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controle de estoque em pequenas e medias empresas familiares o caso autopecas souza

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1 
 
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE 
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP 
 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE ESTOQUE EM PEQUENAS E MÉDIAS 
EMPRESAS FAMILIARES 
 
O CASO AUTOPEÇAS SOUZA 
 
 
 
 
LEONARDO MORATTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPIVARI - SP 
2012 
 
II 
 
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE 
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP 
 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE ESTOQUE EM PEQUENAS E MÉDIAS 
EMPRESAS FAMILIARES 
 
O CASO AUTOPEÇAS SOUZA 
 
 
 
LEONARDO MORATTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPIVARI - SP 
2012 
Projeto de Pesquisa de Monografia de 
conclusão de curso apresentado ao curso de 
Administração da FACECAP/ CNEC Capivari. 
Orientador: Prof. Ms Marco A Armelin 
 
 
III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço primeiramente a Deus, fornecer realização de um sonho. 
Também a minha família que sempre me apoio, no decorrer de toda minha 
vida, sem ele não seria possível esta realizando este feito. 
Sou grato à empresa alvo deste estudo de caso, e ao Sr Helio Lourenço de 
Souza, por ter me concebido a autorização para a realização deste projeto. 
Agradeço também a minha futura esposa, pelo apoio, consideração de todos 
esses anos, agradeço por ter ela ao meu lado todos esses anos me ajudando e 
me dando força para realizar este projeto. Sem a ajuda dela seria impossível 
de chegar até onde cheguei neste presente momento. 
Agradeço também a meus amigos, Victor, Thales, Anderson e Rafael, pelo 
companheirismo ao longo dos quatros anos aqui presente. 
Obrigado Marco Armelin por ter me orientado ao longo deste ano. 
Aos colegas da turma dos formandos 2012 em Administração da Faculdade 
Cenecista de Capivari. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A todos, 
Muito Obrigado 
 
 
 
V 
 
(MORATTO, Leonardo. CONTROLE DE ESTOQUE EM PEQUENA E MEDIAS 
EMPREAS FAMILIARES: Estudo de caso da empresa Auto Peças Souza. 
Monografia de Conclusão de Curso. Curso de Graduação em Administração. 
Faculdade Cenecista de Capivari – CNEC. 48p, 2012). 
 
 
 
 
RESUMO 
Hoje em dia a grande maioria das médias e pequenas empresas familiares, tem 
dificuldade em seu controle de estoques, ao longo deste trabalho descrevemos os 
conceitos básicos para um bom controle de estoque, mostrando técnicas de controle. O 
estudo de caso foi desenvolvido na empresa alvo, Auto Peças Souza, por se tratar de 
uma empresa familiar, foi escolhida como objetivo deste estudo. Empresa que se 
localiza no município de Capivari, São Paulo. O estudo foi dividido em duas partes, a 
primeira por pesquisas bibliográficas sobre o controle de estoques e suas características, 
buscando se apoiar nos artigos, livros, e publicações. A segunda parte foi feita via 
perguntas ao proprietário da empresa alvo do estudo por entrevista. As médias e 
pequenas empresas familiares no Brasil são grande maioria, e como as mudanças tem 
sido rápidas nesta sociedade contemporânea, é necessário que essas empresas tomem os 
devidos cuidados quanto sua administração, principalmente de quando se tratam de 
empresas familiares. O que é visto por essas empresas é uma desordem em relação aos 
seus estoques, muitos não sabem quanto tem de capital investido, não tem controle do 
que entra e saí de seus estoques. A empresa familiar no Brasil é umas das que mais 
fornecem empregos, essas empresas necessitam ajuda do governo e delas mesmos, 
sendo necessário que as famílias que dirigem essas empresas entendam e tenham 
vontade de mudar as regras e a metodologia de como elas são aplicadas, visando atingir 
seus objetivos rumo ao crescimento. 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: 1. CONTROLE 2. ESTOQUE 3. COMPRAS 4.GESTÃO 
 
 
 
VI 
 
ABSTRACT 
Today the vast majority of medium and small family businesses, have difficulty 
controlling their inventories, throughout this paper we describe the basics for a good 
inventory control, showing control techniques. The case study was developed in the 
target company, Auto Parts Souza, because it is a family business, was chosen as the 
objective of this study. Company that is located in the municipality of Capivari, São 
Paulo. The study was divided into two parts, the first for bibliographic searches on 
inventory control and its features, seeking to rely on articles, books, and publications. 
The second part was done through questions to the business owner target of the study 
interview. The medium and small family businesses in Brazil are large majority, and 
how change has been rapid in this contemporary society, it is necessary for these 
companies to take due care as its administration, especially when dealing with family 
businesses. What is seen by these companies is a disorder in relation to their stocks, 
many do not know is how much capital invested, has no control of what goes in and out 
of their inventory. The family business in Brazil is one of the fastest provide jobs, these 
companies need government help them and ourselves, being necessary to the families 
who run these companies understand and are willing to change the rules and 
methodology of how they are applied in order to achieve their goals towards growth. 
 
 
 
 
 
 
KEYWORDS: 1. CONTROL 2. STOCK 3. SHOPPING 4. 
MANAGEMENT 
 
VII 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 1 
CAPÍTULO 1 – APRESENTAÇÃO DO TRABALHO ............................................................... 2 
1.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA ........................................................................... 2 
1.2. JUSTIFICATIVA DESTE TRABALHO ........................................................................... 2 
1.3. RELEVÂNCIA DO TRABALHO ..................................................................................... 3 
1.4. OBJETIVOS DESTE ESTUDO ........................................................................................ 3 
1.4.1. OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................ 4 
1.4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................... 4 
1.5. ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................................... 5 
CAPÍTULO 2 – REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA ....................................................................... 6 
2.1 O QUE SÃO ESTOQUES .................................................................................................. 6 
2.2 PORQUE TER E PORQUE NÃO TER ESTOQUES ........................................................ 6 
2.3 PORQUE EXISTE ESTOQUE ........................................................................................... 7 
2.4 TIPOS DE ESTOQUES ...................................................................................................... 7 
2.5 DECISÕES DE ESTOQUE ................................................................................................ 8 
2.6 CUSTOS DE ESTOQUE .................................................................................................... 9 
2.7 MÉTODOS DE PREVISÃO DA DEMANDA................................................................. 112.8 PONTO DE PEDIDO........................................................................................................ 13 
2.9 FERRAMENTAS PARA A GESTÃO E CONTROLE DE ESTOQUES ........................ 13 
2.9.1 JUST IN TIME ........................................................................................................... 13 
2.9.2 SISTEMA KANBAN ................................................................................................. 15 
2.9.3 CURVA ABC ............................................................................................................. 15 
2.9.4 MRP (MATERIALS REQUIREMENTS PLANNING) ............................................ 16 
2.10 ADMINISTRAÇÕES DE MATERIAIS......................................................................... 17 
2.11 DEPARTAMENTO DE COMPRA ................................................................................ 18 
2.12 ARMAZENAGENS DE MATERIAIS ........................................................................... 19 
 
VIII 
 
2.13 LAYOUT ........................................................................................................................ 19 
2.14 LOCALIZAÇÕES DE MATERIAIS .............................................................................. 21 
2.15 CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS ............................................. 22 
2.16 INFORMATIZAÇÕES DE ESTOQUE .......................................................................... 23 
2.17 ATUALIZAÇÕES DE REGISTROS DE ESTOQUE .................................................... 24 
2.18 GERAÇÕES DE PEDIDOS ............................................................................................ 24 
2.19 GERAR REGISTROS DE ESTOQUE ........................................................................... 25 
2.20 PREVISÕES ................................................................................................................... 25 
2.21 PROBLEMAS EM SISTEMAS DE ESTOQUE ............................................................ 25 
2.22 OS ASPECTOS DE UMA EMPRESA FAMILIAR ...................................................... 26 
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................................. 29 
3.1 METODOLOGIA – CONSIDERAÇÕES GERAIS ......................................................... 29 
3.2 PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DE DADOS .................................................. 30 
CAPÍTULO 4 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ............................................................ 31 
4.1. A EMPRESA ALVO ....................................................................................................... 31 
4.2. PRINCIPAIS PRODUTOS .............................................................................................. 31 
5. CAPÍTULO - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS ........................................ 32 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 36 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 38 
APÊNDICES ............................................................................................................................... 40 
APÊNDICE I-QUESTIONÁRIO ................................................................................................ 40 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
INTRODUÇÃO 
 
