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1 Gestão de Processos: Levantamento, Melhoria e Padronização de Processos - Caso Prático de um Projeto realizado em uma Instituição Financeira Por Bruno Pinho, Mariana Mattos, Thaissa Basile e Lucas Vivone Revisado por: Rafael Paim A situação econômica atual e o crescente dinamismo das organizações aumentam a necessidade por rápidas tomadas de decisão. Em contrapartida, os recursos cada vez mais escassos, como tempo e capital, são balizadores para que as empresas invistam em iniciativas de gestão de processos para uma melhor gestão organizacional. Em geral, em função de sua complexidade crescente e da dinâmica de seus negócios, as empresas tendem a se configurar como um somatório de especialidades funcionais representado por seus departamentos, gerências, diretorias, etc. Tal modo de organização, apesar de normalmente conferir maior autonomia e agilidade para a realização das atividades específicas de cada área, dificilmente permite alcançar com eficiência os melhores resultados globais. Diante deste desafio, tornam-se imprescindíveis ações que possibilitem uma maior integração organizacional - usualmente denominada de ações de “coordenação lateral” - comumente representada por iniciativas voltadas ao compartilhamento de percepções e à construção de uma visão por processos. Assim, a partir da construção de mecanismos de coordenação lateral, são identificadas melhorias no processo decisório, pois estes permitem que os funcionários passem a ter uma visão mais abrangente da organização, incorporando outras perspectivas em suas decisões e ações (GALBRAITH, 2000). Dessa forma, neste artigo, pretende-se descrever o método utilizado durante um projeto realizado em uma instituição financeira, que incluiu o levantamento de seus processos, a análise de sua situação atual visando à melhoria dos mesmos e, por fim, a sua documentação, através da construção de normativos. Para tal, será necessária uma revisão de literatura sobre a análise e melhoria de processos, e normatização. Levantamento, Análise e Melhoria de Processos Um processo é definido como uma ordenação específica de atividades de trabalho através do tempo e do espaço, com um início, um fim e um conjunto declarado de entradas e saídas (DAVENPORT, 2000). Dentro deste contexto, a gestão de processos tem sido vista como uma tentativa de diminuir o tempo entre a identificação de um problema nos processos e a implementação das respectivas soluções. Para reduzir este tempo, as ações devem estar bem estruturadas, mas, por outro lado, devem permitir que os processos sejam 2 diagnosticados, as soluções sejam identificadas e implementadas no menor intervalo de tempo possível (PAIM, 2007). Como afirmou Pinho (2009), a visão intuitiva de que a ótica por processos teria a capacidade de “enxergar” os processos transversais aos departamentos consiste na habilidade de visualizar a trajetória de determinado produto ou serviço desde sua concepção até que o mesmo chegue ao cliente. Essa visão é o primeiro passo para que futuramente seja implantada uma gestão orientada a processos. A avaliação da maturidade dos processos é um fator impactante para a análise da trajetória da gestão de ou por processos dentro de uma organização. O reconhecimento destes níveis de maturidade auxiliarão a identificar o avanço alcançado com projetos de desenhos de processos e, certamente, a mensurar os alguns ganhos obtidos com estes. A Figura 1 apresenta alguns dos níveis de maturidade de processos, relacionando estes ao desempenho previsto do processo, bem como à visão gerencial sobre o mesmo. Estes dois últimos elementos desdobram diretamente no desempenho global da organização. ) Figura 1 - Metodologia de Avaliação de Maturidade de Processos. Fonte: Sowfware Engineering Institute / Carnegie Mellon University (2006 Com relação aos conceitos de análise e proposição de melhoria de problemas, de acordo com Alvarez (1996 apud PAIM, 2007), uma solução deve ser formulada não só como uma ação que elimine um problema, mas que também estabilize o processo e, no limite, impeça o retorno do problema. Ou seja, devem-se buscar ações que sejam aplicadas na situação atual da organização, para que em sua situação futura os problemas não mais existam ou, pelo menos, sejam amenizados. Visando alinhar o entendimento a respeito dos termos utilizados no presente artigo, foi desenvolvida uma fundamentação teórica com a definição de alguns conceitos importantes para o estudo: a) Um problema pode ser caracterizado por uma situação desfavorável sobre a qual não se tem controle, acontecimento desfavorável para a empresa, resultado diferente do esperado, resultado indesejado, erro, defeito, não conformidade, etc.; b) Uma solução pode ser definida como um conjunto de novas estratégias que desbloqueiam o objetivo, eliminando os atuais e prevenindo novos sintomas não desejados. Sabe-se também que a mudança de alguns pressupostos por novas estratégias altera condições necessárias e rompe conflitos, o que viabiliza objetivos e permite reverter sintomas. 