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QM Miscelanea3

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Quick Message da Estação de Miscelânea 3 
HIPOGLICEMIA COM MANIFESTAÇÕES NEUROGLICOPÊNICAS 
• O diagnóstico de hipoglicemia em diabéticos requer a presença da tríade 
de Whipple: glicemia <70mg/dL, sintomas compatíveis com hipoglicemia 
(autonômicos e/ou neuroglicopênicos) e melhora dos sintomas após a 
administração de carboidratos; 
• Sempre descartar a presença de hipoglicemia em doentes que chegam ao 
pronto-socorro com alteração neurológica; 
• O tratamento de hipoglicemias leves (sem alterações neuroglicopênicas) é 
feito com a oferta de 15g de carboidratos de absorção rápida por via oral, 
podendo-se repetir a dose se não houver melhora completa em 15 minutos; 
• O tratamento das hipoglicemias graves (alterações da consciência 
e/ouconvulsões) deve ser feito com glicose hipertônica 20 a 30g IV, em bolus 
(associada a tiamina nos pacientes desnutridos e alcoolistas), ou glucagon 1mg 
SC ou IM. 
 
TUBERCULOSE PULMONAR (FORMA ATIVA) 
• A TB é uma doença infecciosa crônica causada por micobactérias de 
replicação lenta, do complexo Mycobacterium tuberculosis. 
• A transmissão se dá por meio da inalação de aerossóis contendo o bacilo 
proveniente das secreções da via respiratória de indivíduos bacilíferos. 
• Na Tb primária, o quadro clínico corresponde a uma pneumonia clássica, 
com febre e tosse produtiva, podendo raramente evoluir para insuficiência 
respiratória aguda. 
• Anos após a infecção inicial, os bacilos viáveis, presentes no complexo 
primário, podem voltar a se multiplicar e induzir à doença. O processo é 
denominado reativação e geralmente origina um quadro de febre vespertina, 
tosse produtiva ou não, queda do estado geral e perda de peso. 
• Tb extrapulmonar: qualquer órgão do corpo pode ser acometido por Tb, 
tanto na infecção primária quanto na reativação. A principal forma de 
manifestação extrapulmonar é a TB pleural, seguida pela TB ganglionar. 
• Grupos com maior probabilidade de apresentar a doença: 
» Sintomáticos respiratórios (pessoas com tosse e expectoração por 3 
semanas ou mais); 
» Contactantes de casos de TB; 
» Suspeitos radiológicos e pessoas com doença ou condição social que 
predisponham à TB. 
• O diagnóstico da TB é feito por meio da avaliação clínica e de exames como 
baciloscopia, cultura para micobactéria, exames radiológicos (raio x e TC), pro- 
va tuberculínica (PPD), histopatológico, LBA, PCR, ADA e gamainterferona; 
• O tratamento deve ser desenvolvido sob regime ambulatorial, podendo ter 
hospitalização quando há quadros complicados, e é feito por meio de 
orientações e medicamentos (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e 
etambutol). 
• A isoniazida é a droga de eleição para a quimioprofilaxia e deve ser dirigida 
aos grupos de alto risco de TB, especialmente os coinfectados pelo HIV e pelo 
M. tuberculosis. 
 
