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Aula 8 Sistema de Endomembranas Lisossoma Protrassoma

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Retículo Endoplasmático (RE)
Constituído por uma rede de membranas;
Se estende a partir do envoltório nuclear e percorre grande parte do citoplasma;
Dois tipos identificados através do ME: 
RER (rugoso) – possui ribossomos associados.
REL (liso) – não possui ribossomos
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RE Rugoso
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RER
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RE liso. Na maioria das células tais regiões são raras. Presentes em regiões que se desprendem vesículas. Proeminente em células de metabolismo de lipídeos (hepatócito).
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REL
O REL é escasso na maioria das células, contudo, existe desenvolvido nas:
Células do Fígado: acumula as enzimas responsáveis pela síntese dos componentes lipídicos das proteínas e enzimas que degradam drogas e outras substâncias tóxicas.
Células Musculares: o REL contém proteínas de transporte para o Ca++ e é um reservatório deste íon.
Células Produtoras de Hormônios esteróides.
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RER
Ribossomos + mRNA + tRNA = proteínas
 (Complexo de RNAs)
Ribossomos associados ao RE = proteínas são direcionadas p/ dentro do RE; 
Ribossomos não associados, dispersos no citoplasma, proteínas solúvel no citoplasma. Ex.: hemoglobina 
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Ribossomos livres e aderidos a membrana do RE.
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Caminho das Proteínas que foram para o RER
Proteínas que são direcionadas p/ dentro do RE, podem:
Permanecer no próprio retículo;
Ir para Complexo de Golgi;
Formar lisossomos
Compor proteínas de membrana;
Ser secretadas pela célula.
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Destinos das Proteínas
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Diferença entre RER e REL 
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Síntese de Proteínas – Complexo de Golgi
As proteínas sintetizadas e processadas no RER são exportadas em vesículas de transporte que brotam das membranas do retículo (onde não se tem mais ribossomos aderidos) e fundem com as membranas do Complexo de Golgi.
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Complexo de Golgi
São sacos membranosos achatados (cisternas) e empilhados;
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Complexo de Golgi
Face Cis ou Face proximal – geralmente próxima do RE ou do Núcleo.
Face Trans ou Face distal – voltada p/ a membrana plasmática. 
Vesículas esféricas fazem o transporte das proteínas nos diversos compartimentos do Golgi e essas vão sofrendo modificações moleculares (principalmente adição de açúcares).
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Complexo de Golgi
Ao atravessar o CG as proteínas sofrem uma glicosilação terminal, que inclui a remoção de alguns açúcares (resíduos de manose) e a adição de novos açucares (ex. N-acetilglucosamina e galactose).  Glicoproteínas.
Da face Trans de Golgi destacam-se vesículas que transportam proteínas destinadas à secreção por exocitose ou à formação dos lisossomas.
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Vesículas de Transporte
As vesículas transportadoras transportam o material do RE / Golgi; ou do Golgi p/ outras cisternas do Golgi; ou do Golgi p/ outras organelas.
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Complexo de Golgi - Lisossomos
Algumas vesículas do Golgi podem ficar retidas no citoplasma, compondo organelas importantes como os lisossomos. 
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Lisossomo
Corpúsculos esféricos contendo várias enzimas digestivas para quase todas as macromoléculas biológicas . 
É o local de degradação de organelas e moléculas que são introduzidas nas células por pinocitose e fagocitose.
Possui no seu interior um ambiente ácido, mantido por uma proteína de membrana.
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Lisossomos
As vesículas de fagocitose ou fagossomos fundem-se com o lisossomo, misturando-se assim o material a ser digerido.
Quando ocorre a digestão de resíduos da própria célula (mitocôndrias, cloroplastos), chamamos de autofagia.
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PROTEASSOMA
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Vias Proteolíticas
Sistemas celulares para degradação de proteínas:
	 Via vacuolar
		- Lisossomo
				
	  Via citoplasmática
		- Proteassoma
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Proteossoma
Complexo multienzimático de degradação de proteínas marcadas com ubiquitina.
Apresenta em cada uma das suas extremidades, uma estrutura em forma de tampa.
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Procariotos
Eucariotos
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O proteassoma 26S
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Cascata de conjugação com a ubiquitina
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Conjugação da ubiquitina
Existem 3 principais maneiras pelas quais as proteínas podem ser reconhecidas e ubiquitinadas:
	 danos ou mal-enovelamento
		ex.: proteínas do retículo endoplasmático 
 	  sinais constitutivos de ubiquitinação
		ex.: box de destruição (9aa localizados na porção N-terminal 		das ciclinas mitóticas e reguladores do ciclo celular) 
	  modificações induzidas
		ex.: fosforilação em regiões PEST (NFkB, ciclina G1)
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Reconhecimento de proteínas ubiquitinadas pelo proteassoma 26S
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Funções do Proteassoma
As principais funções do proteassoma incluem:
	 Proteólise de proteínas anormais ou mal-enoveladas; 
	 Controle do ciclo celular pela degradação seletiva de proteínas regulatórias como fatores de transcrição e ciclinas; 
	 Processamento de antígenos para a apresentação pelo MHC de classe I
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O Proteassoma e as doenças humanas
  Alzheimer (degeneração progressiva do cérebro e perda das funções mentais)
	- Acúmulo de conjugados de ubiquitina-proteína (placas senis e massas neurofibrilares), devido à produção anormal da proteína b-amiloide.
  Parkinson (degeneração progressiva dos neurônios com perda dos movimentos)
	-Proteína a-synucleina mal-enovelada e resistente à degradação pelo proteassoma na doença autossômica dominante; 
	-Deficiência em uma proteína ligase de ubiquitina na doença autossômica recessiva;
	-Defeitos nas funçoes e/ou estrutura do proteassoma com acúmulo de agregados de proteínas anormais na doença esporádica 
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 Atrofia Muscular (perda de massa muscular devido a estados patológicos como desnutrição, septicemia e desnervação)
	- Aumento da proteólise no músculo com aumento dos níveis de conjugados ubiquitina-proteína; 
	- Aumento dos níveis de mRNA dos componentes da via de degradação.
 Outras doenças associadas à via do Proteassoma: Fibrose cística, Sindrome de Angelman, Sindrome de Liddle, Cancer cervical causado por infecção por papillomavírus.
O proteassoma e as doenças humanas
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