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09/10/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 1/2 Simulado: CCJ0011_SM_201201312159 V.1 Aluno(a): RAISSA BEZERRA SIQUEIRA Matrícula: 201201312159 Desempenho: 0,4 de 0,5 Data: 09/10/2016 10:12:07 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201201426756) Pontos: 0,0 / 0,1 (OAB/CESPE) Com relação à intervenção do Estado na propriedade, é correto afirmar que: a desapropriação de bens públicos efetivase sempre mediante justa indenização em títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal. os Estados não podem desapropriar bens do domínio da União Federal, mas podem desapropriar, independente de prévia autorização legislativa, bens do domínio dos Municípios. o prazo de caducidade do decreto expropriatório nas desapropriações por interesse social é de cinco anos, contados da data de sua expedição. o prazo de caducidade do decreto expropriatório nas desapropriações por utilidade pública é de cinco anos, contados da data de sua expedição. os bens públicos, por serem imprescritíveis, não podem ser desapropriados 2a Questão (Ref.: 201202087183) Pontos: 0,1 / 0,1 Os empregados públicos estão submetidos a qual regime? São contratados e submetidos ao regime da legislação trabalhista (CLT) e ocupam emprego público. São contratados por tempo determinado, em caráter excepcional, para atender eventual necessidade (urgência) de interesse público. Não estão vinculados a nenhum regime. Estão sujeitos ao regime estatutário e ocupam emprego público. 3a Questão (Ref.: 201201923874) Pontos: 0,1 / 0,1 XIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO Acerca da desapropriação, assinale a afirmativa correta. O município pode desapropriar um imóvel por interesse social, mediante indenização prévia, justa e em dinheiro. Na desapropriação por interesse social, em regra, não se exige o requisito da indenização prévia, justa e em dinheiro. Na desapropriação por interesse social, o expropriante tem o prazo de cinco anos, contados da edição do decreto, para iniciar as providências de aproveitamento do bem expropriado. A desapropriação para fins de reforma agrária da propriedade que não esteja cumprindo a sua função social não será indenizada. 4a Questão (Ref.: 201202110085) Pontos: 0,1 / 0,1 A cidade do Rio de Janeiro vem passando por um processo de intensa modificação de sua mobilidade urbana nos últimos anos. Seja fundamentado em grandes projetos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, ou mesmo por iniciativa local de reengenharias urbanas de menor porte, mas tão necessárias e esperadas na cidade, é fato notório que o ¿Rio¿ se tornou um grande canteiro de obras. No entanto em meio às referidas obras, alguns acidentes têm ocasionado danos materiais à pedestres e motoristas, quando da execução de serviços de engenharia por empresas terceirizadas, contratadas para execução dos projetos urbanísticos citados acima. Tais acidentes têm gerado polêmica a respeito da responsabilidade civil correspondente, pois procurado pelas vítimas, o Município tem informado que as empresas são responsáveis uma vez que estão prestando serviços públicos. http://g1.globo.com/riode janeiro/noticia/2015/04/idosoferidoemacidentedeobradalinha4estaemestadomuitograve.html (caso meramente ilustrativo). A respeito do enunciado, e levando em consideração o direito administrativo pátrio, é correto afirmar que: 09/10/2016 BDQ Prova http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_linear_view.asp 2/2 O ente público somente responde se houver previsão explícita no edital de contratação para a obra, sendo tal responsabilidade subsidiária, mas nunca solidária. Os casos geram responsabilidade civil objetiva para a pessoa jurídica de direito público e para e empreiteira da obra com previsão constitucional a respeito do tema A regra a ser aplicada ao caso é da responsabilidade civil subjetiva e solidária entre o ente público e a empresa privada, nos termos do CC de 2002 e da CRFB de 1988. Apesar de realizar obras públicas, as empresa privadas não respondem civilmente, pois estão subordinadas ao edital da obra, de responsabilidade do ente público contratante. Haverá sempre responsabilidade civil solidária no caso acima, devendo primeiro o particular cobrar do ente público para somente após cobrar das empresas privadas 5a Questão (Ref.: 201202110138) Pontos: 0,1 / 0,1 Em todo o Brasil ouvimos notícias sobre o poder público intervir em determinadas propriedades privas e até públicas também. É construção de barragens, rodovias, estações de trem e metrô, dentre outras tantas obras. É muito comum também recebermos depoimentos conflitantes a respeito do real interesse público em determinada obra e sua efetiva utilidade para uma determinada localidade ou mesmo para um coletivo maior. Talvez um dos maiores exemplos seja a conclusão das obras de transposição do Rio São Francisco, que envolve uma série de obras e atividades ao longo de diversos municípios. A respeito da função social da propriedade (art. 5º, XXIII da CRFB de 1988) como um dos fundamentos para a intervenção estatal em propriedades privadas, marque a opção que traduz coerência jurídica de acordo com nosso ordenamento pátrio. http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20150424092415&cat=paraiba&keys=ro mulosugereestudo sobretransposicaosaofrancisco ( caso meramente ilustrativo). Não existe função social da propriedade para os bens públicos em geral, razão pela qual não pode haver intervenção do Estado em bens de determinado município em seu território. A supremacia do interesse público sobre o interesse privado não alcança todos os direitos. O direito de propriedade, por exemplo, encontrase blindado da possibilidade intervenção estatal, sob pena de caracterização de confisco A função social da propriedade reflete a ideia de que o direito de propriedade não é absoluto de seu titular, sendo possível que juntamente com a supremacia do interesse público sobre o privado, estejam presentes os fundamentos para a intervenção estatal em determinada propriedade privada. A função social da propriedade, assim como o interesse público não podem desconsiderar o direito de propriedade, mola mestre de nosso sistema econômico e seus reflexos no direito pátrio, de modo que a intervenção estatal na propriedade dependerá sempre de análise e crivo do poder judiciário O interesse público não precisa estar presente quando da análise da função social da propriedade a sofrer possível intervenção, pois tratase de requisito formal, com taxatividade legal.
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