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Portfolio tempo e espaço dos sujeitos e instituições escolares

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
Paola dos Santos Lima RU 1101643 2015/06
Portfólio núcleo comum fase I - 2016
Educação, cultura e sociedade
Tempo e espaço dos sujeitos e instituições escolares.
Curitiba, abril 2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
Paola dos Santos Lima – 1101643 – 2015/06
Portfólio núcleo comum fase I - 2016 
Educação, cultura e sociedade
Tempo e espaço dos sujeitos e instituições escolares.
Portfólio apresentado à Uta – Fundamentos da Educação - Fase I, turma 2015/06 do curso de pedagogia, sob orientação da profª Maria de Lourdes Gribner. 
Curitiba, abril 2016
SumÁrio
2Sumário	�
11	RESUMO	�
2	CONCLUSÃO	5
3	REFERENCIAS	6
4 MAPA CONCEITUAL ...........................................................................7 
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Resumo
O seguinte texto argumentativo, O TEMPO E O ESPAÇO DO SUJEITO E INSTITUIÇÃO ESCOLAR, têm como objetivo analisar e descrever as formas de didática e elaborações de currículo educacionais utilizadas nos dias atuais, avaliando através de pesquisa de campo, por meio de entrevista com a diretoria de uma unidade de ensino na cidade de Curitiba, Paraná, a evolução que a didática obteve nos últimos tempos, as diversas opções disponíveis para professores desenvolverem metodologias próprias dentro de uma metodologia pré-estabelecida, investigar se o espaço contempla as necessidades do contexto atual em que está inserida, para assim, esclarecendo que ao passo da evolução, a didática necessita de aprimoramento constante e de estudos em diversos pontos, onde cada região, seja ela de uma cidade, estado ou o país nos oferece uma realidade.
Palavras-chave: TRANSFORMADORA. DIVERSIDADE. PRODUÇÕES.
Através de pesquisa de campo realizada na cidade de Curitiba, analisa-se que a escola segue metodologia própria de desenvolvimento educacional, ou seja, busca em grande parte do tempo, produção de conhecimento através da sistematização coletiva do conhecimento e exposição dialógica. 
Os anos iniciais, ou seja, do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental desta escola, seguem duas modalidades de trabalho, uma em tempo integral e outra em meio período, no caso desta análise, utiliza-se como referência os alunos e métodos de ensino, os que permanecem em período integral.
Os professores trabalham de forma a reproduzirem o material pré-estabelecido pela entidade mantenedora, e não recebem apoio de forma conceitual ou financeira por seguimento de carreira acadêmica, o que nos faz chegar a conclusões distintas, sendo elas:
- A continuidade do processo educacional da criança matriculada nesta unidade de ensino, está inteiramente conectada a uma metodologia igualitária no quesito inovação, pois se entende que ao longo de alguns anos, como confirmados em entrevista local, os livros didáticos não sofreram alterações significativas;
- A diversidade de professores que trabalham diretamente com esse grupo de crianças/alunos durante esses cinco primeiros anos, faz com que os alunos vivenciem situações diferentes propostas pelos professores com participação ativa destes alunos, onde uma situação especifica trazida ou analisada por esses alunos podem vir a ser tema de aula, porém eles as vivenciam apenas o contexto do âmbito da unidade de ensino, sem que no período de estudo consigam estabelecer um paralelo com o mundo exterior e serem capazes de assimilar seus lugares nas realidades de onde convivem e trazem traços significativos, como nos conta
Segundo Kuenzer, 2000. 
...porque, nesta concepção, há que ampliar o conceito de espaço educativo, particularmente do ponto de vista da articulação entre teoria e prática, conhecimento e intervenção, para além dos muros da escola. Concluíram os professores que não é mais possível a contratação por “padrões” ou horas de aula, devendo o professor “ser da escola” em tempo integral, atuando em atividades disciplinares ou transdisciplinares, centrais ou complementares, no turno ou no contra turno, sozinho ou junto com outro(s) professores, e assim por diante...;
Torna-se possível estabelecer uma relação concisa de tempo e espaço oferecido pela unidade de ensino, onde se pode observar a questão de estrutura física como bem disposta, porém talvez, devesse ser repensada a forma de incentivo a novas mecânicas de utilização por parte da diretoria e automaticamente das estruturas pedagógicas envolvidas.
