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1ª aula Orçamento Público

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Faculdades Alves Faria 
 Av. Perimetral Norte, nº 4.129 – Vila João Vaz – Goiânia/Goiás 
 74455-190 – Tel: (62) 272-5000 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA - PROFESSOR ZANZONI 
 
 
 
ORÇAMENTO PÚBLICO 
 
 
CONCEITOS 
 
1- Orçamento é um ato de previsão de receita e fixação de despesas para um determinado período de tempo, 
geralmente um ano, e constitui o documento fundamental das finanças do Estado, bem como da 
Contabilidade Pública. (Manual do Contador da Adm. Pública DOE SP 1954) 
 
2- O Orçamento é o processo pelo qual se elabora, expressa, executa e avalia o nível de cumprimento da 
quase totalidade do programa de governo, para cada período orçamentário. É um instrumento de governo, de 
administração e de efetivação e execução dos planos gerais de desenvolvimento sócio-econômico. (FGV) 
 
1º Estágio  PREVISÃO DA RECEITA X FIXAÇÃO DA DESPESA 
2º Estágio  RECEITA ARRECADADA X DESPESA REALIZADA 
 
INSTRUMENTOS PARA EXECUÇÃO (PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL): 
 
 
I - PLANO PLURIANUAL (PPA) 
 
 Instituído por Lei – Plano Estratégico do Governo; 
 Estabelece Diretrizes, Objetivos e Metas da Administração Pública de forma regionalizada para: 
 As Despesas de Capital e Outras delas decorrentes; e 
 As Despesas relativas aos Programas de Duração continuada 
 Encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (União – 31 de 
agosto); 
 Devolvido para sanção até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (15 de dezembro); 
 Vigência: Do início do 2º ano do mandato presidencial até o final do primeiro exercício financeiro do 
mandato subseqüente; 
 PPA tem, portanto, a mesma duração do mandato do Chefe do Poder Executivo, embora não coincida 
integralmente com este; 
 Nenhum investimento com execução que ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia 
inclusão no PPA ou sem Lei que autorize sua inclusão. 
 
 
 
II - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) 
 
Tem por finalidade nortear a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos como 
orçamento fiscal, de investimento das empresas (estatais) e da seguridade social, de forma a adequá-los às 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano plurianual. 
 
Art. 165 CF: A LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública, incluindo despesas de 
capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), 
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento. 
 
Será encaminhada ate oito meses e meio (15/4) antes do encerramento do exercício financeiro e deverá 
ser devolvida para sanção até o encerramento do primeiro período (30/6) da sessão legislativa, a fim de nortear 
a elaboração da LOA. 
 
III - LEI DE ORÇAMENTO ANUAL (LOA) 
 
 É o plano operacional do governo para um exercício financeiro; 
 É a lei que orça (prevê) as receitas e fixa (limita) as despesas, como cumprimento dessa etapa do 
planejamento governamental de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
 
A LOA COMPREENDERÁ: 
 
 Orçamento fiscal referente as poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, seus fundos, órgãos e entidades 
da Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas pelo Poder Público; 
 O orçamento das empresas em que o estado detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social 
com direito a voto; e 
 O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da 
administração direta e indireta, bem como fundos e fundações mantidos pelo Poder Público. 
 
 
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS 
 
 
 da UNIDADE: Mesma Unidade em conteúdo, metodologia e expressão, bem como que cada órgão 
apresente apenas um orçamento; 
 
 da UNIVERSALIDADE: Devem ser incluídos no orçamento todas as despesas e todas as receitas do 
ESTADO; 
 
 da ANUALIDADE: Utiliza-se o critério de um ano por período orçamentário, permitindo a apuração de 
exercícios em conformidade para fins comparativos; 
 
 da EXCLUSIVIDADE: A Lei de Orçamento deverá conter apenas matéria financeira, excluindo-se dela 
qualquer dispositivo estranho à estimativa da receita e à fixação da despesa para o próximo exercício; 
 
 da CLAREZA: O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa; 
 
 do EQUILÍBRIO: Deverá manter o equilíbrio financeiro entre a receita e a despesa; e 
 
 da ESPECIFICAÇÃO: Veda as autorizações globais, tanto para arrecadar como para aplicar recursos.

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