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1
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
SOUZA, Paloma
NOCETTI, Sheila
	
Resumo
O presente estudo busca nos apresentar a importância da literatura para a formação inicial, acadêmica e humana do aluno, levando a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentidos de forma prazerosa e significativa. Seguindo esse mesmo pensamento, será analisada a partir das ideias de Piaget a importância dos jogos no desenvolvimento cognitivo das crianças, mergulhando a fundo nas ideias sobre o jogo de regras, buscando as informações sobre seus conhecimentos e conceitos. O estudo se inicia com um breve histórico da literatura infantil, apresenta importância do lúdico na aprendizagem e na construção do conhecimento do aluno tendo com base duas práticas lúdicas, a contação de histórias e o jogo de regras segundo Piaget e finalmente esboça nossa conclusão sobre o presente estudo. Desta forma, concluímos que estas atividades ajudam a construir conhecimento e ainda proporcionam momentos lúdicos e prazerosos para o desenvolvimento da criança.
Palavras-chave: Importância da literatura. Jogo de regras. Desenvolvimento cognitivo.
INTRODUÇÃO
O estudo tem por objetivo analisar a contribuição da literatura infantil e a importância dos jogos, assim como expressam as ideias de Piaget, destacando o desenvolvimento na aprendizagem tanto cognitiva como intelectual das crianças.
Sabe-se que o lúdico e os jogos são brincadeiras de grande importância no desenvolvimento e na formação do individuo, pois brincar não é apenas se divertir, é uma maneira onde a criança interpreta o mundo em que vive e se relaciona, é um momento de interação onde permite a exploração e uma melhor socialização, assim, os jogos e as brincadeiras envolvem a criança, e favorecem a construção da sua autonomia, exploração e desenvolvimento da capacidade motora, cognitiva, afetiva e social das crianças. As atividades lúdicas quando bem trabalhadas exercem forte influência no processo ensino aprendizagem, assim, a criança aprende e vivencia a experiência construindo sua identidade.
Desta forma, serão trabalhados aqui a importância da literatura e o brincar como um eixo fundamental no desenvolvimento e na aprendizagem. Iniciaremos o estudo com um breve histórico da literatura infantil, em seguida, será apresentada a importância do lúdico na aprendizagem e na construção do conhecimento do aluno tendo com base duas práticas lúdicas, a contação de histórias e o jogo de regras segundo Piaget e finalmente nossa conclusão sobre o presente estudo. 
Assim, pode-se observar a importância do lúdico para aprendizagem, como um eixo fundamental para o desenvolvimento e aprendizagem, como um brincar direcionado ao ensino, tornando satisfatória a aprendizagem, uma forma prazerosa de aprender.
DESENVOLVIMENTO
2.1 Literatura Infantil
No Brasil, o movimento literário teve início já na época da Colonização. Principalmente representada pelo padre José de Anchieta, essa fase inicial foi chamada de Quinhentismo. O Padre José de Anchieta se destacou por seus  poemas, autos, sermões cartas e hinos. O objetivo principal dessa produção era a catequese dos índios.
No final do século XVII foram escritos os primeiros livros destinados a crianças. No entanto, eles não podem ser ainda considerados literatura. Eles são escritos por professores e sua função consistia em ensinar valores, hábitos e ajudar a enfrentar a realidade social. Em outras palavras, eles propiciavam uma leitura utilitária, não uma leitura per se, como ocorre com a literatura. Nessa época, a criança era considerada um adulto em miniatura, que participava da vida adulta, inclusive tomando contato com sua literatura.
A partir daí os laços entre a escola e literatura começam a se estreitar, pois para adquirir livros era preciso que as crianças dominassem a língua escrita e cabia a escola desenvolver esta capacidade. De acordo com Lajolo & Zilbermann, “a escola passa a habilitar as crianças para o consumo das obras impressas, servindo como intermediária entre a criança e a sociedade de consumo”. (2002, p.25)
Assim, surge outro enfoque relevante para a literatura infantil, que se tratava na verdade de uma literatura produzida para adultos e aproveitada para a criança. Seu aspecto didático-pedagógico de grande importância baseava-se numa linha moralista, paternalista, centrada numa representação de poder. Era, portanto, uma literatura para estimular a obediência, segundo a igreja, o governo ou ao senhor. Uma literatura intencional, cujas histórias acabavam sempre premiando o bom e castigando o que é considerado mal. Seguem à risca os preceitos religiosos e considera a criança um ser a se moldar de acordo com o desejo dos que a educam, podando-lhe aptidões e expectativas.
É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica...É ficar sabendo história, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, etc. sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula (ABRAMOVICH, 1997, p.17)
Hoje a dimensão de literatura infantil é muito mais ampla e importante. Ela proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo indiscutíveis. Segundo Abramovich (1997) quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos.
Assim, pode-se observar que a capacidade para aprender está ligada ao contexto pessoal do indivíduo. Desta forma, Lajolo (2002) afirma que cada leitor, entrelaça o significado pessoal de suas leituras de mundo, com os vários significados que ele encontrou ao longo da história de um livro, por exemplo.
