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Unidade 18 Comportamental

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA 
 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA – NOTAS DE AULAS 
 
UNIDADE DE ENSINO 18 
 
 
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS: O ENGENHEIRO ELETRICISTA 
E SUA INTERAÇÃO COM OS EQUIPAMENTOS DO SEP 
 
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA 
 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA – NOTAS DE AULAS 
 
2.1. UMA BREVE INTRODUÇÃO AO TEMA “COMPORTAMENTO” 
 
Suponha que você se formou e foi contratado para trabalhar na Empresa X, mais precisamente 
no setor de Operação da Subestação Receptora de Alta Tensão. Em seu primeiro dia de 
trabalho, você teve a oportunidade de: 
• Fazer a integração de segurança na empresa 
• Conhecer as normas e regulamentos da empresa 
• Ser apresentado aos seus colegas de trabalho 
• Inteirar-se de suas atividades 
• Conhecer os riscos e cuidados necessários para executá-las 
 
No entanto, nada lhe foi transmitido com relação ao seu comportamento no trabalho, de modo 
a resultar um desempenho positivo, tanto para você quanto para a empresa. 
 
Lamentável. Todas as empresas necessitam extrair de seus colaboradores o melhor deles para 
que ambos possam sobreviver, crescer e se desenvolver. No entanto, a maioria delas não se 
preocupa em tecer abordagens nos aspectos comportamentais com cada um. E isto, às vezes, 
pode ser desastroso... 
 
Nesta unidade, vamos tratar especificamente destes importantes aspectos. Vejamos alguns 
motivos para tal: 
• Suponhamos agora que você tenha que gerenciar a operação dos equipamentos 
elétricos de Alta Tensão, de elevados custos, de grande importância no processo 
produtivo e enormes riscos para a segurança de todo pessoal envolvido e do qual você 
é responsável. 
 
Seguem algumas reflexões: 
• Será que você sai de casa para o trabalho todos os dias com o mesmo humor? 
• Será que sua saúde está se apresentando nos níveis normais, ou seja, você se sente 
bem, sem dores, mal estar etc.? 
• E do ponto de vista psicológico? Será que na empresa o pessoal sabe que você, 
porventura, está carregando consigo problemas particulares? 
• E o seu relacionamento com os colegas? Será que sua chefia tem conhecimento da 
empatia ou antipatia espontânea de você com algum ou alguns colegas? 
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA 
 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA – NOTAS DE AULAS 
 
• Você já teve a experiência de ser apelidado ou colocar apelido de mau gosto em algum 
colega de trabalho? 
 
Conclusão: 
Um trabalhador que, basicamente, é um ser humano, ao se envolver profissionalmente em 
trabalhos de risco (a exemplo dos equipamentos elétricos), deve estar sempre preparado para 
enfrentar tais riscos e, adicionalmente, ser orientado para situações onde seu comportamento 
assume uma importância expressiva, seja do ponto de vista humano ou com relação ao 
processo produtivo da empresa. 
 
2.2. CAUSAS QUE LEVAM A ACIDENTES 
 
01 Falta de planejamento e/ou programação 
02 Improviso ou despreparo do trabalhador 
03 Procedimentos de trabalho inexistentes ou inadequados 
04 Inexistência ou inadequação das APR’s (Análises Prévia de Riscos) 
05 Uso inadequado ou inexistência de EPC’s e EPI’s 
06 Uso incorreto ou inexistência de instrumentos ou ferramental 
07 Tolerância por parte da empresa no descumprimento das normas de segurança pessoal 
08 Permissibilidade de não conformidades (p.ex. partes elétricas expostas) 
09 Sinalização de segurança inexistente, deficiente ou inadequada 
10 Falta de comprometimento, negligência ou omissão por parte do pessoal envolvido. 
 
2.2.1 E o que leva as empresas a registrar prejuízos em função da ocorrência de 
acidentes? 
 
01 Absenteísmo elevado e maior gasto com manutenção 
02 Redução do moral da equipe 
03 Perda de colaboradores qualificados, experientes, somada à perda do investimento 
despendido para treiná-los. 
04 Pessoal de elevada qualidade, porém descontente por trabalhar nesta empresa. 
05 Indenizações a trabalhadores lesionados e a parentes de trabalhadores que faleceram no 
exercício de sua profissão. 
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA 
 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA – NOTAS DE AULAS 
 
06 Multas trabalhistas 
07 Gastos elevados com prêmios de seguros 
08 Prejuízo material em produção 
09 Disputas judiciais com sindicatos 
10 Perdas de contratos, concorrências, licitações, etc. 
11 Insatisfação dos acionistas 
 
2.2.2 Como o ser humano se motiva comportamentalmente? 
HIPÓTESES SOBRE A MOTIVAÇÃO HUMANA 
Homem 
econômico-racional 
A motivação encontra-se na perspectiva do ganho; o motivo 
importante é ter bens materiais. 
Homem social 
A motivação é o grupo; o motivo importante é o reconhecimento 
dos colegas. 
Homem auto-realizador 
A motivação é a realização interior; o motivo importante é a 
satisfação íntima. 
Homem complexo 
A motivação não tem causa única; diversos motivos ou causas são 
importantes para mover o comportamento. 
 
