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Simples Nacional

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Recapitulando: Formas de Tributação
Regimes de Tributação
Simples Nacional
Simples Nacional - Ambiente
Fonte: http://empresometro.cnc.org.br/
Consultado em: 25/09/2016.
Simples Nacional – Constituição Federal
Art. 146. Cabe à lei complementar:
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239.
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: 
I - será opcional para o contribuinte; 
II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; 
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento;
IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes.
Simples Nacional – Constituição Federal
Simples Nacional – Linha do Tempo
2003 - foi promulgada a Emenda Constitucional 042/2003, que alterou o regime tributário nacional. 
2005 -  Frente Empresarial pela Lei Geral -  “Marcha à Brasília”, com a presença de mais de quatro mil pessoas;
2006 – Lei Complementar 123/2006
2008 – Lei Complementar 128/2008
MEI, Novas atividades, MTE, INMETRO e IBAMA regulamentaram fiscalização orientadora
2011 – Reajuste em 50% os tetos de receita bruta anual;  Lei 12.441/2011 – EIRELI
2014 – Lei Complementar 147/2014
2016 – PLP 25
Benefícios não tributários
Simples Nacional
Benefícios não tributários
Tratamento diferenciado – MPE
Toda nova obrigação que atingir os pequenos negócios deverá especificar, no instrumento que a instituiu, o tratamento diferenciado, sob pena de não ser aplicada  às MPE.
As instâncias gestoras do tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas são:
Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN);
Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas;
Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM).
Benefícios não tributários
Registro e Legalização de Empresas
O processo de registro e legalização de empresas deve ter trâmite simplificado e unificado, com entrada única de dados e documentos e integrando todos os órgãos envolvidos por meio do sistema informatizado. 
Fica instituído o Alvará de Funcionamento Provisório, permitindo que empresas de baixo grau de risco iniciem suas atividades logo após o registro, inclusive em áreas ou edificação sem regulação fundiária ou imobiliária, inclusive habite-se, bem como na residência do empresário.
É vedada, aos órgãos participantes dos processos de registro, alteração e baixa de empresas, a criação de qualquer exigência não prevista em lei.
A determinação do grau de risco das atividades econômicas definida pelo CGSIM será aplicada no âmbito estadual ou municipal, caso não exista lei local específica.
A baixa de pequenos negócios é simplificada, transferindo-se para o titular da empresa os débitos porventura existentes.
Benefícios não tributários
Fiscalização Orientadora para os Pequenos Negócios
A fiscalização da MPE e do MEI, nos aspectos trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental, de segurança e de uso e ocupação do solo, deve:
Ser prioritariamente orientadora;
Baseada no critério de dupla visita, salvo nos casos em que a atividade ou a situação não forem compatíveis com este procedimento.
A inobservância do critério da dupla visita implica nulidade dos autos de infração.
Os órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, distrital ou municipal devem observar o princípio do tratamento diferenciado e favorecido para os pequenos negócios para a fixação dos valores das multas e das demais sanções administrativas. 
Benefícios não tributários
Licitações Públicas
As licitações públicas realizadas  nos âmbitos federal, estadual e municipal devem:
Realizar licitações exclusivas para os pequenos negócios nas compras com valor até R$ 80.000,00;
Exigir dos licitantes a subcontratação de micro e pequena empresa;
Estabelecer em certames para aquisição de bens de natureza divisível, cota de até 25% para a contratação de MPE;
Assegurar em caso de empate, a possibilidade de negociação e a preferência para contratação de micro ou pequena empresa;
Exigir a comprovação da regularidade fiscal apenas no ato da contratação, considerando prazo adicional para sanar restrições.
Benefícios não tributários
Exportações - MPE
As MPE optantes pelo Simples Nacional usufruirão de regime diferenciado para a exportação de bens e serviços. Os procedimentos para a habilitação, licenciamento, despacho aduaneiro e câmbio devem ser simplificados.
