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3 ÍNDICE DESENHO ARQUITETÔNICO................................................................................................................. 5 1. Projeto Arquitetônico........................................................................................................................ 5 2. Normas para representação ............................................................................................................ 7 3. Desenhos necessários...................................................................................................................16 3.1. Planta de edificação (Planta baixa) ........................................................................................16 3.2. Cortes .....................................................................................................................................19 3.3. Fachada..................................................................................................................................21 3.4. Cobertura................................................................................................................................23 3.5. Planta de Locação..................................................................................................................33 3.6. Planta de Situação..................................................................................................................35 4. Procedimentos para desenvolvimento do desenho arquitetônico .................................................36 5. Noções de funcionalidade do projeto arquitetônico.......................................................................41 BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................45 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Representação de paredes............................................................................................. 8 Figura 2 – Representação de orientação magnética........................................................................ 8 Figura 3 – Representação de níveis................................................................................................. 8 Figura 4 – Representação de acesso............................................................................................... 9 Figura 5 – Representação de escadas e rampas............................................................................. 9 Figura 6 – Representação de inclinação de telhados...................................................................... 9 Figura 7 – Representação de coordenadas..................................................................................... 9 Figura 8 – Representação de planos de corte................................................................................. 10 Figura 9 – Representação de detalhes............................................................................................ 10 Figura 10 – Representação de detalhes.......................................................................................... 10 Figura 11 – Representação de numeração e títulos de desenhos................................................... 10 Figura 12 – Representação de materiais......................................................................................... 11 Figura 13 – Representação de portas e janelas............................................................................... 12 Figura 14 – Representação de casos particulares de portas........................................................... 12 Figura 15 – Representação de tipos portas..................................................................................... 13 Figura 16 – Representação de casos particulares de janelas.......................................................... 14 Figura 17 – Cotagem........................................................................................................................ 15 Figura 18 – Processo de obtenção da planta de edificação............................................................. 16 Figura 19 – Planta de edificação (pav. térreo)................................................................................. 17 Figura 20 – Planta de edificação (pav. superior).............................................................................. 18 Figura 21 – Processo de obtenção dos cortes................................................................................. 