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Toxicologia Respiratória_09.11.13

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Matheus Santos de Sá
Toxicologia Respiratória
*
http://depts.washington.edu/envh/lung.html
*
Doenças do sistema respiratório
Sintomas
Tosse, espirros, dificuldade respiratória, anormalidades nas trocas gasosas
Podem ser consequência
Alterações no tônus da musculatura lisa aérea
Asma brônquica
Congestão vascular do trato respiratório superior
Rinite
Tampão mucoso
Bronquite crônica
*
DPOC
Classificação
Enfisema pulmonar = menos grave		Destruição concomitante do alvéolo e 	do capilar pulmonar	
Bronquite crônica = mais grave			Alteração da ventilação com perfusão 	normal
Asma brônquica = caráter intermitente		Hipoxemia apenas na crise
*
Pneumopatias ocupacionais
Pneumoconioses
Reações parenquimatosas aos poluentes ocupacionais
 Fatores Determinantes
Natureza da partícula
Tamanho da partícula
Concentração por m3
Tempo de exposição
Intensidade da exposição
Suscetibilidade individual
*
Pneumopatias ocupacionais
Principais poluentes
A poeira com sílica e as fibras de asbestos são os principais agentes das pneumoconioses no Brasil
Agentes Causais
Poeiras Inorgânicas
Poeiras Orgânicas
Gases Tóxicos
Aerossóis solúveis
Fungos
*
Mecanismos de Penetração, Deposição e 
Clearance de Aerossóis
Condições necessárias
Diâmetro das partículas < 10 micra: fração respirável
Proporção dos Constituintes
Concentração 
Superfície de contato com região alveolar
Condições fisiológicas respiratórias
Tamanho da partícula e local de deposição
Partícula >10micra: nasofaringe até árvore traqueobrônquica
Partículas menores: depositam-se em qualquer nível 
Respostas do trato respiratório à agressão
Sistema Muco-ciliar
Macrófagos Alveolares
*
Silicose
Principal pneumoconiose no Brasil, envolvendo milhares de trabalhadores em diversas atividades industriais
Teve sua incidência drasticamente reduzida na América do Norte e na Europa, quando medidas de controle ambiental foram adotadas, como a simples aspersão de água no processo de trabalho
A maior parte dos casos de silicose diagnosticados no Brasil provém da mineração subterrânea de ouro, cerâmicas, fundições, pedreiras e indústria de recuperação naval
 
