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Resumo Prova Civil – BENS Fungíveis: Podem ser substituídos por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade, equivalência. Ex: Alimentos, dinheiro. Contrato mútuo – Empréstimo. Infungíveis: Não podem ser substituídos. Ex: Obra de arte, contrato de comodato. Móveis: Se transferem com a tradição (transferência). São movidos sem serem danificados, sem perder a essência da coisa. Ex: Energia, redes de linhas telefônicas. Semoventes: São os animais, bens móveis dotados de movimentos próprios. Imóveis: Se transferem com o registro no cartório imobiliário. Imóveis por natureza: Terreno, solo, é o centro de tudo. Os pertences, árvores, os frutos pendentes destes, o subsolo e o espaço aéreo. Imóveis por acessão artificial: Construções. Tudo que o homem vos incorporou ao solo de forma permanente, de modo que se for retirado, causará destruição, alterações. Ex: Pontes. Imóveis por destinação(do proprietário)/Acessão intelectual: São as coisas que vão ser empregadas para obter vantagem e propriedade, uma maior comodidade. Imóveis por disposição em lei: Navio, aeronave. Qualquer embarcação de tamanho exacerbador. Precisam de registro imobiliário. Só podem ser objeto de hipotecas. Bens imóveis. Principal: Tem existência própria - Ex: Solo, terreno em relação à casa. Acessório: Dependente do principal - Ex: Arvore em relação ao solo, Casa em relação ao terreno. – Casa como principal e janelas e portas acessórios em relação à casa.[ Benfeitorias: Obras realizadas com o objetivo de concertar a coisa principal, evitando que ela se deteriore. Art. 96 Necessárias: (concerto de telhado) Não deixar de tê-lo, conservá-lo. Úteis: (instalação de portão eletrônico) Melhoramento, facilitam. Voluntários: (piscina) Embelezador, tornem o bem mais agradável. Frutos: Bens necessários produzidos periodicamente pela coisa principal, que permanece inalterada. Naturais: Frutos. Tudo que vem da natureza e você utilizar. Existe reposição. Industriais: Aquilo que é produzido pelo homem, industrializados. Ex: Pão, requeijão. Civis: Rendimentos, salário, alugueis, juros, pensão. Produtos: Bens acessórios que são extraídos da coisa principal a qual é alterada/diminuída com o passar do tempo. Ex: Petróleo, minério, pedras. Não há reposição da natureza. Pertenços: Bens que se dão ao uso ou serviço de outro bem. Ex: Tratores, maquinas agrícolas. FATOS JURÍDICOS Fatos jurídicos “latu sensu” – Todo comportamento natural ou humano relevante para o direito, que produz efeito jurídico. Fatos Naturais: “Fatos” jurídicos em sentido estrito. Ordinários: Previsível. Ex: Nascimento, morte, maioridade Extraordinários: Imprevisíveis. Ex: Terremoto. Fatos Humanos: “Atos” jurídicos em sentido amplo. Lícitos: Permitido pelo ordenamento jurídico em sentido estrito. Comportamento humano voluntário, unilateral e consciente. Ex: Notificação, emancipação. Ato/Fato jurídico: Acontecimento social cuja participação humana é relevante, consequência descrita em lei. Não há vontade, ato não é buscado, nem imaginado. Ex: Alguém achou tesouro, menor comprou. Negócio jurídico: Tem finalidade negocial. Portes definem conteúdo e consequência. Ex: Contratos. Regra geral: Bilateral. Exceção: Contrato: Testamento – unilateral. Ilícito: Art. 186 C.C. Ex: Infração de trânsito. ESQUEMINHA: PLANO DO “NEGÓCIO JURÍDICO” Estudo dos contratos. Manifestação de vontade para determinar efeito jurídico, via de regra será bilateral. (Partes determinam efeito jurídico em concordância com a legislação). Ex: Contrato de mandato. Plano da Existência: O negócio jurídico existe? Tem efeito jurídico? (elementos estruturais estão dispostos para existir?). Plano da Validade: O negócio jurídico existente é válido? (Está perfeitamente acabado perante o ordenamento jurídico?). Deve-se verificar se há vícios, ver se quem praticou é plenamente capaz, caso seja incapaz, tendo nulidade, não surtirá efeitos. Plano da Eficácia: O negócio jurídico existente é válido?. Vai ser eficaz, para produzir efeitos proposto pelas partes no meio jurídico. EX: Criar Modificar Extinguir Atos/obrigações - Relações jurídicas. Inexistente: Quando realizado por autoridade não competente. Ex: Casamento. Existente, válido, eficaz: Casamento realizado pela autoridade competente, juiz de paz. Existente, válido, ineficaz: Testamento feito com