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GABARITO 2a. Avaliação a Distância – 2013/2 BOTÂNICA II 1) Qual a importância do metabolismo secundário na perpetuação das espécies vegetais? Construa sua resposta rela- cionando aos quatro pontos a seguir. Voce deve construir um texto contínuo, onde cada ponto seja um parágrafo, mas haja continuidade entre os parágrafos. Sua capacidade de organizar o texto também é parte da avaliação de sua resposta. Não copie trechos diretamente de outra fonte, pois sua resposta será desconsiderada. a. Alelopatia (relacione em até 5 linhas) Os metabólitos secundários podem estar envolvidos na alelopatia, isto é, o vegetal produz uma substância que inibe o crescimento de outras ao seu redor ou ainda de suas parasitas atenuando efeitos da competição por espaço e nutrientes b. Injuria, calose e patógenos (relacione em até 5 linhas) Após sofrer uma injúria o vegetal passa a ficar vulnerável a entrada de organismos patogênicos, porém os metabólitos secundários atuam na formação da calose (polissacarídeos) fechando a injúria e ainda ocorre a produção de compostos fenólicos que possuem ação antibiótica sobre os patógenos. Dessa forma, mantém o vegetal vivo. c. Herbivoria (relacione em até 5 linhas) Diversos vegetais produzem metabólitos secundários que promovem paladar ruim a eles, reduzindo os efei- tos da herbivoria. Diversos compostos fenólicos, como os taninos, promovem esse tipo de ação. d. Atração de polinizadores (relacione em até 5 linhas) Diversos compostos voláteis como por exemplo óleos essenciais de aroma adocicado atraem diversos insetos até as flores. Eles servem de vetores de polens promovendo a polinização cruzada entre flores. Portanto, os metabólitos secundários também possuem importante papel na reprodução. 2) Utilizando apenas três linhas (Times New Roman 12), relacione pontos a seguir. Sua capacidade de organizar o texto também é parte da avaliação de sua resposta. Não copie trechos diretamente de outra fonte, pois sua res - posta será desconsiderada. a. arte topiária e auxina A arte topiária tem como base o princípio da poda, na qual ocorre a quebra da dominância apical (auxinas produzidas no meristema apical caulinar inibem o crescimento de brotos laterais), permitindo o adensamento da copa, que pode ser moldada. b. giberelina e produção de uvas As giberelinas por atuarem no desenvolvimento de frutos e alongamento do caule, têm sido utilizadas comercialmente na viticultura para a produção de uvas sem sementes (paternocárpicas) e obtenção de cachos mais abertos, o que possibilita a produção de frutos maiores e mais soltos entre si. c. citocinina e floricultura As citocininas exercem efeito benéfico à vida pós-colheita de flores de corte. Esta tem ação antisenescente e, aplicadas na forma de imersão ou spray, aumentma a duração pós-colheita de flores como antúrio e helicônia. d. etileno e difusão de O2 no espaço intercelular. O etileno age na raiz em casos de estresse por hipoxia. O pouco etileno produzido nela com a falta de O2 estimula a produção de celulases que digerem células do córtex radicular. Surgem, então, espaços (aerênquima) que facilitam a difusão de O2 a partir da parte aérea da planta e permitem que a raiz permaneça viva. e. ácido abscísico e redução da taxa fotossintética. Durante o estresse hídrico, o ABA produzido induz o fechamento estomático. Isso impede a perda d’água por transpiração, mas também acarreta e redução da difusão de CO2, necessário no processo de fotossíntese, implicando, portanto, na redução da taxa fotossintética. f. óvulo e semente Descrever o desenvolvimento do fruto, com ênfase na dupla fecundação que ocorre no óvulo originando o embrião e o endosperma da semente. g. irritação cutânea e tricomas Algumas plantas tem tricomas glandulares que secretam diferentes substâncias como forma de proteção. Al- gumas dessas substâncias secretadas podem ser tóxicas, acarretando irritações cutâneas (Ex: reação urti - cante de substâncias químicas dos tricomas de Urtiga sp.). h. anemocoria e Tabebuia sp. Explicar que anemocoria refere-se a dispersão pelo vento e que aa Tabebuia possui sementes aladas, portanto, dispersas pelo vento.
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