Elas poderão auferir receitas de exportações de bens e serviços até o teto de R$ 3.600.000,00, adicionais às receitas obtidas no mercado interno, sem que sejam excluídas do Simples Nacional.
Benefícios não tributários
Simplificação das Relações de Trabalho
Os pequenos negócios são liberados do cumprimento de uma série de obrigações trabalhistas, como:
Fixação do Quadro de Trabalho;
Anotação de férias dos empregados nas fichas de registro;
Emprego e matrícula de aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem;
Podem formar consórcios para acesso aos serviços especializados em segurança e medicina do trabalho.
Benefícios não tributários
Incentivo ao Associativismo
As MPE que optarem pelo SN podem se associar, por meio da constituição de SPE, para comprar e vender nos mercados nacionais e internacionais.
Sociedade de Propósito Específico
Art. 56.  As MPE optantes pelo SN poderão realizar negócios de compra e venda de bens, para os mercados nacional e internacional, por meio de sociedade de propósito específico  nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo Federal.  
Relembrando: Sociedade de Propósito Específico 
Corresponde a uma sociedade com personalidade jurídica, que é formada para a execução de determinado empreendimento.
O contrato da SPE deve:
Ser registrado na Junta Comercial;
Conter as informações de uma sociedade mercantil em geral;
Duração e o empreendimento objeto de sua constituição;
Registrar todas as suas obrigações e deveres em seu passivo
Tem personalidade negocial e judicial, a personalidade patrimonial, que confere a possibilidade de deter bens e de os registrar em suas contas de ativo.
E também o artigo 56, §2º, inciso IV, diz que a SPE será tributada pelo lucro real, o que possibilita aplicar o conceito de receita menos despesa, objetivando que a tributação seja zero nessa sociedade.
Benefícios não tributários
Estímulo ao Crédito e à Capitalização
Cabe aos bancos públicos manter linhas de crédito específicas para os pequenos negócios e divulgar os montantes disponíveis e as condições de acesso, que devem prever o tratamento simplificado e ágil.
A Lei Geral possibilita a criação do Sistema Nacional de Garantia de Crédito, com o objetivo de facilitar o acesso dos pequenos negócios ao crédito e a demais serviços financeiros, e disponibiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para cooperativas de microcrédito.
Sociedades Garantidoras de Crédito - Brasil
Benefícios não tributários
Incentivo a Inovação
Cabe à União, Estados, Municípios e às respectivas agências de fomento, instituições científicas e tecnológicas, núcleos de inovação tecnológica e instituições de apoio manter programas específicos para as micro e pequenas empresas.
As instituições públicas de fomento à inovação e tecnologia terão como meta a alocação de um mínimo de
20% dos recursos federais, estaduais e municipais em pesquisa, desenvolvimento e capacitação tecnológica em programas voltados para os pequenos negócios.
Benefícios não tributários
Acesso a Justiça
As micro e pequenas empresas devem ser estimuladas a procurar formas alternativas para o tratamento de seus conflitos, como os institutos de conciliação prévia, mediação e arbitragem.
Deverão ser criados juizados especiais para tratamento das causas relacionadas aos pequenos negócios. 
Benefícios tributários
Simples Nacional
Simples Nacional - Regime Tributário Especial e Facultativo
Simples Nacional - Regime Tributário Especial e Facultativo
Consideram-se Microempresas ou Empresas de Pequeno Porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário devidamente registrados, desde que:
ME – aufira receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00
EPP – aufira receita bruta superior a R$ 360.000,00 e inferior a R$ 3.600.000,00
Relembrando: ME e EPP
Relembrando: RECEITA BRUTA
Considera-se receita bruta, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados.
Não inclui: vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos.
Simples Nacional – Não poderá aderir
§ 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;
VI - cooperativas, salvo as de consumo;
VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;
VIII - que exerça atividade de banco;
IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;
X - constituída sob a forma de sociedade por ações.
XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. 
Simples Nacional – Não poderá aderir
Simples Nacional - Início da atividade
No caso do início da atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, o limite da Receita Bruta será proporcional ao número de meses que a ME ou a EPP houver exercido atividade.