observância da lei, mas aberto antes da morte do testador. Efeitos jurídicos só surtem efeito após a morte do testador. Existente, inválido, eficaz: Casamento putativo – Casamento contraído com uma pessoa que já era casada (este fato é desconhecido). Casou-se putativamente – Fez negócio jurídico existente, válido eficaz. No divórcio, qual das duas esposas fica com os bens?. Desconfigura casamento putativo – Existente, válido, eficaz. Dividir os bens com a segunda esposa. Não configura – Bens ficam com o outro. Passa a ser ineficaz. Prazo Prescricional: 4 Anos para validar ineficácia do caso, após, torna-se válido e eficaz. Alegando a ineficácia, torna-se ineficaz, podendo corrigi-lo e torna-lo válido e eficaz. Existente, inválido, ineficaz: Negócio jurídico feito por absolutamente incapaz. Nulos. Existentes, eficazes: Não passa pela validade. Ex: Nascimento, morte. PLANO DA EXISTÊNCIA Declaração da vontade – Pacta Sunt Servanda (o Pacto faz leis entre as partes). Sempre de acordo com a lei. Só pode ser revisto quando houver ONEROSIDADE EXCESSIVA. O Poder judiciário, via de regra não pode interferir nos negócios jurídicos das partes. Sendo demasiado e oneroso, poderá interferir. TEORIA PONTEANA Se capazes: Analisar Art. 166 (nulo) e 171 (anulável) do CC. PLANO DA VALIDADE: INVALIDADE Ato Nulo: Ação declaratória de nulidade. Pode-se Ingressar a qualquer momento que perceber o vício. Ex Tunc: Efeito retroage a data do negócio jurídico. Ato Anulável: Ação anulatória. Desconstrução/Constituição negativa/Decadencial Ex Nunc: Efeito a partir da sentença. Existe, é válido até o momento da sentença. Condenatório $, Prazo prescricional. Ab-rogação, pagar, fazer, não fazer, a partir da sentença. PLANO DA EFICACIA: Existe, é valido: Produz efeitos jurídicos (adquire direitos e obrigações) Existe, é valido, mas está condicionado/subordinado à: Condição: Um evento futuro e incerto. Ex: Só vendo “se..” Termo: Um evento futuro e certo. Ex: Só vendo “quando..” Encargo: Um ônus ou obrigação. Ex: Para que.. / Com a finalidade de.. Estas são clausulas que limitam o efeito dos negócios jurídicos. Condições: Condição pendente: Evento futuro e incerto, ainda não aconteceu no mundo jurídico. Independente da condição: Evento futuro e incerto aconteceu. Condição frustrada: Evento futuro e incerto não aconteceu. Para que haja Condição: Tem que haver manifestação das partes. Devem prever o evento. O evento futuro é incerto – Não se sabe se o evento vai ocorrer. Condição Suspensiva: Efeito do negócio jurídico fica suspenso. Condicionado, protelado até que ocorra o evento. Condição resolutiva: Efeito do negócio jurídico opera-se desde logo, e quando corre o evento futuro e incerto, torna-se ineficaz. Condições proibidas pelo C.C: Perplexas: Efeito jamais será?. Privam os efeitos dos negócios jurídicos. Puramente Potestativas: Advém de um arbítrio/capricho, de uma parte e de uma atuação da outra. NÃO PODEM SER CONDICIONADOS DIREITO DE FAMILIA, PERSONALÍSSIMOS E SUCESSÕES. Termo: Manifestação da vontade, evento futuro e certo – Sabe-se que o evento irá ocorrer, mas não se sabe quando. Cláusula que vai subordinar o início ou término dos efeitos. Prazos estão relacionados com termos. Termo inicial: Dies a quo: Suspende a eficácia do negócio jurídico. Termo Final: Dies ad quem: Resolve a eficácia. Encargo: Para que/afim de que/com a obrigação de/com a condição de.. ATO ILÍCITO Art. 186 e 197 C.C Aquele que por ação ou omissão voluntaria (dolo), negligencia/imprudência/imperícia, violar direitose causar dano material ou moral. Dever de não lesar outrem, se lesar tem que indenizar (Art. 927 C.C) NÃO COMETE ATO ILÍCITO QUEM: Age em legítima defesa Age em estado de necessidade Age no exercício de um direito Art. 187 e 188 C.C Institutos de direito processual Preclusão: Perda da faculdade de exercer um ato processual. Em decorrência do decurso do tempo. Ex: Perder o prazo para contestação (defesa) . Perempção: Perda do direito de ação em razão da extinção do processo por três vezes consecutivas, tendo em vista o decurso do tempo. Ex: Perde o prazo para fazer emenda a inicial, por três vezes. Sempre que houver extinção sem resolução de mérito, pode entrar com o processo novamente. Instituto de direito material Prescrição: É a perda de uma pretensão em virtude da inércia do titular pelo decurso do tempo. Provoca a perda da