
	(685)
	(=) Lucro Operacional
	 
	1.030
	970
	865
	(-) Despesas Não Operacionais
	(80)
	(70)
	(65)
	(=) Lucro Líquido
	 
	950
	900
	800
PREVISÃO DE FALÊNCIA
Na década de sessenta, nos Estados Unidos, foram desenvolvidos e publicados vários estudos sobre a capacidade preditiva dos índices de balanços, em relação à insolvência das empresas. No Brasil, o Prof. Stephen C. Kanitz desenvolveu um modelo muito interessante de como prever falências, por meio de tratamento estatístico de índices financeiros de algumas empresas que realmente faliram.
O modelo consiste, em primeiro lugar, em encontrar o Fator de Insolvência da empresa. A fórmula é a seguinte:
	 LL
X1 = --------------- x 0,05
	 PL
	AC + RLP
X2 = ------------------ x 1,65
	PC + ELP
	 AC - E
X3 = ----------------- x 3,55
	 PC
	 AC
X4 = ---------------- x 1,06
	 PC
	PC + ELP
X5 = ---------------- x 0,33
	 PL
 Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 – X4 – X5 
Se a soma resultar num valor entre:
0 e 7 = Solvência
0 e –3 = Penumbra
–3 e –7 = Insolvência
Exemplo: A “Cia Suspeita Ltda” apresenta os seguintes índices:
X1 = –0,20	–0,20 x 0,05 = –0,010
X2 = 0,50	 0,50 x 1,65 = 0,825
X3 = 0,10	 0,10 x 3,55 = 0,355
X4 = 2,60	 2,60 x 1,06 = 2,756
X5 = 2,60	 2,60 x 0,33 = 0,858
FI = –0,010 + 0,825 + 0,355 – 2,756 – 0,858
FI = –2,444 (penumbra)
EXERCÍCIO
Calcular o Fator de Insolvência da “Cia X”, para os anos X1, X2 e X3.
BALANÇO PATRIMONIAL
	
	 
	 
	 
	 
	 
	
	ATIVO
	31-12-de 
	 
	PASSIVO
	31-12- de
	
	20x3
	20x2
	20x1
	 
	
	20x3
	20x2
	20x1
	Circulante
	 
	 
	 
	 
	Circulante
	 
	 
	 
	 Disponível
	510
	450
	380
	 
	 Fornecedores
	200
	400
	500
	 Duplicatas a
	 
	 
	 
	 
	 Empréstimos
	 
	 
	 
	 Receber
	1.328
	910
	545
	 
	 Bancários
	900
	1.000
	1.100
	(-) Prov. Dev. Duvid.
	(39)
	(20)
	(15)
	 
	 Res. 295
	700
	0
	0
	 Estoques
	1.221
	800
	540
	 
	 
	 
	 
	 
	Total do Circulante
	3.020
	2.140
	1.450
	 
	Total do Circulante
	2.100
	1.350
	1.050
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Permanente
	 
	 
	 
	 
	Exigível L. Prazo
	 
	 
	 
	 Investimentos
	 
	 
	 
	 
	 Financiamentos
	1.070
	1.240
	1.250
	 Ações de Outras Cias
	150
	100
	100
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 Imobilizado
	1.500
	1.800
	2.300
	 
	Patrimônio Líquido
	 
	 
	 
	 Maq. e Equipamentos
	2.800
	2.575
	2.500
	 
	 Capital Social
	1.850
	1.350
	1.350
	 Móveis e Utensílios
	950
	650
	300
	 
	 (-) Capit. a Realiz.
	(500)
	0
	0
	 Ferram. e Instrumentos
	675
	400
	200
	 
	 
	1.350
	1.350
	1.350
	 (-) Deprec. Acumulada
	(1025)
	(625)
	(300)
	 
	 Reserva Legal
	133
	85
	40
	Total do Imobilizado
	3.400
	3.000
	2.700
	 
	 Lucros Acumulados
	1.975
	1.215
	560
	Total do Permanente
	3.550
	3.100
	2.800
	 
	Total do Patr. Líquido
	3.400
	2.650
	1.950
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Total do Ativo
	6.570
	5.240
	4.250
	 
	Total do Passivo
	6.570
	5.240
	4.250
	DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
	 
	 
	 
	 
	 
	
	 
	 
	 
	 
	20x3
	20x2
	20x1
	Receita Líquida
	 
	 
	3.250
	2.900
	2.500
	(-) Custo das Mercadorias Vendidas
	(1.190)
	(1.050)
	(950)
	(=) Lucro Bruto
	 
	 
	2.060
	1.850
	1.550
	(-) Despesas Operacionais
	 
	 
	 
	 
	 Administrativas
	 
	(190)
	(170)
	(150)
	 Comerciais
	 
	 
	(340)
	(310)
	(200)
	 Financeiras 
	 
	(500)
	(400)
	(335)
	Total das Despesas
	
	
	 
	(1.030)
	(880)
	(685)
	(=) Lucro Operacional
	 
	1.030
	970
	865
	(-) Despesas Não Operacionais
	(80)
	(70)
	(65)
	(=) Lucro Líquido
	 
	950
	900
	800
Cia X	
FATOR DE INSOLVÊNCIA
	T E R M Ô M E T R O
	X3
	X2
	X1
	 X1 = LL / PL x 0,05
	
	
	
	 X2 = AC+RLP / PC+ELP x 1,65 
	
	
	
	 X3 = AC – EST. / PC x 3,55
	
	
	
	( - ) X4 = AC / PC x 1,06
	
	
	
	( - ) X5 = ET / PL x 0,33
	
	
	
	
FI = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
	
	
	
BIBLIOGRAFIA
BRIGHAM, E.F. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. Ed. Campus, 2000.
CREPALDI, S. A. Contabilidade Gerencial. Ed. Atlas. São Paulo, 2002.
HERRMAN JR. F. Análise de Balanços para a Administração Financeira. Ed. Atlas, 2004.
IUDÍCIBUS, S. Contabilidade Gerencial. Ed. Atlas. São Paulo, 1998.
MARION, J.C. Análise das Demonstrações Contábeis, Ed. Atlas, 2002.
MARION, J.C. Contabilidade Empresarial, Ed. Atlas, 2002.
MATARAZZO. D. C. Análise Financeira de Balanços. Ed. Atlas. 2003
NÉLIO, D.P. Introdução à Contabilidade Gerencial. Ed. Makron Books. São Paulo, 2002.
OLIVEIRA, Luís Martins de. Controladoria. Ed. Futura, São Paulo, 1998.
Parabéns! Mais uma etapa vencida. 
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