Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Visão Brasil 2030 Contribuindo para a transformação do Brasil São Paulo, Setembro de 2014 Apresentação de destaques do trabalho | 1 FONTE: Análise da equipe O produto final do projeto é uma visão integrada para o desenvolvimento do Brasil até 2030, cobrindo áreas priorizadas com aspirações e metas claras Visão Brasil 2030 Sustentabilidade Desenvolvimento econômico e sustentável Gestão para entrega Gestão física Desenvolvimento social e bem estar ▪ Educação ▪ Saúde ▪ Segurança pública ▪ Justiça social ▪ Competitividade e produtividade ▪ Equilíbrio das finanças públicas ▪ Infraestrutura ▪ Mobilidade urbana ▪ Gestão pública ▪ Democracia e reforma política Engajamento cidadão Priorizadas para relarórios detalhados Governança | 2 Tópicos Desenvolvimento Econômico Educação Saúde Segurança Infraestrutura Governança e gestão Sustentabilidade Engajamento do cidadão | 3 Distribuição de renda per capita, estimativa suavizada a partir de dados do IBGE % de pessoas Entre 50% e 70% da população está abaixo da renda digna no Brasil 3 2.800 >3.000 0 1 2 4 5 7 6 2.600 2.400 2.200 2.000 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Renda digna estimada varia entre R$ 560 – 800 de renda per capita mensal, o que posiciona aproximadamente 50-70% dos Brasileiros abaixo da linha Renda R$ / per capita / mês Abaixo da linha Provavelmente abaixo da linha Acima da linha Estimativa de valor de USD 8-12 por pessoa por dia – valor semelhante a estudo do Banco Mundial para América Latina de USD 10 por pessoa por dia | 8 PIB per capita CAGR Desde a década de 1980s, o PIB per capita brasileiro tem crescido menos do que a média mundial, a uma taxa de 1% ao ano Fonte: The Conference Board Total Economy Database, 2014 (GDP-capita EKS) 0,2 2011-2013 1981-1990 1991-2000 2001-2010 1,1 2,5 0,6 6,0 6,3 11,0 7,1 3,3 4,3 6,3 3,2 0,8 4,6 2,9 4,3 -1,1 1,7 0,8 1,5 Global 1,4 1,9 2,6 2,0 1,1 7,7 4,3 3,0 0,6 1,9 1981-2013 Porcentagem, 2005 PPP | 9 Grande parte do crescimento dos últimos anos deve-se ao aumento da população empregada e não à produtividade 2.327 PIB 2012 Produtividade da mão de obra 4 373 Efeito no emprego3 149 Demografia2 410 PIB 19906 1.396 1 Níveis de preço de 2012 convertidos pelo The Conference Board usando os dólares na paridade do poder de compra de 2005 2 Crescimento da população; 3 Inclui mudanças na participação dos trabalhadores e nos índices de emprego 4 Calculado como residual 6 Considera inflação americana média de 2,68% a.a., entre 1990 e 2012 16 44 40 Insumo de mão de obra Contribuição para o crescimento do PIB Porcentagem PIB, $ na PPP 20121, 1990-2012, USD bilhões FONTE: Banco de Dados sobre a Economia do The Conference Board 2013; US Bureau of Labor Statistics Consumer Price Index, análise do McKinsey Global Institute | 10 Em momentos semelhantes de desenvolvimento, países referência atingiram crescimento estável de PIB per capita entre 2,4% e 4,8% Estados Unidos, 1950-1970 Austrália, 1950-1970 PIB/capita, US$ ‘000, PPP 2,4% p.a. 1970 19,7 1960 16,8 1950 12,3 Coréia do Sul, 1990-2010 Japão, 1970-1990 2,4% p.a. 1970 20,5 1960 15,2 1950 12,8 FONTE: Feenstra, Robert C., Robert Inklaar and Marcel P. Timmer (2013), "The Next Generation of the Penn World Table" disponível para consulta em www.ggdc.net/pwt 3,8% p.a. 1990 24,0 1980 17,1 1970 11,5 4,8% p.a. 2010 27,2 2000 19,6 1990 10,7 China, 2000-2010 Alemanha, 1970-1990 2,7% p.a. 1990 22,2 1980 17,6 1970 12,9 8,6% p.a. 2010 8,1 2005 5,3 2000 3,5 | 12 12 12 12 12 12 12 FONTE: Análise da equipe Aumentar a taxa de investimentos para 25% do PIB Alterar a regra de crescimento do salário mínimo Desvincular as atuais despesas do salário mínimo no momento da aposentadoria; Aumentar a idade mínima de aposentadoria; Rever as regras de exigibilidade no caso de aposentadoria por morte, e também o modelo de cálculo de benefícios. Conter os gastos públicos como proporção do PIB no patamar atual Reduzir o custo e a dificuldade de se fazer negócios no Brasil Aumentar a taxa de investimento em infraestrutura para 5-6% do PIB 1 2 3 4 Desonerar os custos e encargos trabalhistas, como forma de desestimular a informalidade, e simplificar e padronizar o processo de declaração de impostos Melhora os processos de resolução de insolvência e reforçar as medidas de proteção a investidores Simplificar os processos de abertura e fechamento de empresas, de forma a retirar os entraves à dinâmica natural de mercado Antecipar as negociações entre funcionários e empregadores, para que ocorram durante o contrato de trabalho, e não após uma demissão Aprimorar os modelos regulatório, legislativo e judiciário; Garantir planejamento integrado de longo prazo; Otimizar a execução e gestão dos projetos; Incentivar o aumento do investimento privado, incluindo investimento externo. Buscar o aumento da poupança externa através da atração do capital internacional atualmente disponível Redução da taxa de juros real para níveis próximos aos de outros países em desenvolvimento, reduzindo o retorno requerido sobre investimentos Aumento da poupança através da redução dos gastos do governo como percentual do PIB; Revisão do sistema previdenciário, com o objetivo de incentivar níveis de contribuição maiores do que o mínimo exigido por lei; Incentivo ao desenvolvimento de novas opções de investimento, para suprir a demanda de investidores com diferentes apetites de risco. É possível criar um modelo de prosperidade e dignidade através de plano de crescimento inclusivo e sustentável no patamar de 4-4,5% a.a. (1/2) | 13 13 13 13 13 13 13 FONTE: Análise da equipe Buscar mecanismos de fomento alternativos aos subsídios e às barreiras tarifárias, em particular priorizando iniciativas de P&D, desenvolvimento de talentos e infraestrutura; Priorizar setores em que tenhamos vantagens competitivas e com maior potencial de beneficiar setores próximos Rever estratégias de fomento 7 Reduzir a desigualdade 8 Buscar soluções estruturantes voltadas à questão distributiva que vão além de políticas compensatórias de transferência, buscando aumentar a