O ato de ler então, não representa apenas a decodificação, já que esta não está imediatamente ligada a uma experiência, fantasia ou necessidade do indivíduo. De acordo com os PCN’s (2001) a decodificação é apenas uma, das várias etapas de desenvolvimento da leitura. A compreensão das idéias percebidas, a interpretação e a avaliação são as outras etapas que segundo Bamberguerd (2003, p.23) “fundem-se no ato da leitura”. Desta forma, trabalhar com a diversidade textual, segundo os PCN’s (2001), fazendo com que o indivíduo desenvolva significativamente as etapas de leitura é contribuir para a formação de leitores competentes.
2.2 Lúdico
O lúdico tem sua origem na palavra "ludus" que quer dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo. O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo funcional e satisfatório.
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural colabora para uma boa saúde mental e prepara para um estado interior fértil, bem como facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento, o que é de suma importância para a formação do indivíduo.
Segundo MACHADO (2001, p.22) o brincar é a primeira forma de cultura dos indivíduos. A autora define cultura como algo pertencente a todos, sendo este o meio que viabiliza aos indivíduos a expressão de idéias e objetivos comuns. É uma atividade nata da criança que envolve espontaneidade e prazer.
Com o uso de brincadeiras na sala de aula, o professor se aproxima mais do seu aluno, podendo conhecê-lo melhor. Podendo assim, perceber e acompanhar de perto o processo de aprendizagem daquela criança, observando também as suas características sociais, culturais e psicológicas. A escola não deve ser uma instituição que objetiva somente educar a cognição dos indivíduos, mas, deve fornecer subsídios para que ossujeitos experimentem vivências significativas para que se eduquem socialmente.
As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e também é uma forma de auto-expressão. Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho. A ideia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.
Para Antunes (2003), o jogo é o mais eficiente meio estimulador das inteligências, permitindo que o indivíduo realize tudo que deseja. Quando joga, passa a viver quem quer ser, organiza o que quer organizar, e decide sem limitações. Pode ser grande, livre, e na aceitação das regras pode ter seus impulsos controlados. Brincando dentro de seu espaço, envolve-se com a fantasia, estabelecendo um gancho entre o inconsciente e o real.
Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele afirma:
O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil (PIAGET 1976, p.160).
Destacaremos aqui os jogos de regras, segundo Piaget, o  jogo constituiu-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade.
Vamos analisar uma entrevista feita por Piaget com crianças sobre o jogo “Bola de gude”.
O experimentador fala mais ou menos isso. “Aqui estão algumas bolas de gude… você deve me mostrar como jogar. Quando eu era pequeno eu costumava jogar bastante, mas agora eu me esqueci como se joga. Eu gostaria de jogar novamente. Vamos jogar juntos. Você me ensinará as regras e eu jogarei com você…”. Você deve evitar fazer qualquer tipo de sugestão. Tudo o que precisa é parecer completamente ignorante (sobre o jogo de bola de gude) e até mesmo cometer alguns erros propositais de modo que a criança, a cada erro, possa dizer claramente qual é a regra. Naturalmente, você deve levar a coisa a sério, e se as coisas não ficarem muito claras você começará uma nova partida. (Piaget, 1965, p.24).Com os jogos de regras podemos analisar por traz das respostas, informações sobre seus conhecimentos e conceitos.  Esses níveis de conhecimento podem ser classificados como: Motor, Egocêntrico, Cooperação e Codificação de Regras, e são paralelos ao desenvolvimento cognitivo da criança.
Motor: Nível apresentado nos primeiros anos de vida e que normalmente se estende até o estágio pré-operacional. No estágio de compreensão de regras, a criança não apresenta nenhuma compreensão de regras. O prazer da criança parece advir grandemente do controle motor e muscular, e não há atividade social nesse nível.
Egocêntrico: Em geral, essa fase se dá dos 2 aos 5 anos, a criança adquire a consciência da existência de regras e começa a querer jogar com outras crianças – vemos nesse ponto os primeiros traços de socialização. Mas notamos também que algumas crianças insistem em jogar sozinhas, sem tentar vencer, assim revelando uma atividade cognitiva egocêntrica. As regras são percebidas como fixas e o respeito por elas são unilaterais.
Cooperação: Normalmente a cooperação acontece em torno dos 7 a 8 anos. Há uma compreensão quase que plena nas regras do jogo e o objetivo passam a ser a vitória.
Codificação das Regras: Por volta dos 11 a 12 anos, a maioria das crianças passa a entender que as regras são ou podem ser feitas pelo grupo, podem ser modificadas, mas nunca ignoradas. A presença de regras se torna um fator importantíssimo para a existência do jogo.
Segundo Piaget (1976): “… os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual”.
O trabalho lúdico com contos clássicos ou literaturas diversificadas torna a aula mais atrativa, dinâmica e mais próxima da realidade dos alunos, além de ser um dos recursos mais ricos e trabalhados na educação infantil. As diversas histórias da literatura infantil envolvem personagens simples, engraçados e por isso, peculiares, que são colocados em inúmeras situações, chamando a criança a um novo mundo, cheio de fantasias, magia e sonhos... Mas que, ensinam valores (de caráter didático, social e cultural), ajuda a enfrentar a realidade social e propiciam a adoção e apropriação de hábitos, posturas, conhecimentos. Além de desenvolver a produção, a criatividade e a criticidade já na primeira infância.