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE 
• A pneumonia é definida como um processo inflamatório (e infeccioso) do 
parênquima do pulmão e é dividida didaticamente em 2 tipos: a adquirida na 
comunidade e a hospitalar. 
• A Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) aparece em pacientes que 
não se encontram internados ou naqueles que se internam, mas em que a 
pneumonia é detectada antes de 48 horas da internação. 
• A PAC (também chamada de comunitária) é responsável por grande parte 
das infecções de vias aéreas e é a 1ª causa de internações por doença no 
Brasil. 
• Ainda no aspecto de definições, uma pneumonia pode ser classificada em: 
» Lobar → quando apenas 1 lobo é acometido. Não é a pneumonia 
mais comum, mas pode acontecer em algumas situações, como a 
pneumonia de lobo médio do hemitórax direito no paciente etilista. 
» Pneumonia em vários segmentos – broncopneumonia → 
independente do agente etiológico envolvido, é o tipo mais frequente. 
• Menos de 50% das pneumonias têm um agente etiológico identificado e o 
tratamento, na maioria das vezes, é feito com base em suposições de qual 
seria o microrganismo mais comum. 
• Em qualquer idade e em qualquer situação, o microrganismo mais 
frequente causador de pneumonia é o Streptococcus pneumoniae. É a 
bactéria a ser tratada em qualquer esquema de PAC, independente da 
associação usada. 
• As bactérias atípicas são as responsáveis pela 2ª causa de pneumonias 
(somando Mycoplasma, Chlamydia e Legionella). 
• O diagnóstico clínico inicia-se pelos sintomas clássicos de tosse, febre, 
expectoração e dor torácica. Esses são os mais frequentes de qualquer 
pneumonia. Entretanto, a ausência de tais sintomas não exclui a presença de 
pneumonia. 
• A presença de ausculta com estertores crepitantes é fator importante na 
somatória de dados para decretar o diagnóstico de pneumonia bacteriana. 
 