possiblidade de real ascensão social dos mais pobres. Estabelecer e acompanhar indicador de renda digna do cidadão, como forma de verificar o percentual da população sem acesso a bens e serviços básicos de qualidade. Reconectar o Brasil ao mundo 6 Reduzir barreiras tarifárias e não tarifárias que entravam exportação e importação Adequar infraestrutura portuária, de estradas e de ferrovias, de forma a possibilitar o escoamento da produção agrícola e industrial Organizar estratégia comercial com foco em países estratégicos e que priorize o fomento aos setores nos quais temos vantagens competitivas, através de medidas não protecionistas como investimento em P&D e formação de talentos Investir em capacitação e infraestrutura em setores relacionados ao turismo, como o hoteleiro Ampliar incentivos à troca de conhecimento entre países (ex. fortalecendo parcerias e intercâmbiosentre universidades) Aprimorar infraestrutura de telecomunicações, para facilitar o tráfego de voz e dados. Reorganizar o sistema tributário 5 Padronizar os impostos, minimizando diferenças regionais e alíquotas que criem distorções produtivas e incentivem guerras fiscais entre estados e municípios Limitar procedimentos e documentos necessários para inscrição no sistema fiscal, possivelmente através de um cadastro único entre esferas do governo Simplificar sistema tributário, seja com a introdução de um imposto sobre o valor adicionado (IVA) ou com a revisão dos tributos que mais afetam as principais cadeias produtivas do país É possível criar um modelo de prosperidade e dignidade através de plano de crescimento inclusivo e sustentável no patamar de 4-4,5% a.a. (2/2) Assegurar uma matriz energética robusta e limpa Viabilizar o crescimento do agronegócio sem reduzir nosso patrimônio florestal Garantir que a legislação ambiental seja cumprida e ao mesmo tempo não se torne um impeditivo à prática econômica sustentável Assegurar que o crescimento seja sustentável para o planeta 9 | 14 Agenda Desenvolvimento Econômico Educação Saúde Segurança Infraestrutura Governança e gestão Sustentabilidade Engajamento do cidadão | 15 O Brasil tem um desafio de qualidade - Oito estados brasileiros tem nota igual ou mais baixa que o do último país colocado no ranking do PISA FONTE: OCDE Relação dos estados no 4º quartil do PISA e abaixo dele Ron- dônia Amazonas Ro- raima Pará Amapá Tocan- tins Piauí Ceará Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Distrito Federal Goiás Bahia Mara- nhão Acre Nota dentro do 4º quartil Nota igual ou abaixo do pior país do PISA (Peru) PISA - Desempenho em estados brasileiros, 2012 1 Média das notas de Ciências, Matemática e Leitura Peru: 375 (último colocado no PISA) Média Brasil: 402 Rio Grande Norte ▪ Espírito Santo ▪ Distrito Federal ▪ Rio Grande do Sul ▪ Santa Catarina ▪ Mato Grosso do Sul ▪ Minas Gerais ▪ São Paulo ▪ Paraná ▪ Paraíba ▪ Rio de Janeiro ▪ Piauí ▪ Sergipe ▪ Rondônia ▪ Goiás ▪ Ceará ▪ Rio Grande do Norte ▪ Bahia ▪ Amapá ▪ Mato Grosso ▪ Tocantins ▪ Pará ▪ Acre ▪ Amazonas ▪ Roraima ▪ Pernambuco ▪ Maranhão ▪ Alagoas 423 422 420 419 417 417 414 414 406 399 397 392 390 389 387 387 384 379 378 375 375 374 371 371 371 357 348 Estado Pisa 2012¹ D. 2009-2012 2% -4% -1% -2% 3% -1% 1% -1% 5% -2% 6% 5% -1% -3% 3% 4% 1% 0% -3% -2% 0% 1% 0% -1% -3% 1% -2% | 20 FONTE: Banco de dados de intervenções da McKinsey & Company Comum a todas as jornadas Desenvolver o profissional Grupos de intervenções1 ▪ Aumento do nível dos novos professores e diretores – Programas de recrutamento – Treinamento prévio – Requisitos de certificação ▪ Aumento do nível dos professores e diretores existentes – Programas de treinamento na prática – Coaching na prática – Planos de carreira – Fóruns de professores e comunidade ▪ Tomada de decisão baseada na escola – Autoavaliação – Escolas independentes e especializadas Melhorar por meio de colegas e inovação ▪ Fomento do aprendizado entre colegas para professores e diretores – Prática colaborativa – Descentralização dos direitos pedagógicos a escolas e professores – Programas de rodízio de funções e transferências temporárias ▪ Criação de mecanismos adicionais de suporte aos profissionais – Diminuição da carga administrativa dos profissionais incorporando pessoal administrativo ▪ Inovação/experimentação apoiada pelo sistema em todas as escolas – Fornecimento de financiamento adicional para inovação – Compartilhamento de inovações da linha de frente com todas as escolas Alcançar nível básico em alfabetização linguística e numérica Estabelecer os fundamentos ▪ Motivação e estrutura para professores pouco capacitados – Materiais com roteiro de ensino – Coaching sobre o currículo – Tempo de instrução sobre as tarefas – Visitas a escolas realizadas pela central – Incentivos ao alto desempenho ▪ Alcance de um padrão mínimo de qualidade por todas as escolas – Metas de resultados – Apoio adicional a escolas de baixo desempenho – Melhoria da infraestrutura da escola – Fornecimento do material didático ▪ Atração de alunos à escola – Aumento do número de vagas – Atendimento das necessidades básicas para melhorar frequência dos alunos ▪ Base de dados e responsabilização – Transparência sobre o desempenho da escola ao público e/ou outras escolas – Inspeções na escola e instituições de inspeção ▪ Base financeira e organizacional – Otimizar volumes de escolas e professores – Descentralização financeira e direitos administrativos – Aumento de financiamento – Modelo de alocação de financiamento – Redesenho organizacional ▪ Base pedagógica – Modelo/linha da escola – Linguagem de ensino Tema Jornada de melhoria Seis intervenções: [1] Revisar currículo e padrões; [2] Revisar estrutura de recompensas e remuneração; [3] Capacitar tecnicamente professores e diretores, por meio de treinamentos em grupo ou disseminação; [4] Avaliar aprendizado do aluno; [5] Utilizar dados dos alunos para orientar a entrega; e [ 6] Elaborar documentos de políticas e leis de educação 1 Número total de intervenções em cada fase: ruim a regular, n=103, regular a bom, n=226; bom a ótimo, n=150; ótimo a excelente, n=94 