Antes da revolução industrial em meados do século XVIII, os processos de 
produção eram rudimentares, não atendendo as técnicas de medidas e qualidades, com 
isso o resultado era sempre inferior em termos de qualidade e quantidade produzida. 
Geralmente essas técnicas eram passadas de pais para filhos. 
 Após a década de 70, começaram a aparecer conceitos japoneses de gestão, que 
modificaram a forma de administração da produção. 
 O sistema Just In Time, veio com o objetivo de melhorar o atendimento ao 
cliente, redução de custos, tempos e estoque. 
 Os estoques representam uma grande importância dentro das organizações, o 
controle e planejamento são elementos fundamentais para uma boa gestão 
administrativa dos processos produtivos. 
 O principal objetivo de um bom controle de estoque é fornecer dados atualizados 
de como está o andamento dos investimentos depositados nos estoques. 
 É adotado o procedimento para registrar, fiscalizar a entrada e saída de 
mercadorias e produtos da empresa. O devido controle deve ser utilizado tanto para o 
controle de matérias primas, quanto mercadorias vendidas e produzidas. 
 Cabem aos setores responsáveis, organizar, a realização e controle da 
disponibilização das necessidades do processo produtivo, envolvendo outros setores da 
empresa para que trabalhem em harmonia. 
 É indispensável um bom e moderno sistema de informação para o devido 
controle de um estoque em qualquer organização. Esse sistema deve sempre fornecer a 
empresa dados para controle de seus estoques, juntamente como proporcionar auxílio a 
outro departamento como compras e vendas, sendo que essas informações devem 
sempre buscar alcançar o melhor resultado com o menor custo possível. 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
CAPÍTULO 1 – APRESENTAÇÃO DO TRABALHO 
 
1.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA 
 
 Hoje em dia umas das maiores dificuldades encontradas pelas organizações é 
gerenciar seus estoques, muitas empresas têm um grande custo com materiais perdidos 
ou danificados em seus depósitos e armazéns, materiais que muitas vezes são adquiridos 
em quantidades superiores as necessidades reais, muitas vezes por falta de pessoas 
capacitadas ou mesmo por mau gerenciamento das partes responsáveis. Os setores de 
compras adquirem grandes quantidades de mercadorias em promoções, muitas vezes as 
mercadorias não são vendidas a tempo hábil e ficam esquecidas em seus estoques. As 
maiorias das organizações de pequeno e médio porte ainda encontram dificuldades de 
gerenciar seus estoques de forma apropriada, muitas vezes por falta de mão-de-obra 
especializada, locais inadequados, falta de ferramentas operacionais, falta de 
investimento, entre outros fatores. 
 A função de planejar e controlar estoques, são ações de grande importância para 
uma administração do processo de produção, seja com finalidades produtivas, que 
transformam matérias-primas em produtos e processo para a comercialização. A 
preocupação da empresa não deve ser somente no aspecto financeiro, mas também nos 
produtos em processo e produtos acabados. 
 Cabe ao setor não somente controlar as quantidades dos produtos estocados, mas 
também as necessidades de todo o processo produtivo, envolvendo não só os estoques 
de vendas, mas também os intermediários e os necessários para o desenvolvimento das 
tarefas diárias das organizações. 
 
1.2. JUSTIFICATIVA DESTE TRABALHO 
 
 Este trabalho busca não somente o aprimoramento e o aperfeiçoamento do 
pesquisador sobre o assunto por este abordado, mas, também a busca pelo 
melhoramento da empresa alvo, oportunizando com isso, trazer melhorias em sua gestão 
 
3 
 
de estoque, bem como conscientizar a mesma sobre a importância do controle de seus 
estoques. Por se tratar de uma empresa de pequeno porte e ainda administrada de 
maneira familiar, onde tem muitas pessoas que “mandam”, ou seja, na maioria das 
vezes as funções não são claramente definidas, encontram-se certas dificuldades na 
gestão de seus estoques, talvez pela falta de mão de obra especializada, falta de 
treinamento com seus colaboradores e a falta do uso de software específico e moderno 
para o controle de seus estoques. Assim como coloca Chambers (2009), “as empresas 
precisam investir em um sistemade processamento de informações que possa lidar com 
seus conjuntos particulares de circunstâncias de controle de estoque”. 
 
 
1.3. RELEVÂNCIA DO TRABALHO 
 
 
A relevância do tema, além da importância acadêmica, busca relatar ações, 
ferramentas e conceitos para uma boa gestão de estoques de materiais, visa proporcionar 
ganho de conhecimento por parte do pesquisador, proporcionar a empresa envolvida 
uma visão do mercado atual e das teorias existentes, buscando trazer à empresa em 
questão, novas visões sobre seus estoques, buscando mostrar à mesma que é possível, 
através da aplicação de ferramentas simples e até mesmo ações simples, melhorar o 
desempenho de sua gestão de estoque e de possível reflexo sobre seus lucros e 
competitividade no mercado, trazendo sugestões de melhorias em seus estoques e 
proporcionando um melhor uso de recursos usados para o gerenciamento e controle de 
seus estoques. 
 
1.4. OBJETIVOS DESTE ESTUDO 
 
O objetivo deste trabalho é responder a seguinte pergunta problema: Qual a 
importância de um controle de estoques em pequenas empresas familiares? 
 
 
4 
 
1.4.1. OBJETIVOS GERAIS 
 
O objetivo principal desta pesquisa é proporcionar a empresa alvo, o 
conhecimento de como controlar estoques de uma forma mais simplificada e técnica, 
mostrando como é importante o controle de seus estoques em busca de uma 
minimização de estoques, e maximização de lucros. 
 
1.4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Além dos objetivos Gerais, como colocadas anteriormente, os objetivos 
específicos são os seguintes: 
 Levantar se a empresa tem ou não controle de seus estoques; 
 Identificar as ferramentas utilizadas para o controle de estoque, caso ocorram; 
 Apurar quais são as dificuldades encontradas em relação aos seus estoques; 
 Apontar as ações realizadas e/ou planejadas para aprimorar o controle de seus 
estoques; 
 Levantar a existência de perda de materiais e suas possíveis causas; 
 Analisar o layout da empresa e propor possíveis ajustes; 
 Proporcionar a empresa uma visão atual de métodos de armazenamento de 
estoques; 
 Mostrar como um bom controle de estoque pode diminuir os custos operacionais 
e ajudar outros setores da empresa; 
 Auxiliar o setor de compras mostrando quais os itens realmente necessários de 
serem adquiridos. 
 
 
 
 
5 
 
1.5. Estrutura do trabalho 
 
 No primeiro capítulo é apresentada a introdução deste trabalho elaborado com 
informações reais de trabalho. 
 O segundo capítulo traz a revisão bibliográficas referentes ao tema que está 
sendo estudado. 
 O terceiro capítulo apresenta a metodologia empregada na pesquisa, definindo o 
procedimento para a coleta dos dados. 
 O quarto é uma breve descrição da empresa alvo. Encerrando o trabalho temos o 
quinto capítulo os dados apresentados, comparando estes com informações buscadas na 
literatura e apresentadas no capítulo 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
CAPÍTULO 2 – REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA 
 
2.1 O QUE SÃO ESTOQUES 
 
De acordo com SLACK (at.al. 2009), “estoque é definido como a acumulação 
armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação”. Então estoque 
nada mais é que o armazenamento de materiais para um uso futuro, sendo que todas as 
operações mantém estoque de algum tipo, sendo que é muito difícil uma organização se 
manter sem estoques. Ainda segundo SLACK (at.al. 2009), “estoque só existe porque 
há uma diferença de ritmo entre fornecimento e demanda”. Se o fornecimento de 
qualquer produto ocorresse no momento exato de quando fosse demandado, este item 
nunca necessitaria ser estocado. 
 
2.2 POR QUE TER E POR QUE NÃO TER ESTOQUES? 
 
De acordo com Slack (al.at, 2009) a desvantagem de manter estoque é porque 
eles são custosos, e algumas vezes empatam considerável quantidade de capital. Mantê-
los também representa risco porque itens em estoque podem deteriorar-se, tornam-se 
obsoletos ou perder-se, além disso, ocupam espaço crucial e valioso para a empresa. 
Já a vantagem de mantê-los é que proporcionam certo nível de segurança em 
ambientes incertos, uma vez que a empresa pode entregar imediatamente os produtos 
em estoque, quando seus clientes necessitarem. 
Ainda segundo o autor, eles facilitam a conciliação entre fornecimento e a 
demanda, eles só existem porque há uma falha no fornecimento e a demanda. 
Com a falta de mercadorias em estoque, clientes que precisam dos produtos e 
não podem esperar procuram outros fornecedores para supri-los, causando a fuga de 
clientes para a empresa. 
 
 
 
 
7 
 
2.3 POR QUE EXISTE ESTOQUE? 
 
 
Segundo Dias (1995), sem estoque é impossível uma empresa trabalhar, pois ele 
funciona como um amortecedor entre os estágios da produção até a venda final. 
Para Slack (at.al, 2009) estoque só existe porque há uma diferença de ritmo entre 
fornecimento e demanda. Se o fornecimento de qualquer item ocorresse exatamente 
quando fosse necessário, o item nunca necessitaria ser mantido em estoque. 
 