Cabe destacar que para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, a pessoa jurídica utilizará, como Receita Bruta Total Acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12.
O valor devido mensalmente pela ME ou EPP, será determinado mediante aplicação da tabela, assim, a receita bruta total auferida no mês incidira a alíquota determinada, no anexo correspondente, prevista a faixa de receita.
Tabela I - Partilha do Simples Nacional – Comércio
Tabela II - Partilha do Simples Nacional - Indústria
Tabela III - Partilha do Simples Nacional - Serviços e Locação de Bens Móveis
Tabela IV - Partilha do Simples Nacional - Serviços
Tabela V - Partilha do Simples Nacional - Serviços 
Partilha do Simples Nacional - Serviços Profissionais - Anexo V-A (a partir de 01.01.2015)
Tabela VI - Partilha do Simples Nacional - Serviços 
Simples Nacional – Aplicação 
Anexo I Comércio
Anexo II Indústria
Anexo III Serviços
Serviços – TABELA III
Locação de bens imóveis e corretagem de imóveis;
Farmácias de Manipulação sob encomenda para entrega posterior ao adquirente, em caráter pessoal;
Serviços de comunicação e de transportes interestadual e intermunicipal de cargas;
Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres;
EXCETO as academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais e as academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 
Agência terceirizada de correios; 
Agência de viagem e turismo; 
Centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; 
Agência lotérica; 
Serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral.
Serviços – TABELA III
Usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;
Transporte municipal de passageiros;
Escritórios de serviços contábeis, 
Produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; 
Serviços – TABELA III
Anexo IV Serviços
Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de sub-empreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; 
Serviço de vigilância, limpeza ou conservação;
Serviços advocatícios;
Serviços – TABELA IV
Anexo V Serviços
acrescentar ISS da tabela IV
Cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros;
Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 
Academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 
Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; 
Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 
Serviços – TABELA V
Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante;
Empresas montadoras de estandes para feiras; 
Laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; 
Serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética;
Serviços de prótese em geral
Serviços – TABELA V
		Será apurada a relação (r) conforme abaixo:
		(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses) 
				Receita Bruta (em 12 meses)
Serviços – TABELA V
Anexo VI Serviços
Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem; 
Veterinária; 
Odontologia; 
Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional; 
Acupuntura; 
Podologia; 
Fonoaudiologia; 
Clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite;
Serviços de comissária de despachantes;
Serviços de tradução e de interpretação; 
Engenharia; 
Arquitetura;
Serviços – TABELA VI
Serviços - TABELA VI
Medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia; 
Testes, suportes e análises técnicas e tecnológicas; 
Pesquisas; - design, desenho; - agronomia; -
Representação comercial;
Perícia, leilão e avaliação;
Auditoria; -
Economia; -
Consultoria; - 
Gestão, organização, controle e administração; 
Jornalismo e publicidade;
Agenciamento – exceto de mão de obra; 
Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural.
Serviços - TABELA VI
Simples Nacional - Regime Tributário Especial e Facultativo
Todas* as atividades econômicas podem optar, tendo como critério único o teto de faturamento (R$ 3,6 milhões).
Os entes federativos não podem exigir  obrigações tributárias acessórias relativas aos tributos incluídos no Simples, além
das estipuladas. 
As multas aplicadas aos pequenos negócios, decorrentes do não cumprimento de obrigações tributárias acessórias, terão seus valores reduzidos.
* Com exceção das especificamente vedadas
Relembrando:
CAIXA: receita bruta total recebida
COMPETÊNCIA: receita mensal no mês que ocorreu
A opção pelo regime de reconhecimento de receita bruta (caixa ou competência) deve ser realizada anualmente, sendo irretratável para todo o ano-calendário.
Simples Nacional
Regime de Caixa X Competência
Na hipótese de a ME ou a EPP possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da matriz em um único documento de arrecadação.
Contudo, o contribuinte deverá informar as receitas por estabelecimento no aplicativo de cálculo.