Acreditamos que as intervenções necessárias para dar um salto de qualidade são distintas a cada etapa da jornada de evolução do sistema Ruim a Regular Regular a Bom Bom a Ótimo Ótimo a Excelente | 21 FONTE: Análise da equipe PARA DISCUSSÃO Principais linhas de atuação 1 2 3 Qualificar a pré-escola e alfabetizar no tempo certo Repensar o ensino médio para os jovens concretizando o sonho da mobilidade social, principalmente com um currículo mais flexível e conectado com a realidade do aluno Reestruturar a carreira do professor, com ênfase em formação na prática em sala de aula e modelos de remuneração mais atrativos Implantar uma base curricular comum, contendo expectativas de aprendizado mínimas para todo país Ensinar a escola a fazer gestão, através de processos de seleção e capacitação de diretores e da utilização de processos e ferramentas de gestão no nível das secretarias Resgatar uma geração com o investimento em educação em tempo integral, e aumento da carga horária por aluno Engajar pais na educação dos filhos Usar tecnologia para transformar o ensino do conteúdo dentro e fora da sala de aula 4 5 6 8 9 Melhorar a experiência da aprendizagem Construir um ambiente apropriado para o aprendizado dos alunos Expandir a instrução para além da escola A B C Preparar os nossos jovens para o mundo do trabalho através da expansão do ensino técnico e superior 7 Para dar um salto de qualidade, devemos atuar em 9 linhas principais ASPIRAÇÃO E METAS | 22 Agenda Desenvolvimento Econômico Educação Saúde Segurança Infraestrutura Governança e gestão Sustentabilidade Engajamento do cidadão | 23 A saúde no Brasil apresenta grandes diferenças regionais, tripla carga de doenças e pouca eficiência do gasto (1/3) 1 DataSUS utiliza metodologia de coleta de dados reportados no sistema, diferente da metodologia usada pela OMS. 3 Devido a subnotificações, a mortalidade materna no Brasil estaria próximo de 68,2 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos, segundo a estimativa da Rede Interagencial de Informações para a Saúde – RIPSA, mas quando calculado usando números dos estados, o indicador cai para 60,1 – ainda acima do ODM FONTE: DataSUS, IBGE ODM-4 ODM-5 ODM-6 Objetivo Indicador Sudeste Nordeste Sul Centro- oeste Norte Brasil 21 19,1 15,9 13,4 11,6 25 22,1 18,6 15,5 13,5 52,2 20,6 12,6 15,7 17,6 28,8 2,2 2,9 1,6 2,6 1,6 20,3 0,1 0,2 0,0 0,0 16 18,6 68,23 17,9 2,4 1,7 Meta ODM 16 20 55 P a ra r e r e v e rt e r a t e n d ê n c ia d e c re s c im e n to d a d o e n ç a Mortalidade Infantil (menores de 1 ano) Por 1.000 nascidos vivos Mortalidade infantil (menores de 5 anos) Por 1.000 nascidos vivos Mortalidade Materna Por 100.000 nascidos vivos Incidência de HIV1 Por 100.000 pessoas Mortalidade por tuberculose Por 100.000 pessoas Casos de Malária Por 100.000 pessoas 72,4 70,8 74,5 74,9 75,5 73,4 Expectativa de Vida Ambos os sexos 62,3 71,1 59,8 53,8 Acima da meta Meta atingida Abaixo da meta | 24 FONTE: IHME 15 15 69 75 71 72 58 62 85 87 86 88 85 17 10 15 20 33 27 1088910119813 Média de países desenvol- vidos 5 Alema- nha 3 Reino Unido 5 Noruega 4 Austrá- lia 5 Média de paí- ses em desen- volvi- mento Indo- nésia Egito México Rússia Brasil Violência e acidentes Doenças contagiosas Doenças não contagiosas Percentual, 2010 A saúde no Brasil apresenta grandes diferenças regionais, tripla carga de doenças e pouca eficiência do gasto (2/3) Incidência de doenças nos países por tipo | 27 A saúde no Brasil apresenta grandes diferenças regionais, tripla carga de doenças e pouca eficiência do gasto (3/3) FONTE: OMS; IBGE; " Envelhecimento populacional e os desafios para o sistema de saúde Brasileiro"; IESS 2013; análise da equipe Gastos totais com saúde projetados 0,4 11 0,4 10 0,4 09 0,3 08 0,3 07 0,3 06 0,3 2005 0,3 7,6% p.a. 5,9% p.a. 2030 29 1,4 28 1,3 27 1,2 26 1,1 25 1,0 24 1,0 23 0,9 22 0,8 21 0,8 20 0,7 19 0,7 18 0,6 17 0,6 16 0,5 15 0,5 14 0,5 13 0,4 12 Cenário projetado de crescimento dos custos de saúde 2012-30% a.a. Adicional acumulado 2012-30 R$ Trilhão 7,6% Turquia 2005-10 Expectativa de vida, % de idosos e taxa de envelhecimento semelhantes ao Brasil 6,6% Projeção Brasil Aumento de custos e da taxa de utilização em linha com histórico, impactado pela mudança do perfil demográfico 3,4%: Chile 2005-10 Mesmo nível de gasto per capita e processo de envelhecimento do Brasil 0% Sem crescimento 8,8 6,8 2,9 0 Gasto per capta 2030 R$ Mil 6,7 5,6 3,1 1,9 1,5 1,2 0,7 0,4 Histórico Estimado PRELIMINAR Em R$ Trilhões de 2011 | 28 PARA DISCUSSÃO Bandeiras Promover a saúde e não apenas tratar a doença • Reduzir a incidência de doenças infectocontagiosas típicas de países subdesenvolvidos Garantir acesso a um sistema de saúde de qualidade Investir em gerir bem a saúde Para dar um salto de qualidade em saúde, precisamos atuar em 8 áreas ▪ Vencer a baixa oferta de profissionais de saúde, em algumas especialidades e regiões específicas. ▪ Garantir o bom uso dos recursos, buscando mais eficiência e melhor governança e gestão 3 6 • Investir principalmente em condições de moradia e segurança, educação para a saúde e combate aos principais riscos à saúde ▪ Combater os altos gastos das famílias com medicamentos, redistribuindo os custos no sistema de saúde. ▪ Investir em infraestrutura e constituição de equipes multidisciplinares treinadas para atender idosos. ▪ Aprimorar o planejamento da operação e a expansão do sistema de saúde integrado entre setor público e privado ▪ Reorganizar o sistema colocando o paciente como foco, com a criação de redes regionais integradas, processos integrados de referência e contrarreferência, e a integração de sistemas de informação clínica 7 8 1 2 4 5 | 29 Agenda Desenvolvimento Econômico Educação Saúde Segurança Infraestrutura Governança e gestão Sustentabilidade Engajamento do cidadão | 30 O Brasil tem indíces de violência epidêmica - ilustrados pelas altas taxas de homicídios intencionais (1/3) FONTE: United Nations Office on Drugs and Crime (2013); OECD Better Life Index; mapa da violência 2013; análise da equipe Taxa de homicídios intencionais3 1 45 24 