2.2.3 Situações psicológicas negativas no trabalho: 
 
1 
Um trabalhador alocado na sala elétrica de uma plataforma petrolífera, com trabalho de 
alto risco que estava se transferindo de uma unidade para outra, a seu pedido, 
expressou, assim, o seu motivo: “Lá está todo mundo maluco. Tem gente que vê um 
incêndio e fica rindo. Às vezes, a gente está dormindo e toca a sirene de alarme: a 
gente se levanta correndo e não é nada. É só para ver se a gente estava atento. Todas as 
vezes que eu embarcava ficava com febre”. 
2 
Um encarregado de manutenção de subestações, num dia em que teve que atender a 5 
(cinco) chamadas de emergência, sofreu um “branco” e teve que ficar na sala para se 
acalmar. Ficou nervoso com o ocorrido e atribuiu o fato a estar fazendo hora extra há 
seis meses. Estava também ansioso com as mudanças nas regras da aposentadoria, pois 
a sua deveria ocorrer no ano seguinte. A família cobrava sua presença em casa, com o 
afastamento provocado pelas horas extras. 
3 Resposta a questionário sobre Estímulos Sonoros e Ruídos registrou: “A falta de 
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 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA – NOTAS DE AULAS 
 
estímulo sonoro, som ambiental, por exemplo, torna local de trabalho triste, 
provocando inclusive a paralisação das tarefas para conversar, a fim de quebrar a 
monotonia do silêncio, ou afastando-se do local para beber água ou café”. 
4 
Eletricista do setor de manutenção de uma concessionária se queixava de alta 
irritabilidade em casa, não suportado vozes altas, sons estridentes. No entanto, seu 
local de trabalho era excessivamente ruidoso, mas, lá, ele dizia que era calmo. 
5 
Empregado de companhia elétrica faleceu eletrocutado. No inquérito sobre o acidente 
ficou registrado que ele não usava equipamento de proteção “porque o achava 
descômodo”. 
6 
Um empregado em licença psiquiátrica disse que, após um ano de casa, tinha ido 
trabalhar num forno e que não lhe treinaram para trabalhar naquele local, o que exigiu 
dele um tempo adicional. Disse que os colegas ensinavam as coisas erradas e faziam 
piadas com seu nome, dando apelidos, culminando com uma briga. Sentia-se ansioso, 
com cefaléia e dificuldade para dormir. 
7 
Um empregado, durante um atendimento psicológico, atribuiu o início de seu problema 
(apatia, desinteresse, calafrio, dores no peito, ansiedade aguda, transpiração, stress 
emocional) à morte da mãe. Entretanto, dados de seu prontuário indicaram o início de 
seus sintomas coincidentemente à mudança de função na empresa, quando foi 
transferido de uma atividadetranquila para outra, onde as condições eram inteiramente 
diferentes (grandes riscos). 
8 
Empregados que trabalhavam em sala de controle, entraram em conflito, chegando a 
agressões físicas. Análise da situação tornou evidente que os conflitos se 
desencadearam quando a empresa, em sua reorganização, aglutinou numa só sala de 
controle empregados de vários setores, tornando difícil o trabalho coletivo. Havia 
queixas gerais das conversas em voz alta e da dificuldade de concentração. 
 
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 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA – NOTAS DE AULAS 
 
 
2.2.4 E o que dizer quando nos referimos aos riscos dos trabalhos com os 
equipamentos elétricos? 
 
1. Eles apresentam características próprias e bem definidas; 
2. A interação entre o homem e o equipamento exige uma percepção diferenciada em relação 
aos outros riscos, uma vez que o agente “risco elétrico” não tem cor, cheiro e é invisível. 
3. Oferecem um potencial de lesões permanente e de graves consequências para o ser 
humano caso não sejam tomadas as medidas de controle do risco. 
2.3 A PERCEPÇÃO DO RISCO 
 
Vejam aqui algumas questões para se refletir e que são úteis para se contornar situações frente 
ao trabalho: 
 
Antes da tarefa 
Será que as condições de segurança estão reunidas para que o 
trabalho seja efetuado de maneira segura? 
Durante a tarefa Será que as diretrizes de segurança estão sendo respeitadas? 
Depois da tarefa 
Será que a segurança adotada foi eficiente ou poderia ter sido 
melhor? 
 