 
2.4 TIPOS DE ESTOQUES 
 
De acordo com Slack (at.al, 2009) existem os seguintes tipos de estoque: 
 
 Estoque de Segurança 
Também conhecido como estoque ISOLADOR, tem função de compensar as 
incertezas do fornecimento e da demanda, como o próprio nome já diz “estoque de 
Segurança” tem a função de manter estoques suficientes caso ocorra algum imprevisto, 
como quando ocorre o atraso de reabastecimento por parte do fornecedor. 
 
 Estoque de ciclo 
Ocorrem quando um ou mais estágios nas operações não podem fornecer 
simultaneamente todos os itens que necessitam serem produzidos. Ou seja, produzir 
“bens e lotes e sua quantidade depende de decisões sobre volume”. 
 
 
 Estoque de desacoplamento 
 De acordo Slack (at.al, 2009), “Cada lote de estoque de material em processo 
junta-se a uma fila, esperando sua vez na programação para o próximo estágio de 
 
8 
 
processamento. Isso também permite que cada operação seja estabelecida com a 
velocidade de processamento ótima (tempo de ciclo)”, então o estoque de 
desacoplamento tem a principal função de conceber chances para programar o processo 
independente do seu estágio. 
 
 Estoque de antecipação 
 
Esse estoque é usado com mais frequência quando as flutuações de demanda são 
significativas, mas relativamente previsíveis, mas eles também podem ser usados 
quando existem variações de fornecimento. (Slack, al.at, 2009). 
O estoque de antecipação pode ser usado para lidar com a demanda sazonal, 
citando um exemplo da época de páscoa, as empresas não podem prever com certeza a 
demanda do setor para o período, então produzem com antecipação para atender as 
prováveis demandas futuras. 
 
Esses estoques são criados baseados em períodos definidos como: 
época de pico de vendas, de um programa de promoções, períodos de 
férias. Com isso, o administrador tem a possibilidade de reforçar por 
determinado momento os recursos materiais, visando atender à 
demanda prevista. (ARNOLD, 1999) 
 
 
 Estoque de canal de distribuição 
 
De acordo com Slack (al.at, 2009) o estoque de canal de distribuição existe 
porque o material não pode ser transportado instantaneamente entre o ponto de 
fornecimento e o ponto de demanda. 
 
2.5 DECISÕES DE ESTOQUE 
 
9 
 
De acordo com Slack (2009), em cada pondo no sistema de estoque pedido são 
recebidos dos consumidores internos e externos, eles são despachados, e a demanda vai 
gradualmente consumir o estoque. Serão necessárias colocações de pedidos para a 
reposição de estoque.Com isso os gerentes lidaram com dois tipos de decisão: 
 Quanto pedir: Cada vez que um pedido de reabastecimento é colocado, 
de que tamanho ele dever se? 
 Quando pedir: Em que momento, ou em que nível de estoque, o pedido 
de reabastecimento deveria ser colocado? 
 
 
2.6 CUSTOS DE ESTOQUE 
 
Para Slack (2009), existem sete seis de custo de estoque: 
 Custo de colocação de pedido: toda vez que um pedido é colocado para 
reabastecer o estoque, é necessário transações que representam custo 
para a empresa. Incluindo tarefas de escritório no preparo do pedido já 
com toda a documentação associada. 
 Custos de desconto de preços: Muitos fornecedores oferecem descontos 
sobre o preço normal de compra para grandes quantidades, também 
podem impor custos extras para pequenos pedidos. 
 Custo de falta de estoque: Se errarmos a quantidades de pedido e 
ficarmos sem estoque, haverá custos incorridos por nós, pela falha no 
fornecimento os nossos consumidores. Se os consumidores forem 
externos, poderão trocar de fornecedor; se internos, a falta de estoque 
 
10 
 
pode levar a tempo ocioso no processo seguinte, ineficiências e, 
eventualmente, outra vez consumidores externos insatisfeitos. 
 Custo de capital de giro: quando colocarmos um pedido de 
reabastecimento, para os nossos fornecedores, eles vão demandar 
pagamento de seus produtos. Quando fornecemos para nossos próprios 
clientes, vamos, por nossa vez demandar recebimentos. Por, todavia, 
haverá provavelmente um intervalo de tempo entre pagar os fornecedores 
e receber de nossos clientes. Durante esse tempo, temos que ter fundos 
para manter os estoques. Os custos associados são os juros que pagamos 
ao banco por empréstimos, ou custos de oportunidade de não investirmos 
em outros lugares. 
 Custo de armazenagem: São os custos associados a armazenagem física 
dos bens, locação, iluminação e climatização do armazém, juntamente 
com seguro. 
 Custos de obsolescência: Quando escolhemos uma política de pedidos 
que envolvem pedidos de quantidades muitos grandes, o que significará 
que os itens estocados permanecerão longos tempos armazenados,incorre 
no risco de que esses itens possam se tornar obsoletos, ou deteriorar-se, 
juntamente com a perda por danificação. 
 Já para Ballou (1995), existem três categorias diferentes de custo de 
administração de estoques: custo de manutenção de estoque, custo de compra e custo de 
falta de estoque. 
 Custo de manutenção de estoque: são todos os custos necessários para 
manter certa quantidade de produtos por determinado tempo. 
 
11 
 
 Custos de compra: são associados na aquisição de quantidades requeridas 
para a reposição do estoque. Quanto uma ordem de compra é emitida ao 
fornecedor incorre uma seria de (1) custos no processamento e preparação 
do pedido, custo de processar o pedido nos departamentos de compras, 
faturamento e contabilidade, (2) custo de enviar o pedido ao fornecedor, por 
correio, ou mídia eletrônica, (3) custo de manuseio ou processamento da 
recepção. 
 Custo de falta: são aqueles que ocorrem caso haja demanda por itens em 
falta de estoque. Podem ocorrer dois tipos de falta (1) custo de vendas 
perdidas e (2) custo de atrasos. 
 Custo de venda perdida: ocorre quando o cliente cancela seu pedido por 
falta de estoque. 
 Custo de atrasos: quando o cliente aceita atrasar sua compra até que o 
estoque tenha sido reposto. 
 
2.7 Métodos de Previsão da Demanda 
 
De acordo DIAS, (1995) a previsão de consumo estabelece estimativas futuras 
dos produtos comercializados pela empresa. A previsão dos níveis de demanda é vital 
para qualquer organização, visando proporciona dois subsídios para o planejamento e 
controle de todas as áreas. (BALLOU, 2006) 
Previsão de demanda é prever qual a quantidade de produto que os clientes 
deverão comprar (BALLOU, 1995). Os gerentes carecem de provisões de curto e longo 
prazo para tomar decisões estratégicas quanto para responder às questões mais 
imediatas da empresa. (GAITHER &FRAIZER, 2005). 
Para Dias (1995), a previsão da demanda estabelece estimativas futuras dos 
produtos comercializados pela empresa. Estabelece, portanto quais, quando e quanto 
 
12 
 
esses produtos serão comprados pelos clientes. A previsão possui algumas 
características básicas que são: 
 Ponto de partida de todo o planejamento empresarial; 
 Não é uma meta vendas; e. 
 Sua precisão deve ser compatível com o custo de obtê-la. 
 
 Ainda segundo esse autor as informações básicas que permitem decidir quais 
serão as dimensões e a distribuição no tempo da demanda dos produtos acabados podem 
ser classificados em duas categorias: quantitativas e qualitativas. 
 
a) Quantitativas 
 Evolução das vendas no passado; 
 Variáveis cuja evolução e explicação estão ligadas diretamente as 
vendas. Por exemplo: criação e vendas de produtos infantis, área 
licenciada de construções e vendas futuras de matérias de construção; 
 Variáveis de fácil previsão, relativamente ligadas às vendas (populações, 
renda, PNB); e, 
 Influência da propaganda. 
b) Qualitativas 
 Opinião dos gerentes; 
 Opinião dos vendedores; 
 Opinião dos compradores; e, 
 Pesquisas de mercado. 
 
As previsões de demanda podem ser classificadas em 3 níveis: curto, médio e 
longo prazos. Curto são prazos até 4 meses a 1 ano e 11 meses, médio de 2 a 3 anos, e 
longo acima de 2 anos. 
 