pretensão e como consequência a perda do direito de entrar com a ação. É importante para não haver instabilidade, insegurança. Ex: Prazo para exigir um direito que se tem, quando são violados seus direitos patrimoniais. Prescrição extintiva: É a perda do direito à pretensão, pelo decurso do tempo. Art. 205, 206 CC. Prescrição aquisitiva: Ganha direito a alguma coisa. Ex: Usucapião Requisitos para a prescrição: Ter um direito violado, ter a pretensão de buscar reparação, decurso do tempo. Todas as ações condenatórias (aquela que um sujeito exige o cumprimento de uma obrigação da parte contrária) estão sujeitas aos casos prescricionais dos Arts. 205 e 206. Pretensões Imprescritíveis: Nem prescricional, nem decadencial. Pretensões que protegem direitos da personalidade. Ex: Direito a imagem, direito a vida, direito a liberdade... Exceção: Quando a busca da reparação do dano tiver cunho econômico, como dano moral devido a inscrição indevida no rol do SPC, haverá prescrição. Pretensões referentes ao estado das pessoas, estado de filiação. Ex: Ação de separação judicial, Ação de interdição, Ação de investigação de paternidade. Pretensões que dizem respeito a um direito potestativo. São aqueles que não podem ser violados e como consequência não existe uma pretensão, se não há violação ao direito, não haverá pretensão. Todos os direitos potestativos estão sujeitos aos prazos decadenciais. Ex: Ação de divorcio, visto que quando uma pessoa quer o divorcio e a outra não aceita, será obrigado a aceitar a sentença do juiz, no caso, o divorcio. Pretensões relacionadas aos bens públicos. Pretensões que protegem o direito de propriedade. Ex: Ações possessórias, ação reivindicatória (sem terras). Pretensões de reaver um bem confiado a guarda de outrem. Ex: Faz-se um contrato de depósito, porém o depositário não devolve. A Prescrição pode ser alegada a qualquer grau de jurisdição. Art. 193 CC. Não pode alegar prescrição em recurso extraordinário, se não foi alegado em 1º e 2º grau de jurisdição. Só pode ser alegada em processo de conhecimento, não pode ser no de execução. Conhecimento: Quando pede para o juiz que conheça ou não o direito a ser alegado. Execução: Dar efetividade a uma sentença procedente ou parcialmente procedente. Sempre que o prazo for do Art. 205 e 206 é prescricional. Todos os outros são decadencial. DECADÊNCIA: É a perda do direito potestativo (do direito em sí), pela inércia do seu titular no período determinado em lei. Ex: Anulação de negócio jurídico, ação desconstitutivas, estão sujeitas a prazos decadenciais. - Condenatória – Prescreve; -Declaratória – Não prescreve nem decaem; - Constitutiva, Rescisória – Decadencial; Ação de rescisão, para anular sentença de juiz que já transitou em julgado. Dois anos. DA CAPACIDA CIVIL Capacidade Civil Capacidade de Direito = Personalidade Jurídica. Baseiam-se em adquirir direitos e contrair deveres. (Pessoa física ao nascer e jurídica ao se legitimar). “Toda a pessoa tem a capacidade de direito, mas não de exercício”. Capacidade de Exercício = Menores de idades podem ter bens, porém não pode negociar o mesmo. Até os 16 anos (absolutamente Incapaz) se faz necessária representação dos pais ou responsáveis. 16 a 18 (Relativamente capaz) Assistidos por pais ou responsáveis. A partir da maioridade tornam-se Completamente capazes. Absolutamente incapaz Representação – Pais Art. 1690, Tutores Art. 1728, Curadores Art. 1767 Na confecção do contrato o mesmo será feito pelo representante, o qual tem o poder de decisão. 13 anos – Efetua negócio = nulo Negócios jurídicos = Direito Material Relativamente incapaz Assistência - Pais Art. 1690, Tutores Art. 1728, Curadores Art. 1767 Muito embora possa praticar o ato jurídico, tenha o poder de decisão, não pode exerce-lo sozinho, necessitando da colaboração do assistente. Anulável – Gera efeitos até que alguém queira discutir a capacidade do indivíduo. Ser surdo mudo não acarreta a incapacidade, estará sujeito a uma análise. Cessa a incapacidade aos 18 anos e após a emancipação Tipos de emancipação: Art. 5 § único. CC I – Primeira parte Os pais podem emancipar os filhos – Emancipação voluntária Segunda Parte Emancipação pelo juiz – Emancipação judicial II, III e IV e V Emancipação Legal Obs: Se comprovar que um dos pais é morto, o vivo pode emancipar.
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