4 66 1011 18 22 33 45 IND ALE EUA MEX CHI ARG1 URU PER2 PAR1 EQU 1 BRA COL VEN1 Média OCDE: 2,2 Média em regiões de conflito5: 11,1 América do Sul Outros países 1 Dados de 2010 2 Dados de 2009 3 Homicídio intencional – atos cometidos com a intenção de causar morte ou ferimentos sérios. Exclui mortes em conflitos, devido à negligência, legítima defesa, ou no exercício da profissão (p.ex., polícia). Duas fontes fundamentais são os registros de saúde pública e da justiça criminal 4 Taxa de homicídios por 100.000 habitantes em 2011, incluindo dados de 84 países 5 Média anualizada para mortes diretas em 12 regiões de conflitos entre 2004 e 2007: Iraque, Sudão, Afeganistão, Colômbia, Congo, Sri Lanka, Índia, Somália, Nepal, Paquistão, Caxemira, Israel/ Palestina Brasil é o 18º país mais violento do mundo em taxa de homicídios4 Ocorrências por 100.000 habitantes, 2011 | 31 O Brasil tem indíces de violência epidêmica – 4ª maior população carcerária do mundo (2/3) FONTE: CESC; Ministério da Justiça; Infopen, International Center for Prison Studies; análise da equipe Maiores populações carcerárias Milhares de presos2 246 Tailândia 280 India 385 144 África do Sul Indonésia Brasil 548 Rússia 682 China 1.640 EUA 2.240 México 156 217 Irã 716 Taxa de presos (por 100.000 habitantes) 121 475 274 30 398 210 284 294 59 1 Dados de 2012, segundo Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Percentual de presos por raça/cor1: Branca: 35,7% Preta/Parda: 60,8% Amarela/Indígena: 0,7% Outras: 2,9% | 32 A solução da Segurança Pública requer uma visão sistêmica – o elevado número de presos provisórios apresenta uma oportunidade de revisão no sistema judiciário, impactando também o sistema carcerário (1/3) FONTE: Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública 2013 Situação dos presos (condenados, provisórios, medida de segurança1) por região 58% 48% 64% 61% 77% 61% 41% 51% 36% 38% 21% 38% Medida de segurança 100% = Condenados 282 SE 1% 68 S 1% 515 Total Provisórios1% CO 45 0% NE 87 1% N 35 1% 2012, dados em percentual, total em milhares "A prisão provisória deveria ser curta, para processos que serão rápidos no sistema judiciário. Mas não é o que acontece – alguns presos ficam anos na prisão antes de sentença final. É um "pré-julgamento". Além disso, não ter a sentença também impacta o processo de progressão de pena, um direito dos condenados no Brasil" – Especialista entrevistado 1 Condenados em regime fechado, semiaberto e aberto. Medida de segurança inclui internação e tratamento 2 Dados incompletos para alguns estados anteriormente a 2011 | 34 A solução da Segurança Pública requer uma visão sistêmica (2/3) FONTE: Análise da equipe Contexto da violência ▪ Motivações e circunstância s associadas à ocorrência de crimes, relacionadas ou não à Segurança Pública Controles sociais informais ▪ Engajamento formal ou informal da sociedade, atuando como barreira para criminalidade (ex.: suporte familiar para jovens, reduzindo vulnera- bilidade ) Identificação e investigação ▪ Reporte de ocorrências e elucidação de crimes através da atuação investigativa e entendi- mento das dinâmicas criminais Processo e julgamento ▪ Condução do processo judicial Impacto ▪ Indicadores atuais da violência e crimina- lidade, como taxas de homicídios, roubos, etc. ▪ Percepção e sensação de segurança para população brasileira ▪ Principal agente: sistema judiciário ▪ Principal agente: sistema carcerário ▪ Principal agente: Polícia Militar ▪ Principal agente: Polícia Civil ▪ Atuação do governo no sistema de Segurança (investimentos, despesas) Execução de pena e reintegração ▪ Processo de execução de pena e posterior reintegração social dos condenados Controles sociais formais ▪ Ações relacionadas a prevenção de crimes, incluindo policiamento ostensivo, iluminação pública, etc. Conjuntura Sistema de Segurança Pública Impacto | 35 FONTE: Análise da equipe Melhorias nos sistemas judiciário e carcerário – Transformação da gestão no judiciário – Revisão de processos do judiciário que impactam demais elos de segurança – Melhorar a gestão no sistema carcerário, incluindo busca por menores taxas de reincidência Redução de situações de vulnerabilidade – Atuar na conjuntura atual da criminalidade (causas, circunstâncias), principalmente na redução de desigualdades e vulnerabilidade através da educação Integração e coordenação de organizações atuando em Segurança Pública – União como coordenadora/ facilitadora da agenda de Segurança – Engajamento dos municípios pelos estados em Segurança Melhoria das informações e maior embasamento analítico em Segurança – Criação de base nacional, padronizada e integrada de informações – Maior uso de análises por entes de Segurança para elaboração/ revisão de políticas de Segurança Transformação das polícias – Maior integração entre polícias civil e militar – Melhoria na gestão e eficiência operacional das polícias – Transformação da cultura das corporações 1 3 2 4 5 6 7 8 9 10 11 Conjuntura Sistema de Segurança Pública (Justiça Criminal) A solução da Segurança Pública requer uma visão sistêmica (3/3) – As 11 áreas de atuação | 36 Agenda Desenvolvimento Econômico Educação Saúde Segurança Infraestrutura Governança e gestão Sustentabilidade Engajamento do cidadão | 37 Desenvolvimento econômico está tipicamente associado à infraestrutura 7.0 5.5 6.5 6.0 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.0 0 1,000.0 100.0 10.0 1.0 0.1 2.5 Portugal Noruega Holanda Namibia Moçambique Qualidade da infraestrutura pontuação - 2012–2013 Pontuação WEF, valor absoluto PIB per capita Nominal 2011, PPP Yemen Suiça Sri Lanka Polonia Ruanda Singapura Porto Rico Quatar Mali Malasia Luxemburgo Libano Kuwait Coreia, Rep. Irlanda India Hong Kong SAR Honduras Haiti Guiana Georgia Gambia França Cyprus Burundi Brasil Barbados Bangladesh Bahrein Argentina Algeria Tendência logarítmica FONTE: World Economic Forum (2011) "The Global Competitiveness Report 2012-201"; Global Insights; análise McKinsey Global Institute | 38 Telecom Água Elétrico Transporte Média 2.2 2011-12 2.2 2001-10 2.2 1990-2000 2.3 Investimento histórico em Infraestrutura no Brasil Comparação histórica do investimento em infraestrutura Os investimentos em infraestrutura no País nos últimos anos foram consideravelmente mais baixos que demais países em desenvolvimento Telecom Transporte Água Elétrico China 8.5 India 4.7 2.2 America Latina 1.8 Países em Desenv. 