13 
 
Também existem métodos estatísticos baseados em fórmulas matemáticas como 
o método Delphi. O método Delphi tem sido bastante utilizado para prever cenários 
prováveis no futuro e tem apresentado bons resultados na identificação de ponto de 
mudança. (MARTINS, AL.at., 1999) 
 
2.8 PONTO DE PEDIDO 
 
De acordo com DIAS, (1995), ponto do pedido ou tempo de reposição é o tempo 
gasto desde as verificações de que o estoque está precisando ser abastecido, até a 
chegada da mercadoria ao estoque da empresa. 
Ainda segundo DIAS, (1995), o ponto do pedido é indicador de quanto o estoque 
deverá ser reposto, sendo que a quantidade de saldo em estoque suportaria o consumo 
durante o tempo de reposição. 
 
2.9 FERRAMENTAS PARA A GESTÃO E CONTROLE DE 
ESTOQUES 
 
 2.9.1 JUST IN TIME 
Segundo Dias, (1995), Just In Time surgiu no Japão na década de 70 em vem 
sendo assimilada pela indústria ocidental, de forma mais efetiva. 
O JIT tem sido apresentado através de muitas definições que evoluem na medida 
de sua aceitação. Uma das definições mais utilizadas a respeito do JIT refere-se como 
um método de redução de desperdícios nos processos de manufatura. 
Para Martins, (at.al 1999), pode-se dizer que a técnica foi desenvolvida para 
combater o desperdício. Toda atividade que consome recurso e não agrega valor ao 
produto é considerada desperdício. 
Ainda segundo Martins, (at.al 1999) o JIT hoje, é mais que uma filosofia 
gerencial, procura não somente eliminar os desperdícios, mas também colocar o 
componente certo, no lugar e na hora certa, as partes são produzidas a tempo de 
 
14 
 
atenderem as necessidades de produção, ao invés da abordagem tradicional de só 
produzir nos casos que sejam necessárias. O JIT leva estoques a custos menores, mais 
baixos e melhor qualidade do que os sistemas convencionais. 
A implantação correta do sistema de JIT leva a empresa a obter maiores lucros, e 
melhor retorno sobre o capital investido, decorrente de redução de custos, redução de 
estoques e melhoria na qualidade. (MARTINS, at.al 1999) 
Se as necessidades de produtos e os tempos de ressurgimento forem conhecidos 
com certeza, pode-se evitar o uso de estoques. (BALLOU,1995) 
Ao invés da abordagem tradicional do sistema de produção que “empurram” os 
estoques, o JIT tem características de “puxar” a produção ao longo do processo, de 
acordo com a demanda. As características de “puxar” estoques significa que qualquer 
movimento de produção liberado na medida certa para a necessidade sinalizada pelo 
usuário da peça ou componente em fabricação, ou seja, os centros de trabalho não estão 
autorizados a produzir e “empurrar” os lotes apenas para manter ocupados operários e 
equipamentos. (Dias, 1995). 
Ainda segundo Dias, (1995), o conceito de melhoria continua nos processos 
estimula o reconhecimento dos erros e trabalha no sentido de eliminá-los por completo. 
Dentro da filosofia JIT, falhas são utilizadas como uma proveitosa fonte de informações 
para evitar sua repetição. 
 
 
O Just-in-time (JIT) é uma abordagem disciplinada, que visa 
aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios. Ele 
possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o 
fornecimento apenas da quantidade correta, no momento e local 
correto, utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, materiais e 
recursos humanos. O JIT é dependente do equilíbrio entre a 
flexibilidade do fornecedor e a flexibilidade do usuário. Ele é 
alcançado por meio da aplicação de elementos que requerem um 
envolvimento total dos funcionários e trabalho em equipe. Uma 
filosofia chave do JIT é a simplificação. (SLACK, al.at, 2009). 
 
 
 
 
15 
 
2.9.2 SISTEMA KANBAN 
 
 O Kanban é um método de autorização da produção e movimentação do 
material no sistema JIT. (Martins, at.al, 1999) 
Para Slack (al.at, 2009) o kanban é um método de operacionalizar o sistema de 
planejamento e controle puxado. Kanban é a palavra japonesa para cartão ou sinal. Ele 
também é chamado de “correia invisível”, que controla a mudança de material de um 
estágio para outro. Há diferentes tipos de kanban: 
O kanban de movimentação ou transporte: usado para avisar o estágio 
anterior que o material pode ser retirado do estoque e transferido para sua destinação 
específica. 
O kanban de produção: é um sinal para o processo produtivo de que ele pode 
começar a ser produzido, e o item produzido mandado para estoque. 
O kanban de fornecedor: são usados para avisar ao fornecedor que é 
necessário enviar material a produção. 
De acordo com Martins (1999) o objetivo do sistema é assinalar a necessidade 
de mais material e assegura que tais peças sejam produzidas e entregues a tempo de 
garantir a fabricação ou montagem subsequentes. 
 
 
2.9.3 CURVA ABC 
 
Para Dias (1995), a curva ABC é uma importante ferramenta para o 
administrador; tem for finalidade identificar itens que precisam de mais atenção e 
tratamento adequando quanto à sua administração. A curva ABC obtém-se através da 
ordenação dos itens conforme a sua importância relativa. 
Segundo Ballou (1995), a curva ABC refere-se ao fato de que, 20% de uma linha 
de produtos (em números de itens) é responsáveis por 80% das vendas realizadas (em 
valor). 
 
16 
 
De acordo com Dias (1995), após os itens terem sido ordenados pela importância 
relativa, às classes da curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras: 
Classe A: grupo de itens importantes que devem ser tratados com uma atenção 
bem especial pela administração. 
Classe B: grupo de itens em situação intermediaria entre as classes A e C. 
Classe C: grupo de itens menos importantes que justificam pouca atenção por 
parte da administração. 
Para Slack (al.at, 2009), o controle de estoque ABC permite que os gerentes de 
estoque concentrem seus esforços em controlar os itens mais significativos do estoque: 
Itens classe A: são aqueles que 20% dos itens de valor alto representam cerca de 
80% do valor total do estoque. 
Itens classe B: são aqueles que o valor médio, usualmente os seguintes 30% de 
itens que representam cerca de 10% do valor total. 
Itens classe C: são itens de baixo valor que, apesar de comprometer cerca de 
50% do total dos itens estocados, representam somente cerca de 10% do valor total do 
estoque. 
 
2.9.4 MRP (MATERIALS REQUIREMENTS PLANNING) 
 
Originalmente conhecido através de Joseph Orlick, o MRP lida especialmente 
com suprimento de peças e componentes cujas demandas dependem de determinado 
produto final. (Dias, 1995) 
Ainda segundo o autor o MRP é um sistema que estabelece uma série de 
procedimentos e regras de decisão, de modo a atender as necessidades de produção 
numa sequência de tempo logicamente determinada para cada item componente do 
produto final. O sistema de MRP é capaz de planejar as necessidades de materiais a 
cada alteração na programação de produção, registros de inventários ou composição de 
produtos. Trata-se de um sistema que define as quantidades necessárias e o tempo exato 
para utilização dos produtos nas vendas. 
 
17 
 
 
2.10 ADMINISTRAÇÕES DE MATERIAIS 
De acordo com Martins at.al (1999) administração de materiais pode assumir 
diferentes formas, visando sempre a otimização dos processo para a obtenção dos 
matérias, a rapidez, a satisfação do cliente e a redução dos níveis de estoque. 
A administração de materiais visa satisfazer as necessidades das vendas, que 
provem de curvas de demandas dos clientes. 
Para Ballou (1995), o objetivo a administração de materiais deve ser prover o 
material certo, no local e no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo. 
 Uns dos principais aspectos de suma importância na gestão de estoque de uma 
empresa é a disponibilidade de produtos procurados, juntamente com itens mais 
procurados e preços competitivos. A partir dai que a entra a capacidade de administrar e 
organizar os itens na loja. 
 
Segundo MAIA (2012), o administrador da loja deve se lembrar de 
que o varejo caracteriza-se principalmente pela prestação de serviço 
de venda de produtos e, por este motivo, ter o produto no momento 
em que o cliente solicita ou num curtíssimo espaço de tempo é 
fundamental para o sucesso da venda. 
 
 
 Para Adriana (2012), o gerenciamento do estoque é a alma de qualquer tipo de 
empresa no varejo. Não ter um produto disponível no estoque e não consegui-lo 
localizado em tempo hábil, para fornecer ao consumidor pode significar a perda da 
venda ou até mesmo a perda do cliente, quando ele não encontra o que procura na 
empresa ele é empurrado para o concorrente, com o risco de não voltar mais. 
 
A empresa deverá ter o máximo de cuidado com o seu estoque 
de mercadorias, pois é nele que há o desvio ou o furto de 
mercadoria gerando para empresa prejuízos incalculáveis; e é 
por este motivo e também para manter o estoque em dia com as 
necessidades do mercado para poder haver vendas diariamente 
sem que haja falta de mercadorias. (SANTOS, 2012) 
 
 
 
18 
 
 
 Com um estoque estável, fica mais fácil ter um diferencial competitivo dos 
concorrentes, permitindo a empresa disponibilizarem os produtos certos no momento 
certo e na quantidade correta no momento em que o cliente solicita, sem atrasos 
atendendo suas necessidades. 
 