Ponto a ser chamada a atenção de forma positiva é a relação que vem sendo feita por parte dos professores das determinadas séries das faixas de ensino, são as situações de apresentação de produções realizadas por várias crianças que utilizam o mesmo espaço, porém divididas em salas diferentes, ou seja, eles desenvolvem atividades propostas pelos mesmos professores com conteúdos iguais e promovem a interação de individualidade dos alunos de forma conjunta, favorecendo o aprendizado de forma individual e coletiva ao mesmo tempo, pois os alunos primeiro desenvolvem suas próprias ações e, por conseguinte, analisam e podem vir a assumir ou não conceitos de apresentações de um grupo maior do que ele está habituado a conviver,
Na concepção de Wihby, Favaro e Lima (2007, p.2),
Ao se pensar na função social da escola, apresenta-se como condição sine qua non remeter-se a uma concepção de sociedade de homem. Isso porque a escola é uma instituição dessa sociedade e, para ser compreendida precisa ser olhada no conjunto das relações sociais mais complexas, ou melhor, para inicio de conversa, não se pode pensar a escola por ela mesma. Para evidenciar suas especificidades e sua complexidade, é necessário entender a intrincada realidade social, o mundo vivido.[grifo do original] .
Atividades extras como feira de ciências recebem por parte da escola, uma importância diferenciada, onde se elabora uma estrutura totalmente voltada a produção e desenvolvimento de ideias permanentemente apoiadas por seus respectivos professores, momento esse onde os alunos tem a oportunidade de explanarem a grupos de outras faixas etárias da escola e mesmo de fora do contexto escolar, vivenciando experiências de conflito as informações produzidas em conjunto com seus docentes.
Ao analisar o atual cenário dos métodos pedagógicos utilizados, a escola em questão trabalha com concepções modernas, onde em determinados espaços de tempo, tanto alunos quanto professores interagem no processo ensino/aprendizagem, contudo, observam-se ainda resquícios de um método já considerado ultrapassado, ou seja, quando o professor era a única fonte de conhecimento. 
Nas palavras de Martins (2006),
Um dos pontos chave da nova proposta pedagógica encontra-se na alteração do processo de ensino e não apenas na alteração do discurso a respeito dele. [...] Não basta transmitir ao futuro professor um conteúdo mais crítico; [...] É preciso romper com o eixo da transmissão-assimilação em que se distribui um saber sistematizado falando sobre ele. Não se trata de falar sobre, mas de vivenciar e refletir com.
Quanto ao formato de avaliação, constata-se que, podemos dividir em duas tipificações, ou seja, a escola analisada, aplica duas linhas de pensamento sobre avaliação ao mesmo tempo, tendo como primeira delas o aprender a aprender, pois em momentos do dia letivo, o aluno é avaliado por sua postura e reações diante de situações ocorridas, a segunda, trata-se da sistematização coletiva do conhecimento, onde em determinados momentos do dia o aluno é exposto a situações onde ele mostra sua evolução pessoal em pontos de análise crítica, com participações em grupos oferecendo oportunidades de interpretar opiniões e formular as suas próprias.
 Podemos afirmar que, ao utilizar mais de uma ferramenta didática com seus alunos, a unidade de ensino oportuniza momentos que os acompanharam por toda a vida letiva, mas que, principalmente, os auxiliarão em tornarem-se pessoas mais capacitadas em interpretar, questionar, refletire produzir cada vez mais conhecimento. Ao concluirmos que a escola consegue integrar dentro da carga horária da criança dois sistemas de avaliações, identificamos um formato de notas com mais peso para as proposições onde a criança precisa interagir refletir e produzir por si só e em grupos.
CONCLUSÃO
Acredito que no caso da escola analisada mesmo a escola mantendo alguns conceitos de reprodução de determinados valores que dependendo o ponto de vista nem caiba mais nos dias atuais, temos uma escola transformadora, capaz de formar alunos ativos, questionadores, formadores de opinião e que sejam capazes de atuar no mundo de maneira criativa e preparada, a escola e sua equipe mesmo sem incentivos vem buscando seu melhor para capacitar estes alunos a viver em sociedade de forma ativa.
REFERêNCIAS
FAVARO, N.A.L.G.; LIMA, M.F. Escola e os limites e possibilidades para formação da consciência humana. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE 
PSICOLOGIA, 3.; SEMANA DE PSICOLOGIA, 9., 2007, Maringá. Anais...Maringá, 2007. Disponível em: www.cipsi.uem.br/anais2007/trabalhos/getdoc.php?tid=109. Acesso em 16/03/2016
KENZER, ACÁCIA ZENEIDA, Disponível em https://www.revistas.ufg.br/index.php.> acesso em 16 mar 2016.
MARTINS, P.L. O Didática teórica/prática para além do confronto. 8 ed. São Paulo: Loyola, 2006.
4 MAPA CONCEITUAL
	
		
		
	
	
	
	
	
		
ESCOLA
APRENDIZADO
 MÉTODO
SUJEITO CRÍTICO
 DIDÁTICA
SOCIEDADE
CONHECIMENTO
DIVERSIDADE
PRODUÇÕES
 TRANFORMADORA

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