Buscar

Preprojeto TCC I

Prévia do material em texto

POLO DE APOIO PRESENCIAL CATALÃO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Elaine Jaqueline de Araújo – RA 417650
Emilze Silva Luiz – RA 420571
Lenilda Aparecida de Macedo Rocha – RA 409387
Marina C. Felício Fayad Sebba – RA 412315
Solange Elias de Almeida – RA 417728
Atendimento às mulheres vítimas de violência sexual na UBS
CATALÃO – GO
JUNHO DE 2016
Elaine Jaqueline de Araújo
Emilze Silva Luiz
Lenilda Aparecida de Macedo Rocha
Marina C. Felício Fayad Sebba
Solange Elias de Almeida
Atendimento às mulheres vítimas de violência sexual na UBS
Pré projeto de pesquisa apresentado como requisito de avaliação parcial à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, do curso de serviço social da Universidade Anhanguera – UNIDERP, polo de Catalão – GO.
CATALÃO - GO
JUNHO DE 2016
tema
Como acontece o atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde – SUS – às mulheres vítimas de violência nas unidades básicas de saúde do município de Catalão – GO.
justificativa
A violência contra a mulher é algo muito comum, ao contrário do que parece. Muitas mulheres negam-se a falar que são vítimas de violência. E a violência sexual é, talvez, o tipo mais comum de atos violentos enfrentados pelas mulheres. Pensando nisso, o Governo Federal em março de 2015 implementou políticas específicas de atendimento para as mulheres vítimas de violência sexual, é o Programa Mulher: Viver sem violência. De acordo com a ministra Eleonora Menicucci:
A medida visa implementar, em âmbito nacional, o registro de informações e a coleta de vestígios durante o atendimento prestado em hospitais a pessoas em situação de violência sexual. De acordo com a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, a portaria permitirá um atendimento humanizado, pois uma das maiores dificuldades das mulheres que vivem uma situação de violência é a coleta e armazenamento dos vestígios. Com a portaria, o laudo poderá ser feito pelo médico e referendado pelo legista. “É a agilização do processo e um meio de evitar que as mulheres que viveram a situação de violência sofram ainda mais com as consequências”, ressaltou. (Governo define diretrizes para atendimento a vítimas de violência sexual, 2015)
O atendimento às vítimas de violência sexual deve ser agilizado ao máximo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na intenção de minimizar ao máximo os traumas sofridos por essas mulheres. Além do mais o serviço de saúde deve notificar às autoridades sobre casos de violência sexual, o que de certa forma pode auxiliar as vítimas.
Vale ressaltar que os profissionais de saúde são proibidos de divulgar informações que identifique a vítima, sendo que a identificação da vítima só será possível em casos de risco a vítima ou a comunidade, com permissão da autoridade sanitária e com conhecimento prévio da vítima. (DEUS, 2015, p. 70)
Assim o atendimento prestado deve de todas as formas preservar a identidade da vítima como uma cautela a ser tomada, uma vez que essa mulher é também vítima de violência psicológica.
Considerada por especialistas como a mais grave violência depois do assassinato, o estupro ainda vitima milhares de mulheres cotidianamente no País. Os dados da última edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública reacenderam a luz de emergência: o número total de estupros registrados em 2012 subiu 19,3% em relação ao ano anterior, atingindo 50,6 mil casos – ou seja, quase seis denúncias a cada hora. O levantamento aponta que as ocorrências desse crime superaram o número de homicídios dolosos, e que há ainda o registro de 4,1 mil tentativas de estupros no ano passado. (Pacto de enfrentamento à violência sexual contra mulheres é urgente, 2013)
Sempre é bom lembrar que o atendimento nas unidades de saúde, não substituem o atendimento da justiça, polícia e medicina legal que tem o objetivo de combater o agressor. De acordo com Frasão (2015):
O registro de informações e a coleta de vestígios no momento do atendimento em um dos estabelecimentos de saúde habilitados para esta finalidade contribuem para o combate à impunidade, considerando a sua realização nas primeiras horas após a violência. No entanto, é importante reforçar que os serviços de saúde não substituem as funções e atribuições da segurança pública, como a medicina legal, uma vez que ambos vão atuar de forma complementar e integrada, conforme a Portaria Interministerial n° 288, de 25 de março 2015, que estabelece “orientações para a organização e integração do atendimento às vítimas de violência sexual pelos profissionais de segurança pública e pelos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto à humanização do atendimento e ao registro de informações e coleta de vestígios”. (FRASÃO, 2015)
Assim, essa pesquisa se justifica pela necessidade do conhecimento sobre o atendimento a essa mulher vítima de violência seja ela física ou psicológica.
problema
Nas Unidades Básicas de Saúde a mulher vítima de violência encontra auxílio e atendimento adequado para seu caso. Esse atendimento realmente supri as necessidades da mulher? Seria possível uma proposta de melhoria para esse atendimento?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes: norma técnica. 3. Ed. atual.e ampl. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
DEUS, Ana Carolina Lourenço de. Saúde. In: PIMENTA, Fabrícia Faleiros. Questões de Gênero – Diálogos Transdisciplinares. Brasília: Núcleo Z, 2015.
FRASÃO, Gustavo. Saúde divulga diretrizes para atendimento a vítimas de violência sexual. 19/10/2015. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/20261-saude-divulga-diretrizes-para-atendimento-a-vitimas-de-violencia-sexual. Acesso em 25 de abril de 2016.
Governo federal define diretrizes para atendimento a vítimas de violência sexual. Publicado em 25/03/2015. Disponível em: http://www.spm.gov.br/noticias/governo-federal-define-diretrizes-para-atendimento-a-vitimas-de-violencia-sexual. Acesso em 25 de abril de 2016.
MONTEIRO, Marilene Vale de Castro. Atendimento a Mulher Vítima de Violência Sexual. 2014. Disponível em: http://ftp.medicina.ufmg.br/gob/2014/AuladeAtendimentodeViolenciaSexualpara10p012014_17_07_2014.pdf. Acesso em 25 de abril de 2016.
Pacto de enfrentamento à violência sexual contra mulheres é urgente. 27/11/2013. Disponível em: http://www.compromissoeatitude.org.br/pacto-de-enfrentamento-a-violencia-sexual-contra-mulheres-e-urgente/. Acesso em 25 de abril de 2016.
JUSTIFICATIVA
O material consultado é importante para levantar o debate sobre a questão da violência contra a mulher. E como o Sistema Único de Saúde (SUS) faz o atendimento a essas vítimas de violência sexual ou não. Os autores consultados nos dão uma visão geral sobre o tema. Além de trazerem discussões pertinentes ao objetivo de nossa pesquisa sobre a relação entre atendimento realizado e quantidade de vítimas.

Outros materiais

Perguntas Recentes