2.3.1 Analisando a elevação dos riscos 
 
Alguns dos fatores que contribuem para a ELEVAÇÃO dos riscos: 
• Freqüência do comportamento de risco; 
• Freqüência e gravidade de doenças ocupacionais; 
• Atitudes e comportamentos relativos a: “Nós contra eles”; 
• Esconder ou não relatar os incidentes/acidentes. 
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 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA – NOTAS DE AULAS 
 
 
2.3.2 Analisando a redução dos riscos 
 
Alguns dos fatores que contribuem para a REDUÇÃO dos riscos: 
• Freqüência do comportamento seguro; 
• Atualização das normas e procedimentos operacionais; 
• Senso de segurança; 
• Qualidade na comunicação; 
• Quantidade de comunicações; 
• Sentimento de controle pessoal pela segurança; 
• Apoio aos colegas de trabalho; 
• Responsabilidade individual. 
 
2.4 TIPOS DE COMPORTAMENTO HUMANO E SUAS CARACTERÍSTICAS 
 
Voluntário 
Inicia-se externamente como “direcionado por outro”, ou seja, segue as 
instruções de outra pessoa. Este direcionamento pode vir de um programa 
de treinamento, de um manual de operação ou de uma política de normas, 
entre outros. 
Auto-
direcionado 
Caracterizado pela memorização das instruções após a aprendizagem do que 
fazer. O indivíduo age relembrando as instruções recebidas previamente. 
Automático 
Caracterizado pela freqüência com que se desempenha qualquer função. 
Neste tipo de comportamento, a força do hábito é consolidada. 
 
2.4.1 A força do hábito 
 
Quando usamos nossos sentidos, na maioria das vezes não precisamos sequer pensar neles. 
Quando fazemos alguma coisa sem precisar PENSAR nela, então estamos tendo um 
comportamento chamado FORÇA DO HÁBITO. 
 
BOA força do hábito MÁ força do hábito 
• Fazer testes nos equipamentos de 
segurança antes das atividades 
• Fazer uso correto de EPI’s 
• Entrar em zonas de risco sem 
autorização porque havia pressa 
• Realizar trabalhos sem EPI’s 
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• Manter os corredores e equipamentos 
de emergência desobstruídos 
• Cumprir as regras de segurança 
 
apropriados 
• Utilizar ferramentas inadequadas 
somente porque elas estavam 
disponíveis por perto 
• Identificar uma não conformidade e 
“deixar para corrigir quando eu tiver 
tempo” 
 
 
2.4.2 A força do hábito – metas 
 
• Destinar constante atenção às regras comportamentais; 
• Destinar constante atenção ao comportamento dos colegas de trabalho; 
• Eleger o treinamento continuado como uma forma de diminuir o comportamento de 
risco; 
• Eliminar as barreiras que impedem o comportamento seguro, esforçando-se para que 
ele se torne mais fácil e conveniente. 
 
2.5 ESTILOS PESSOAIS DE COMUNICAÇÃO 
 
Principais estilos pessoais de comunicação: 
• Estilo PASSIVO; 
• Estilo AGRESSIVO; 
• Estilo MANIPULADOR. 
 
2.5.1 No estilo passivo o indivíduo... 
 
• Sente-se bloqueado quando lhe apresentam um problema para resolver; 
• Tem medo de avançar e de decidir porque receia a decepção; 
• Tem medo de importunar os outros; 
• Deixa que os outros abusem dele; 
• O seu “time” é o time do ambiente onde está inserido; 
• Tende a fundir-se com o grupo, por medo. 
 
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 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA – NOTAS DE AULAS 
 
O estilo passivo cria uma atitude de se VITIMAR. Os outros é que são culpados pelos seus 
problemas. 
 
2.5.2 Estilo passivo – origens da atitude 
 
• Falsa representação da realidade que o cerca e uma má apreciação e interpretação das 
relações de poder e influência. Existe um fantasma sobre o poder do outro; imagina o 
outro com muito mais poder do que de fato tem; 
• Desvalorização das suas capacidades para resolver problemas; 
• Uma educação severa e um ambiente particularmente difícil onde vivenciou muita 
frustração, é outra causa possível. 
 