19 Figura 22 – Corte transversal........................................................................................................... 20 Figura 23 – Corte longitudinal.......................................................................................................... 20 Figura 24 – Processo de obtenção da fachada e da planta de cobertura........................................ 21 Figura 25 – Fachada principal.......................................................................................................... 22 Figura 26 – Planta de cobertura....................................................................................................... 23 Figura 27 – Telhado de uma água................................................................................................... 24 Figura 28 – Telhado de duas águas................................................................................................. 24 Figura 29 – Telhado de quatro águas.............................................................................................. 25 Figura 30 – Telhado de quatro águas.............................................................................................. 25 Figura 31 – Telhado de cinco águas................................................................................................ 26 Figura 32 – Telhado de quatro águas com planta em forma de V................................................... 26 Figura 33 – Telhado de quatro águas com planta em forma trapezoidal......................................... 26 Figura 34 – Principais tipos de telhas e suas inclinações................................................................ 27 Figura 35 – exercício de composição de telhado............................................................................. 28 4 Figura 36 – exercício de composição de telhado............................................................................. 28 Figura 37 – exercício de composição de telhado............................................................................. 29 Figura 38 – exercício de composição de telhado............................................................................. 29 Figura 39 – noções de estruturas de telhados – telhado de duas águas......................................... 30 Figura 40 – noções de estruturas de telhados – tesoura do telhado............................................... 30 Figura 41 – noções de estruturas de telhados – telhado de quatro águas...................................... 31 Figura 42 – noções de estruturas de telhados – detalhamento das ensambladuras....................... 32 Figura 43 – noções de estruturas de telhados – demais detalhamentos......................................... 32 Figura 44 – Planta de locação.......................................................................................................... 33 Figura 45 – Planta de situação......................................................................................................... 35 Figura 46 – 1ª Fase do desenho da planta de edificação................................................................ 36 Figura 47 – 2ª Fase do desenho da planta de edificação................................................................ 37 Figura 48 – 3ª Fase do desenho da planta de edificação................................................................ 38 Figura 49 – Desenho esquemáticode uma planta de edificação..................................................... 40 Figura 50 – Esquema de orientação solar........................................................................................ 41 Figura 51 – Vista superior dos terrenos........................................................................................... 44 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Convenção de linhas.................................................................................................... 7 5 DESENHO ARQUITETÔNICO O Desenho Arquitetônico, de uma maneira sucinta, pode ser definido como a representação gráfica de um Projeto Arquitetônico. É um desenho que tem como objetivo mostrar, da forma mais precisa e detalhada possível, a geometria idealizada pelo projetista para uma determinada edificação, de tal modo que possa ser interpretada adequadamente por aqueles responsáveis pela execução do projeto, ou seja, pela sua construção. 