3 A partir destes conceitos e da análise de diferentes métodos, a abordagem utilizada para a melhoria dos processos da organização foi o Processo de Pensamento da Teoria das Restrições, que consiste em um conjunto de ferramentas que permitem identificar, analisar e propor soluções aos problemas organizacionais (ANTUNES et al., 2004). Tal abordagem foi proposta pelo autor Eliayahu Goldratt. A ferramenta escolhida para analisar os problemas levantados foi a ARA (Árvore da Realidade Atual), cujo objetivo é a definição dos problemas centrais encontrados em um sistema específico (ANTUNES et al., 2004). De forma bem resumida, pode-se dizer que esta ferramenta busca descrever uma realidade por meio de relações de causa e efeito, mostrando como os muitos efeitos indesejáveis se originam de poucas causas- raíz, normalmente condições de contorno físicas, conflitos não resolvidos ou pressupostos errôneos, que serão foco dos esforços de melhoria (KENDALL, 1998 apud SELLITO, 2005). Para Klein & DeBruine (1995) e Cox & Spencer (2002 apud SOARES et al., 2006), a Árvore da Realidade Atual (ARA), construída completamente, fornece mecanismos para: i) identificar o impacto de políticas, procedimentos e ações na organização; ii) comunicar, clara e concisamente, a causalidade dessas políticas, procedimentos e ações; iii) identificar claramente o problema central em uma situação; iv) permitir a criação de um clima favorável de relação frente aos problemas, colocando toda a massa crítica contra o problema central. A figura 2, apresenta um exemplo conceitual da ARA destacada de Alvarez (2006). Figura 2 - Exemplo Explicativo da ARA. Fonte: Alvarez (1996) Normatização e Documentação de Procedimentos A maioria das empresas possui os seus famosos “procedimentos internos”, “manuais de procedimentos” ou “instruções operacionais” com o intuito de realizar seus controles internos. Segundo Floriano & Lozeckyi (2008), pode- se definir como controle interno, o conjunto de normas e procedimentos que tem o objetivo de enfrentar riscos visando a garantir os ativos da empresa. A administração da organização é responsável pelo estabelecimento dessesistema, pela verificação do seu cumprimento e por sua modificação, visando adaptá-lo às novas circunstâncias. Para Chiavenato (1997), o controle tem como objetivo assegurar que os resultados daquilo que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos. A essência do controle reside na verificação se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados. O controle consiste fundamentalmente em um processo que 4 guia a atividade exercida para um fim previamente determinado. Dessa forma, é importante que a empresa documente suas atividades e as divulgue aos seus funcionários, permitindo que estes alcancem uma melhor visão de suas atividades e possuam maior entendimento das mesmas. De acordo com Dias (2008), a normatização dos procedimentos adotados pela empresa é uma ferramenta importante, uma vez que se torna um fator imprescindível a disseminação da filosofia de processo por seus colaboradores. A partir do momento em que a empresa documente seus processos, divulgue e treine seus colaboradores, na execução dos procedimentos envolvidos, é também disseminada a importância de cada participação em relação aos objetivos e resultados esperados. Desta forma, os colaboradores podem ter uma melhor noção do que representam no todo do processo. Contexto do Projeto – Caso Financeira A organização alvo do projeto apresentado neste estudo opera no setor financeiro. Tais empresas podem ser caracterizadas por prestar serviços financeiros, gerir ativos para a aquisição de participações em outras empresas ou por adquirir dívidas financeiras com o intuito de obter lucro com a diferença entre o montante em dívida e o mesmo a pagar. Empresas deste setor têm altos níveis de risco inerentes às suas operações, devido às grandes movimentações de valores e aos possíveis prejuízos que erros operacionais podem acarretar. Desta forma, o setor demanda rigorosa normatização dos processos críticos e eficaz controle para garantir que as atividades documentadas sejam seguidas por todo o efetivo operacional da empresa. Vale ressaltar que o mercado financeiro é caracterizado por um alto turnover de funcionários, o que diminui a retenção de conhecimento dos processos entre os mesmos. A obtenção de uma visão homogênea da operação do negócio entre