2.5.3 Estilo passivo – como identificar 
 
• Rói as unhas; 
• Mexe os músculos da face, rangendo os dentes; 
• Bate com os dedos na mesa; 
• Ri de forma nervosa; 
• Mexe freqüentemente os pés; 
• Está sempre ansioso; 
• Tem insônias. 
 
2.5.4 Estilo passivo – álibis utilizados 
 
• Não quero dramatizar; 
• É preciso deixar as pessoas à vontade; 
• Não sou o único a lamentar-me; 
• É preciso saber fazer concessões; 
• Não gosto de atacar pessoas; 
• Admito que os outros sejam diretos comigo, mas eu tenho receio de os ferir; 
• Não gosto de prolongar a discussão com intervenções não construtivas. 
 
2.5.5 Estilo passivo – consequências 
 
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• Desenvolve ressentimentos e rancores porque ao longo do tempo sente que está sendo 
explorado e diminuído; 
• Utiliza mal a sua energia vital. A sua inteligência e afetividade são freqüentemente 
utilizadas para se defender e fugir às situações. Seria muito mais produtivo se 
investisse essas energias em ações e soluções construtivas para si e para os outros...; 
• Perde o respeito por si próprio, porque freqüentemente faz coisas de que não gosta e 
que não consegue recusar. 
 
2.5.6 Estilo agressivo 
 
• Procura: 
� Dominar os outros; 
� Valorizar-se às custas dos outros; 
� Ignorar e desvalorizar sistematicamente o que os outros fazem e dizem. 
 
Em posição dominante - autoritarismo, frieza, menosprezo, intolerância; 
Em posição subordinada - contestação sistemática, hostilidade “ a priori” contra tudo o que 
vem de cima. 
 
2.5.7 Estilo agressivo – origens da atitude 
 
• Uma elevada taxa de frustrações no passado – uma pessoa que tenha vivido muitas 
frustrações no passado teme toda situação que possa causar o mínimo de frustração e, 
por isso, ataca frequentemente; 
• O medo latente – o medo está constantemente presente no indivíduo agressivo; 
 
• O desejo de vingança – a pessoa está sempre em posição defensiva,esperando a 
melhor oportunidade para atacar. 
 
2.5.8 Estilo agressivo – como identificar 
 
• Fala alto; 
• Faz barulho com os seus afazeres enquanto os outros se exprimem; 
• Não controla o tempo enquanto fala; 
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• Olha de revés o seu interlocutor; 
• Demonstra sorriso irônico; 
• Manifesta por mímica o seu desprezo ou a sua desaprovação; 
• Recorre a imagens chocantes ou brutais. 
 
2.5.9 Estilo agressivo – álibis utilizados 
 
• Neste mundo é preciso saber se impor; 
• Prefiro ser lobo a ser cordeiro; 
• As pessoas gostam é de ser guiadas por alguém com um temperamento forte; 
• Se eu não tivesse aprendido a me defender, há muito já teria sido devorado; 
• Os outros são todos imbecis; 
• Só os fracos e os sensíveis é que podem sentir-se agredidos. 
 
 
2.5.10 Estilo manipulador 
 
• Valoriza o outro através de frases que pretende que sejam humorísticas e que denotem 
inteligência e cultura; 
• Utiliza a simulação como instrumento. Nega fatos e inventa histórias para mostrar que 
as coisas não são da sua responsabilidade; 
• Fala por meias palavras; 
• É mais hábil em criar conflitos no momento oportuno do que reduzir as tensões 
existentes; 
• Tira partido das leis e das regras, adapta-as aos seus interesses e considera que, quem 
não o faz é estúpido; 
• Emprega freqüentemente o “nós” e não o “eu”; 
• Apresenta-se sempre cheio de boas intenções. 
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2.5.11 Estilo manipulador – origens da atitude 
 
• Uma educação tradicional onde a manipulação era o único meio para atingir os 
objetivos. 
• Acreditar, de fato, que: 
– Só se pode confiar nos santos; 
– Não se pode nem deve ser franco e direto; 
– A ação indireta é mais eficaz que o face a face. 
 
2.5.12 Estilo manipulador – consequências 
 
• O manipulador perde a sua credibilidade à medida que os seus “truques” são 
descobertos; 
• Uma vez descoberto, o manipulador tende a vingar-se dos outros e, se tem poder, 
utiliza-o para isso; 
• Dificilmente recupera a confiança dos outros. 
 
2.6 ABORDAGEM COMPORTAMENTAL NA EMPRESA 
 
Conceituando a postura profissional: 
Comportamento que pode pesar mais que o próprio desempenho do 
indivíduo na empresa. 
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2.6.1 Como se conduzir? 
 