1. Projeto Arquitetônico O processo de elaboração de um projeto arquitetônico se divide em três fases principais: x Estudos preliminares; x Anteprojeto; x Projeto executivo. Nos estudos preliminares são levantadas as informações relevantes ao desenvolvimento do projeto, pois vão gerar o programa que vai servir de base para o anteprojeto, tais como: a. Características do terreno: x Forma, tamanho, topografia, subsolo e vizinhança; x Orientação solar; x Ventos predominantes; x Elementos da natureza; x Desenvolvimento urbanístico. b. Serviços públicos (infra-estrutura): x Abastecimento de água; x Redes de esgoto e de águas pluviais; x Gás, eletricidade, telefone, coleta de lixo. c. Condições locais para execução da obra: x Mão de obra; x Materiais de construção; x Equipamentos. 6 d. Legislação (código de obras): x Taxa de ocupação do terreno; x Gabarito das alturas da área; x Espaços abertos; x Afastamentos; x Recuos obrigatórios; x Alargamento de ruas; x Estacionamento; x Demais exigências da legislação municipal, códigos e normas específicos. e. Condições climáticas f. Questionário para o proprietário g. Custo da obra e custo de manutenção A segunda fase é o Anteprojeto, cuja finalidade é desenvolver e detalhar o estudo preliminar aprovado até dar forma definitiva à edificação, quanto à sua arquitetura, seu conteúdo, seus equipamentos e suas instalações. Na terceira e última fase, Projeto Executivo, o conjunto de definições representado no anteprojeto aprovado é desenvolvido em termos construtivos. O projeto arquitetônico é composto pelas seguintes partes: x Planta de situação; x Planta de locação (ou implantação); x Planta de edificação (ou planta baixa); x Corte; x Fachada; x Planta de cobertura; x Detalhes ou ampliações; x Especificações; x Memorial descritivo; x Orçamento. Mas, além do projeto arquitetônico, o projeto completo também deve apresentar os projetos complementares (instalações, estruturas, etc.). 7 2. Normas para representação A norma brasileira referente ao desenho arquitetônico é a NBR 6492, que estabelece as condições para a representação gráfica de projetos de arquitetura, mas também devem ser consideradas as normas gerais de desenho técnico: x NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral; x NBR 10068 – Folha de desenho – Leiaute e dimensões; x NBR 13142 – Dobramento; x NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenho técnico; x NBR 8196 – Emprego de escalas em desenho técnico; x NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos; x NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico; x NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico; x NBR 10076 – Cortes e seções; x NBR 12298 – Representação de área de corte por meio de hachuras. A Tabela 1 – Convenção de linhas Denominação Representação Espessura Aplicação Contínua grossa § 0,6 mm Contorno de elemento seccionado Contínua média § 0,4 mm Contornos e arestas visíveis Tracejada § 0,2 mm Contornos e arestas não visíveis Traço e dois pontos fina § 0,2 mm Detalhes situados antes do plano secante Traço e ponto fina § 0,2 mm Linhas de eixo, linhas de coordenadas, linhas de simetrias Contínua fina § 0,2 mm Linhas de cota, linhas auxiliares, linhas de chamada, hachuras, linhas de centro curtas, linhas de interseção imaginárias e contornos de seções rebatidas na própria vista. Traço e ponto fina, grossa nas extremidades e na mudança de direção § 0,2 mm e § 0,6 mm Planos de corte Contínua fina em ziguezague § 0,2 mm Linha de ruptura 8 A seguir são apresentados vários elementos que compõem o desenho arquitetônico, e suas respectivas representações e simbologia (Figuras 1 a 13). Paredes: Figura 1 – Representação de paredes Orientação magnética: Figura 2 – Representação de orientação magnética onde: N – Norte verdadeiro NM – Norte magnético (só pode ser usado na fase dos estudos preliminares) NP – Indicação da posição relativa entre os vários desenhos constituintes do projeto. Essa indicação é opcional e deve ser acompanhada da indicação do norte verdadeiro. Níveis: Figura 3 – Representação de níveis 9 Acessos: Figura 4 – Representação de acesso Sentido ascendente de escadas e rampas: Figura 5 – Representação de escadas e rampas Inclinação de telhados, caimentos, pisos, etc.: Figura 6 – Representação de inclinação de telhados Coordenadas: Figura 7 – Representação de coordenadas 10 Planos de corte: Figura 8 – Representação de planos de corte Detalhes: Figura 9 – Representação de detalhes Figura 10 – Representação de detalhes Numeração e títulos de desenhos: Figura 11 – Representação de numeração e títulos de desenhos 11 Materiais: Figura 12 – Representação de materiais 12 Portas e Janelas: Figura 13 – Representação de portas e janelas Figura 14 – Representação de casos particulares de portas 13 Figura 15 – Representação de tipos portas 