a alta gestão e os membros envolvidos na operação, através da elaboração dos normativos, se faz importante na medida em que permite um bom entendimento e um gerenciamento eficaz por parte da alta gestão. Objetivos do Projeto e Método Aplicado – Caso Financeira O objetivo geral do projeto foi promover ganhos de desempenho para a empresa, através da redução de inadimplências e mitigação de riscos de suas operações. De acordo com este objetivo, o projeto foi desenvolvido seguindo a lógica de primeiro conhecer a situação atual, para possibilitar uma análise mais detalhada dos processos existentes, depois analisar os pontos de melhoria para, por fim, padronizar e documentar os processos realizados. Ao final foi indicado um plano de ação detalhado para as mudanças necessárias. Portanto, o projeto abrangeu quatro fases que serão detalhadas a seguir: Levantamento da Situação Atual, Desenho 5 da Situação Futura, Padronização e Normatização de Processos e Proposição de ações Futuras. Detalhamento do Método Aplicado no Projeto – Caso Financeira 1. Levantamento da Situação Atual A primeira etapa do projeto consistiu no levantamento dos processos executados pelas áreas relacionadas às atividades fim da empresa em questão e modelagem dos mesmos, utilizando a ferramenta ARPO Process Modeler. Foram elaborados três níveis de detalhamento, que compreendem o nível agregado macroprocesso (VAC - Value Added Chain) e os agregados fluxos de atividades (eEPC - extended Event-driven Process Chain) e atividades (FAD - Function Allocation Diagram). Para tal, foram envolvidos os principais gestores de cada área e boa parte do respectivo efetivo operacional. O processo construído foi validado junto a toda equipe, com o objetivo de obter o alinhamento e visão homogênea do negócio. Durante o levantamento dos processos, foi iniciada a verificação de problemas e oportunidades de melhorias existentes na área. Esta identificação, junto à análise da situação atual da área, deu origem a uma lista estruturada com 60 problemas da instituição. 2. Desenho da Situação Futura A segunda fase do projeto foi iniciada com a organização dos problemas levantados em uma ARA, de forma a auxiliar a análise dos mesmos, utilizando a lógica de causa e efeito entre eles. Diante disso, durante um workshop com a participação de toda a equipe do projeto, foi realizada uma análise dos problemas com base em diferentes critérios, como o possível aumento no ganho por atuar no gargalo (aumento de capacidade útil/utilizada) e na satisfação dos clientes e colaboradores e priorização de problemas que fossem a causa e não a conseqüência de outros problemas, que pudessem ser resolvidos com menor custo e menor resistência dos envolvidos e que contribuissem para a estratégia da organização (atendimento ao mercado interno). A partir destes critérios, foi gerada uma lista de doze problemas priorizados, listados abaixo. • Baixo índice de retenção de cliente no atendimento; • Atualização dos sistemas é demorada; • Informação qualificada para boa análise dos contratos; • Despreparo na análise de crédito; • Retrabalho com análise de crédito para contratos; • Ineficiência operacional; • Demora na construção de normativos relacionados a novos procedimentos; • Parceiro comercial insatisfeito com a Instituição; • Trabalho manual repetitivo; 6 • Retrabalho com revisão de etapas já concluídas para novos cadastramentos; • Relevante nível de aprovação de contratos fora da política da instituição; • Baixa recuperação de contratos inadimplentes; • O efetivo operacional não está envolvido na elaboração dos normativos. Após a priorização dos problemas, se iniciou o levantamento e proposição de diretrizes de soluções para os mesmos. A ação se deu no sentido de entender os porquês dos problemas e atuar no sentido da eliminação de suas causas. A partir desta ação, a última etapa do workshop consistiu na priorização das diretrizes de solução propostas, seguindo o mesmo método e os mesmos critérios da priorização dos problemas. Após a realização do workshop, cada solução priorizada foi então atrelada a algum processo e, a partir destas relações, foram identificadas as necessidades de alteração dos processos mapeados na primeira fase. De acordo com estas necessidades, os processos foram redesenhados com o objetivo de eliminar o problema previamente identificado através de desdobramentos das diretrizes de soluções relacionadas, com base nos seguintes princípios: simplificar, aumentar produtividade, eliminar perdas (espera, defeito e processamento), melhorar qualidade de informações (no tempo, completa e correta) e reduzir custos. 