• Respeitar a hierarquia 
� Mesmo em trabalhos temporários; 
� Bater à porta, sempre (mesmo dos subordinados) 
 
• Descontração 
� Cuidado com os apelidos ou fofocas na empresa (BULLYING) 
 
• Lealdade com os assuntos da empresa; 
• Comportamento dentro e fora da empresa; 
� Cuidado com os excessos: você carrega a imagem da empresa. 
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• Respeito às diferenças; 
• Saber separar: amizade x conduta profissional 
 
2.6.2 Atitudes correlatas 
 
• Comprometimento com a empresa; 
• Assumir erros, nada de tentar jogar a culpa nos outros; 
• Administrar o tempo 
� Retorne os e-mails e telefonemas (sinal de respeito com o tempo do outro); 
� Organize-se 
 
• Nas reuniões 
� Vá “desarmado” para as reuniões; 
� Pontualidade é indispensável; 
� Não monopolize a reunião; 
� Saiba esperar os outros a exporem suas idéias; 
� Não chame a atenção de alguém na frente dos outros; 
� Calma, paciência e respeito; 
� Desligue o celular. 
 
2.6.3 Boas maneiras 
 
• Sentar 
� Postura é fundamental (nada de tornozelos nos joelhos); 
 
• Falar 
� Evite gírias, palavrões e termos carinhosos; 
� Volume: não ria ou fale alto demais. 
 
• Andar 
� “Pisar leve”; 
� Evite posturas de desânimo e preguiça. 
 
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• Cumprimentos 
� Limite-se ao aperto de mão no primeiro encontro 
 
• Cigarros (use o local adequado mas...) 
� Cuidado com a postura, cheiro e hálito. 
 
• Gomas de mascar? Nem pense nisto! 
 
• Celular que não é seu, não atenda; 
� Quando ligar, pergunte se a pessoa pode falar; 
� Desligue em ambientes coletivos. 
� Não fale alto demais; 
 
• Ao telefone da empresa, evite: 
� Desânimo ou euforia; 
� Deixar a pessoa esperando; 
� Chamar por alguém em tom alto; 
� Mastigar qualquer coisa; 
� Evitar “papo-furado”; 
 
2.6.4 Comportamentos compulsivos 
 
As compulsões ou comportamentos compulsivos são hábitos aprendidos e seguidos por um 
alívio de ansiedade e/ou angústia. São hábitos que já foram executados inúmeras vezes e 
acontecem quase automaticamente. Eles se caracterizam por serem repetitivos e por se 
apresentarem de forma freqüente e excessiva. 
 
Exemplos de comportamentos compulsivos: 
• Jogar compulsivo; 
• Atividade física compulsiva; 
• Comprar compulsivo; 
• Trabalhar compulsivo; 
• Comer compulsivo. 
 
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Exemplos de situações de comportamentos compulsivos: 
1. Se a pessoa é acometida pela idéia (contra sua vontade) de que está se contaminando 
através de alguma sujeira nas mãos, terá pronto alívio em lavar as mãos. Entretanto, se 
tiver que lavar as mãos 40 vezes por dia, ao invés de adaptar essa atitude acaba por se 
esgotar. 
2. Se a pessoa é acometida pela idéia de que seus pais sofrerão algum acidente fatal, 
poderá conseguir alívio da angústia gerada por esses pensamentos se, por exemplo, 
bater 3 vezes na madeira...Mas tiver que bater na madeira 40 vezes por dia, ao invés 
de aliviar, essa atitude acaba por constranger e frustrar. 
3. Se a pessoa tem um pensamento incômodo de que aquilo que acabou de comer poderá 
engordá-la, terá alívio dessa sensação provocando o vômito, ou tomando laxantes.... 
 
2.6.5 Postura no atendimento a outra pessoa 
 
• Seja objetivo; 
• Chame sempre seu interlocutor pelo nome; 
• Olhe nos olhos; 
• Mostre-se interessado em atendê-la; 
• Não desvie o assunto após “quebrar o gelo”. 
 
Evite atitudes tais como: 
• Prometer e não cumprir 
• Indiferença e atitudes indelicadas 
• Não ouvir 
• Dizer que ele não tem o direito de estar “nervoso” 
• Agir com sarcasmo e prepotência 
• Questionar sua integridade 
• Discutir 
• Não dar retorno 
• Usar palavras inadequadas 
• Apresentar aparência e postura pouco profissionais 
 
E se você tiver que dizer não? 
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• Uma pessoa considera-se bem recebida, mesmo quando tem o NÃO como resposta, 
se: 
– Você ouve o que ela tem a dizer; 
– Você explica o motivo da resposta negativa; 
– Você a trata com delicadeza e respeito; 
– Você justifica o não atendimento e se coloca à disposição para atendê-la em 
outra ocasião. 
– Você a encaminha para a área indicada; 
 
 
TRABALHE COM CONHECIMENTO DE CAUSA!! 
 