14 Figura 16 – Representação de casos particulares de janelas 15 O dimensionamento dos desenhos arquitetônicos deve obedecer às considerações da NBR 6492, mas lembrando que na aplicação dessa norma é necessário consultar a NBR 10126, pois fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. A unidade a ser adotada varia em função da cota, sendo o metro (m) para dimensões iguais ou superiores a 1 m, e o centímetro (cm) para dimensões inferiores a 1 m. Havendo necessidade de apresentar os milímetros (mm), esses devem ser indicados como expoentes conforme o exemplo da Figura 17. Figura 17 – Cotagem Sempre que possível, as linhas de cota devem ser posicionadas fora do desenho. Na contagem em paralelo, o espaçamento entre as linhas de cota deve ser uniforme. As linhas auxiliares devem partir com um pequeno espaço do contorno do objeto e avançar ligeiramente além da linha de cota. Nos cortes apenas devem ser indicadas as cotas verticais. 16 3. Desenhos necessários Os desenhos que compõem o projeto arquitetônico são obtidos a partir de vistas ortográficas (projeções ortogonais da geometria descritiva), mudando-se apenas os nomes das vistas. 3.1. Planta de edificação (Planta baixa) A planta de edificação é uma vista superior obtida a partir de um plano secante horizontal cortando a edificação a aproximadamente 1,50 m do piso de referência (Figura 18), embora essa altura possa variar em função das características do projeto, de modo a representar todos oselementos considerados necessários. Figura 18 – Processo de obtenção da planta de edificação O desenho executivo da planta de edificação deve conter os seguintes elementos (Figuras 19 e 20): x simbologia de representação gráfica (NBR 6492); x indicação do norte; x cotagem; x caracterização dos elementos de projeto; x denominação e numeração dos compartimentos com suas respectivas áreas úteis; x codificação dos elementos a serem detalhados (portas, janelas, escadas, etc.); x representação de planos de corte e fachadas; x marcação de detalhes e ampliações; x representação de projeção de elementos significativos acima do plano secante horizontal; x indicação dos níveis de piso acabado e em osso; x escalas; x notas gerais, desenhos de referência e carimbo. 17 Figura 19 – Planta de edificação (pav. térreo) 18 Figura 20 – Planta de edificação (pav. superior) 19 3.2. Cortes Os cortes longitudinal e transversal são obtidos a partir de planos secantes frontal ou de perfil, convenientemente posicionado, de modo a mostrar o máximo possível de detalhes construtivos internos relevantes para a execução do projeto (Figura 21), principalmente no que se referem às dimensões verticais. Figura 21 – Processo de obtenção dos cortes No desenho executivo, os cortes devem conter (Figuras 22 e 23): x simbologia de representação gráfica (NBR 6492); x cotas verticais; x caracterização dos elementos de projeto; x denominação dos compartimentos seccionados; x marcação de detalhes; x indicação das cotas dos níveis de piso acabado e em osso; x marcação dos cortes tranversais nos cortes logitudinais e vice-versa; x escalas; x notas gerais, desenhos de referência e carimbo. 20 Figura 22 – Corte transversal Figura 23 – Corte longitudinal 21 3.3. Fachada O objetivo da fachada é apresentar a aparência externa da edificação, preocupando-se também com a sua estética. É a representação gráfica dos planos externos da edificação, podendo, portanto, resultar de uma vista frontal, posterior, lateral esquerda ou lateral direita (Figura 24). Figura 24 – Processo de obtenção da fachada e da planta de cobertura 22 O desenho da fachada deve apresentar as seguintes informações: x simbologia de representação gráfica (NBR 6492); x cotas de nível acabado; x convenção gráfica dos materiais; x representação de planos de corte; x marcação de detalhes; x eixos de projeto; x escalas; x notas gerais, desenhos de referência e carimbo. Figura 25 – Fachada principal 23 3.4. Cobertura As coberturas têm duas funções básicas em uma edificação, proteção (contra chuva, vento, sol, neve, poeira, etc.) e estética. A planta de cobertura resulta de uma vista superior da edificação, e sua função principal é apresentar a composição do telhado, ou de qualquer outro tipo de cobertura (lajes, por exemplo), indicando os caimentos das águas (ou vertentes) por meio de setas (Figuras 24 e 26). Figura 26 – Planta de cobertura 24 3.4.1. Composição de telhados Para a composição de um telhado devemos seguir os seguintes passos: 1º) Separar as diversas partes da edificação; 2º) Traçar bissetrizes partindo de todos os vértices (opcional, dependendo da quantidade de águas do telhado); 3º) Fazer com que as partes menores do telhado “caiam” sobre as maiores. Figura 27 – Telhado de uma água Figura 28 – Telhado de duas águas 25 Figura 29 – Telhado de quatro águas Figura 30 – Telhado de quatro águas 26 Espigão Cume eira Rinc ão Figura 31 – Telhado de cinco águas Figura 32 – Telhado de quatro águas com planta em forma de V Figura 33 – Telhado de quatro águas com planta em forma trapezoidal 27 3.4.2. Principais tipos de telhas e suas inclinações Figura 34 – Principais tipos de telhas e suas inclinações 28 Exercícios de composição de telhado Represente as soluções para os telhados para as áreas fornecidas nas figuras de 35 a 38, considerando as especificações indicadas: Figura 35 – exercício de composição de telhado Figura 36 – exercício de composição de telhado 29 Figura 37 – exercício de composição de telhado Figura 38 – exercício de composição de telhado 3.4.3. Noções de estruturas de telhados 30 Figura 39 – noções de estruturas de telhados – telhado de duas águas Figura 40 – noções de estruturas de telhados – tesoura do telhado 31 Figura 41 – noções de estruturas de telhados – telhado de quatro águas 32 Figura 42 – noções de estruturas de telhados – detalhamento das ensambladuras Figura 43 – noções de estruturas de telhados – demais detalhamentos 33 3.5. Planta de Locação Apresentar o posicionamento da edificação no seu respectivo terreno, bem como informações completas sobre a vizinhança, quadro de áreas, taxa de ocupação, e localização do mesmo, é o objetivo da planta de locação, que resulta de um vista superior desses elementos (Figura 44). , Figura 44 – Planta de locação 34 Essa planta também deve apresentar os seguintes elementos: x simbologia de representação gráfica (NBR 6492); x indicação do norte; x cotagem; x eixos de projeto, amarrados a um ponto de referência; x indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamento, áreas cobertas, taludes e platôs; x perímetro do terreno, marcos topográficos, cotas gerais e níveis principais; x indicação dos limites externos da edificação (recuos e afastamentos); x denominação das edificações; x eventualmente, sistema de coordenadas de referência, além de plano cotado ou curvas de nível existentes e projetadas; x escalas; x notas gerais, desenhos de referência e carimbo. 35 3.6. Planta de Situação O objetivo da planta de situação é apresentar uma visão mais ampla do posicionamento e características do terreno, e sua vizinhança (Figura 45). Assim, essa planta deve conter: x forma e dimensões do terreno; x quadras e terrenos vizinhos; x ruas de acesso; x indicação do norte; x escala; x notas gerais e carimbo; Figura 45 – Planta de situação 36 4. Procedimentos para desenvolvimento do desenho arquitetônico O desenvolvimento do desenho arquitetônico, seja realizado manualmente ou a partir de um software gráfico qualquer, deve seguir uma seqüência lógica capaz de otimizar esse processo. Tal seqüência é descrita a seguir aplicada à planta de edificação, mas com os devidos ajustes pode ser adotada em todos os desenhos. 1ª Fase: Desenho com linhas preliminares (traço fino) a. Marcar o contorno externo do projeto; b. Desenhar as espessuras das paredes externas; c. Desenhar as espessuras das paredes internas. Figura 46 – 1ª Fase do desenho da planta de edificação 37 2ª Fase: Desenho ainda com linhas preliminares (traço fino) a. Desenhar as portas e janelas (as portas são desenhadas abertas); b. Desenhar os equipamentos (pia, vaso sanitário, bidê, etc.); c. Marcar a projeção da cobertura. Figura 47 – 2ª Fase do desenho da planta de edificação 38 3ª Fase: Acabamento final com linhas definitivas (traços de acordo com a convenção de linhas estabelecida pela norma) a. Apagar os excessos de linhas; b. Desenhar as linhas tracejadas; c. Aplicar a convenção de linhas estabelecida pela norma; d. Desenhar a cotagem; e. Desenhar as indicações de nível; f. Indicar a direção do Norte. Figura 48 – 3ª Fase do desenho da planta de edificação 39 UNIVERSIDADEFEDERAL FLUMINENSE CENTRO TECNOLÓGICO ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA GRÁFICA DESENHO DE PROJETO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA EXERCÍCIO Questão: Com base no esquema fornecido em anexo, desenhar e dimensionar o que se pede: 1. PLANTA BAIXA completa, determinando as posições das peças de banheiro e cozinha e as dimensões dos vãos de portas e janelas em função da circulação, insolação e do Código de Obras. Adotar escala 1:50; 2. CORTE A-A e CORTE B-B, com indicação esquemática do telhado. Adotar escala 1:50; 3. PLANTA DE COBERTURA de acordo com a solução encontrada para o telhado. Adotar escala 1:100. 