Simples Nacional
Matriz X Filial
Na hipótese de cancelamento de documento fiscal em período de apuração posterior ao da operação ou prestação, o valor do documento cancelado deve ser deduzido da receita bruta total no período de apuração da operação ou prestação originária, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês.
Simples Nacional
Cancelamento
No caso de devolução, se ocorrer em período de apuração posterior ao da venda, a vendedora, optante pelo SN, deverá observar:
O valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apuração do mês da devolução;
Caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido.
Simples Nacional
Devolução
As MPE com atividades diversificadas, sendo apenas uma delas vedada, podem optar pelo SN?
Não poderão optar pelo Simples Nacional as ME e as EPP que, embora exerçam diversas atividades permitidas, também exerçam pelo menos uma atividade vedada, independentemente da relevância da atividade impeditiva e de eventual omissão do contrato social.
Uma vez feita a opção pelo SN, as MPE poderão solicitar o seu cancelamento?
A opção pelo Simples Nacional é irretratável para todo o ano-calendário, podendo a optante solicitar sua exclusão, por opção, com efeitos para o ano-calendário subsequente.
 
No entanto, é possível o cancelamento da solicitação da opção enquanto o pedido estiver "em análise", ou seja, antes do seu deferimento, e desde que realizado no Portal do Simples Nacional dentro do prazo para a opção. Esta hipótese de cancelamento não se aplica às empresas em início de atividade.
Obrigações Acessórias
Simples Nacional
Nota fiscal Eletrônica
Livros Contábeis e Fiscais
DEFIS
DesTDA
A normatização de documentos fiscais relativos ao ICMS é de responsabilidade dos Estados.
 
De acordo com normas do CONFAZ, estão obrigadas a emissão de NF-e as ME e EPP que se enquadrem nos critérios estabelecidos pelos Protocolos ICMS de nº 10/2007 e 42/2009, bem como suas alterações.
 
O MEI não poderá ser obrigado à emissão da NF-e, podendo vir a fazê-lo caso tenha interesse e haja previsão na legislação estadual.
Nota fiscal eletrônica
Livros fiscais e contábeis obrigatórios
Livro Caixa, podendo ser dispensado no caso de empresas que possuam livro Razão e Diário, devidamente escriturados;
Livro Registro de Inventário, Livro Registro de Entradas quando contribuinte do ICMS;
Livro Registro dos Serviços Prestados, quando contribuinte do ISS (O município poderá, a seu critério, substituir os Livros por Declaração Eletrônica dos serviços prestados);
Livro Registro de Serviços Tomados, (O município poderá, a seu critério, substituir os Livros por Declaração Eletrônica dos serviços tomados);
Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, caso exigível pela legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento gráfico para registro dos impressos que confeccionar para terceiros ou para uso próprio;
Livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis;
Livro Registro de Veículos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de intermediação de veículos, inclusive como simples depositários ou expositores.
Para os anos-calendário de 2007 a 2011, a DASN declara as informações importadas do PGDAS (referentes às atividades exercidas, receitas auferidas, registros de isenção, redução e imunidade tributária etc) e as informações econômicas e fiscais (tais como: ganhos de capital, quantidade de empregados no início e no final do período abrangido pela declaração, identificação e rendimentos dos sócios etc).
Para os anos-calendário a partir de 2012, não existe mais DASN. As informações que eram importadas do antigo PGDAS passam a ter cunho declaratório no próprio PGDAS-D, enquanto as informações econômicas e fiscais passam a ser declaradas na Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais – Defis.
DASN		DEFIS
DEFIS - Prazo para entrega
A partir do ano-calendário 2012, a Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais – DEFIS, módulo do PGDAS-D, deverá ser entregue à RFB até 31 de março do ano-calendário subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores dos tributos previstos no Simples Nacional.
 
Nas hipóteses em que a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente, extinta ou fundida, a DEFIS relativa à situação especial deverá ser entregue: 
até o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário;
até o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos.