 
 
 
 
2.6.6 Mantendo um bom relacionamento pessoal 
 
Que tal pensar um pouco nisso? 
Eu me relaciono bem com meus colegas de trabalho? 
Devo ou não mudar ? 
 
2.7 ADMINISTRANDO CONFLITOS NO TRABALHO 
 
Como se pode conceituar o conflito no ambientede trabalho? É todo comportamento que 
afeta negativamente a produtividade e a harmonia de um ambiente de trabalho. 
 
Os conflitos surgem, geralmente, pela elevada intensidade das insatisfações 
Evite o paradigma de uma resposta muito comum nas 
empresas: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...” 
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2.7.1 Causas dos conflitos no ambiente de trabalho 
 
Os conflitos surgem em razão de 3 causas principais: 
• Competição entre pessoas por recursos disponíveis, porém escassos; 
• Divergência de alvos entre as pessoas; 
• Tentativas de autonomia/libertação de uma das pessoas em relação a outra. 
 
2.8 E como os conflitos podem evoluir? 
 
Pela recusa do diálogo 
É o caminho que gera inquietação, irritabilidade, ansiedade e até 
mesmo estados graves de neurose. 
Caminho da guerra É o resultado da intenção declarada de um eliminar o outro. 
Caminho da solução 
É o caminho em que cada uma das partes aceita, 
automaticamente, examinar a solução existente e pode levar esse 
esforço a um entendimento. O conflito é, portanto, transformado 
em um problema a ser resolvido. 
 
2.9 As duas fases do conflito 
 
1. Fase inicial - antes de tratar um conflito é necessário: 
– Levantar os indícios, dados e fatos pertinentes, e discuta com as pessoas 
envolvidas. 
– Mostre às pessoas envolvidas os benefícios potenciais do tratamento do 
problema. 
– Ouça atentamente, encoraje-as, desfazendo as defesas e as resistências. 
 
Tendo conseguido a adesão significativa, o conflito está maduro e pronto para ser tratado. 
Passe, então, para a fase seguinte. 
 
2. Fase Decisiva 
• Nesta fase geralmente surgem: 
– Informações divergentes devido a mal-entendidos, linguagens, enfoques e 
percepções diferentes do problema. 
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– Valores e interesses conflitantes (o que é bom para um não o é para o outro). 
– Estados emocionais alterados (cabeças quentes). 
– Jogo de poder (um pode, ou pensa que pode mais do que o outro). 
– Questões irrelevantes que pouco ou nada contribuem ou tem a ver com o 
problema. 
 
2.10 BULLYING NO AMBIENTE DE TRABALHO 
 
Você já ouviu falar de BULLYING? 
 Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola, no trabalho, na família? 
Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos... 
 
2.10.1 Como se processa habitualmente o bullying? 
 
• Ocorre principalmente nos ambientes de trabalho, na escola e familiar; 
• Apresenta atitudes intencionais e repetidas (às vezes agressivas); 
• São tradicionalmente admitidas como naturais; 
• Habitualmente é incorporado ou não valorizado pelos colegas e supervisores. 
 
2.10.2 Exemplos de ações que podem estar presentes no bullying 
 
Colocar apelidos 
Ofender 
Zoar 
Gozar 
Encarnar 
Sacanear 
Humilhar 
Fazer sofrer 
Discriminar 
Excluir 
Isolar 
Ignorar 
Intimidar 
Perseguir 
Assediar 
Aterrorizar 
Amedrontar 
Tiranizar 
Agredir 
Bater 
Chutar 
Empurrar 
Ferir 
Roubar 
Quebrar pertences 
Dominar 
 
2.10.3 Bullying no ambiente de trabalho 
 
Características da vítima do Bullying 
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• Passiva ou retraída; 
• Medrosa e não participativa; 
• Com falta de sono ou pesadelo; 
• Com dificuldade de atenção; 
• É o centro das atenções (negativas) dos colegas; 
• Apresenta impulsividade ou agressividade (às vezes). 
 
Fatores de Risco para a presença do Bullying 
• Fatores econômicos, sociais e culturais; 
• Aspectos inatos do temperamento do agressor; 
• Influências familiares, de amigos ou da própria comunidade; 
• Diferenças físicas; 
• Origem da vítima. 
 