2.11 DEPARTAMENTO DE COMPRA 
 
 Segundo Dias (1995), compras é um segmento essencial do departamento de 
matérias ou suprimentos, que tem por finalidade suprir as necessidades de materiais e 
serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com as 
quantidades corretas, verificar, o que foi comprado e providenciar o armazenamento. 
Portanto, compras é uma operação essencial entre as áreas que compõem o processo de 
suprimento. 
Dentro do departamento de compras existem as seguintes atividades: 
 Garantir a descrição completae correta das necessidades 
 Selecionar fontes de reabastecimento 
 Conseguir informações de preços, prazos e entregas. 
 Colocar os pedidos (ordem de compra) 
 Acompanhar (monitorar ) os pedidos 
 Conferir notas fiscais 
 Manter registros e arquivos 
 Manter relacionamento com vendedores e fornecedores. 
De acordo com Dias (1995), compras não é somente responsável pela 
quantidade e pelo prazo, mas precisa também realizar a compra em preços mais 
favoráveis possíveis, já que o custo da matéria-prima é um componente fundamental do 
custo do produto. 
 
 
19 
 
2.12 ARMAZENAGENS DE MATERIAIS 
 
Para Ballou (1995), a armazenagem de mercadorias são componentes essenciais 
do conjunto de atividades logísticas. Seus custos podem absorver de 12 a 40% das 
despesas logísticas da empresa. 
Ainda segundo o autor as empresas necessitam de espaço físico, pois a demanda 
pelos produtos não podem ser conhecidas com exatidão, com isso as empresas usam 
estoques para melhorar a coordenação entre a oferta e demanda e diminuir os custos 
totais. 
Segundo Dias (1995), um método adequado de realização da armazenagem de 
produtos, permite a diminuição de custos, melhora a qualidade dos produtos e acelera o 
ritmo do trabalho. 
Ainda para Dias (1993), o correto sistema de almoxarifado influi no 
aproveitamento dos produtos e os meios de movimentação. Com isso tende a evitar a 
perda de mercadorias, por perdas, quedas, impacto e mau manuseio. 
 
 
Os custos indiretos estão ligados, sobretudo à administração. Um 
sistema que permite diminuir despesas de supervisão, eliminar parte 
da burocracia e garantir um controle melhor da produção é 
economicamente satisfatório; pode reduzir diretamente as despesas de 
operação e aumentar a produção com reflexos no custo por unidade. 
Ele é alto quando a produção é pequena, diminuindo à medida que ela 
aumenta, uma vez que as despesas fixas são distribuídas por um maior 
número de itens. (DIAS, 1993). 
 
 
2.13 LAYOUT 
 
Para Dias (1993), layout é uma posição global inseparável em seus diversos 
elementos, já que a melhoria das condições de operação, em determinado setor pode ser 
completamente neutralizada se outro setor dependente não é beneficiado por esta ação. 
 
20 
 
De acordo com Dias (1993) layout é definido como a associação de materiais, 
desde o manuseio dos equipamentos de movimentação, combinados com características 
que conferem maior desempenho operacional do ser humano. 
Layout nada mais que a organização de homem, máquina e materiais. 
 
Não existe um critério para se avaliar a adequação de um layout a 
determinada atividade; tudo depende da meta a ser atingida e dos 
fatores que influem no fluxograma típico para a atividade considerada. 
Assim, em alguns casos, pode interessar mais a redução máxima da 
movimentação interna; em outros, o custo mínimo da estocagem ou, 
ainda, a estocagem máxima independente do custo, para atender certos 
picos ou regimes anormais de vendas. (DIAS, 1993) 
 
 
 De acordo com Maia (2012), os corredores devem conter espaços apropriados 
entre as prateleiras, para evitar que as peças caiam, evitando a perda de materiais, 
também para que os funcionários possam transitar facilmente. 
É de grande ajuda que exista um profissional responsável por este setor, que possua 
perfil adequado para este fim. 
 
O responsável pelo gerenciamento do estoque precisa ser antes de 
qualquer coisa, uma pessoa organizada e confiável. Deve também ter 
conhecimentos sobre técnicas de classificação de estoques, curva 
ABC, reposição de produtos, organização de almoxarifados, entre 
outros atributos. “O responsável pelo estoque é como o guardião de 
um cofre. Afinal estoque é dinheiro”. (MAIA, 2012) 
 
Técnicas de estocagem 
 Devem identificar os corredores, prateleiras de forma visível e legível. 
 Peças compridas devem ser armazenadas em locais que possam ser manuseadas. 
 Peças grandes devem ser armazenadas próximas às saídas. 
 Peças de borrachas, plásticos, adesivos, para-choques, e frisos, não podem ser estocados 
em locais que tomem sol. 
 
 
21 
 
2.14 LOCALIZAÇÕES DE MATERIAIS 
 
Conforme Dias (1995), o objetivo de um sistema de localização de materiais 
deverá estabelecer os meios necessários à perfeita identificação da localização dos 
materiais estocados. Utilizando uma codificação normalmente alfanumérica 
representativa de cada local de estocagem. 
Conforme o autor as prateleiras devem ser identificadas por letras, cuja 
sequencia deve ser iniciada em A no sentido de baixo para cima da estante e o 
escaninho por números no sentido do corredor principal para a parede lateral. 
Normalmente são usados dois critérios de localização de material: 
a) sistema de estocagem fixa: nesse sistema é determinado o número de áreas 
de estocagem para um tipo de material, definindo-se, assim, que somente materiais 
deste tipo poderão ser armazenados nos locais marcados. 
b) sistema de estocagem livre: neste sistema não existem locais fixos de 
armazenagem, a não ser para materiais de estocagem especiais. Os materiais vão ocupar 
os espaços vazios disponíveis dentro do depósito. 
 Muitas empresas de pequeno porte têm em mente que o estoque ou o espaço 
atrás do balcão pode ser desorganizado, onde para se achar uma mercadoria é necessário 
ter experiência e um mapa. 
 Um ambiente de estoque necessita ser organizado como uma biblioteca, a 
divisão das mercadorias tem que ser mantida de tal forma que qualquer balconista ou 
estoquista possa encontrá-la sem precisar de um mapa, seria melhor se a localização, o 
preço e a quantidade em estoque do item pesquisado fossem fornecidos no ato que a 
peça é consultada num sistema de informação computadorizado. 
 Em grandes organizações isso é feito religiosamente há anos, pequenas empresas 
ainda não aplicam no seu dia a dia os conceitos básicos de gestão de estoques. 
 Em virtude disto as prateleiras devem ser sempre bem identificadas com placas 
com o nome dos produtos, características e aplicação, para que não só sejam bem 
guardadas, mas também para facilitar a vida dos vendedores e estoquista. 
 
 
22 
 
2.15 CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS 
 
Para Dias (1995), o objetivo da classificação de materiais é definir uma 
metodologia de catalogação, simplificação, normalização, padronização, e codificação 
de todos os materiais componentes do estoque da empresa. 
A necessidade de um sistema de classificação é essencial para qualquer 
departamento de materiais, pois sem ela não pode existir um controle eficiente dos 
estoques. 
 
 
Simplificar material é, por exemplo, reduzir a diversidade de um item 
empregado para o mesmo fim. No caso de haver duas peças com a 
mesma aplicação de uso, aconselha-se a simplificação, ou seja, a 
opção pelo uso de uma delas. Ao simplificarmos um material, 
favorecemos sua normalização, reduzimos as despesas ou evitamos 
que elas oscilem. (DIAS, 1995) 
 
 
Segundo ainda o autor, a classificação não deve gerar conflito, um produto não 
deve ser classificado de maneira que seja confundido com outro produto parecido. A 
classificação dever ser feita de modo que cada tipo de produto seja mantido juntos com 
sua classificação. Ex. latarias devem ser armazenadas junto com o mesmo tipo de 
material, lanternas junto com lanternas, etc. 
 
Em função de uma boa classificação do material, poderemos partir 
para a codificação do mesmo, ou seja, representar todas as 
informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números 
e ou letras. Os sistemas de codificação mais comuns utilizados são: o 
alfabético, alfanumérico e numérico,também chamado decimal. 
(DIAS, 1993) 
 
Ou seja, classificação de materiais nada mais é que seguir métodos pré-
estabelecidos, associado de acordo com a semelhança, sem causar confusão e dispersão 
no espaço e alteração na quantidade. 
 
