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Ciências Políticas I - Aula 6 - 10.09.2012

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AULA 10/09/12 – CIÊNCIAS POLÍTICAS
Primeira Parte da Aula
TEORIA POLITÍCA DE MAQUIAVEL
No dia-a-dia dizemos maquiavélico àquilo que consideramos mal, traiçoeiro ou maldade.
Possui um sentido pejorativo desde os jesuítas, que consideravam os protestantes de serem discípulos de Maquiavel, identificando-o com o diabo ( ideia que ainda hoje sobrevive )
Por outro lado, muitos pensadores e filósofos tem em Maquiavel um conselheiro do povo, que alerta sobre a tirania dos ditadores. 
Maquiavel nasceu na Itália em 1469, que à época possuía regimes políticos e culturas diferentes, região cheia de conflitos e alvo de inúmeras invasões estrangeiras. 
França e Espanha, poderosas nações vizinhas, invadem e dominam regiões importantes ( Milão, Veneza, Nápoles e áreas papais )
Os governantes não conseguiam se manter no poder – Maquiavel cresce nesse ambiente. Não vem de família rica. Seu pai era advogado estudioso de humanidades e passa ao filho uma educação aprimorada. 
Aos 29 anos assume um cargo público, diplomático. Quando o poder foi recuperado pelo Médicis, Maquiavel além de ser demitido, foi acusado de conspiração contra o Governo, torturado, condenado a prisão e a pesadas multas. 
Por meio de amigos que intercedem por ele junto aso Médicis, ele é solto, mas passa ater uma vida muito modesta, vivendo do que seu sítio podia dar. 
Nesta fase ele se dedica ainda mais ao estudo de autores clássicos – Gregos e Romanos antigos – quando começa suas obras de analista político.
Dedica seu livro “O Príncipe” aos Médicis, na expectativa de retornar às funções públicas. 
Em 1520, retorna às funções públicas na Universidade de Florença, por intermédio do Cardeal Júlio de Médicis, que o encarrega de escrever sobre a cidade. 
*Depois dos Médicis, é identificado com os tiranos depostos.
*É predestinado ao Estado, não ao imaginário, ao desejado, mas ao Estado real, que impõe ordem, realidade concreta, DEVER é substituído pelo SER ( agora ).
Segunda Parte da Aula
Maquiavel fala da transitoriedade dos arranjos políticos, do poder que todos sentem mas não conhecem, uma espécie de enigma, incertezas e instabilidades.
Para o autor, o estudo do passado e da natureza humana nos ajuda a entender as causas e os meios necessários para enfrentar o caos social. 
Entende-se que a história é cíclica, repete-se sempre por conta da natureza humana, e quem estuda os acontecimentos do passado, se habilita a prevenir fatos futuros. 
Duas forças existem em qualquer sociedade, que levam à anarquia:
 desejo de dominar o povo X desejo de não querer ser dominado. 
A questão política está em estabilizar estas relações de forças, e propõe pra isso o Principado e a Republica. 
Quando existe risco eminente de desagregação do Estado entra em cena o Príncipe para regenerar e educar com vigor a sociedade desequilibrada. 
Fortuna – deusa, mulher, da sorte boa, uma aliada em potencial cuja simpatia é possível atrair. Ela possui bens que o home quer: honra, riqueza, glória e poder
Como fazer para a Fortuna me favorecer e não a outro homem?
Era necessário seduzi-la, mostrar-se Vir ( Virtú ), homem com virtude, coragem. 
O homem que tivesse Virtú, seria agraciado pela Fortuna. 
Fortuna tem diferente visão para o Cristianismo ( fortuna poder cego, moralidade, fortuna nos céus )
Para Maquiavel a Virtú pode conquistar a Fortuna por meio de alianças: 
Não se trata do uso da força para adquirir Glória e Poder, mas de sabedoria no uso da força , mantendo o domínio adquirido, se não pelo amor, pelo menos pelo respeito ou temor.
Virtú e Fortuna => a força do leão e a esperteza da raposa.
DATA DA AV1 -> 15/OUTUBRO
QUESTÕES – Responder para discutir na próxima aula
Na Alta Idade Média, depois da institucionalização da Igreja como religião oficial do Estado, como se apresenta a questão política e a manutenção do poder?
Quais são as características do poder na Idade Média? Explique.

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