O trabalho com contos infantis desenvolve atividades diversificadas e simultâneas, mesmo que a criança ainda não saiba ler convencionalmente pode fazê-lo por meio da escuta do professor, onde o educando é levado ao contato com práticas culturais, que instigam desde cedo o prazer pela leitura. Neste caso, o contato com a leitura, proporciona variadas situações de comunicação oral, familiarização com a escrita de forma gradativa, desenvolvimento do imaginário, a construção de valores para a vida em sociedade. Deste modo:
Trabalhar com literatura em sala de aula é criar condições para que se formem leitores de arte, leitores de mundo, leitores plurais muito mais do que uma simples atividade inserida em propostas de conteúdos curriculares, oferecer e discutir literatura em sala de aula é poder formar leitores, é ampliar a competência de ver o mundo e dialogar com a sociedade. (FILHO, 2009. Pag. 77).
Esse contexto evidencia o papel da literatura na educação, esclarece-nos e abre nosso olhar a enxergar a arte literária como fenômeno de linguagem resultante de experiências existencial/social/cultural. Funde os sonhos e a vida prática, o imaginário e o real, os ideais e sua possível/impossível realização (COELHO, 2000. Pag. 27). Por vezes, o universo do faz-de-conta, dos jogos, das brincadeiras, da dança, dos ritmos, dos movimentos são quase esquecidos, em práticas pedagógicas recorrentes, no intuito de garantir a ordem, e a arrumação do espaço da sala de aula.
A criança passa a interagir com as histórias, acrescentam detalhes, personagens ou lembra-se de fatos que passaram despercebidos pelo contador. Essas histórias reais são fundamentais para que a criança estabeleça a sua identidade, compreender melhor as relações familiares. Outro fato relevante é o vínculo afetivo que se estabelece entre o contador das histórias e a criança. Contar e ouvir uma história aconchegada a quem se ama é compartilhar uma experiência gostosa, na descoberta do mundo das histórias e dos livros.
O lúdico é um estimulo tanto para o desenvolvimento do intelecto da criança quanto para quanto para sua relação interpessoal fundamental para facilitar o ensino aprendizagem, por meia da leitura e atividades ligadas a brincadeiras, as crianças interagem. Nesse sentido, o lúdico é uma espécie de fantasia que a criança cria diante das atividades apresentadas, por isso facilita o aprendizado porque tudo se torna encantador e admirável.
 Portanto, percebemos que a presença dessas atividades é de suma importância para o desenvolvimento da aprendizagem de forma significativa, cria um ambiente de alegria de descontração, tornando as aulas dinâmicas e atrativas, possibilitando à criança o desenvolvimento no processo de ensino e de aprendizado preparando-a para a alfabetização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O estudo nos permitiu compreender que o lúdico é significativo para a criança poderconhecer, compreender e construir seus conhecimentos, ser capaz de exercer sua cidadania com autonomia e competência, obtendo assim, uma aprendizagem significativa.
Enfatiza-se a relevância do estudo, no sentido de mostrar a contribuição do lúdico na formação da personalidade, da cognição e na socialização da criança. Trata-se de atividades que estimulam a criança quanto a estabelecer relações cognitivas e relacioná-las com as produções simbólicas dessa fase de vida, orientando-os para ler e interpretar o mundo ao seu redor.
Com o uso de brincadeiras na sala de aula, o professor se aproxima mais do seu aluno, podendo conhecê-lo melhor. Podendo assim, perceber e acompanhar de perto o processo de aprendizagem daquela criança, observando também as suas características sociais, culturais e psicológicas. A escola não deve ser uma instituição que objetiva somente educar a cognição dos indivíduos, mas, deve fornecer subsídios para que os sujeitos experimentem vivências significativas para que se eduquem socialmente.
Levando-se em conta que o objetivo desse trabalho é mostrar o lúdico como um método facilitador para a aquisição da leitura e escrita, com base nesta consideração propusemos o trabalho com o lúdico como uma das alternativas pedagógicas para motivar esses alunos a comunicar-se por escrito, de forma espontânea, a partir da leitura inserindo-se assim num mundo letrado.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil, Gostosuras e Bobices. São Paulo: Scipione, 1989
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1998
BAMBERGERD, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. 7.ed. São Paulo: Ática, 2000
BRASIL, Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
COELHO, Nielly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. São Paulo. Moderna, 2000.
FILHO, José Nicolau Gregorin. Literatura Infantil- Múltiplas Linguagens Na Formação De Leitores. São Paulo. Melhoramentos, 2009
LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN Regina. Literatura Infantil Brasileira: História e Histórias. 5. Ed. São Paulo: Ática, 1991.
MACHADO, M. M. O Brinquedo-sucata e a criança. São Paulo: Loyola, 1999
PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

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