 
Exemplo: 
DEFIS Normal 2015 – até 31 de março de 2015;
DEFIS com informação de situação especial:
para evento ocorrido no primeiro quadrimestre de 2015 - 30/06/2015;
para evento ocorrido entre 01/05/2015 a 31/12/2015 - último dia do mês subsequente ao do evento.
Sim. A apuração no PGDAS-D deverá ser realizada e transmitida, mensalmente, ainda que a ME ou a EPP não tenha auferido receita em determinado PA ou permaneça inativa durante todo o ano-calendário, hipótese em que o campo de receita bruta deverá ser preenchido com valor igual a zero.
 
Em caso de inatividade durante todo o ano-calendário, continuará obrigada a apresentar a DEFIS (módulo do PGDAS-D), e assinalar essa condição no campo específico.
 
Considera-se em situação de inatividade a ME ou EPP que não apresente mutação patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendário.
DEFIS – Empresa Inativa
Não há multa pela entrega em atraso da DEFIS.
No entanto, as apurações dos períodos a partir de março de cada ano no PGDAS-D ficam condicionadas à entrega da DEFIS relativa ao ano anterior.
Por exemplo, para realizar a apuração do período de apuração - PA 03/2013, a ME/EPP deverá, primeiramente, transmitir a DEFIS do ano de 2012 (caso a empresa tenha sido optante pelo Simples Nacional em algum período de 2012).
DEFIS – Penalidade pelo não cumprimento
Declaração a ser prestada pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, quando responsável pelo recolhimento do ICMS no caso de:
Substituição tributária;
Antecipação;
Diferencial de alíquotas
Base legal: inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123/06
Relembrando...
Antecipação:
Recolhimento do imposto devido pelo destinatário de sua própria operação – pago pelo adquirente
Substituição tributária:
Recolhimento do imposto devido por todos os destinatários da cadeia produtiva 
(várias operações) – pago pelo vendedor
Diferencial de Alíquotas:
Entrada de mercadorias de outra UF destinadas para uso e consumo, ativo imobilizado;
Entrada, de prestação de serviço de transporte interestadual cuja prestação tenha iniciado em outra UF referente à aquisição de materiais para uso e consumo, ativo imobilizado
	
	Só haverá o diferencial de alíquotas a ser recolhido caso o percentual da alíquota interna seja superior ao da alíquota interestadual. A base de cálculo do diferencial de alíquota é o valor da operação relativa à entrada da mercadoria ou prestação
do serviço
Para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2016. O Paraná dispensou a entrega para os períodos de janeiro a junho de 2016. 
Deverá ser enviada até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao encerramento do período de apuração, ou quando for o caso, até o primeiro dia útil imediatamente seguinte.
O Sócio ou o contabilista responsável pelo estabelecimento, através do usuário e senha cadastrados no Receita/PR. Importante: A declaração só será aceita caso o “Responsável”, informado na “aba Responsáveis” do DeSTDA tenha usuário ativo no Receita-PR. 
Em GRPR, gerada no site da Secretaria da Fazenda do Paraná, no código 1015, ou em GNRE, no código 10004-8. O prazo de pagamento é o terceiro dia do segundo mês subsequente ao mês em que ocorreu o fato gerador.
Deve-se informar apenas o valor total do ICMS devido nos respectivos campos, da seguinte forma: 
I – ICMS devido por Substituição tributária: 
Apurar o valor devido e segregar nos seguintes campos da aba “ST – Substituto Tributário” 
ICMS ST Operações Subsequentes
ICMS ST Operações Antecedentes 
ICMS ST Operações Concomitantes – Transporte 
ICMS ST Ref. a Combustíveis 
II – ICMS devido por Antecipação (Ref. ao Decreto n. 442/2015 e ao Art. 13-A do RICMS/PR) 
Apurar o valor devido e segregar no seguinte campo da aba “ICMS Entrada” 
 Antecipação – Sem Encerramento 
III – ICMS devido pelo Diferencial de Alíquota (Ref. ao inc. XIV do art. 5º do RICMS/PR) 
Apurar o valor devido e segregar separadamente nos campos
 Ativo Fixo
Uso e Consumo
Quando a DeSTDA contiver informações a serem transmitidas para outras Ufs será exigido certificado digital. Ex: operações como substituto tributário.
