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INSTITUTO DE QUÍMICA – UFG 
Físico-Química Experimental 
1 
 
 
 
 
Figura 2. Variação da tensão superficial 
com a concentração da solução para 
determinação da CMC 
Concentraça o Micelar Crí tica (CMC) 
Objetivo 
 Determinar a CMC de um surfactante. 
Introdução 
Moléculas com componentes hidrofílicos e hidrofóbicos são chamadas de anfifílicas, 
Figura 1A. Em meio aquoso a parte polar interage com a água e a parte não polar interage 
com a outra interface (ar, ou líquido apolar), Figura 1B. A presença dessas moléculas na 
superfície interfere na energia coesiva da superfície, diminuindo a tensão superficial, e no 
centro da solução elas formam agregados moleculares chamados de micelas, Figura 1C. 
Soluções de surfactantes, ou tensoativos, 
apresentam propriedades físicas incomuns. Em 
soluções diluídas os surfactantes ocupam a superfície 
do líquido (Figura 1B) e atuam como eletrólitos 
normais. Com o aumento da concentração, a 
superfície se encontra ocupada e as moléculas se 
organizam em micelas (Figura 1C). Essa concentração 
é chamada de concentração micelar crítica ou CMC e 
pode ser determinada medindo a tensão superficial 
(Figura 2), ou a condutância. Nessas condições, 
variações bruscas são observadas em diversas 
propriedades físicas das soluções como pressão 
osmótica, condutância, turbidez e tensão superficial. 
 
Figura 1. A) molécula anfifílica; B) orientação na interface; C) orientação no interior de uma 
solução polar. Fonte http://www.biolinscientific.com/attension/applications/?card=AA8 
INSTITUTO DE QUÍMICA – UFG 
Físico-Química Experimental 
2 
 
 
 
 
Determinar a CMC é de fundamental importância nos processos envolvendo 
tensoativos, pois o efeito desses compostos é maior quando uma quantidade significante de 
micelas encontra-se presente. 
 
Procedimento Experimental 
 Adicione 160 mL de água destilada em um béquer; 
 Em seguida, adicione 1,0 mL de solução 0,08 mol L-1 de Lauril Sulfato de Sódio (SDS) 
à água e meça sua condutância; 
 Faça mais 9 determinações da condutância, adicionando 1,0 mL da solução de SDS, 
por vez; 
 Em seguida, meça a condutância para os volumes totais de SDS: 35, 55, 65, 75 e 100 
mL. 
Resultados a Apresentar 
a. Gráfico da Condutância versus Concentração de SDS; 
b. Valor da CMC; 
c. Explicar as variações da condutividade. 
Nota sobre determinação da CMC no LibreOffice 
 Inserir os dados como duas séries de dados, sendo uma para a 1a parte (as primeiras 
10 titulações) e a outra para a 2a parte (as 5 finais) – isso possibilita inserir uma linha 
de tendência para cada conjunto de dados; 
 Quando for calcular a linha de tendência, inclua a opção "extrapolar pra frente = 1" 
para a 1a parte dos dados e indique para incluir a equação da linha de tendência; 
 Na 2a parte dos dados, quando for inserir a linha de tendência use "extrapolar pra 
trás = 1" e indique para incluir a equação da linha de tendência; 
 Com as duas equações em mãos, vc pode resolver esse sistema e encontrar o ponto 
aonde essas duas retas se encontram. 
 Insira uma nova série de dados com os pontos (𝑥; 𝑦) conforme (CMC; condutância 
na CMC) e (CMC; 0). Em seguida, formate essa nova série apenas com linha 
tracejada.

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