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Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 1 Unidade 4: Estrutura Conceitual para Elaboração das Demonstrações Contábeis Visão da Lei nº 6.404/76 CPC 00 – Pronunciamento Conceitual CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis Visão da Lei nº 6.404/76 Demonstrações Financeiras Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV - demonstração das origens e aplicações de recursos. IV – demonstração dos fluxos de caixa; e V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 2 Visão do CPC 26 Conjunto das Demonstrações Contábeis • Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, como regra: – o balanço patrimonial; – a demonstração do resultado; – a demonstração do resultado abrangente; – a demonstração das mutações do patrimônio líquido; – a demonstração dos fluxos de caixa; – a demonstração do valor adicionado quando exigida legalmente; e – as notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias. Lei 6.404/76 Aspecto Legal CPC 00 Aspecto Conceitual CPC 26 + Aspecto Conceitual Visão Completa Demonstrações Contábeis Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 3 Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis Pronunciamento Conceitual Básico – “CPC 00” INOVA Treinamento Empresarial Estrutura Conceitual da Contabilidade Situação até 2007 Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade Deliberação CVM nº 29/86 Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade Deliberação CVM nº 29/86 Documento elaborado pela IPECAFI, aprovado e divulgado pelo IBRACON e referendado pela CVM Discorria sobre Postulados, Princípios e Convenções. Documento elaborado pela IPECAFI, aprovado e divulgado pelo IBRACON e referendado pela CVM Discorria sobre Postulados, Princípios e Convenções. Princípios Fundamentais de Contabilidade Resolução CFC nº 750/93 Princípios Fundamentais de Contabilidade Resolução CFC nº 750/93 Estabelecia os princípios contábeis, sem hierarquia entre si. Estabelecia os princípios contábeis, sem hierarquia entre si. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 4 Estrutura Conceitual da Contabilidade Convergência aos Padrões Internacionais Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade Deliberação CVM nº 29/86 Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade Deliberação CVM nº 29/86 Princípios Fundamentais de Contabilidade Resolução CFC nº 750/93 Princípios Fundamentais de Contabilidade Resolução CFC nº 750/93 Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis Maior aderência ao conceito da Primazia da Essência sobre a Forma Estrutura Conceitual da Contabilidade Convergência aos Padrões Internacionais Demonstrações Contábeis são preparadas e apresentadas aos usuários externos por muitas entidades ao redor do mundo Demonstrações Contábeis são preparadas e apresentadas aos usuários externos por muitas entidades ao redor do mundo Necessidade de conceitos comuns – HarmonizaçãoNecessidade de conceitos comuns – Harmonização Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 5 Estrutura Conceitual da Contabilidade Convergência aos Padrões Internacionais Com a produção do Framework, o IASB desenvolveu um conjunto de conceitos básicos para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. Com a produção do Framework, o IASB desenvolveu um conjunto de conceitos básicos para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. No Brasil: Framework = Pronunciamento Conceitual Básico (“CPC 0”) No Brasil: Framework = Pronunciamento Conceitual Básico (“CPC 0”) Estrutura Conceitual da Contabilidade Framework = CPC 0 1. Pressupostos básicos: competência e continuidade. 2. Características qualitativas: compreensibilidade, relevância, confiabilidade, comparabilidade. 3. Elementos das demonstrações contábeis e critérios de reconhecimento e mensuração. 4. Pronunciamentos Contábeis CPC. 5. Interpretações e Orientações – ICPC e OCPC. 1. Pressupostos básicos: competência e continuidade. 2. Características qualitativas: compreensibilidade, relevância, confiabilidade, comparabilidade. 3. Elementos das demonstrações contábeis e critérios de reconhecimento e mensuração. 4. Pronunciamentos Contábeis CPC. 5. Interpretações e Orientações – ICPC e OCPC. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 6 Conteúdo do CPC 00 Pronunciamento Conceitual Básico Objetivo das Demonstrações ContábeisObjetivo das Demonstrações Contábeis Características qualitativas que determinam a utilidade das informações contidas nas Demonstrações Contábeis Características qualitativas que determinam a utilidade das informações contidas nas Demonstrações Contábeis Definição, reconhecimento e avaliação dos elementos que compõem as demonstrações contábeis Definição, reconhecimento e avaliação dos elementos que compõem as demonstrações contábeis Conceitos de capital e de manutenção do capitalConceitos de capital e de manutenção do capital Usuários externos INVESTIDORES Usuários externos INVESTIDORESDESTAQUEDESTAQUE Pronunciamento Conceitual Básico Finalidade do CPC 00: estabelecer conceitos Suporte ao desenvolvimento dos outros pronunciamentosSuporte ao desenvolvimento dos outros pronunciamentos Suporte na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos e em assuntos ainda não disciplinados Suporte na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos e em assuntos ainda não disciplinados Auxílio aos auditores na formação de opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis Auxílio aos auditores na formação de opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis Apoio aos usuários na interpretação de informações contidas nas demonstrações contábeis Apoio aos usuários na interpretação de informações contidas nas demonstrações contábeis Proporcionar informações sobre o enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos Proporcionar informações sobre o enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 7 Pronunciamento Conceitual Básico Finalidade do CPC 00: estabelecer conceitos Não deverá haver conflito entre o CPC 00 e qualquer Pronunciamento Técnico Não deverá haver conflito entre o CPC 00 e qualquer Pronunciamento Técnico Não aplicada a elaboração de informações para necessidades específicas: gerenciais ou fiscais Não aplicada a elaboração de informações para necessidades específicas: gerenciais ou fiscais Aplicada a todas as entidadesAplicada a todas as entidades Aplicada às demonstrações individuais e consolidadasAplicada às demonstrações individuais e consolidadas Não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular Não define normas ou procedimentos para qualquer questão particularPronunciamento Conceitual Básico Objetivo das Demonstrações Contábeis Posição Patrimonial e Financeira Posição Patrimonial e Financeira Fornecer informações que sejam úteis e atenderem às necessidades comuns da maioria dos usuários Fornecer informações que sejam úteis e atenderem às necessidades comuns da maioria dos usuários DesempenhoDesempenho Mutações na Posição Financeira Mutações na Posição Financeira Apresentar os resultados da atuação da Administração e sua capacitação na prestação de contas dos recursos que lhes foram confiados Apresentar os resultados da atuação da Administração e sua capacitação na prestação de contas dos recursos que lhes foram confiados Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 8 Pronunciamento Conceitual Básico Pressupostos Básicos Informação não só sobre transações passadas que afetaram o caixa, mas também sobre recebimentos e pagamentos que ocorrerão no futuro. Informação não só sobre transações passadas que afetaram o caixa, mas também sobre recebimentos e pagamentos que ocorrerão no futuro. Regime de CompetênciaRegime de Competência ContinuidadeContinuidade Accrual: confronto de receitas e despesasAccrual: confronto de receitas e despesas Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala de suas operações. Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala de suas operações. Pronunciamento Conceitual Básico Pressupostos Básicos Estudo de CasoEstudo de Caso � A Cia. Thing assinou contrato com a Cia. Sale para compra de mercadorias, no dia 13.12.2009. As mercadorias foram entregues no dia 23.12.2009. A nota fiscal chegou até a Cia. Thing no dia 16.01.2010 e o pagamento foi feito no dia 31.01.2010. � Quando a transação com mercadorias deve ser reconhecida nos registros contábeis da Cia. Thing? � A Cia. Thing assinou contrato com a Cia. Sale para compra de mercadorias, no dia 13.12.2009. As mercadorias foram entregues no dia 23.12.2009. A nota fiscal chegou até a Cia. Thing no dia 16.01.2010 e o pagamento foi feito no dia 31.01.2010. � Quando a transação com mercadorias deve ser reconhecida nos registros contábeis da Cia. Thing? Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 9 Pronunciamento Conceitual Básico Pressupostos Básicos Estudo de CasoEstudo de Caso � Existem evidências de que a Cia. Failure não irá operar normalmente e que será liquidada. Nessa situação, a entidade deverá: A. Elaborar as demonstrações contábeis em bases diferentes do pressuposto de continuidade e evidenciar essas bases nas notas explicativas. B. Obter autorização da controladora. C. Não poderá aplicar o Pronunciamento Conceitual. D. Reportar o fato aos auditores. � Existem evidências de que a Cia. Failure não irá operar normalmente e que será liquidada. Nessa situação, a entidade deverá: A. Elaborar as demonstrações contábeis em bases diferentes do pressuposto de continuidade e evidenciar essas bases nas notas explicativas. B. Obter autorização da controladora. C. Não poderá aplicar o Pronunciamento Conceitual. D. Reportar o fato aos auditores. Pronunciamento Conceitual Básico Características Qualitativas São atributos que tornam as informações das demonstrações contábeis úteis para os usuários São atributos que tornam as informações das demonstrações contábeis úteis para os usuários Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 10 Pronunciamento Conceitual Básico Características Qualitativas CompreensibilidadeCompreensibilidade • Informação prontamente entendida • Usuário tem conhecimento razoável • Assuntos complexos não são excluídos • Informação prontamente entendida • Usuário tem conhecimento razoável • Assuntos complexos não são excluídos RelevânciaRelevância • Influência nas decisões dos usuários • Valor preditivo ou confirmação • Influência nas decisões dos usuários • Valor preditivo ou confirmação ConfiabilidadeConfiabilidade • Representação adequada fidedigna • Primazia da essência sobre a forma • Neutralidade • Prudência • Integridade • Representação adequada fidedigna • Primazia da essência sobre a forma • Neutralidade • Prudência • Integridade ComparabilidadeComparabilidade • Avaliação de tendências (tempo) • Comparação de alternativas (espaço) • Práticas contábeis adotadas • Avaliação de tendências (tempo) • Comparação de alternativas (espaço) • Práticas contábeis adotadas Pronunciamento Conceitual Básico Limitações na Relevância e na Confiabilidade TempestividadeTempestividade Verificabilidade x OportunidadeVerificabilidade x Oportunidade Custo x BenefícioCusto x Benefício Os benefícios da informação devem exceder o custo de produzi-la. Os benefícios da informação devem exceder o custo de produzi-la. Equilíbrio entre as Características Equilíbrio entre as Características INOVA Treinamento Empresarial A importância relativas das caracteristicas qualitativas em diferentes casos é uma questão de julgamento profissional. A importância relativas das caracteristicas qualitativas em diferentes casos é uma questão de julgamento profissional. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 11 Pronunciamento Conceitual Básico Visão Verdadeira e Apropriada Normas e Práticas Normas e Práticas Apresentação verdadeira e apropriada das informações nas Demonstrações Contábeis Apresentação verdadeira e apropriada das informações nas Demonstrações Contábeis Características QualitativasCaracterísticas Qualitativas + = Pronunciamento Conceitual Básico Elementos das Demonstrações Contábeis Os Elementos das Demonstrações Contábeis representam um dos pilares da Estrutura Conceitual Básica Os Elementos das Demonstrações Contábeis representam um dos pilares da Estrutura Conceitual Básica Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 12 Pronunciamento Conceitual Básico Elementos das Demonstrações Contábeis Elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho Elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho A demonstração das mutações na posição financeira usualmente reflete os elementos do balanço ou da DRE. A demonstração das mutações na posição financeira usualmente reflete os elementos do balanço ou da DRE. Elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial financeira Elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial financeira AtivoAtivo PassivoPassivo Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido ReceitaReceita DespesaDespesa Pronunciamento Conceitual Básico Elementos do Balanço AtivoAtivo Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade PassivoPassivo Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já incorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos Obrigação presente da entidade, derivada de eventos já incorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido Valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos Valor residual dos ativos da entidadedepois de deduzidos todos os seus passivos Enquadramento requer análise da essência e realidade econômica, e a definição pode não ser suficiente para reconhecimento do ativo ou passivo no balanço Enquadramento requer análise da essência e realidade econômica, e a definição pode não ser suficiente para reconhecimento do ativo ou passivo no balanço Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 13 Pronunciamento Conceitual Básico Elementos do Resultado ReceitasReceitas São aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. São aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. DespesasDespesas São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade. São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade. Incluem os Ganhos e as Perdas Não incluem Ajustes para Manutenção do CapitalIncluem os Ganhos e as PerdasNão incluem Ajustes para Manutenção do Capital Pronunciamento Conceitual Básico Reconhecimento É o processo de inclusão dos elementos no Balanço Patrimonial ou na Demonstração de Resultado É o processo de inclusão dos elementos no Balanço Patrimonial ou na Demonstração de Resultado Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 14 Pronunciamento Conceitual Básico Reconhecimento dos elementos nas demonstrações Probabilidade que benefício econômico futuro seja recebido ou entregue pela entidade Custo ou valor medido em bases confiáveis Probabilidade que benefício econômico futuro seja recebido ou entregue pela entidade Custo ou valor medido em bases confiáveis Inclusão do item no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado, na classificação correta e com o valor atribuído Inclusão do item no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado, na classificação correta e com o valor atribuído DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO + CRITÉRIOS DE RECONHECIMENTOCRITÉRIOS DE RECONHECIMENTO = Pronunciamento Conceitual Básico Critérios de Reconhecimento 1. Recursos (tangíveis ou intangíveis) controlados pela entidade, decorrentes de transações passadas. 