23 
 
 
2.16 INFORMATIZAÇÕES DE ESTOQUE 
De acordo com Slack al.at (2009) a maioria dos estoques hoje seja de qualquer 
tamanho é gerenciado por sistemas computadorizados. 
 
É especialmente verdade desde que a coleta de dados passou a ser 
feita de forma mais conveniente, pelo uso de leitoras de códigos de 
barras e pontos de venda com registro das transações. Muitos sistemas 
comerciais de controle de estoque estão disponíveis, apesar de eles 
terem certas funções em comum. (SLACK AL.AT 2009) 
 
A informatização de estoques visa buscar a harmonia e a integração com outros 
setores da empresa, como faturamento, compras, estoques, contas a pagar, entre outros. 
 De acordo com Costa (2012), controles de estoque informatizado trouxeram 
para as organizações soluções tecnológicas que antes não existia, o que antes era usado 
o método de fichas manuais para esse devido controle, hoje é utilizado por cadastros 
eletrônicos, esses controles eletrônicos revolucionaram vários conceitos da 
Administração de Materiais trazendo vantagens e melhoria consideráveis como: 
 Melhor escolha e análise de fornecedores 
 Informações de entradas e saídas podem ser processadas ao mesmo 
tempo. 
 Possibilidade de obter, a qualquer momento, a posição do estoque e das 
vendas, mesmo com o sistema operando plenamente. 
 Os relatórios gerados permitem traçar, rapidamente, estratégias para 
administração do estoque, compras e vendas. 
 
Para BERTAGLIA (2006), o sistema de informação tem a função de diminuir os 
gastos com estoque e evitar faltas de produtos, o que, dificilmente, será obtido com a 
gestão manual, não por falta de eficiência dos gestores, mas pela complexidade das 
atividades. Portanto, atualmente, para alcançar esses objetivos existem diversos 
 
24 
 
sistemas informatizados como, por exemplo, códigos de barras, troca eletrônica de 
dados e impressão de etiquetas. 
Nas últimas três décadas, devido a uma série de aperfeiçoamentos, as empresas 
deixaram o sistema de estoque manual para adotar os estoques automatizados. Esta 
mudança acarretou pelo menos cinco grandes vantagens na gestão de estoque: fácil 
adaptação aos computadores; agilidade no setor de faturamento e cobrança; existência 
de programas para atender às necessidades; redução no capital investido em estoque e, 
ao mesmo tempo, melhoria no nível de serviço, e; elaboração de relatórios mais 
aperfeiçoados (BALLOU, 1993). 
 
É necessário ter um controle de mercadorias através de 
programa adequado para controlar as entradas de mercadorias e 
as vendas, e verificar o saldo do estoque para não faltar 
mercadoria para as vendas. É importante manter este controle 
para a empresa não ser furtada e também atender a clientela 
(SANTOS 2012). 
 
 
2.17 ATUALIZAÇÕES DE REGISTROS DE ESTOQUE 
 
Para Slack al.at (2009) cada vez que um item é movimentado no estoque, tanto 
como uma venda ou quanto uma transferência, a posição, o status e o valor do estoque 
terá sido mudado. 
Segundo o autor essas informações precisam de registros, de modo que os 
gerentes de possam determinar a posição do estoque em qualquer momento. 
 
2.18 GERAÇÕES DE PEDIDOS 
 
De acordo com Slack al.at (2009) existem duas decisões a serem tomadas pelo 
sistema informatizado, quanto pedir e quando pedir. 
 
25 
 
A primeira decisão é determinar quanto pedir, a grande maioria dos sistemas 
calcula automaticamente as quantidades do pedido por meio de fórmulas. 
Já a decisão de quando pedir é mais um caso de rotina, que os sistemas 
elaboram, de acordo com a necessidade e a escolha dos gestores. 
 
2.19 GERAR REGISTROS DE ESTOQUE 
 
Esses sistemas de controle de estoque geram relatórios constantemente de valor 
de estoque, para cada item armazenado, esses meios não só podem ajudar como ajudam 
e muito os gestores a monitorar o desempenho do controle de estoque. Da mesma 
maneira o sistema informa a falta de estoque e os números de pedidos não entregues a 
seus consumidores, com isso podendo assim ser monitorado com regularidade. 
 
2.20 PREVISÕES 
Para SLACK AL. AT (2009) todas as decisões de estoque são baseadas em 
previsão de demanda futura. O sistema de controle de estoque pode comparar a 
demanda real com a prevista e ajustar a previsão à luz dos níveis atuais de demanda. 
 
2.21 PROBLEMAS EM SISTEMAS DE ESTOQUE 
 
Segundo SLACK AL. AT (2009) devido ao fato que a maior parte dos sistemas 
computadorizados de gestão de estoque é baseada no que se denomina princípios de 
estoque perpétuo. 
 
Essa ideia simples que os registros de estoque são automaticamente 
atualizados toda vez que a entrada ou a saída de um item é registrada. 
Assim nível de estoque inicial + recebimento de itens – saída de itens 
= novo nível de estoque. 
Quaisquer erros no registro dessas transações e ou manuseio de 
estoque físico podem levar a discrepância entre estoque registrado e o 
estoque real, e esses erros são perpetuados até que sejam feitas 
 
26 
 
checagem no estoque físico (geralmente, bem pouco frequentes). Na 
prática, existem muitas oportunidades para erros ocorrerem, no 
mínimo porque são muitas as transações com estoque. Isso significa 
que é surpreendentemente comum, para a maioria dos registros de 
estoque, a existência de erro. (SLACK AL. AT, 2009) 
 
 
 
Alguns erros ocultos; 
 Entrada com o código errado, erros de digitação; 
 Erros na contagem de mercadorias que entram no estoque e saem; 
 Atrasos nas operações e atualizações de registros; 
 Itens roubados em estoques; 
 Estoque danificado; 
 
Ainda para Slack al.at (2009) o estoque é frequentemente administrado através 
de sistemas computadorizados, que tem algumas funções; atualização de pedidos, 
previsão de demanda e geração de relatórios de condição de estoque. 
 
2.22 OS ASPECTOS DE UMA EMPRESA FAMILIAR 
 
 
27 
 
 No Brasil grande quantidade das pequenas e micro empresas é formada por 
empresas familiares, ou seja, formadas por empresa da mesma família, como irmãos, 
tios, avos, primos etc. 
 Como é formada pelas famílias são elas que na grande maioria das vezes dirigem 
a empresa, muitas vezes essas pessoas não são capacitadas e nem tem o treinamento 
devido, pois são colocadas para administrar a empresa pelos familiares. Essa falta de 
preparo por parte dos empresários geralmente colocam as empresas em grandes 
dificuldades financeiras. 
 Em grande maioria das vezes cabe aos empresários o controle das necessidades 
da empresa, como controlar as quantidades de produtos estocados, como também o 
controle de todo o processo produtivo, evolvendo não só os estoques de vendas, mas 
também os intermediários, tornando-se necessário para o desenvolvimento das tarefas 
diárias das organizações. 
 As dificuldades encontradas acima se tornam mais intensos e complicados 
quando se referem a empresas familiares, principalmente pelos aspectos 
administrativos, como o relacionamento com funcionários, fornecedores e clientes 
exercidos pela administração das mesmas, sendo assim a administração sempre é da 
própria família que dirige e governa a empresa, mas há pontos negativos quando a 
empresa é dirigida por pessoa incapacitada para tal função, que pode levar a empresa a 
grande dificuldade. 
 Também não podemos deixar de fora os que têm algum conhecimento na área, e 
procuram administrar de maneira correta, auxiliando no desenvolvimento daempresa., 
 É grande a responsabilidade de estar à frente de uma empresa, por isso muitos 
empresários não tomam as devidas cautelas, não levando a sério suas obrigações, por 
necessitar de raciocínio rápido e análise das situações, para tomar decisões. 
 