4. FACHADA. Adotar escala 1:50. 5. PLANTA DE SITUAÇÃO. Adotar escala 1:500. Dados Complementares a) Espessura das paredes: 0,15m; b) Pé direito: 3,00m; c) Espessura das lajes de piso e teto: 0,10m; d) Alturas dos peitoris das janelas: 1,00m e 1,50m (janelas altas); e) Dimensões dos pisos frios: 0,20 x 0,20m; f) Dimensões dos azulejos (paredes): 0,15 x 0,15m; g) O telhado é composto por telhas do tipo colonial; h) As medidas fornecidas no esquema em anexo, não incluem a espessura das paredes. Forma de apresentação a) Utilizar folha de papel canson, formato A2 com margens e legendas; b) Aplicar as convenções de Desenho Arquitetônico fornecidas em aula. 40 Figura 49 – Desenho esquemático de uma planta de edificação 41 5. Noções de funcionalidade do projeto arquitetônico De uma maneira geral o projeto arquitetônico é desenvolvido em função das informações levantadas nos estudos preliminares (características do terreno, serviços públicos disponíveis, condições locais para execução da obra, legislação, condições climáticas, características do cliente, custo da obra e manutenção – ver capítulo 1), associadas a regras de funcionalidade capazes de garantir aproveitamento adequado do espaço, além de conforto e segurança. Com relação à insolação a solução adotada deve proporcionar aos usuários do espaço arquitetônico, conforto ambiental e salubridade. Para tanto, para o posicionamento correto dos compartimentos da edificação, deve-se seguir a regra básica apresentada na Figura 50, a seguir, observando que tais condições se aplicam ao caso brasileiro. Figura 50 – Esquema de orientação solar 42 Outras regras básicas que sempre devem ser observadas durante o desenvolvimento do projeto arquitetônico, são as seguintes: x Independência do setor social; x Ligações independentes entre os setores (hall de distribuição ou corredor); x Privacidade do setor íntimo; x Evitar corredores extensos; x Duas entradas: Social e Serviço; x Garagem com ligação coberta com os setores Social e Serviço; x Aproveitar paredes hidráulicas; x Evitar cruzamento de fluxos; x Dimensionar lembrando dos móveis. TRABALHO PRÁTICO: a. INTRODUÇÃO: Uma empresa está vendendo os terrenos apresentados na Figura 51, visando a classe média. Escolha um terreno e, com base nos parâmetros apresentados a seguir (derivados de informações levantadas nos estudos preliminares), desenvolva individualmente o projeto arquitetônico de uma residência a ser implantada no terreno escolhido. b. PROGRAMA: A unidade residencial deverá conter os seguintes compartimentos: x Salas de estar e jantar; x Varanda; x 02 quartos (sendo um deles com suíte); x 01 banheiro social; x Cozinha; x Área de serviço; x Quarto e banheiro de empregada; x Garagem para dois carros. A taxa de ocupação do terreno não deverá ser superior a 35%. 43 c. ESPECIFICAÇÕES: x Fundações em sapatas com cintas sob paredes; x Estrutura: pilares, vigas sobre e lajes concretados in loco; x Pé-direito arquitetônico igual a 2,80m; x Paredes com 15cm de espessura; x Estrutura do telhado em madeira e cobertura em telhas do tipo colonial; x Revestimentos: o Pisos: Varanda e garagem: lajotão colonial de 40 x 40cm Sala, quartos e circulação: ardósia de 200 x 20cm Banheiros, cozinha e área de serviço: cerâmica vitrificada de 20 x 20cm o Paredes: Banheiros, cozinha e área de serviço: cerâmica vitrificada de 20 x 20cm x Esquadrias: o Portas: em madeira; o Janelas: Quarto e sala: em madeira do tipo veneziana e vidro Banheiros e cozinha: em ferro ou madeira, tipo basculante. d. NORMAS PARA EXECUÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROJETO Os desenhos do projeto desenvolvido devem ser apresentados nas seguintes escalas: x Planta de edificação: esc 1/50; x Cortes longitudinal e transversal: esc 1/50; x Fachada: esc 1/50; x Planta de cobertura: esc 1/100; x Planta de situação: esc 1/200. 44 Figura 51 – Vista superior dos terrenos 45 BIBLIOGRAFIA ABNT. NBR-6492, Representação de projetos de arquitetura. 1994. Borges, A.C. Prática das Pequenas Construções Vols. I e II – 8a Edição. Ed. Edgard Blucher, São Paulo. 1996. Machado, A. Desenho de Engenharia e Arquitetura – Vols. I e II. Editores Associados Ltda., São Paulo. 1986. Montenegro, G.A. Desenho arquitetônico. 4a. edição, Editora Edgar Blücher Ltda. 2001. Oberg, L. Desenho Arquitetônico – 22a Edição. Ed. Ao Livro Técnico, Rio de Janeiro. 1981 Pereira, M.F. Construções Rurais. Editora Nobel. 1986.
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