5.1 Mundo 3.8 Média do período em % do PIB Brasil FONTE: IBGE (Estatísticas para o século XX, GEIPOT (Estatísticas Anuais), Eletrobras (SIESE) Ferreira & Milagros (1998), C. Calderón, W. Easterly & L. Servén (2003), ITF; GWI; IHS Global Insight; ABCR, ANTIF, Sigla Brasil e Contas Abertas, Puga e Borça Jr (2011); análise McKinsey Global Institute Média do período 1992-2012 em % do PIB | 41 Estimativa de necessidade de investimentos, 2013-2030 Para atingir estoque de infraestrutura de 71% do PIB com CAGR do PIB entre 2,9% e 5,4%, será necessário investir até US$ 4 Tri até 2030 US$ Trilhão 1 Investimento necessário para atingir estoque de 71% do PIB; considera crescimento econômico entre 3,0 e 5,4% ao ano (crescimento per capita entre 2,4 e 4,8%) FONTE: ABDIB; BNDES; análise McKinsey Global Institute Necessidade total de investimento corresponde a ~3,9 – 6,4% do PIB Necessidade adicional 1,0 – 2,3 Execução histórica 1,2 - 1,5 Necessidade total 2,2 – 3,8 Necessidade de reinvestimento 0,8 - 1,1 GAP adicional até 2030 0,9 - 2,0 GAP atual 0,5 - 0,7 | 42 Agenda Desenvolvimento Econômico Educação Saúde Segurança Infraestrutura Governança e gestão Sustentabilidade Engajamento do cidadão | 43 FONTE: Entrevistas, análise da equipe O Brasil precisa criar um norte estratégico respeitando 5 princípios-chave e com uma abordagem sistêmica de governança Transparência e acesso à informação Abertura e disponibilização de informações públicas com foco em simplificação de dados e informações mais tangíveis para cidadãos comuns. Visão integrada e integral dos gastos públicos Visão completa de variáveis importantes como gastos públicos para que decisões possam ser tomadas, propiciando discussão dos trade-offs necessários para na busca da estratégia definida Governabilidade através de estrutura decisória enxuta e ágil Estrutura decisória enxuta e ágil, com ajustes no span of control de governos para criação e execução da estratégia de forma efetiva. Respeito a instituições e contratos Decisões de longo prazo sejam tomadas e mantidas, apesar das pressões de curto prazo da sociedade, mídia e intragovernamentais Responsabilização de gestores Mudança cultural para maior foco em resultados finais no setor público (vs. maior foco em processos) |45 Modelo de liderança pública incentiva o não-fazer e deve ter ajustes processuais e estruturais para permitir uma transformação no funcionalismo FONTE: TCU, análise da equipe Levantamento do TCU com 305 organizações da Administração Pública Federal ▪ 65% não avaliam desempenho de gestores ▪ 46% não avaliam desempenho dos servidores ▪ 75% escolhem gestores sem ser baseado em competência ▪ 76% não desenvolvem processo sucessório ▪ 76% não identificam lacunas de competência dos servidores ▪ 83% não reconhecem servidores de alto desempenho | 46 FONTE: Análise da equipe Iniciativas nas cinco dimensões de análise de Governança e Gestão são necessárias para gerar a mudança no setor público (1/2) Aspirações até 2030 1. Alcançar melhores resultados no setor público brasileiro – Posicionar o Brasil no primeiro quartil do ranking de eficácia do governo (Banco Mundial) e de efetividade do setor público (World Economic Forum) – Buscar maior eficiência e eficácia dos gastos públicos ▫ Conter os gastos públicos como proporção do PIB no patamar atual ▫ Atingir as melhorias de qualidade nos serviços públicos detalhadas nas frentes temáticas (educação, saúde, segurança, infraestrutura) 2. Aumentar o envolvimento da população brasileira na governança e gestão pública – Aumentar o nível de entendimento da sociedade sobre os desafios de governança e gestão pública – Promover o maior engajamento da sociedade no monitoramento e na cobrança de seus representantes em todas as esferas (federal, estadual, municipal) e áreas (educação, saúde, segurança, etc.) relacionadas a governança e a gestão pública | 47 Principais linhas de atuação Macro- estratégia e Princípios de atuação Estrutura de Governança Liderança / Gente Estrutura de Gestão Sistema com foco na entrega ▪ Definir um processo contínuo de criação / atualização de um sonho para sociedade brasileira ▪ Promover mecanismos para criação / atualização de metas de longo prazo sob responsabilidade direta do governo ▪ Promover princípios de atuação para todos envolvidos na administração pública – Transparência e acesso à informação de forma simplificada – Visão integrada e integral dos gastos públicos – Governabilidade através de estrutura decisória enxuta e ágil – Respeito a instituições e contratos – Responsabilização de gestores (accountability) ▪ Definir um órgão responsável e uma dinâmica de acompanhamento para metas prioritárias no governo federal ▪ Discutir e promover alternativas de reforma do funcionalismo público ▪ Criar plano de atração e desenvolvimento de pessoas ▪ Instituir modelo de contratualização de resultados ▪ Definir responsáveis para iniciativas inter-ministeriais (ex.: promoção do etanol) ▪ Rever divisão de papéis e responsabilidades para melhoria de programas públicos (ex.: SUS) ▪ Promover melhor coordenação entre poderes para melhoria de serviços (ex.: sistema carcerário) ▪ Garantir um equilíbrio entre foco em indicadores de resultado e foco em indicadores de processo na gestão pública – Criar um processo de avaliação de políticas públicas com foco no resultado – Rever os processos licitatórios e de contratação para que resultados finalísticos sejam incorporados nas avaliações – Rever o papel de órgãos de controle, garantindo foco na avaliação do resultado de decisões, sem questionamento do mérito de organizações/decisores 1 2 3 4 7 10 11 FONTE: Análise da equipe 5 6 8 9 Iniciativas nas cinco dimensões de análise de Governança e Gestão são necessárias para gerar a mudança no setor público (2/2) | 48 Agenda Desenvolvimento Econômico Educação Saúde Segurança Infraestrutura Governança e gestão Sustentabilidade Engajamento do cidadão | 49 Abordamos o tema de sustentabilidade de forma transversal pelas lentes ambiental, social e econômica FONTE: Análise da equipe Saúde Desenvolvimento econômico Educação Infraestrutura Segurança Social Ambiental Econômico | 50 A atuação em sustentabilidade é uma ação concreta sobre a competitividade de longo prazo do Brasil FONTE: Análise da equipe Perspectiva que considera os custos do ciclo de vida de um produto ou atividade, incluindo também a atribuição de valores às externalidades reduzindo o custo total ▪ Amadurecimento de métricas de desenvolvimento econômico e de desempenho de empresas incluindo as externalidades ▪ Investimento em infraestrutura de abastecimento de água que considerem uma perspectiva de longo prazo privilegiam inciativas relacionadas ao reuso e redução de perdas ▪ Políticas de saúde publica que considerem uma visão integrada do cidadão e focam em prevenção com a promoção de estilos de vida saudáveis ▪ Investimentos de educação nos ciclos iniciais da escola, como alfabetização e pré-escola, podem trazer um efeito cumulativo em todo o processo de aprendizagem ▪ Melhoria de segurança com Investimentos em educação e apoio a famílias em situação vulnerável reduzem índices de violência e tem custo reduzido ▪ Políticas de incentivo em transporte recomendam soluções tecnológicas que apresentam custo de aquisição mais alto porém com custo total de ciclo de vida muito inferiores | 51 Agenda Desenvolvimento Econômico Educação Saúde Segurança Infraestrutura Governança e gestão Sustentabilidade Engajamento do cidadão | 52 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Meio Ambiente Lazer Justiça Gestão governamental Engajamento cidadão Energia elétrica Educação Economia Sistema político Insatisfação² Importância¹ Segurança Saúde Saneamento básico Transporte nas cidades Tranporte entre cidades Telecomu- nicações Pesquisa inédita com cidadãos focada em "trade-offs" mostra que Saúde, Segurança, Justiça e Sistema Político são áreas de maior insatisfação FONTE: Pesquisa Ipsos território nacional, n = 2.092 1 Em um exercício de tradeoffs repetido 12 vezes para cada respondente, item selecionado com mais frequência como mais importante 2 Em um exercício de avaliação com escala de 6 pontos, área classificada como péssima (pior nota) Percentual de indivíduos EXEMPLO | 53 Importância derivada2 Importância declarada1 Ranking de importância De fato quando se deriva importância a partir da satisfação dos cidadãos, saúde se mantém prioritária, mas segurança e educação se invertem FONTE: Pesquisa Ipsos território nacional, n = 2.092 1 Em um exercício de tradeoffs repetido 12 vezes para cada respondente, item selecionado com mais frequência como mais importante. 2. Exercício estatístico que correlaciona satisfação com a área e satisfação geral. As áreas sinalizadas em laranja são as únicas para as quais os resultados são conclusivos. O restante do ranking é apenas indicativo de importância. Lazer Energia Elétrica Meio Ambiente Gestão Governamental Economia Saneamento Básico Justiça Meio Ambiente Gestão Governamental Economia Justiça Lazer Energia Elétrica Saneamento Básico Educação Segurança Saúde Educação Segurança Saúde | 54 Porcentagem Top 2 Box1 Porcentagem Top 2 Box1 Acredito que programas sociais como o Bolsa Família são muito importantes mesmo que eles signifiquem um alto gasto para o Governo Acredito que meus filhos ou netos viverão em um Brasilmuito melhor do que o que vivemos hoje Acredito que a pena de morte é a melhor punição para pessoas que cometem crimes graves Faço questão de votar porque acredito que o voto é uma forma importante de contribuir para a mudança do Brasil Costumo expressar minhas opiniões sobre política para meus amigos e familiares 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Segmentação baseada em "causas" e valores identifica a existência de 7 segmentos na população - renda, raça e região geográfica passam a ser fatores menos diferenciadores FONTE: Pesquisa Ipsos território nacional, n = 2.092 1 “Concorda” ou “concorda totalmente” (em escala de 6 pontos; “concorda em parte” não contabiliza) | 55 Quem são os brasileiros1 e quais são suas atitudes FONTE: Pesquisa Ipsos território nacional, n = 2.092 Segmento atitudinal Percentual da população Satisfação com o Brasil / Otimismo Renda familiar vs. média Engajamento em ideias políticas Porte de armas e pena de morte Engajamento em ações sociais 1 População adulta 16-85 anos Outras características Lado bom da vida Pais de família satisfeitos Críticos descrentes Viver o momento Manifestantes universitários Céticos tradicionais Otimistas em ascensão 19 14 17 18 12 9 12 ▪ Felizes em viver no Brasil ▪ Satisfeitos com o Brasil ▪ Otimistas em relação ao futuro ▪ Insatisfeitos e pessimistas sobre o futuro ▪ Nem otimistas nem pessimistas ▪ Pessimistas em relação ao futuro ▪ Menos satisfeitos com suas vidas que a média % 100 % 106 % 76 % 97 % 105 % 91 % 124 ▪ Se mantém informado e discutem temas políticos ▪ Não se interessam por política ▪ Discutem temas políticos ▪ Se mantém informados e discutem temas políticos ▪ Não se interessam por política ▪ Não se interessam por política ▪ Não se interessam por política ▪ Favoráveis à pena de morte e contrários ao porte de armas ▪ Favoráveis ao porte de armas ▪ Fortemente contra o porte de armas ▪ Fortemente contra o porte de armas ▪ Fortemente contra a pena de morte e o porte de armas ▪ Favoráveis ao porte de armas e à pena de morte ▪ Favoráveis ao porte de armas e contrários à pena de morte ▪ Não costumam doar fundos para ONGs ▪ Se engajam em causas nas quais acreditam ▪ Não se envolveriam em uma revolução para mudar o país ▪ Não costumam doar fundos para ONGs ▪ Não se envolveriam em uma revolução para mudar o país ▪ Se engajam em causas nas quais acreditam ▪ Aceitariam os riscos de uma revolução para mudar o país ▪ 53% preferem viver o presente ▪ Apenas 5% participaram das manifestações ▪ 35% são evangélicos ▪ 24% recebem bolsa família ▪ 61% são mulheres ▪ 63% acham que a economia melhorou nos últimos 5 anos ▪ Apenas 38% acham que o país estará melhor no futuro ▪ 25% participaram das manifestações 1 2 3 4 5 6 7 NÃO EXAUSTIVO Visão Brasil 2030 Contribuindo para a transformação do Brasil São Paulo, Setembro de 2014 Apresentação da iniciativa | 1 FONTE: Análise da equipe A sociedade civil se mobilizou para pensar no Brasil do futuro Visão Brasil 2030 Sustentabilidade Desenvolvimento econômico e sustentável Gestão para entrega Gestão física Desenvolvimento social e bem-estar ▪ Educação ▪ Saúde ▪ Justiça social ▪ Segurança pública ▪ Competitividade e produtividade ▪ Equilíbrio das finanças públicas ▪ Infraestrutura ▪ Mobilidade urbana ▪ Gestão pública ▪ Democracia e reforma política Engajamento cidadão Priorizadas para relarórios detalhados Governança | 2 Mais de 2.300 cidadãos estão construindo este sonho de forma conjunta, incluindo especialistas reconhecidos em diversas áreas * Realização de segmentação atitudinal e análise quantitativa dos resultados FONTE: Análise da equipe Insights de médicos e professores Insights de cidadãos ▪ Grupos focais com mais de 40 médicos e professores das redes pública e privada ▪ Visitas a escolas de ensino público e privado no Sudeste (RJ e SP) e no Nordeste (Salvador) ▪ Abordagem de 2.092 cidadãos (acima de 16 anos) em 51 cidades para entendimento de prioridades (trade-offs) e nível de satisfação com o governo e serviços públicos* ▪ 4 grupos focais com mais de 25 cidadãos (capital e interior) no Sudeste e Nordeste do Brasil Insights de especialistas Análises de dados secundários ▪ Entrevistas e 4 oficinas de trabalho com ~150 especialistas reconhecidos no Brasil nas áreas priorizadas ▪ Análise de relatórios, pesquisas e outras publicações nas áreas priorizadas Mais de 3500 horas de dedicação voluntária para a construção desse sonho! | 3 Mais de 2.300 cidadãos colaboraram nas primeiras etapas dessa jornada, mas a próxima fase requer mobilização mais ampla da sociedade Definição da visão e metas: Construção do sonho ▪ Qual é o ponto de partida do país em cada pilar de desenvolvimento ▪ Qual é a opinião de especialistas, formadores de opinião e cidadãos em geral? ▪ Qual é a diferença de aspiração por público-alvo? ▪ Como podemos engajar a população neste processo? Diagnóstico: Descoberta dos principais desafios e oportunidades FONTE: Análise da equipe Out/13 2015 1 Jan/14 Junho/14 ▪ Qual é o novo norte que queremos seguir como nação? ▪ Qual a Visão de Brasil que queremos atingir? ▪ Como mediremos o sucesso nesta jornada? ▪ Quais indicadores mais apropriados para medir o sucesso? ▪ Quais devem ser nossas metas de desempenho até 2030? ▪ Como traduzir a Visão em um sonho para melhor compreensão e engajamento da população? ▪ Como conduzir o processo de engajamento de candidatos e outros stakeholders-chave? ▪ Como devemos mobilizar mídia, entidades de classe e outros formadores de opinião? ▪ Qual é a melhor estratégia de mobilização da sociedade? ▪ Quando é o melhor momento? ▪ Quais os melhores mecanismos e métodos para garantir maior impacto do Visão Brasil 2030? Engajamento e disseminação: Transformar em realidade 3 2 Out/14: Eleições Detalhado a seguir | 4 Cidadãos Formadores de opinião Candidatos e líderes políticos Organizações contribuidoras Especialistas 1 2 3 4 5 O envolvimento de diferentes perfis de cidadãos no Visão Brasil 2030 tem evoluído significativamente ▪ 2.160 cidadãos em 52 cidades; grupos focais com cidadãos, médicos e professores ▪ Entender prioridades e trade-offs através de entrevistas, grupos focais e segmentação atitudinal ▪ Preparar jornalistas e formadores de opinião para debate eleitoral ▪ Principais jornalistas e formadores de opinião ▪ Utilizar os insights do Visão Brasil como material base de suas propostas e campanhas ▪ 11 candidatos à presidência e governos estaduais, além de senadores, deputados e equipes técnicas ▪ Colaborar na geração do conteúdo técnico e revisão dos relatórios ▪ 150 especialistas de 7 áreas temáticas ▪ Direcionar o processo e governança, financiamento, primeiro contatos com especialistas, formadores de opinião e candidatos ▪ 10 líderes do setor público e privado atravésde 7 organizações Participantes (''Quem'') Papel (“O que”) Participantes Segmento de participantes do projeto | 5 Organizações contribuidoras do Visão Brasil 2030 1 ORGANIZAÇÕES CONTRIBUIDORAS | 6 Cerca de 150 especialistas tem contribuído com a construção do Visão Brasil 2030: 5 oficinas de trabalho entre Out/2013 e Mai/2014, mais de 150 entrevistas e horas voluntárias para revisões do conteúdo gerado FONTE: Análise da equipe 2 ESPECIALISTAS | 7 FONTE: Análise da equipe ▪ Grupos focais com médicos e professores das redes pública e privada ▪ Visitas a escolas de ensino público e privado no Sudeste (RJ e SP) e no Nordeste (Salvador) Insights de cidadãos ▪ Entrevista com 2.092 cidadãos (acima de 16 anos) em 51 cidades para entendimento de prioridades (trade-offs) e nível de satisfação com o governo e serviços públicos* ▪ 4 grupos focais com cidadãos (capital e interior) no Sudeste e Nordeste do Brasil Insights de médicos e professores 2.092 cidadãos de 51 cidades expressaram sua opinião em entrevistas em profundidade sobre a situação e as prioridades para o Brasil 5 CIDADÃOS | 8 Especialistas desenvolveram aspirações e bandeiras a partir de uma visão integrada e de um diagnóstico geral Estar entre o grupo de países desenvolvidos Exemplo Criação de centros de treinamentos de professores Choque de alfabetização em Português e Matemática Estar no 1º quartil no ranking de países com melhor IDH1 Meta associada Ser um dos 30 melhores sistemas de ensino no mundo Atingir a 30ª posição no ranking do PISA Certificar 80% dos professores do Brasil nos centros de treinamento Reduzir analfabetismo funcional, de 27% em 2011 para 5% em 2030 1 Índice de Desenvolvimento Humano. Brasil está hoje na 85ª colocação (2º quartil). O 1º quartil vai até a 47ª colocação Por tema Geral EXEMPLO | 9 Visão Integrada FONTE: Análise da equipe ▪ Aumentar a prosperidade