Formas de Prevenção do Bullying 
 
• Promover a orientação através da informação e discussão do assunto na comunidade; 
• Criar regras de convivência claras e discuti-las; 
• Valorizar a ética, a amizade, a solidariedade e o respeito à diversidade 
• Estimular as vítimas a reconhecerem seus talentos. 
 
Formas de Intervenção do Bullying 
• O BULLYING só é interrompido pela interferência de pessoas que tenham autoridade 
sobre seus praticantes; 
• Oferecer apoio e confiança aos alvos; 
• Buscar o diálogo; 
• O BULLYING É PASSÍVEL DE PUNIÇÃO! 
 
2.11 EQUILÍBRIO DAS EMOÇÕES NO AMBIENTE DE TRABALHO 
 
Excesso de preocupação: 
• Pode gerar insegurança 
• Como conseqüência poderá haver desvio da atenção e falta de concentração 
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• Com a preocupação excessiva, o desfecho no trabalho é sempre o mesmo: O 
ACIDENTE 
 
Raiva: 
• É a reação mais explosiva 
• Representa um grande risco para trabalhos que envolvam circuitos energizados 
• Precisa ser trabalhada de forma construtiva e saudável 
 
Inveja: 
• É destrutiva e compromete o desempenho pessoal e profissional do indivíduo 
• Desloca o foco da energia para uma competição negativa, retirando a força do 
desenvolvimento profissional 
 
Ansiedade: 
Sensação, às vezes vaga, de algo desagradável ou não, que está por acontecer.” 
 
- Ansiedade normal 
• Ocorre em situações cotidianas (p.ex.: estou ansioso para chegar o momento de ser 
homenageado pelos colegas da fábrica). É transitória e dura apenas o tempo suficiente. 
 
- Ansiedade patológica (doença) 
• Neste caso não existe uma fronteira definida e, sim, uma contínua transição (p.ex.: 
estou convicto de que contraí aquela enfermidade). 
 
É possível conviver com a ansidade no trabalho? 
• A ansiedade normal não traz maiores conseqüências para o indivíduo. 
• A ansiedade patológica requer o auxílio de um profissional especializado (assistente 
social, psicólogo). 
• Em ambos os casos é recomendável, que cada indivíduo tenha consciência de sua 
condição de ansioso e procure administrar positivamente cada situação. 
 
O medo 
• Reação diante do desconhecido 
• Gera insegurança 
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• Traz conseqüências negativas ao comportamento 
 
Então, como proceder com relação ao medo no ambiente de trabalho? 
• Trabalhe com conhecimento (domínio) da tarefa a ser executada; 
• Trabalhe com toda a segurança pessoal que lhe for possível; 
• Se o trabalho exigir uma interação com a eletricidade, RESPEITE-A. 
 
O estresse 
• É originado, entre outros, pelos seguintes fatores: 
o Organização do trabalho 
o Tipo de tecnologia (manual ou automatizada) 
o Jornada de trabalho exaustiva, trabalho noturno 
• Ambiente de trabalho 
o Riscos ocupacionais 
o Ergonomia 
o Poluição 
 
O estresse 
• Conteúdo do trabalho: 
o Necessidade de decisões rápidas 
o Possibilidade de que o erro possa ocasionar graves conseqüências 
• Fatores Psicossociais: 
o Perceber que está na profissão errada 
o Sentimento de insegurança no emprego 
o Impossibilidade ou falta de oportunidade para se desenvolver no trabalho 
 
A depressão: 
• A depressão é considerada um “distúrbio de afetividade”. 
• Ela pode ser entendida como a “incapacidade de sentir prazer, associada à absoluta 
falta de vontade de viver, o que, em absoluto, significa que o indivíduo nestas 
condições tenha vontade de morrer”. 
• Sintomas: pessimismo, idéias de culpa, sentimento de infelicidadee tristeza, perda de 
interesse e motivação, entre outros. 
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• Conclusão: Qualquer indício de algum desses sentimentos por parte dos funcionários 
deverá ser objeto de análise pelo setor competente da empresa. 
 
2.11.1 Sugestões de como administrar as emoções 
 
• Descansar e dormir o máximo possível; 
• Praticar alguma atividade física e reservar momentos para o lazer; 
• Utilizar técnicas de relaxamento; 
• Tomar e manter as rédeas da sua vida; 
• Manter uma alimentação saudável e equilibrada; 
• Conversar com amigos e familiares; 
• Compartilhar as emoções; 
• Permitir-se o “estar mal”; 
• Respeitar e ajudar colegas de trabalho; 
• Praticar algum credo religioso; 
• Fazer um check-up regularmente; 
• Estabelecer metas realistas para a sua vida. 
 