 
Como vivemos num pais de muitas mudanças rápidas, é necessário 
que se pense na decisão a ser tomada com cautela, para não gerar 
graves erros que conduza a empresa à situação de inadimplência ou 
insolvência. Há alguns aspectos que devem ser tratados com zelo, e 
que a direção deve ter o máximo de cuidado para evitar prejuízos 
 
28 
 
financeiros na empresa. Seria importante que as famílias trabalhassem 
em equipe, mas que cada um ocupasse a posição na empresa que lhe 
conviesse de acordo com a sua capacidade de produção quer seja 
administrativa ou técnica e financeira. (SANTOS, 2012) 
 
 Cabe a empresa então manter uma boa gestão de suas tarefas, tanto como 
administrativa, financeira, organização interna e controle de seus estoques, não 
deixando para trás áreas como marketing, e vendas, mantendo uma boa qualidade de 
serviços e produtos, com isso alcançara resultados satisfatórios levando a empresa ao 
rumo do crescimento. 
 Com a compreensão de todos da família de se reunir para ajudar na mudança da 
empresa, o objetivo de alcançar o ideal que se é esperado será alcançado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA DA PESQUISA 
 
 
3.1 METODOLOGIA – CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
A metodologia é o estudo do processo da pesquisa, utilizada para elaboração de 
um determinado assunto, os quais respondem como fazê-la de forma eficiente. 
A metodologia é uma disciplina normativa definida como o estudo sistemático e 
lógico dos princípios que dirigem a pesquisa científica, desde suposições básicas até 
técnicas de indagação. Não deve ser confundida com a teoria, pois só se interessa pela 
validade e não pelo conteúdo, nem pelos procedimentos (métodos e técnicas), à medida 
que o interesse e o valor destes estão na capacidade de fornecer certos conhecimentos. 
Segundo Oliveira (1999) método é “uma forma de pensar para se chegar à 
natureza de um determinado problema, quer seja para estudá-lo, quer seja para explicá-
lo”. Problema é “uma indagação, cujas respostas ou explicações só serão possíveis por 
meio da pesquisa e da experimentação. O bom desenvolvimento da pesquisa e da 
experimentação dependerá exclusivamente da adequação do método e das técnicas a 
serem utilizadas”. 
Pesquisa é um conjunto de ações, onde procura encontrar soluções para um 
problema, por base de procedimentos racionais e sistemáticos. 
Para GIL (1999), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um “processo formal 
e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da 
pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos 
científicos”. 
Mediante esses esclarecimentos acima foi definido o trabalho como sendo uma 
pesquisa descritiva tendo como característica o estudo de caso. Define-se também como 
bibliográfica, devido ao levantamento bibliográfico realizado sobre os assuntos em 
questão, recolhendo os dados necessários para a efetuação do trabalho através da 
participação sistemática e observação participante. 
 
 
30 
 
3.2 Procedimentos para obtenção de Dados 
 
Na coleta de dados, foi utilizada a técnica de entrevista. Gil (1996) aponta como 
principais limitações da entrevista o fornecimento de respostas falsas, determinadas por 
razões conscientes ou inconscientes e, a influenciar das opiniões pessoais do 
entrevistador sobre as respostas do entrevistado. 
Para se evitar a influência citada por Gil (1996), foi utilizado um questionário 
composto de 10 questões que, foram apresentadas ao entrevistado, o proprietário. Essas 
questões serviram como base para uma entrevista estruturada e foram apresentadas ao 
mesmo para que pudesse dar suas respostas e possíveis comentários que achasse 
necessários. A entrevista foi realizada com base no tema em estudo, com finalidade de 
demonstrar a armazenagem e o controle de estoque, com a intensão de se conseguir 
atingir os objetivos propostos pelo trabalho, o qual foi apresentado no primeiro capítulo 
deste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
CAPÍTULO 4 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
4.1. A EMPRESA ALVO 
 
A empresa estudada foi a AUTOPEÇAS SOUZA, foi fundada no ano de 1986 
na cidade de Capivari, pelo atual proprietário. 
Encontra situada na cidade de Capivari, na Rua Frankelina de Almeida Barros, 
234, com um ramo de atuação de vendas no varejo de peças e acessórios em geral. 
Com grandes variedades de produtos disponíveis para a comercialização. 
 
4.2. PRINCIPAIS PRODUTOS 
 
A Auto Peças Souza trabalha com um amplo número de peças e acessórios 
automotivos, abrangendo todos os sistemas do carro, tais como: motor, freio, injeção 
eletrônica, suspensão, elétrica, latarias, entre outros. Conta com essa grande variedade, 
justamente para que o cliente ao levar seu carro para a oficina, para qualquer que for o 
problema, desde uma simples revisão até uma mais completa possa oferecer a 
tranquilidade de atendê-lo em todas suas necessidades, sem se preocupar em ir atrás das 
mercadorias para levar ao mecânico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CAPÍTULO - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS 
 
Neste capitulo, é apresentada definição dos dados coletados durante todo o 
processo de estudo deste trabalho, juntamente com a discussão dos resultados obtidos. 
Buscando associar as respostas coletadas do entrevistado, com teorias colocadas pelos 
autores, com isso indicar possíveis pontos de melhorias, realizações de novas técnicas 
de gerenciamento e controle de estoques. 
 
Seguem abaixo as perguntas e respostas do proprietário da empresa alvo e 
responsável pelo gerenciamento de compras/estoque. 
 
 Na primeira pergunta ao ser questionado se a empresa disponibilizava de 
controle de seus estoques, a resposta concedida foi que não, a empresa ainda não possui 
o devido controle de seus estoques, pois como se trata de uma empresa familiar, o 
gerenciamento de seus estoques era sempre deixado para trás. 
 Associando a resposta obtida pelo entrevistado, com base no referencial teórico 
segundo Adriana (2012), no capítulo 2 relata que o gerenciamento do estoque é a alma 
de qualquer tipo de empresa no varejo. Não ter um produto disponível no estoque e não 
consegui-lo localiza-lo em tempo hábil, para fornecer ao consumidor pode significar a 
perda da venda ou até mesmo a perda do cliente, quando ele não encontra o que procura 
na empresa ele é empurrado para o concorrente, com o risco de não voltar mais. 
 Em relação à segunda pergunta feita ao entrevistado, se a empresa contava com 
algum sistema gerencial para o devido controle de seus estoques conforme a resposta 
obtida foi constatada que a empresa possui um sistema gerencial informatizado para o 
controle de seus estoques, porém ainda não é feita a entrada de materiais no estoque, o 
que podemos interpretar como sendo um aspecto negativo quanto ao desempenho 
desejado de um sistema de gestão de estoques. 
 Para tanto podemos reviver a citação feita por BALLOU (1993), conforme 
citado no capítulo 2 deste, que transcreve que nas últimas três décadas, devido a uma 
série de aperfeiçoamentos, as empresas deixaram o sistema de estoque manual para 
adotar os estoques automatizados. Esta mudança acarretou pelo menos cinco grandes 
vantagens na gestão de estoque: fácil adaptação aos computadores;agilidade no setor de 
faturamento e cobrança; existência de programas para atender às necessidades; redução 
 
33 
 
no capital investido em estoque e, ao mesmo tempo, melhoria no nível de serviço, e; 
elaboração de relatórios mais aperfeiçoados. 
 Quando foi questionado na terceira pergunta sobre que estava sendo feito para 
melhorar o controle de seus estoques, o mesmo respondeu que foi contratado um novo 
sistema mais moderno e eficaz, e ainda, relata que a opção pela mudança, foi à busca 
por um melhor desempenho no gerenciamento do estoque, pois o novo sistema de 
gerenciamento, na interpretação do mesmo, atende melhor as necessidades da empresa. 
 Na quarta pergunta se referia se o local de armazenagem da empresa é 
apropriado para seus produtos, e como era feita essa divisão, o entrevistado afirmou que 
sim, os produtos são armazenados em locais apropriados para cada tipo de mercadoria. 
As mercadorias são separadas por tipos e marcas, e suas devidas classificações, ex. 
óleos lubrificantes são armazenado com o mesmo tipo, peças como latarias, e borrachas 
tem um setor somente para este fim, etc. 
 Conforme Maia (2012), citado no capítulo 2 os corredores devem conter espaços 
apropriados entre as prateleiras, para evitar que as peças caiam, evitando a perda de 
materiais, também para que os funcionários possam transitar facilmente. 
 Quando foi questionado se existia perda de materiais em seu estoque, na quinta 
pergunta o entrevistado responde que sim, podendo-se destacar que, apesar da resposta 
obtida sobre o armazenamento do material era adequado, ou seja, na opinião do 
entrevistado e responsável pelo setor ter considerado que o método e local de 
armazenagem dos materiais serem adequados, o mesmo em sua resposta seguinte, relata 
que há perdas de materiais. 
 Quanto ao processo de armazenagem, podemos citar Ballou (1995), que coloca 
que a armazenagem de mercadorias são componentes essenciais do conjunto de 
atividades logísticas. Pois seus custos podem absorver de 12 a 40% das despesas 
logísticas da empresa. 
 
Ao ser questionado se existe perda de materiais na empresa, e pelo que era 
causada essa perda, na sexta questão o entrevistado respondeu que existe sim, e que 
ocorria na grande maioria das vezes pelo mau controle e reabastecimento de seu 
estoque, é comprado mais do que a empresa necessita no devido período, por não 
utilizarem de um método de pedido mínimo, com isso causando um grande acúmulo de 
 
34 
 
estoque, o entrevistado respondeu que essa perda existe na maioria das vezes por 
utilizarem um sistema gerencial mais antigo, e pelo fato que o mesmo não era utilizado 
até então para este fim. 
 