 
• A imagem radiológica pode persistir por até 4 semanas após o tratamento. 
Após 6 semanas, se houver persistência de imagem, investigação adicional 
deve ser feita. 
• O broncograma aéreo é a descrição radiológica de uma imagem de 
preenchimento dos alvéolos com secreção, o que se apresenta com imagem 
radiológica diferente dos bronquíolos, que estão cheios de ar. 
• Caso o paciente esteja dispneico, a gasometria arterial e o lactato arterial 
serão os exames que determinarão fatores associados de gravidade, como 
acidose metabólica, hipoxemia e choque séptico. A gasometria arterial é 
indicada sempre que houver saturação periférica de oxigênio abaixo de 90%. 
• Diversos protocolos para estratificação foram criados para tentar classificar 
os pacientes por gravidade. O mais aceito atualmente é a classificação de 
CURB-65. A partir do somatório dos pontos da CURB-65, determinam-se o 
perfil do paciente e o tipo de tratamento (ambulatorial, hospitalar em unidade 
de enfermaria ou terapia intensiva). 
• O tratamento geralmente é empírico e depende da situação do paciente. 
Os betalactâmicos e macrolídeos devem ser considerados como 1ª opção nos 
pacientes adultos com indicação de tratamento ambulatorial. 
HANSENÍASE (FORMA PAUCIBACILAR) 
• A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução lenta, causada 
pelo Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen), capaz de determinar lesões 
incapacidades permanentes e estigmatizantes se não tratada precocemente. 
• Assim como a OMS e para fins de definição imediata de esquema 
terapêutico, o Ministério da Saúde do Brasil preconiza a Classificação 
Operacional da doença em apenas 2 formas: paucibacilar e multibacilar, de 
acordo com a baciloscopia. 
• São classificados como paucibacilares os indivíduos com baciloscopia 
negativa e até 5 lesões e/ou somente 1 tronco nervoso acometido, e multi- 
bacilares aqueles com mais de 5 lesões e/ou mais de 1 tronco nervoso 
acometido e/ou baciloscopia positiva. Portanto, a baciloscopia positiva 
classifica o paciente como multibacilar, independentemente do número de 
lesões. 
• O diagnóstico instituído pela OMS e preconizado pelo Ministério da Saúde 
do Brasil define como hanseníase a presença de 1 ou mais dos seguintes 
achados: 
1) Lesão(ões) de pele com alteração de sensibilidade; 
2) Acometimento de nervo(s) com espessamento neural; 
3) Baciloscopia positiva. 
• O exame complementar de importância diagnóstica é a baciloscopia com 
pesquisa de BAAR (técnica de Ziehl-Neelsen). O teste de Mitsuda auxilia na 
classificação antiga e não tem valor diagnóstico. A biópsia da lesão (na qual 
podem ser encontrados macrófagos carregados de bacilos, chamados células 
de Virchow) e do nervo pode ser usada nos casos de dúvida, para 
esclarecimento diagnóstico. 
• Dentre as doenças dermatológicas, a hanseníase é a única que leva à 
alteração da sensibilidade. 
• A hanseníase é uma doença curável e o tratamento adotado pela OMS e 
preconizadopelo Ministério da Saúde é a poliquimioterapia (PQT), que 
consiste na associação de, pelo menos, 2 drogas (incluindo 1 bactericida – a 
rifampicina), que visa ao efeito mais rápido e eficaz e evita resistência 
bacteriana. 
• Os estados reacionais são reações do sistema imunológico do paciente ao 
M. leprae que podem ocorrer em qualquer fase evolutiva da doença, mesmo 
antes da PQT. São classificados em 2 tipos: reação tipo 1, ou Reação Reversa 
(RR), e reação tipo 2, ou Eritema Nodoso Hansênico (ENH). 
• É importante diferenciar o estado reacional de um quadro de recidiva da 
hanseníase, quando deve ser reiniciado o tratamento com a PQT. 
GECA COM HIPOTENSÃO 
• A diarreia pode ser definida como o excesso de água nas fezes, com 
diminuição da consistência fecal e inúmeros episódios de eliminações por dia, 
ou peso fecal >200g/d. Na prática, consideram-se mais que 2 a 3 evacuações 
ao dia ou fezes liquefeitas em todos os episódios. 
• Define-se diarreia aguda aquela com até 2 semanas de duração dos 
sintomas, mas quase sempre menos de 72 horas. Em 90% dos casos, é de 
causa infecciosa, geralmente acompanhada por vômitos, febre e dor 
abdominal. 
• O quadro clínico pode se manifestar com sintomas de leve intensidade a 
piora clínica progressiva, em poucas horas, com risco de morte por 
desidratação e infecção generalizada. 
• As diarreias são decorrentes de anormalidades funcionais do intestino, 
gerando aumento da excreção e redução da absorção. Quanto à fisiopatologia, 
podem ser divididas em secretora, citotóxica, osmótica e disentérica. 
• A diarreia baixa, também definida como disenteria, decorre do segmento 
do cólon e caracteriza-se pela presença de muco, sangue e até secreção 
purulenta nas fezes. O paciente apresenta inúmeras evacuações (de 10 a 20 
por dia) e tenesmo retal. A diarreia baixa é considerada inflamatória, em 
virtude da presença de leucócitos nas fezes. 
• Na diarreia alta (acometimento de delgado), a frequência das evacuações é 
elevada, e não há perdas sanguíneas nas fezes. Além disso, não é classificada 
como inflamatória. Em geral, a eliminação é líquida e, quando há má absorção, 
as fezes apresentam maior proporção de gordura (fezes esteatorreicas). Essas 
fezes têm como características: aspecto espumoso, coloração brilhante e odor 
muito forte (fermentação excessiva). O paciente pode ter dermatite perianal 
devida à acidez fecal. 
• De forma geral, o quadro é autolimitado e a reposição oral de fluidos 
contendo carboidratos e eletrólitos já é suficiente para repor a expoliação 
hidroeletrolítica. 
• Nos casos onde ocorre desidratação rápida associada a manifestações 
clínicas importantes, como hipotensão postural e prostração, a reposição 
parenteral de fluidos se torna imperiosa. 
• Os antidiarreicos são contraindicados na diarreia invasiva, uma vez que 
induzem ao risco de estase dos conteúdos intestinais tóxicos. Desta forma, não 
podem ser utilizados nos pacientes com diarreia sanguinolenta, febre alta ou 
toxemia e devem ser descontinuados nos casos leves e que evoluem com 
piora clínica progressiva. 
• Antibioticoterapia deve ser analisada caso a caso, já que seu uso 
indiscriminado pode selecionar cepas bacterianas resistentes e diminuir as 
 
barreiras de defesa natural do indivíduo.

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