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Religiões Africanas – Umbanda Nomes: Carolina Silva Oliveira; Igor Duarte Teixeira Romaneli Nome e etimologia: A palavra “Umbanda” é originária da língua Quimbundo. Significa arte de curar, ofício de ocultista, ciência médica, magia de curar (de Kimbanda = curandeiro). Fundador: Foi fundamentada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por Pai Antônio e Orixá Malê, através do seu médium Zélio Fernandino de Moraes. Zélio Fernandino de Moraes, assim como Allan Kardec, foi o intermediário escolhido pelos espíritos para divulgar a religião aos homens. Nasceu no dia 10 de abril de 1891, no distrito de Neves, município de São Gonçalo - Rio de Janeiro. Visão de Deus: São monoteístas, acreditam em um único Deus: Olorun (dentro da corrente Nagô) ou Zambi (dentro da corrente Bantu). Olorun ou Zambi é o criador do Universo, é o princípio que rege tudo e todos, é infinito em suas perfeições, é eterno, imutável, imaterial e único. É todo poderoso porque é único, e é sobre tudo, soberanamente justo e bom. Doutrina: A rigor, a doutrina de Umbanda pode até ser resumida numa única palavra: caridade. Nessa doutrina espírita, devemos sempre estar prontos a fazer o bem aos nossos irmãos, seja pelo pensamento, pelo auxílio aos necessitados e doentes, bem como no perdão sincero, mesmo em se tratando de pessoas que nos tenham feito mal. A Lei de Umbanda não permite que sejamos ambiciosos e vaidosos. Acreditam que Olorum está em todas as Suas divindades (os Orixás) e em cada uma delas o encontramos. Sua presença pode nos conduzir à Ele, pois cada orixá é uma via, um caminho, até o Divino Criador. Os Orixás são divindades de um plano astral superior, que na Terra representam às forças da natureza. Os umbandistas devem centrar a religiosidade, as preces, clamores e votos, nos sagrados orixás. Templos e celebrações: Templo de Umbanda, Centro de umbanda ou ainda Casa de Umbanda se refere ao local onde ocorrem as reuniões dos devotos da Religião Umbandista bem como rituais e festas dessa religião. Os templos possuem vários nomes: gongá, centro, roça, jurema, aruanda, jardim, choupana, terreiro. A celebração pode receber vários nomes, dentre eles os mais comuns são: giras, canjira, trabalhos, seção. Envolve defumação, uso de roupa branca, pontos riscados dos Orixás, pontos cantados, fio de contas, pés descalços. É composta pelos pais e mães de santo, pais e mães pequenos ou filhos e filhas de santo (médiuns) e os auxiliares de culto. Estatística: O número de Umbandistas, segundo Censo 2010 (IBGE), manteve o mesmo percentual em 10 anos, 0,3% e em comparação há 20 anos atrás houve perca de fiéis, 0,4%. Segundo os dados, a Umbanda tem fiéis com bom nível escolar, mulheres em sua maioria, e jovens (média de 32 anos), localizados nos centros urbanos com destaque para as regiões Sul e Sudeste. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVÉRIO, Gláucia Domingues; SILVA, Amanda Lourenço. Umbanda: Prática cultural e religiosa afro-brasileira, um patrimônio permanente nas relações humanas uberlandenses. In: XI CONGRESSO LUSO AFRO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAS, 2011, Bahia. Anais... Bahia: XI CONLAB, 2011. VIDEIRA, Piedade Lino. Batuques, folias e ladainhas: a cultura do quilombo do Cria-ú em Macapá e sua educação. Fortaleza: Edições UFC, 2013. STRECKER, Heidi. Candomblé e umbanda: Religiões africanas e sincretismo religioso. 2006. Disponível em <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura- brasileira/candomble-e-umbanda-religioes-africanas-e-sincretismo-religioso.htm>. Acesso em 02 de Maio de 2016.
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