 Em relação à sétima pergunta ao ser questionado sobre o que esta sendo feito 
para que isso não ocorresse mais, a resposta obtida foi que, para os próximos meses 
estaria entrando em prática um novo sistema gerencial contratado, com isso trabalhando 
da forma mais correta para o devido controle de seus estoques, também será fornecido 
treinamento para os funcionários juntamente com os gerentes, com esse novo sistema 
gerencial, estamos pretendendo colocar em prática o conceito do Just In Time, 
proporcionando os produtos na hora, no local e no tempo certo. 
 Citando Martins, (at.al, 1999) apresentado no capítulo 2 o JIT hoje, é mais que 
uma filosofia gerencial, procura não somente eliminar os desperdícios mas também 
colocar o componente certo, no lugar e na hora certa, as partes são produzidas a tempo 
de atenderem as necessidades de produção, ao invés da abordagem tradicional de só 
produzir nos casos que sejam necessárias. O JIT leva estoques a custos menores, mais 
baixos e melhor qualidade do que os sistemas convencionais. 
Ao ser questionado na oitava questão sobre sua opinião que um bom controle de 
estoques pode ocasionar melhorias nas vendas da empresa e no setor de compras, o 
entrevistado respondeu que sim, pois com um controle de estoques adequado não 
faltarão nem sobrarão mais estoques, com isso o setor de vendas não ficará sem 
materiais para ser comercializado, juntamente com o setor de compra que não ficam 
com o estoque sobrecarregado. 
Citando Dias (1995), no capítulo 2 compras é um segmento essencial do 
departamento de materiais ou suprimentos, que tem por finalidade suprir as 
necessidades de materiais e serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no 
momento certo com as quantidades corretas, verificar, o que foi comprado e 
providenciar o armazenamento. Portanto, compras é uma operação essencial entre as 
áreas que compõem o processo de suprimento. 
Ao ser entrevistado na nona questão sobre as principais dificuldades enfrentadas 
no gerenciamento de seus estoques, o mesmo respondeu que, a principal dificuldade 
encontrada é a falta de profissionais capacitados e com experiência para tal finalidade, o 
mesmo relatou também que o sistema operacional utilizado não atendia as necessidades 
da empresa. 
 
35 
 
 Quando foi perguntado se estava sendo feita alguma coisa a respeito para a 
melhoria da resposta acima, o entrevistado relatou, estava sendo controlada uma pessoa 
capacitada e com experiência no setor, juntamente com treinamento aos funcionários 
que já lá estavam inseridos. 
Citando MAIA (2012), no capítulo 2 o responsável pelo gerenciamento do 
estoque precisa ser antes de qualquer coisa, uma pessoa organizada e confiável. Deve 
também ter conhecimentos sobre técnicas de classificação de estoques, curva ABC, 
reposição de produtos, organização de almoxarifados, entre outros atributos. “O 
responsável pelo estoque é como o guardião de um cofre. Afinal estoque é dinheiro”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Partindo da pergunta problema “Qual a importância de um controle de estoques 
em pequenas empresas familiares?”, pode-se considerá-la como respondida, pois, a 
importância da gestão de estoques não somente para uma empresa do ramo de autopeças 
familiar, mas, também para a maioria das pequenas e médias empresas pode ser 
percebida, não somente pelas respostas obtidas do entrevistado, mas também pelo que 
os autores citados no capítulo 2 deste trabalho trazem a respeito do assunto em questão. 
Considerando também os objetivos específicos relacionados no trabalho, 
podemos considera-los como atingidos, pois, assim como passamos a revivê-los a 
seguir: 
Quanto a Levantar se a empresa tem ou não controle de seus estoques, a resposta 
do entrevistado foi que NÃO, a empresa não faz o controle de seus estoques; 
 
Para SANTOS (2012) a empresa deverá ter o máximo de cuidado com 
o seu estoque de mercadorias, pois é nele que há o desvio ou o furto 
de mercadoria gerando para empresa prejuízos incalculáveis; e é por 
este motivo e também para manter o estoque em dia com as 
necessidades do mercado para poder haver vendas diariamente sem 
que haja falta de mercadorias. 
 
 Quanto à quais as ferramentas utilizadas, o entrevistado responde que se utiliza 
de um Sistema Gerencial, para tal controle o qual ele considera que fosse uma 
ferramenta. 
 Talvez por não conhecer ferramentas de controle de estoques como kanban, Just 
In Time o entrevistado responda que o uso do sistema gerencial é utilizado como 
ferramenta de controle de estoques. 
 Quanto a apurar quais são as dificuldades encontradas em relação aos seus 
estoques obteve que as dificuldades encontradas é a falta de profissionais capacitados 
para tal finalidade 
 De acordo com MAIA (2012), o responsável pelo gerenciamento do estoque 
precisa ser antes de qualquer coisa, uma pessoa organizada e confiável. 
 
 
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 Quanto o casode não ter controle de seus estoques e o que estão fazendo para 
melhorar, o entrevistado respondeu que foi contratado um novo sistema, mais moderno 
e eficaz, e ainda relatou que optou pela mudança, pois atende melhor as necessidades da 
empresa. 
 Quanto ao levantar a existência de perda de materiais e suas possíveis causas, a 
resposta obtida foi que sim, essa perda e gerada na grande maioria por mau controle de 
seus estoques, com o excesso de produtos estocados, perdas por quebras por mau uso. 
 Seguindo Ballou (1995), que coloca que a armazenagem de mercadorias são 
componentes essenciais do conjunto de atividades logísticas. Pois seus custos podem 
absorver de 12 a 40% das despesas logísticas da empresa. 
Portanto, pode se dizer que o controle de estoques em micro e pequenas 
empresas, principalmente as familiares, hoje é praticamente impossível sobrevive-los 
sem eles, então cabe aos gestores dessas empresas se adequarem as novas tecnologias e 
se esforçarem para garantir uma administração eficiente e eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 
1999. 
 
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São Paulo: Bookman, 2006. 
 
BALLOU, Ronald. Logística empresarial: Transportes, administração de materiais e 
Distribuição física. São Paulo: Atlas, 1995. 
 
BERTAGLIA, Paulo. Logística: E gerenciamento da cadeia de abastecimento. São 
Paulo: Saraiva, 2006. 
 
COSTA, Fabio; Introdução á administração de materiais em sistemas informatizados. 
Disponível em :<http://pt.scribd.com/doc/6582816/26/%E2%80%93-Sistema-de-
Controle-de-Estoque-Informatizado >.Acessado em: 27.ago.2012. 
 
DIAS, Marco Aurélio P, Administração de Materiais- Ed compacta 4º Ed- São Paulo: 
Atlas, 1995. 
 
DIAS, Marco Aurélio P, Administração de Materiais- Uma Abordagem Logística 4º 
Ed- São Paulo: Atlas, 1993. 
 
GAITHER, N.; FRAIZER, G. Administração da produção e Operações – 8ª Ed – São 
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. 
 
GALVÃO, Prof. Sergio Lima, Administração de Materiais. Disponível em: 
http://www.portaladm.adm.br/AM/AM16.htm. Acesso em 02/09/ 2012. 
 
GIL, Antônio C. “Como elaborar projetos de pesquisa.” 3ª Ed. São Paulo. Atlas, 1996. 
 
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 
1999. 
 
MAIA, Prof. Afrânio, Miglioli, jornal novo varejo, Ed 214, 19 setembro 2012 p40. 
MARTINS, Petrônio G., LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São 
Paulo: Editora Saraiva, 1999. 
 
OLIVEIRA, Silvio Luiz de Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira, 
1999. 
 
SANTOS, Francisco, de Assis; Como gerir uma empresa familiar. Disponível em: 
http://www.pesquisedireito.com/artigos/diversos/como-gerir-uma-empr-familiar. 
Acesso em: 25/09/ 2012. 
 
39 
 
 
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da 
Produção. São Paulo: Editora Atlas, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICES 
APÊNDICE I-QUESTIONÁRIO 
 
 
1. A empresa possui controle de seus estoques? 
 
2. É utilizado algum sistema gerencial para controle de estoque? 
 
3. O que está sendo feito para melhorar o controle de estoque? 
 
4. O local de armazenagem da empresa é apropriado para seus produtos? 
Como é feita essa divisão? 
 
5. Existe perda de material em seu estoque? 
 
6. Em sua opinião, essa perda é causada pelo que? 
 
7. Em sua opinião que pode ser feito para que isso não ocorra mais? 
 
8. Você acha que um bom controle de estoque pode ocasionar melhorias nas vendas e nas 
Compras? Por quê? 
 
 
9. Quais as principais dificuldades enfrentadas no gerenciamento de estoque? E o 
que está sendo feito para melhorar esta questão? 
 
 
 
10. A empresa tem intenção de controlar seus estoques num futuro próximo?

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