*
*
*
Silicose
Silicose Aguda
Curta latência, associada a maciça exposição à sílica livre, o surgimento de alterações radiológicas ocorrem em um período de meses a 5 anos de exposição
Grupos mais atingidos: Jateadores de areia e trabalhadores em moagem de pedra
Silicose Sub-Aguda: 
Média latência com o surgimento de alterações radiológicas precoces (em geral após 5 anos de exposição).
Grupos mais atingidos: Cavadores de Poços e Mineradores de Ouro (subsolo)
Silicose crônica
Longa latência até o surgimento de alterações radiológicas (10 anos)
Fibrose Pulmonar: progressão da doença com substituição do parênquima for fibras colágenas
Grupos mais atingidos: Indústria Cerâmica, Pedreiras
*
Outros agentes causadores de lesão pulmonar
Asbesto
Também conhecido como amianto
Designação comercial genérica para a variedade fibrosa de sais minerais metamórficos de ocorrência natural e utilizados em vários produtos comerciais
Trata-se de um material com grande flexibilidade e resistências química, térmica e elétrica muito elevadas
*
Asbesto
Fontes e usos
Mineração
Produtos de cimento-amianto
Materiais de fricção
Discos, pastilhas, embreagem
Juntas de vedação
Papelão
Têxteis
*
*
*
 Serpentino Anfibólio 
*
Doenças relacionadas ao asbesto
Asbestose
Alterações Pleurais Benignas
Câncer de Pulmão
Mesotelioma
*
ASBESTOSE
“fibrose intersticial com presença de corpos asbestóticos ou fibras de asbesto no parênquima pulmonar”
 NIOSH e ACP, 1982
Os sintomas e alterações funcionais são em geral mais precoces do que em outras Pneumoconioses
*
 Corpo asbestótico
*
Gases tóxicos
*
Poluição Ambiental
Contaminação do ar, água e solo:
		- Descarrilamento de trens de cargas;
		- Ruptura de dutos de produtos químicos;
		- Uso indiscriminado e abusivo de agrotóxicos.
Desfiguração de paisagens;
Erosão de monumentos;
Contaminação dos alimentos.
*
Contaminantes ou Poluentes
	SQ que excedem as concentrações naturais e causam efeitos adversos nos seres vivos ou no ecossistema.
*
Principais Fontes de contaminação do Meio Ambiente
Fontes naturais e Antropogênicas:
		- Naturais: Fenômenos da natureza
		→ Atividade Vulcânica;
		→ Incêndios florestais, não causados pelo homem;
		→ Acúmulo de As em animais marinhos ou água.
		- Antropogênicas: Ativ. Humana
		→ Doméstica e urbana (esgoto e lixo domésticos e veículos automotores);
		→ Industrial: (esgoto e lixo industriais e queima de combustíveis);
		→ Agropecuária: (queimadas, fertilizantes e praguicidas).	
*
Classificação dos poluentes do ar
Primários:
	- Emitidos diretamente na Atm. (CO, SOx hidrocarbonetos, material particulado e NOx).
Secundários:
	- São aqueles produzidos no ar, pela interação de um ou mais poluentes primários (O3, H2SO4 e Nitratos de peroxiacila).
Classificação das fontes emissoras:
 Estacionárias ou fixas – Indústrias (SOx e MP)
 Móveis – veículos automotores (CO, HC e NOx).
*
Efeitos tóxicos causados pelos poluentes do ar
Difíceis de estabelecer (condições de exposição e as respostas individuais muito variadas):
	- Efeitos Agudos: Lacrimejamento, dificuldade de respirar e diminuição da capacidade física.
	- Efeitos Crônicos: Alteração da acuidade visual, da ventilação pulmonar, asma, bronquite, doenças cardiovasculares, enfisema pulmonar e CA de Pulmão.
Grupo de maior risco:
	- Mais susceptíveis à ação dos poluentes: idosos, crianças e os portadores de deficiência respiratória ou cardíaca.
Inter-relação dos contaminantes presentes nos diversos compartimentos do meio ambiente.
*
*
Mercúrio
Toxicodinâmica
Afinidade do Hg: -SH; -PO3H2; -COOH; NH2
comprometimento enzimático inespecífico, inclusive mitocondrial e microssomal
Intoxicação por Hgº
Aguda
bronquite corrosiva com pneumonite intersticial e dispnéia
febre, gosto metálico, calafrios, cefaléia e alteração da visão
Se superada a fase aguda, aparece tremor / alta excitabilidade
*
Intoxicação por Hgº
Mercúrio
Exposições elevadas
tremor musculatura fina (lábios, pálpebras, dedos), tremor generalizado com espasmos de extremidade.
Mudança de personalidade e comportamento: memória, eretismo, depressão, delírio, alucinações. Pode haver proteinúria e síndrome nefrótica. 
Tríade clássica: excitabilidade, tremor e gengivite
Crônica: inicial ou micromercurialismo 
síndrome astênico-vegetativa, acompanhada de três ou mais dos sinais: tremor, aumento da tiróide ou de sua captação de iodo, gengivite.
Intoxicação por Hgº
*
Mercúrio
Neonato aparentemente normal, surge atraso para falar, para andar, e no desenvolvimento mental
Exposições elevadas podem produzir distúrbios motores e mentais
Acrodinia (pink desease)
vermelhidão, descamação, alopécia, fotofobia, hipertensão, irritabilidade, redução do tônus muscular
			Exposição fetal ao metil-Hg (Teratogênico): 
migração neuronal anormal, desarranjo organizacional no núcleo e córtex (Minamata,1950 e Iraque, 1972)
*
Baía de Minamata
 A dieta normal dos habitantes incluía peixe da baía.
 Residentes desenvolveram sintomas neurológicos inesperadamente. 
 Foi nomeado "Doença de Minamata." 
*
Em 1968, o governo americano compilou todo o conhecimento relacionado com a doença de Minamata reunido e emitiu o seguinte parecer:
 
"Minamata disease is a poisoning disease of the central nervous system caused by methylmercury compound, which was produced as by-product in the process of manufacturing acetaldehyde at Chisso Co. Ltd. in Minamata City and Showa Senko Co. Ltd., located upstreamof Agano River".
*
Baía de Minamata
Metil-Hg é teratogênico e concentra-se mais no feto do que na mãe.
*
Mercúrio na Amazônia
Utilização na extração do ouro (2 Hg/1 Au);
Queimadas;
70 a 170 ton. de Hg/ano lançados no meio ambiente;
Grave problema ambiental!
*
Material Particulado
Partículas sólidas ou líquidas lançadas na atm.;
Composição e propriedades químicas extremamente variáveis;
Indústrias são as maiores fontes de MP;
		- Mineradoras, pedreiras, siderúrgicas e indústrias de cimento.
São classificados em:
		- Poeiras;
		- Fumos;
		- Fumaças;
		- Névoas.
*
Material Particulado
Poeiras - dispersóides sólidos gerados por desagregação mecânica:
		- Tem constituição química do material que lhe dá origem;
		- Diâmetro de 0,01 a 100 µm;
		- Talco, asbesto (amianto), óxido de ferro, algodão, linho
Fumos – Aerodispersóides sólidos gerados em processos de combustão, sublimação e fundição:
		- Tem constituição química diferente do material que lhe dá origem;
		- Diâmetro muito pequeno, < 0,1 µm;
		- Fumos de metais;
		- O dano é maior pela exposição ao fumo do que pela poeira.
*
Material Particulado
Fumaça – Aerodispersóides formados pela combustão de matéria orgânica:
		- Diâmetro < 0,5 µm, podendo atingir os alvéolos pulmonares.
Névoas – Partículas líquidas, obtidas por processos mecânicos quaisquer:
		- “SPRAY”;
		- Diâmetro muito variável, dependendo do sistema.
*
*

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