dos cidadãos através de um modelo de crescimento inclusivo e sustentável ▪ Dar às crianças e jovens o direito de sonhar, promovendo acesso à educação de qualidade a todos ▪ Dar um salto de qualidade na saúde ▪ Transformar a realidade de violência epidêmica, garantindo que os brasileiros sintam-se seguros para atingir seu potencial ▪ Promover melhores resultados do setor público, por meio de iniciativas transformadoras de governança e gestão Visão Brasil 2030: Posicionar o Brasil entre os países desenvolvidos, através do desenvolvimento econômico e social no longo prazo devolvendo a todos os cidadãos brasileiros o direito de sonhar e ter acesso a oportunidades de desenvolvimento e mobilidade social. | 10 FONTE: Análise da equipe Visão Integrada – Aspirações Aspirações até 2030 1. Dobrar o PIB per capita, aumentando a riqueza do país "Dobrar a renda per capita média do brasileiro em 20 anos" Metas Referência 2030 Indicador PIB per capita1 (USD .000) 11,8 (2011) 21,6 PIB¹ 1 USD 2012 PPP 2 Calculado como custo médio do valor necessário para que uma família tenha para satisfazer necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte 3 Valor que hoje faria o país passar do 4o para o 3o quartil 2,4 5,4 2. Melhorar distribuição de renda aumentando o % de brasileiros com renda digna "Todos os brasileiros com uma renda digna" Referência 2030 Indicador Índice de Gini Todos as famílias com renda per capita acima da renda digna2 30-50% das famílias Ao menos 50-70% 0,52 (2012) 0,463 EXEMPLO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO | 11 | 12 Especialistas disponíveis para contato ▪ Claudio Gastal ▪ Edmar Bacha ▪ Guiomar de Melo ▪ Hélcio Tokeshi ▪ José Roberto Afonso ▪ Leandro Piquet ▪ Mathias Becker ▪ Roberto Cooper ▪ Romeu Domingues ▪ Tadeu Barreto Entrevistado Instituição Tema ▪ MBC, CGDC ▪ IEPE/CdG ▪ Cons. Est. de Educação de SP ▪ GP Investimentos ▪ FGV/IBRE ▪ USP ▪ Renova ▪ Estácio de Sá ▪ DASA ▪ Banco de Des. de MG ▪ Govern. ▪ Des. Eco. ▪ Educ. ▪ Infra/Sustent. ▪ Des. Eco./Govern. ▪ Segur. ▪ Infra ▪ Saúde ▪ Saúde ▪ Govern. Contato ▪ claudiogastal@terra.com.br, clgastal@gmail.com ▪ "edmarbacha@gmail.com" ▪ guiomar@uol.com.br ▪ helcio.tokeshi@gp.com.br ▪ zeroberto@joserobertoafonso.com.br ▪ piquet82@gmail.com, lpiquet@usp.br ▪ mathias@renovaenergia.com.br ▪ rcooper@globo.com ▪ romeu@dasa.com.br ▪ barretotbg60@gmail.com, tadeu@bdmg.mg.gov.br | 13 Lista parcial de especialistas envolvidos (1/3) ▪ Alfredo Cardoso ▪ Ana Maria Diniz ▪ André Barrense ▪ Andre L. Resende ▪ Antonio Jacinto Matias ▪ Armínio Fraga ▪ Barjas Negri ▪ Beatriz Cardoso ▪ Beatriz Ferraz ▪ Beto Mendonça ▪ Beto Sicupira ▪ Carlos Ari Sundfeld ▪ Claudia Cohn ▪ Claudio Gastal ▪ Daniel Balaban ▪ Dudu Fraga ▪ Edmar Bacha ▪ Eduardo Alcalay ▪ Eduardo Parente ▪ Eduardo Pazinato ▪ Elton Carluci ▪ Fabio Colletti Barbosa ▪ Felipe Goes ▪ Felipe Salto ▪ Fernando Henrique Cardoso ▪ Francisco Balestrin Entrevistado Instituição Tema ▪ Amil / ex-ANS ▪ Instituto Península ▪ Escr. Prioridades MG ▪ Lanx Capital ▪ Itaú ▪ Gávea Invest. ▪ Estado de São Paulo ▪ Laboratório da Educação ▪ Instituto Natura ▪ MBAssociados ▪ 3G Capital ▪ Sundfeld ▪ ABRAMED ▪ MBC, CGDC ▪ Ex Presidente FNDE ▪ Talk Inc. ▪ IEPE/CdG ▪ GP (ex-Estácio de Sá) ▪ Prumo ▪ Ex-Secret. de Seg. de Canoas ▪ Qualicorp ▪ Grupo Abril ▪ São Carlos Emp. ▪ Tendências ▪ iFHC ▪ ANAHP ▪ Saúde ▪ Educ. ▪ Govern. ▪ Des. Eco. ▪ Educ. ▪ Des. Eco./Govern. ▪ Saúde ▪ Educ. ▪ Sustent. ▪ Des. Eco. ▪ Des. Eco./Segur./Governanca ▪ Govern. ▪ Saúde ▪ Govern. ▪ Govern. ▪ Engaj. cid. ▪ Des. Eco. ▪ Educ. ▪ Infra ▪ Segur. ▪ Saúde ▪ Educ. ▪ Des. Eco. ▪ Des. Eco. ▪ Des. Eco. ▪ Saúde | 14 Lista parcial de especialistas envolvidos (2/3) ▪ Francisco Gaetani ▪ Germano Guimaraes ▪ Guiomar de Melo ▪ Gustavo Maia ▪ Hélcio Tokeshi ▪ Henrique Neves ▪ Jaime Oliveira ▪ Jair Ribeiro ▪ Jean Caris ▪ Joana Monteiro ▪ João Carlos ▪ Jorge Abrahão ▪ Jorge Paulo Lemann ▪ José Roberto Afonso ▪ José R. Ermírio de Moraes Filho ▪ Josier Vilar ▪ Leandro Piquet ▪ Ligia Bahia ▪ Mansueto Almeida ▪ Marcel Bursztyn ▪ Marcelo Moura ▪ Marcos Lederman ▪ Marcos Siqueira ▪ Marcos Vinicius ▪ Mario Ghio Junior ▪ Martin Escobari Entrevistado Instituição Tema ▪ Min. Meio Ambiente ▪ Instituto Tellus ▪ Cons. Est. de Educação de SP ▪ Colab.re ▪ GP Investimentos ▪ Einstein ▪ ANVISA ▪ Parceiros da Educação ▪ Prefeitura do Rio ▪ IBRE/FGV ▪ Delegado ▪ Ethos ▪ 3G Capital ▪ FGV/IBRE ▪ Perfin ▪ PRONEP ▪ USP ▪ UFRJ ▪ IPEA ▪ Centro de Desenvolv. Sustentável UnB ▪ Insper ▪ CDPP ▪ Governo MG (PPPs) ▪ RAPS ▪ Abril Educação ▪ General Atlantic ▪ Govern./Sustent. ▪ Educ. ▪ Educ. ▪ Engaj. cid. ▪ Infra/Sustent. ▪ Saúde ▪ Saúde ▪ Educ. ▪ Govern. ▪ Des. Eco./Educ./Segur. ▪ Segur. ▪ Sustent. ▪ Des. Eco. ▪ Des. Eco./Govern. ▪ Des. Eco. ▪ Saúde ▪ Segur. ▪ Saúde/Sustent. ▪ Des. Eco. ▪ Sustent. ▪ Des. Eco ▪ Educ. ▪ Segur. ▪ Sustent./Engaj. Cid. ▪ Educ. ▪ Govern. | 15 Lista parcial de especialistas envolvidos (3/3) ▪ Mathias Becker ▪ Mauricio Lopes ▪ Naercio Menezes ▪ Olimpio Nogueira Bittar ▪ Paulo Ferraz ▪ Pedro Abramovay ▪ Pedro Parente ▪ Pedro Passos ▪ Pedro Paulo ▪Raul Velloso ▪ Regis Bonelli ▪ Renato Guimarães ▪ Ricardo Lopes Martins ▪ Roberto Cooper ▪ Roberto Waack ▪ Rodrigo Galindo ▪ Rodrigo Vilaça ▪ Romeu Domingues ▪ Semiramis Biasoli ▪ Sergio Besserman ▪ Tadeu Barreto ▪ Talles Andrade ▪ Teca Pontual ▪ Vicente Falconi ▪ Walter Cesar Entrevistado Instituição Tema ▪ Renova ▪ Sul America ▪ Insper ▪ Sec. Est. de Saúde de SP ▪ Bozano ▪ Open Society Foundations ▪ Prada (ex-Bunge) ▪ Natura / IEDI ▪ Prefeitura Rio de Janeiro ▪ Consultor independente ▪ IBRE/FGV ▪ Wearetogether / Purpose ▪ Governo MG (Esc. Prioridades) ▪ Estácio de Sá ▪ Amata ▪ Kroton ▪ ANP Trilhos ▪ DASA ▪ FunBEA ▪ Sergio Besserman ▪ Banco de Desenvolvimento de MG ▪ Governo MG (Prev. Social) ▪ Prefeitura Salvador ▪ Falconi ▪ Unimed Rio ▪ Infra ▪ Saúde ▪ Educ. ▪ Saúde ▪ Educ./Segur. ▪ Segur. ▪ Govern. ▪ Des. Eco. ▪ Govern. ▪ Des. Eco. ▪ Des. Eco. ▪ Engaj. cid. ▪ Segur. ▪ Saúde ▪ Sustent. ▪ Educ. ▪ Infra ▪ Saúde ▪ Sustent. ▪ Sustent. ▪ Govern. ▪ Segur. ▪ Educ. ▪ Govern. ▪ Saúde
Compartilhar