2.12 TRABALHO EM EQUIPE - O QUE É UMA EQUIPE? 
 
Uma equipe se forma quando 2 ou mais indivíduos interdependentes e em interação se 
aproximam visando a obtenção de um determinado objetivo. 
 
O que significa trabalhar em equipe? 
• Cumprir com suas responsabilidades no tempo estabelecido; 
• Focar nos detalhes, sem esquecer o geral; 
• Ajudar; 
• Apoiar; 
• Compartilhar conhecimentos; 
• Compartilhar experiências; 
• Motivar-se e procurar motivar os outros 
 
E o que gera o pensamento da equipe? O pensamento da equipe é gerado pelo pensamento 
individual dos seus componentes 
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Sete frases que devem ser a base de uma equipe: 
1- As 6 palavras mais importantes: Admito que o erro foi meu. 
2- As 5 palavras mais importantes: Você fez um bom trabalho. 
3- As 4 palavras mais importantes: Qual a sua opinião? 
4- As 3 palavras mais importantesFaça o favor 
5- As 2 palavras mais importantes: Muito obrigado. 
6- A palavra mais importante: Nós. 
7- A palavra menos importante: Eu. 
 
2.13 A HIERARQUIA 
 
A hierarquia tem todo o seu fundamento no sentimento de respeito ao outro e por si 
próprio. 
 
2.14 NÍVEIS DE TOMADA DE DECISÃO DAS CHEFIAS 
 
Nível Designação Escala de decisão 
5 Delegação 
Você pede que eles decidam. 
Eles assumem o controle. 
4 Colaboração 
Busque uma decisão que todos gostem. 
Todos assumem total responsabilidade. 
3 Diálogo 
Discuta cada questão antes de decidir. 
Todos cooperam com a decisão. 
2 Contribuição Peça contribuição. Ouça os comentários. 
1 Diretiva 
Diga a eles o que você decidiu. 
Pergunte o que acham. 
 
2.15 HABILIDADES PESSOAIS E PROFISSIONAIS NO TRABALHO 
 
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2.16 A SATISFAÇÃO NO TRABALHO * 
 
Uma pergunta: você já deve ter ouvido de alguém que a noite de domingo é causa de tristeza 
pois termina o final de semana e começa outra semana de trabalho. Ou de pessoas que 
reclamam por seu dia de trabalho ser tão longo (hoje o relógio marca meia-noite, mas não 
marca o final deste expediente...) 
 
O que será que esses comentários/desabafos querem nos dizer?É justamente sobre a satisfação 
profissional.A palavra satisfação pressupõe ato que satisfaz. 
 
O ser humano é o único animal que busca sentido para sua vida e para o que faz. Aquele que 
não encontra esse sentido se deprime e perde a vontade de viver. 
 
Você está satisfeito com seu trabalho? Se a resposta foi sim, aproveite para curtir a satisfação 
que o trabalho pode lhe proporcionar. Contudo se a sua resposta foi não, repense, pois suas 
ações não lhe proporcionam satisfação. 
 
As causas disso podem ser: 
 
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1 Fazer algo que se gosta, mas que não sabe executar bem; 
 
Comentário: procure aprimorar sua forma de fazer o que gosta pois, caso contrário, com o 
tempo a satisfação vai por água abaixo. Procure aprender com quem já faz bem, busque 
orientação. 
 
2 O ambiente de trabalho não lhe provê as ferramentas necessárias 
 
Comentário: Estamos falando de algo que foge ao nosso controle, mas que podemos batalhar 
para conseguir uma mudança. Se a empresa não lhe proporciona isso, mexa-se e faça 
acontecer. Se não valorizarem seu trabalho, mude de empresa. 
 
3 Faltam-lhe conhecimentos técnicos 
 
Comentário: Este aspecto é um dos mais fáceis de resolver: estude, dedique tempo, energia e 
disciplina, faça cursos, amplie sua visão aprendendo com as outras pessoas. 
 
4 Falta de atitude, ou seja, querer aprender, fazer melhor, dar o melhor de si. 
 
Comentário: Este item é o mais trabalhoso, pois sem ele os outros problemas não serão 
facilmente resolvidos, estamos falando da Atitude. Ou seja, aquela característica importante e 
que diferencia as pessoas satisfeitas das menos satisfeitas. Se não sabe, aprenda. Vá atrás das 
soluções e não prenda-se no problema. Peça ajuda. Mostre o que sabe fazer. Mostre que 
mesmo quando faltarem as demais condições com a Atitude você superará seus problemas e 
bloqueios. 
A satisfação no trabalho não vem de graça. 
Exige seu esforço e sua dedicação.

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