3. Padronização e Normatização de Processos Após a conclusão da fase de desenho da situação futura, teve início a etapa de elaboração dos manuais de procedimentos dos processos,cuja estrutura documental foi desenhada durante reuniões semanais de acompanhamento do projeto. A sugestão inicial teve a lógica por processos, ou seja, para cada processo seria construído um manual. Entretanto, houve uma resistência natural da organização, devido ao atual nível de maturidade com relação à visão de processos da Instituição. Além disso, foi preciso levar em consideração a complexidade da operação e a necessidade de construção de uma estrutura de documentos que facilitasse o entendimento dos colaboradores. Diante deste cenário, foram analisadas estruturas documentais com lógica por processo, lógicas híbridas e funcionais. Por fim, a equipe optou pela elaboração de manuais e instruções de trabalho por setores. Desta forma, nos manuais estavam descritas quais atividades deveriam ser feitas em cada setor e, caso houvesse maior necessidade de detalhamento destas, haveria uma instrução de trabalho correspondente, explicando como fazê-la, em um maior nível de detalhamento. Através dessa nova estrutura, foi possível obter uma redução da quantidade de normativos presentes na empresa, com uma estrutura mais padronizada e aderente à realidade da mesma. 7 4. Elaboração do Plano de Implantação da Situação Futura A etapa de proposição de ações futuras teve início após a elaboração da lista das diretrizes de soluções/melhorias priorizadas, a partir da qual emergiram questões com soluções imediatas, que puderam ser desenvolvidas durante o redesenho de processos, e questões de médio a longo prazo, que foram desdobradas em uma lista que gerou um Plano de ação para melhorias futuras da empresa. O Plano de ação para melhorias continha instruções, cronograma e o detalhamento do plano (ações futuras de melhorias, classificação, predecessores, processos relacionados, responsável, duração prevista, duração real, porcentagem concluída, status e observações). Figura 3 - Metodologia de melhoria de processos. Fonte: Os autores (2010) Conclusões e Considerações Finais Durante a execução do projeto, foram encontradas algumas dificuldades que tiveram que ser tratadas para a sua finalização, alcançando os objetivos esperados. Mesmo com os obstáculos encontrados e superados, o projeto foi finalizado conforme planejado, superando as expectativas dos realizadores. Pode-se ressaltar os seguintes pontos: • Trabalho em equipe demanda boas práticas de comunicação e formas de aviso/prevenção antecipados. Assim, as reuniões de acompanhamento foram importantes para manter seus colaboradores cientes das dificuldades e conclusões parciais do projeto; • A origem dos problemas não está nas pessoas, mas nos processos nos quais estão inseridas. Deste modo, conhecer seu trabalho foi importante para avaliar onde estavam as verdadeiras causas dos problemas; • O estudo de modelos de referência e boas práticas de empresas conceituadas são de extrema importância para as organizações realizarem uma reflexão de sua situação atual e, assim, identificarem suas necessidades de melhoria; • A transição de uma visão funcional para uma visão orientada a processos em uma empresa não é tarefa simples. Como a gestão de processos é uma mudança paradigmática, ela deve ser incorporada pela cultura organizacional. Portanto, entende- se que há um ciclo de aprendizado contínuo que permitirá, se necessário, esta total transição; 8 • A organização passou a compreender o conceito de maturidade de processos e se enxergar dentro dos níveis existentes. A partir dessa classificação, permite-se uma evolução (melhoria) destes mesmos processos com o intuito de melhor geri-los e alcançar patamares superiores de maturidade; • Foi possível enxergar que a participação dos membros envolvidos na operação ao longo da construção dos normativos contribui para aumentar a aderência dos mesmos em relação à operação propriamente dita. Por consequência, isso aumenta o grau de efetividade da aplicação do normativo; • Foi possível alinhar a alta gestão em torno dos problemas/processos críticos e, dessa forma, viabilizar soluções factíveis para o aumento de desempenho da empresa; • Foi possível obter uma visão homogênea da operação do negócio entre a alta gestão e os membros envolvidos na operação; • A normatização dos processos auxiliou a organização a ampliar a sua produtividade, aumentando a velocidade de seus processos críticos. Referências Bibliográficas ALVAREZ, R. Desenvolvimento de uma Análise comparativa de Metodologias para Análise, Identificação e Solução de Problemas. Dissertação de Mestrado, Porto Alegre, Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1996. ANTUNES V.; KLIPPEL, M.; KOETZ, A. & LACERDA, D. 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