2. Correspondem a benefícios econômicos futuros. 3. É provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. 4. Custo ou valor podem ser determinados em bases confiáveis. 1. Recursos (tangíveis ou intangíveis) controlados pela entidade, decorrentes de transações passadas. 2. Correspondem a benefícios econômicos futuros. 3. É provável que os benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade. 4. Custo ou valor podem ser determinados em bases confiáveis. Reconhecimento de AtivosReconhecimento de Ativos E se uma entidade incorrer em desembolsos, dos quais seja improvável a geração de benefícios econômicos para a entidade após o período contábil corrente? E se uma entidade incorrer em desembolsos, dos quais seja improvável a geração de benefícios econômicos para a entidade após o período contábil corrente? Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 15 Pronunciamento Conceitual Básico Critérios de Reconhecimento 1. Obrigação presente decorrente de transação passada 2. Será exigida a saída de benefícios econômicos futuros para liquidação da obrigação. 3. É provável que os benefícios econômicos futuros sairão da entidade. 4. O valor da obrigação pode ser determinada em bases confiáveis. 1. Obrigação presente decorrente de transação passada 2. Será exigida a saída de benefícios econômicos futuros para liquidação da obrigação. 3. É provável que os benefícios econômicos futuros sairão da entidade. 4. O valor da obrigação pode ser determinada em bases confiáveis. Reconhecimento de PassivosReconhecimento de Passivos Provisões são Passivos? Obrigações decorrentes de pedidos de compras são Passivos? Provisões são Passivos? Obrigações decorrentes de pedidos de compras são Passivos? Pronunciamento Conceitual Básico Critérios de Reconhecimento 1. Razoável grau de certeza sobre aumento de benefícios econômicos futuros: � Aumento do Ativo � Redução do Passivo 2. Valor determinado em bases confiáveis. 1. Razoável grau de certeza sobre aumento de benefícios econômicos futuros: � Aumento do Ativo � Redução do Passivo 2. Valor determinado em bases confiáveis. Reconhecimento de ReceitasReconhecimento de Receitas Decorre dos critérios de reconhecimento de Ativos e Passivos Decorre dos critérios de reconhecimento de Ativos e Passivos Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 16 Pronunciamento Conceitual Básico Critérios de Reconhecimento 1. Razoável grau de certeza sobre diminuição de benefícios econômicos futuros: � Redução de Ativo � Aumento de Passivo 2. Valor determinado em bases confiáveis. 3. Associadas aos correspondentes itens de receita. 1. Razoável grau de certeza sobre diminuição de benefícios econômicos futuros: � Redução de Ativo � Aumento de Passivo 2. Valor determinado em bases confiáveis. 3. Associadas aos correspondentes itens de receita. Reconhecimento de DespesasReconhecimento de Despesas E se um gasto não produz benefícios econômicos futuros, se um item deixar de se qualificar como ativo ou um passivo surgir sem um correspondente ativo? E se um gasto não produz benefícios econômicos futuros, se um item deixar de se qualificar como ativo ou um passivo surgir sem um correspondente ativo? Pronunciamento Conceitual Básico Mensuração dos Elementos das Demonstrações É o processo que consiste em determinar os valores pelos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no Balanço e na DRE. Envolve a seleção de uma base específica de avaliação. É o processo que consiste em determinar os valores pelos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no Balanço e na DRE. Envolve a seleção de uma base específica de avaliação. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 17 Pronunciamento Conceitual Básico Mensuração dos Elementos das Demonstrações Diversas bases de mensuração são empregadas em diferentes graus e em variadas combinações nas demonstrações contábeis. Diversas bases de mensuração são empregadas em diferentes graus e em variadas combinações nas demonstrações contábeis. Pronunciamento Conceitual Básico Conceitos de Capital � Capital é sinônimo de ativo líquido ou patrimônio líquido (dinheiro investido ou o seu poder de compra investido). � Adotado quando os usuários estão interessados na manutenção do capital nominal investido ou no poder de compra do capital investido. � Capital é sinônimo de ativo líquido ou patrimônio líquido (dinheiro investido ou o seu poder de compra investido). � Adotado quando os usuários estão interessadosna manutenção do capital nominal investido ou no poder de compra do capital investido. Conceito Financeiro de CapitalConceito Financeiro de Capital Conceito Físico de CapitalConceito Físico de Capital � Capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária. � Adotado quando os usuários estão preocupados com a capacidade operacional da entidade. � Capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de produção diária. � Adotado quando os usuários estão preocupados com a capacidade operacional da entidade. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 18 Pronunciamento Conceitual Básico Síntese do Processo Contábil ReconhecimentoReconhecimento MensuraçãoMensuração EvidenciaçãoEvidenciação Classificação da ação de natureza econômica Definição da base de mensuração Demonstração aos usuários externos à organização do processo de reconhecimento e mensuração realizado. - Ativo - Passivo - Patrimônio Líquido - Receitas - Despesas - Custo Histórico - Custo Corrente - Valor Realizável - Valor Presente - Balanço Patrimonial - DRE - DFC - DMPL - Notas Explicativas Apresentação das Demonstrações Contábeis CPC 26 INOVA Treinamento Empresarial Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 19 Demonstrações Contábeis Ambiente Contábil Brasileiro Práticas contábeis brasileirasPráticas contábeis brasileiras � Práticas contábeis brasileiras compreendem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Interpretações e as Orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam ao Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis emitido pelo CPC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais. � Práticas contábeis brasileiras compreendem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Interpretações e as Orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam ao Pronunciamento Conceitual Básico Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis emitido pelo CPC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais. Demonstrações Contábeis Visão do CPC: “convergência tropicalizada” Propósito geral das demonstrações contábeis elaboradas e apresentadas de acordo com os CPC: usuários externos. Propósito geral das demonstrações contábeis elaboradas e apresentadas de acordo com os CPC: usuários externos. O CPC 26 define a base para a apresentação das demonstrações contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. O CPC 26 define a base para a apresentação das demonstrações contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. Fundamento: Estrutura Conceitual BásicaFundamento: Estrutura Conceitual Básica Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 20 Conteúdo do CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis Estabelece requisitos gerais para a apresentação das demonstrações contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para seu conteúdo. Estabelece requisitos gerais para a apresentação das demonstrações contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para seu conteúdo. Propósito geral das Demonstrações Contábeis Propósito geral das Demonstrações Contábeis Terminologia voltada a empresas Terminologia voltada a empresas Objetivos e alcanceObjetivos e alcance Requisitos geraisRequisitos gerais Estrutura mínimaEstrutura mínima Demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho de uma entidade. Demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho de uma entidade. CPC 26 – Demonstrações Contábeis Conjunto das Demonstrações Contábeis balanço patrimonial ao final do período; demonstração do resultado do período; demonstração do resultado abrangente do período; demonstração das mutações do PL do período; demonstração dos fluxos de caixa do período (CPC 03); demonstração do valor adicionado do período (CPC 09), se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou se apresentada voluntariamente; notas explicativas; e balanço patrimonial no início do período mais antigo apresentado para fins de comparação, quando a entidade aplica prática contábil retroativamente. balanço patrimonial ao final do período; demonstração do resultado do período; demonstração do resultado abrangente do período; demonstração das mutações do PL do período; demonstração dos fluxos de caixa do período (CPC 03); demonstração do valor adicionado do período (CPC 09), se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou se apresentada voluntariamente; notas explicativas; e balanço patrimonial no início do período mais antigo apresentado para fins de comparação, quando a entidade aplica prática contábil retroativamente. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 21 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Propósito e políticas gerais O CPC 26 prescreve 8 requisitos a serem observados na elaboração das demonstrações contábeis: O CPC 26 prescreve 8 requisitos a serem observados na elaboração das demonstrações contábeis: � Apresentação apropriada e conformidade com as práticas contábeis brasileiras � Continuidade � Regime de competência � Materialidade e agregação � Compensação de valores � Frequência de apresentação de demonstrações contábeis � Informação comparativa � Consistência de apresentação � Apresentação apropriada e conformidade com as práticas contábeis brasileiras � Continuidade � Regime de competência � Materialidade e agregação � Compensação de valores � Frequência de apresentação de demonstrações contábeis � Informação comparativa � Consistência de apresentação CPC 26 – Demonstrações Contábeis Apresentação apropriada e conformidade Representação confiável dos efeitos das transações, de acordo com definições e critérios do “CPC 0”. Representação confiável dos efeitos das transações, de acordo com definições e critérios do “CPC 0”. � As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente a posição financeira e patrimonial, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade � A entidade deve declarar de forma explícita e sem reservas, em notas explicativas, a conformidade com os CPC. � As demonstrações contábeis devem representar apropriadamente a posição financeira e patrimonial, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade � A entidade deve declarar de forma explícita e sem reservas, em notas explicativas, a conformidade com os CPC. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 22 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Conformidade com as Práticas Contábeis Visão Verdadeira e Apropriada = Aplicação dos Pronunciamentos Visão Verdadeira e Apropriada = Aplicação dos Pronunciamentos Demonstrações Contábeis que representam apropriadamente a posição financeira e patrimonial, o desempenho e os fluxos de caixa Demonstrações Contábeisque representam apropriadamente a posição financeira e patrimonial, o desempenho e os fluxos de caixa Caso a aplicação de algum Pronunciamento, Interpretação ou Orientação conduza a uma informação enganosa, a entidade não deve aplicar o requisito, justificando em nota Caso a aplicação de algum Pronunciamento, Interpretação ou Orientação conduza a uma informação enganosa, a entidade não deve aplicar o requisito, justificando em nota CPC 26 – Demonstrações Contábeis Conformidade com as Práticas Contábeis A administração da Cia. Fiel concluiu que a conformidade com um requisito do CPC 38 conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Entretanto, a ANAFEL, entidade que regula as atividades da Cia. Fiel, exige o cumprimento integral dos CPCs. O que deve fazer a Cia. Fiel? A administração da Cia. Fiel concluiu que a conformidade com um requisito do CPC 38 conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações contábeis estabelecido na Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Entretanto, a ANAFEL, entidade que regula as atividades da Cia. Fiel, exige o cumprimento integral dos CPCs. O que deve fazer a Cia. Fiel? ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 23 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Políticas Gerais de Apresentação ContinuidadeContinuidade As demonstrações são elaboradas no pressuposto de continuidade. A administração deve realizar uma avaliação da capacidade da entidade continuar operando no futuro previsível (mínimo de um ano). Se existirem incertezas materiais sobre a capacidade da entidade continuar operando, este fato deverá ser divulgado, juntamente com as bases com as quais as demonstrações contábeis foram elaboradas. As demonstrações são elaboradas no pressuposto de continuidade. A administração deve realizar uma avaliação da capacidade da entidade continuar operando no futuro previsível (mínimo de um ano). Se existirem incertezas materiais sobre a capacidade da entidade continuar operando, este fato deverá ser divulgado, juntamente com as bases com as quais as demonstrações contábeis foram elaboradas. CPC 26 – Demonstrações Contábeis Políticas Gerais de Apresentação Regime de CompetênciaRegime de Competência � Com exceção da DFC, todas as demonstrações devem ser elaboradas seguindo a competência. � Os elementos das demonstrações contábeis são reconhecidos quando satisfazem as definições e os critérios de reconhecimento contidos no “CPC 0 - Pronunciamento Conceitual Básico”. � Com exceção da DFC, todas as demonstrações devem ser elaboradas seguindo a competência. � Os elementos das demonstrações contábeis são reconhecidos quando satisfazem as definições e os critérios de reconhecimento contidos no “CPC 0 - Pronunciamento Conceitual Básico”. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 24 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Políticas Gerais de Apresentação Materialidade e AgregaçãoMaterialidade e Agregação � Cada classe relevante de itens semelhantes deve ser apresentada separadamente. � Itens de natureza ou função distinta devem ser apresentados separadamente, salvo se imateriais. � Item individualmente não material deve ser agregado a outros itens, nas demonstrações contábeis ou nas notas explicativas. � Cada classe relevante de itens semelhantes deve ser apresentada separadamente. � Itens de natureza ou função distinta devem ser apresentados separadamente, salvo se imateriais. � Item individualmente não material deve ser agregado a outros itens, nas demonstrações contábeis ou nas notas explicativas. CPC 26 – Demonstrações Contábeis Políticas Gerais de Apresentação CompensaçãoCompensação � Ativos e passivos, e receitas e despesas não devem ser compensados exceto quando previsto por algum CPC. � CPC 30: receita líquida de deduções e abatimentos. � CPC 30: resultado na venda de ativos não circulantes. � CPC 25: provisões com acordo de reembolso. � Provisões para estoques e PDD: não é compensação. � Ganhos e perdas de diferenças cambiais ou relativos a instrumentos financeiros para negociação, quando imateriais. � Ativos e passivos, e receitas e despesas não devem ser compensados exceto quando previsto por algum CPC. � CPC 30: receita líquida de deduções e abatimentos. � CPC 30: resultado na venda de ativos não circulantes. � CPC 25: provisões com acordo de reembolso. � Provisões para estoques e PDD: não é compensação. � Ganhos e perdas de diferenças cambiais ou relativos a instrumentos financeiros para negociação, quando imateriais. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 25 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Políticas Gerais de Apresentação Frequência de Apresentação e ComparabilidadeFrequência de Apresentação e Comparabilidade � Apresentação pelo menos anualmente, inclusive com valores relativos ao período anterior. � Quando houver mudança de prática contábil, divulgação retroativa ou reclassificação de itens: � Balanço atual � Balanço do exercício anterior � Balanço do início do período mais antigo apresentado. � Apresentação pelo menos anualmente, inclusive com valores relativos ao período anterior. � Quando houver mudança de prática contábil, divulgação retroativa ou reclassificação de itens: � Balanço atual � Balanço do exercício anterior � Balanço do início do período mais antigo apresentado. CPC 26 – Demonstrações Contábeis Políticas Gerais de Apresentação Consistência de ApresentaçãoConsistência de Apresentação A apresentação e a classificação devem ser mantidas de um período para outro, a menos que: • haja mudanças significativas que tornem evidente a necessidade de alteração; ou • outro CPC requeira alteração na apresentação. � Alterações exigem reclassificação das informações comparativas. A apresentação e a classificação devem ser mantidas de um período para outro, a menos que: • haja mudanças significativas que tornem evidente a necessidade de alteração; ou • outro CPC requeira alteração na apresentação. � Alterações exigem reclassificação das informações comparativas. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 26 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Identificação das demonstrações contábeisIdentificação das demonstrações contábeis � Devem ser distinguidas de qualquer outra informação que conste no mesmo documento publicado. � Declaração de conformidade, sem ressalvas. � Informações a serem divulgadas de forma destacada: � Nome da entidade � Se são demonstrações individuais ou consolidadas � Data-base e período abrangido pelas demonstrações � Moeda das demonstrações � Nível de arredondamento usado � Devem ser distinguidas de qualquer outra informação que conste no mesmo documento publicado. � Declaração de conformidade, sem ressalvas. � Informações a serem divulgadas de forma destacada: � Nome da entidade � Se são demonstrações individuais ou consolidadas � Data-base e período abrangido pelas demonstrações � Moeda das demonstrações � Nível de arredondamento usado CPC 26 – Demonstrações Contábeis Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Conjunto das demonstrações contábeisConjunto das demonstrações contábeis � Balanço Patrimonial � Demonstração do Resultado do Exercício � Demonstração do Resultado Abrangente � Demonstração das Mutações do PatrimônioLíquido � Demonstração dos Fluxos de Caixa � Demonstração do Valor Adicionado � Notas Explicativas � Balanço de abertura (restatement) � Balanço Patrimonial � Demonstração do Resultado do Exercício � Demonstração do Resultado Abrangente � Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido � Demonstração dos Fluxos de Caixa � Demonstração do Valor Adicionado � Notas Explicativas � Balanço de abertura (restatement) Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 27 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial O CPC 26 não prescreve a ordem ou o formato para apresentação das contas, mas deve ser observada a ordem legalmente instituída no Brasil. O CPC 26 não prescreve a ordem ou o formato para apresentação das contas, mas deve ser observada a ordem legalmente instituída no Brasil. � Contas devem ser incluídas sempre que o tamanho, natureza ou função de um item seja relevante. � Nomenclatura das contas ou sua ordem de apresentação devem ser adaptadas de acordo com a natureza da entidade e de suas transações. � A utilização de distintos critérios de mensuração de classes diferentes de ativos sugere que suas naturezas ou funções são distintas e, portanto, devam ser apresentadas em contas separadas. � Contas devem ser incluídas sempre que o tamanho, natureza ou função de um item seja relevante. � Nomenclatura das contas ou sua ordem de apresentação devem ser adaptadas de acordo com a natureza da entidade e de suas transações. � A utilização de distintos critérios de mensuração de classes diferentes de ativos sugere que suas naturezas ou funções são distintas e, portanto, devam ser apresentadas em contas separadas. CPC 26 – Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Circulante e Não CirculanteCirculante e Não Circulante � A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço. � EXCEÇÃO: apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante (todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez). � A entidade deve evidenciar o montante esperado a ser recuperado ou liquidado em até doze meses ou mais do que doze meses para cada item de ativo e passivo, qualquer que seja o método utilizado. � A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço. � EXCEÇÃO: apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante (todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez). � A entidade deve evidenciar o montante esperado a ser recuperado ou liquidado em até doze meses ou mais do que doze meses para cada item de ativo e passivo, qualquer que seja o método utilizado. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 28 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Ativo CirculanteAtivo Circulante � Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido dentro do ciclo operacional. � Está mantido com o propósito de ser negociado. � Espera-se que seja realizado até 12 meses. � É caixa ou equivalente de caixa, a menos que possua restrição de ser usado ou trocado para liquidar uma obrigação durante pelo menos 12 meses após a data do balanço. � Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido dentro do ciclo operacional. � Está mantido com o propósito de ser negociado. � Espera-se que seja realizado até 12 meses. � É caixa ou equivalente de caixa, a menos que possua restrição de ser usado ou trocado para liquidar uma obrigação durante pelo menos 12 meses após a data do balanço. CPC 26 – Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Ativo Não CirculanteAtivo Não Circulante � Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante. � Não se proíbe o uso de descrições alternativas desde que seu sentido seja claro. � O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. � Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. � Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante. � Não se proíbe o uso de descrições alternativas desde que seu sentido seja claro. � O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. � Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 29 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Passivo CirculantePassivo Circulante � Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade. � Está mantido para a finalidade de ser negociado. � Deve ser liquidado no período de até 12 meses após a data do balanço. � A entidade não possui direito incondicional de adiar seu pagamento por pelo menos 12 meses após a data do balanço. � Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade. � Está mantido para a finalidade de ser negociado. � Deve ser liquidado no período de até 12 meses após a data do balanço. � A entidade não possui direito incondicional de adiar seu pagamento por pelo menos 12 meses após a data do balanço. CPC 26 – Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Passivo Não CirculantePassivo Não Circulante � Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. � Eventos subsequentes que não originam ajustes (CPC 24): �refinanciamento para uma base de longo prazo; �retificação de descumprimento de acordo de empréstimo de longo prazo; e �concessão por parte do credor de período de carência para retificar um descumprimento de acordo de empréstimo de longo prazo que termine pelo menos doze meses após a data do balanço. � Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. � Eventos subsequentes que não originam ajustes (CPC 24): �refinanciamento para uma base de longo prazo; �retificação de descumprimento de acordo de empréstimo de longo prazo; e �concessão por parte do credor de período de carência para retificar um descumprimento de acordo de empréstimo de longo prazo que termine pelo menos doze meses após a data do balanço. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 30 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Estrutura Mínima – Contas Estrutura Mínima – Contas Caixa e equivalentes de caixa Contas a pagar Clientes e outros recebíveis Provisões Estoques Obrigações financeiras Ativos financeiros Tributos a pagar Ativos disponíveis para venda (CPC 38) Impostos diferidos ativos e passivos Ativos biológicos Obrigações associadas a ativos disponíveis para venda (CPC 31) Ativos mantidos para venda (CPC 31) Investimentos avaliados pelo MEP Participações de não controladores no PL Propriedades para Investimento Capital integralizado e reservas do PL Imobilizado Intangível CPC 26 – Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial São verdadeiras ou falsas as sentenças abaixo?São verdadeiras ou falsas as sentenças abaixo? INOVA Treinamento Empresarial 1. Um ativo financeiro mantido para negociação deve ser classificado sempre como Ativo Circulante. 2. Um ativo é classificado como circulante quando se espera sua realização dentro de 18 meses. 3. Os impostos diferidos ativos podem ser apresentados no Ativo Circulante. 4.Os impostos diferidos passivos devem ser apresentados no Passivo Não Circulante. 5. Saldo bancário negativo e impostos a recolher são geralmente classificados como Passivo Circulante. 1. Um ativo financeiro mantido para negociação deve ser classificado sempre como Ativo Circulante. 2. Um ativo é classificado como circulante quando se espera sua realização dentro de 18 meses. 3. Os impostos diferidos ativos podem ser apresentados no Ativo Circulante. 4. Os impostos diferidos passivos devem ser apresentados no Passivo Não Circulante. 5. Saldo bancário negativo e impostos a recolher são geralmente classificados como Passivo Circulante. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 31 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Demonstração do Resultado O CPC 26 determina que a entidade deve apresentar todos os itens de receita e despesa reconhecidos no período em duas demonstrações: demonstração do resultado do período e demonstração do resultado abrangente do período; esta última começa com o resultado líquido e inclui os outros resultados abrangentes O CPC 26 determina que a entidade deve apresentar todos os itens de receita e despesa reconhecidos no período em duas demonstrações: demonstração do resultado do período e demonstração do resultado abrangente do período; esta última começa com o resultado líquido e inclui os outros resultados abrangentes � As despesas devem ser subclassificadas a fim de destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de frequência, potencial de ganho, perda e previsibilidade. � por natureza (se permitida legalmente); ou � por função (nesse caso, são requeridas informações adicionais sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de amortização e as despesas com benefícios aos empregados ) � As despesas devem ser subclassificadas a fim de destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de frequência, potencial de ganho, perda e previsibilidade. � por natureza (se permitida legalmente); ou � por função (nesse caso, são requeridas informações adicionais sobre a natureza das despesas, incluindo as despesas de depreciação e de amortização e as despesas com benefícios aos empregados ) CPC 26 – Demonstrações Contábeis Demonstração do Resultado Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 32 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Demonstração do Resultado do Exercício DRE CORRENTE Receitas (-) CPV/CMV/CSV (=) Lucro Bruto (-) Despesas com Vendas, Administrativas e outras Receitas/Despesas Operacionais (+/-) Resultado de MEP (=) Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras (+/-) Despesas e Receitas Financeiras (=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro (-) Despesas com tributos sobre o lucro (=) Resultado líquido das Operações Continuadas (+/-) Resultado das Operações Descontinuadas (=) Resultado Líquido do Período DRE ABRANGENTE Resultado Líquido do Período (+/-) Outros Resultados Abrangentes (+/-) Outros Resultados Abrangentes pelo MEP (+/-) Efeitos Tributários (=) Resultado Abrangente do Período CPC 26 – Demonstrações Contábeis Demonstração do Resultado Abrangente Demonstração do Resultado AbrangenteDemonstração do Resultado Abrangente � Resultado líquido do período � Cada um dos outros resultados abrangentes � Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas avaliadas pelo método da equivalência patrimonial � Resultado abrangente do período � Participação dos não controladores � Participação dos controladores. � Resultado líquido do período � Cada um dos outros resultados abrangentes � Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas avaliadas pelo método da equivalência patrimonial � Resultado abrangente do período � Participação dos não controladores � Participação dos controladores. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 33 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Demonstração das Mutações do PL Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoDemonstração das Mutações do Patrimônio Líquido � Resultado abrangente do período, separando montante atribuível ao controlador e não controlador � Efeitos das mudanças nas políticas contábeis e erros � Conciliação do saldo no início e final do período, para cada componente do PL: � resultado líquido � cada item dos outros resultados abrangente � transações com os proprietários � Montante do dividendo total e por ação � Resultado abrangente do período, separando montante atribuível ao controlador e não controlador � Efeitos das mudanças nas políticas contábeis e erros � Conciliação do saldo no início e final do período, para cada componente do PL: � resultado líquido � cada item dos outros resultados abrangente � transações com os proprietários � Montante do dividendo total e por ação CPC 26 – Demonstrações Contábeis Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração dos Fluxos de CaixaDemonstração dos Fluxos de Caixa A informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade da entidade para gerar caixa e seus equivalentes e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa. A informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade da entidade para gerar caixa e seus equivalentes e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa. CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de CaixaCPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 34 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Demonstração do Valor Adicionado Demonstração do Valor AdicionadoDemonstração do Valor Adicionado DVA pode ser requerida legalmente ou por algum órgão regulador, ou apresentada voluntariamente DVA pode ser requerida legalmente ou por algum órgão regulador, ou apresentada voluntariamente CPC 09 – Demonstração do Valor AdicionadoCPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado CPC 26 – Demonstrações Contábeis Notas Explicativas As notas devem ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Cada item das demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação apresentada nas notas explicativas. As notas devem ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Cada item das demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação apresentada nas notas explicativas. � Informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens. � Informação requerida pelos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis. � Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão. � Informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens. � Informação requerida pelos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis. � Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 35 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Notas Explicativas – conteúdo � Domicílio e forma jurídica da entidade. � Descrição da natureza das operações da entidade. � Nome da controladora. � Declaração de conformidadecom os CPC. � Resumo das políticas contábeis significativas aplicadas. � informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas. � Outras divulgações exigidas por CPC, incluindo: � Passivos Contingentes (CPC 25) e compromissos contratuais não reconhecidos; e � Divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e políticas de gestão do risco financeiro da entidade (CPC 40). � Domicílio e forma jurídica da entidade. � Descrição da natureza das operações da entidade. � Nome da controladora. � Declaração de conformidade com os CPC. � Resumo das políticas contábeis significativas aplicadas. � informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas. � Outras divulgações exigidas por CPC, incluindo: � Passivos Contingentes (CPC 25) e compromissos contratuais não reconhecidos; e � Divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e políticas de gestão do risco financeiro da entidade (CPC 40). Unidade 4: Estrutura Conceitual para Elaboração das Demonstrações Contábeis EXERCÍCIOS Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 36 Unidade 5: Balanço Patrimonial Grupos de Contas Critérios de Classificação e Avaliação de Ativos, Passivos e PL • A obrigatoriedade de levantar balanço anual origina-se do Código Comercial, cujo art. 10 (alínea 4) dispõe que todos os comerciantes são obrigados “a formar anualmente um balanço geral do seu ativo e passivo...”. Entretanto, a maior parte das prescrições sobre o Balanço Patrimonial está na Lei 6.404/76. • Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; (...) Balanço Patrimonial Conceito e Finalidade Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 37 Balanço Patrimonial Critérios de Classificação Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: Redação Anterior - Ativo Circulante - Realizável a Longo Prazo - Permanente - Investimentos - Imobilizado - Diferido Nova Redação - Ativo Circulante - Ativo Não-Circulante - Realizável a Longo Prazo - Investimentos - Imobilizado - Intangível Balanço Patrimonial Critérios de Classificação Art. 178. (...) § 2º No Passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: Redação Anterior - Passivo Circulante - Passivo Exigível a Longo Prazo - Resultados de Exercícios Futuros - Patrimônio Líquido - Capital Social - Reservas de Capital - Reservas de Reavaliação - Reservas de Lucros - Lucros ou Prejuízos Acumulados Nova Redação - Passivo Circulante - Passivo Não-Circulante - Patrimônio Líquido - Capital Social - Reservas de Capital - Ajustes de Avaliação Patrimonial - Reservas de Lucros - Ações em Tesouraria - Prejuízos Acumulados § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 38 Balanço Patrimonial Critérios de Classificação Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; Balanço Patrimonial Critérios de Classificação Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: Redação Anterior IV - no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia e da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial; Nova Redação IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 39 Balanço Patrimonial Critérios de Classificação Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: Redação Anterior V - no ativo diferido: as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais. Nova Redação revogado pela Medida Provisória nº 449/08 e Lei nº 11.941/09 Art. 299-A. O saldo existente em 31/12/2008 que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação. Balanço Patrimonial Critérios de Classificação Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: Redação Anterior Inexistente Nova Redação VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 40 Balanço Patrimonial Critérios de Classificação Art. 179. (...) Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não- circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não-circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do artigo 179. Balanço Patrimonial Critérios de Classificação Art. 181. Serão classificadas como resultados de exercício futuro as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. (Revogado pela MP 449/08 e Lei nº 11.941/09) “Art. 299-B. O saldo existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deverá ser reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de receita diferida. Parágrafo único. O registro do saldo de que trata o caput deste artigo deverá evidenciar a receita diferida e o respectivo custo diferido.” Treinamento Empresarial Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 41 Balanço Patrimonial Critérios de ClassificaçãoArt. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) ágio na emissão das ações, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; c) o prêmio recebido na emissão de debêntures; d) as doações e as subvenções para investimento. § 2°Será ainda registrado como reserva de capital o r esultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não- capitalizado. Balanço Patrimonial Extinção de Reservas – Posição da CVM Instrução CVM nº 469/08 Art. 3º Os prêmios recebidos na emissão de debêntures e as doações e subvenções, decorrentes de operações e eventos ocorridos a partir da vigência da Lei nº 11.638, de 2007, serão transitoriamente registrados em contas específicas de resultado de exercícios futuros, com divulgação do fato e dos valores envolvidos, em nota explicativa, até que a CVM edite norma específica sobre a matéria. Parágrafo único. Os saldos das reservas de capital referentes a prêmios recebidos na emissão de debêntures e doações e subvenções para investimento, existentes no início do exercício social de 2008, poderão ser mantidos nessas respectivas contas até a sua total utilização, na forma prevista em lei. CPC 8 – Custos de Transação e Prêmio na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários: Deliberação CVM nº 556/08. CPC 7 – Subvenções e Assistências Governamentais: Deliberação CVM nº 555/08 Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 42 Balanço Patrimonial Critérios de Classificação Art. 182. (...) Ajustes de Avaliação Patrimonial X Reavaliação Redação Anterior § 3°Serão classificadas como reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela assembléia- geral. Nova Redação § 3° Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449/08 e Lei 11.941/09) Balanço Patrimonial Critérios de Classificação Art. 182. (...) § 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia. § 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 43 Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social (-) Custos de Emissão de Ações Reservas de Capital Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados Ativo Circulante Disponibilidades Direitos Realizáveis no Curto Prazo Estoques Despesas do Exercício Seguinte Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Direitos Realizáveis Longo Prazo Direitos com Partes Relacionadas Investimentos Participações Societárias Bens Não de Uso Imobilizado Intangível PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDOATIVO • Circulante: realizável ou exigível até o término do exercício social seguinte, ou do ciclo operacional, se maior. Balanço Patrimonial Modelo Conceitual Unidade 5: Balanço Patrimonial EXERCÍCIOS Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 44 Unidade 6: Demonstração do Resultado Estrutura e Apresentação Participações • A Demonstração do Resultado do Exercício é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do período. • A demonstração do resultado, observado o princípio de competência, evidenciará a formação dos vários níveis de resultados mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas. • Na determinação do resultado do exercício serão computados: – a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e – b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. • É vedada a compensação de receitas, custos e despesas. Demonstração do Resultado do Exercício Conceito e Objetivo Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 45 Demonstração do Resultado do Exercício Estrutura de Apresentação Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; Redação Anterior IV - o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais e o saldo da conta de correção monetária (artigo 185, § 3º); Nova Redação IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e outras despesas; Não altera o tratamento fiscal (art. 60, Lei 11.941/09) Demonstração do Resultado do Exercício Estrutura de Apresentação Art. 187. (...) V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; Redação Anterior VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; Nova Redação VI – as participações de debêntures, de empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 46 Demonstração do Resultado do Exercício Regime de Competência e Reavaliação § 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. Redação Anterior § 2º O aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrados como reserva de reavaliação (artigo 182, § 3º), somente depois de realizado poderá ser computado como lucro para efeito de distribuição de dividendos ou participações. Nova Redação Revogado • Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda. – o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem. • As participações de debêntures, empregados, administradores, partes beneficiárias e instituições ou fundos serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participaçãoanteriormente calculada. • Lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que remanescer depois de deduzidas as participações. • Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos da administração da companhia apresentarão à assembléia-geral ordinária, proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício. Demonstração do Resultado do Exercício Cálculo das Participações Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 47 Receita Bruta das Vendas e Serviços ( - ) Deduções das Vendas ( = ) Receita Líquida das Vendas e Serviços ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas e Serviços ( = ) Lucro Bruto (ou Prejuízo Bruto) ( - ) Despesas Operacionais ( - ) Vendas ( - ) Gerais e Administrativas ( +/- ) Resultado Financeiro Líquido ( +/- ) Outras Despesas Operacionais ( = ) Lucro Operacional (ou Prejuízo Operacional) (+/-) Outras Receitas e Outras Despesas ( = ) Lucro (ou Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ( - ) Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social ( = ) Lucro (ou Prejuízo) depois do Imposto de Renda e Contribuição Social ( - ) Participações ( = ) Lucro Líquido (ou Prejuízo Líquido) Lucro ou Prejuízo Líquido por Ação Demonstração do Resultado do Exercício Modelo Conceitual – Lei 6.404/76 Visão do CPC 26 Demonstração do Resultado • O resultado deve ser demonstrado sob duas óticas: – Resultado do Período – Resultado Abrangente • O resultado abrangente pode ser apresentado separadamente ou dentro da DMPL. • A entidade não deve apresentar rubricas ou itens de receitas ou despesas como itens extraordinários. • As despesas podem ser apresentadas: – por natureza, se permitido legalmente; ou – por função, Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 48 CPC 26 – Demonstrações Contábeis Estrutura e Conteúdo – Demonstração do Resultado Receitas Custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços Lucro bruto Despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais Resultado da equivalência Resultado antes das receitas e despesas financeiras Despesas e receitas financeiras Resultado antes dos tributos Despesa com tributos sobre os lucros Resultado líquido das operações continuadas Valor líquido das operações descontinuadas Resultado líquido do período � Participação dos não controladores � Participação dos controladores • A demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais: CPC 26 – Demonstrações Contábeis Estrutura e Conteúdo – Demonstração do Resultado • A demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas : Resultado líquido do período Cada um dos outros resultados abrangentes Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas avaliadas pelo método da equivalência patrimonial Resultado abrangente do período Participação dos não controladores Participação dos controladores Contabilidade Societária e Demonstrações Financeiras Prof. José Wagner Morais de Paiva 49 Unidade 6: Demonstração do Resultado EXERCÍCIOS
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