I - Para os contribuintes substitutos tributários (SRP 1.25.60), a inscrição estadual poderá ser cancelada em caso de omissão por 3 meses consecutivos; 
II – Adicionalmente, qualquer contribuinte do Simples Nacional que descumprir esta obrigação acessória poderá ser autuado, sem prejuízo de sua posterior exclusão do regime. 
A declaração deve ser prestada por estabelecimento, para a UF de origem e para cada UF em que o contribuinte possua inscrição como substituto tributário, nos termos da legislação de cada UF.
Para fatos geradores a partir de julho de 2016, o contribuinte optante pelo Simples Nacional, obrigado à apresentação da DeSTDA, não estará sujeito à apresentação da GIA-ST, prevista no art. 275 do RICMS/PR.
Mudanças Simples Nacional
(vigência 01/01/18)
O Projeto de Lei Complementar nº 25, de 2007, que modifica LC nº 123/06, foi inicialmente aprovado pela Câmara dos Deputados em setembro/2015, passou pelo Senado Federal em junho/2016 e, como sofreu modificações, foi novamente apreciado pelos deputados, sendo a sua versão final aprovada por unanimidade outubro/2016. 
Ela precisa ter a sanção presidencial. Os dados apresentados aqui são do que foi aprovado no Congresso. Pode haver vetos do Presidente da República, que não tem prazo para sancionar a medida.
Apesar de aprovado em 2016, ele só começa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2018.
Mudanças Simples Nacional
(vigência 01/01/18)
MEI – R$ 60.000,00
ME – R$ 360.000,00
EPP – R$ 3.600.000,00
MEI – R$ 81.000,00
ME – R$ 900.000,00
EPP – R$ 4.800.000,00
Limite de enquadramento
(vigência 01/01/18)
Anexo I – Comércio 
(vigência 01/01/18)
Anexo II – Indústria 
(vigência 01/01/18)
Anexo III – Serviços
(vigência 01/01/18)
Quem se enquadra?
Simples para empresas de serviços de instalação, de reparos e de manutenção, agência de viagem, escritórios de contabilidade (Anexo III passa a estar no § 5º-C e § 5º-D do artigo 18 da LC 123).
Anexo IV – Serviços
(vigência 01/01/18)
Para outras empresas de serviços em geral, como vigilância e serviços advocatícios 
(lista de segmentos do § 5º-F do artigo 18 da LC 123)
Anexo V – Serviços
(vigência 01/01/18)
Simples para empresas de serviços de academias, empresas de tecnologia, de eventos, clínicas de exames médicos
(lista de segmentos do § 5º-D do artigo 18 da LC 123).
Participantes do Simples Nacional com dívidas vencidas até maio de 2016 poderão realizar o pagamento dos débitos em até 120 vezes, com o valor mínimo de R$ 300 na parcela para micro e pequenas empresas e de R$ 20 para MEI. O valor de cada prestação será corrigido pela taxa Selic e por 1% aplicado no mês do pagamento da parcela.
Essa é uma das poucas mudanças que entram em vigor junto com a publicação da legislação, não sendo necessário aguardar até 2018.
Mudanças Simples Nacional - Parcelamento
A nova legislação cria a figura do investidor-anjo em incentivo às atividades de inovação e o investimento produtivo. Ele poderá aportar capital em micro e pequenas empresas para participar dos lucros obtidos, em contrato com duração de sete anos.
Podem se tornar investidor-anjo pessoas físicas e jurídicas, além de fundos de investimento, não tendo direito a voto ou gerência e não respondendo por dívidas da empresa. Ele ainda terá preferência de compra em uma possível futura venda da empresa.
Mudanças Simples Nacional – Investidor-anjo

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