COMPLETO PSICOL ATPS

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NOMES: NEUZA CORREIA DA SILVA  RA:7308548880
GRACIELA CANDIDO DE OLIVEIRA RA:7628695354
REGIANE NASCIMENTO SILVA RA:7304233315
INDISCIPLINA ESCOLAR
Trabalho solicitado pela disciplina
de PSICOLOGIA, sobre a orientação
da PROFESSORA :MARCIA ELIANE SNIESKO
SAO PAULO,25 DE NOVEMBRO DE 2013
Sumário
	
1.INTRODUÇÃO………………………………………………………………………
2.O PAPEL DOS PAIS E DA FAMÍLIA……………………………………………………..
2.1  DISCIPLINA -PONTO DE VISTA DE ALGUNS ……………………………………... EDUCADORES
3. REFERENCIAS
1.INTRODUÇÃO
O presente artigo visa apresentar algumas reflexões, acerca da indisciplina em sala de aula. Abordara, a postura do educador, no confronto com tal problema, enfocando a organização do trabalho coletivo, como elemento norteador desse processo.
Se todos se juntarem, com o mesmo objetivo comum de resolver esse problema, haverá uma contribuição positiva para a busca de caminhos, que realmente transformem a relação, nas escolas, entre professores e alunos. A relação entre os professores e alunos, é a base para enfrentarmos essa questão. É melhor conquistar a confiança e amizade do aluno, para se necessário pedir-lhe que retome suas tarefas ao invés de chamar a atenção dele diante de todos. Esse tipo de relação,  faz toda a diferença. 
Faz-se necessário, que o educador sinta-se corresponsável no processo de enfrentamento da indisciplina em sala, e assuma seu papel como principal transformador dessa realidade nas escolas.
Somente por meio das relações interpessoais, bem estruturadas, será possível formular novas concepções, novas regras e novas formas de agir, que contribuam para as transformações no interior da escola. 
2. O PAPEL DOS PAIS E DA FAMÍLIA
Cabe primariamente aos pais, em casa, dar aos filhos uma criação, criteriosa, livre da permissividade, ensinando-os pela imposição de limites, visto que mais tarde, quais cidadãos conscientes, deverão viver em uma sociedade onde sempre haverá limites, para todos sem exceção Salientando ainda que a indisciplina ou falta de respeito as normas e limites, prejudicam primariamente o aluno, que necessita desenvolver-se plenamente, a fim de tornar-se um adulto realizado, em todos os sentidos. 
Entretanto os adultos e educadores, que acreditam na disciplina unicamente imposta, deixam de perceber que a coação, tira do aluno o desenvolvimento como ser social,  e o impede de atuar com consciência no meio social.
As reformas educacionais realizadas nos anos 90 atuaram fortemente sobre o trabalho pedagógico, sugerindo novas formas de ensinar, novos métodos e instrumentos de trabalho. Os reflexos dessas mudanças, interferiram também sobre o comportamento dos alunos  e da comunidade escolar como um todo, pois a escola está inserida no tempo histórico-social da sociedade capitalista que a condiciona e  determina. Educar hoje, exige conhecer a realidade e ideologia dominante. Atualmente as pessoas são incentivadas a competir por si mesmas, no mercado de trabalho e a gerar seus próprios meios de vida, e com isso perde-se o sentido das trocas, dos vínculos afetivos e da cooperação mútua. A ideia é que o prazer advem dos bens materiais e não da solidariedade. Assim deva-se analisar a indisciplina em sala de aula, sob o olhar da sociedade do capital, visto que a escola não esta alheia aos determinantes sociais que desencadeiam esses problemas comportamentais na sociedade.
Ou seja, frequentar uma instituição de ensino, deva significar a evolução e o progresso do ser humano, mas esse progresso é obtido não só na escola, mas na família e na sociedade.  
Nesse contexto salienta-se, que a escola é frequentada por aqueles que tiveram uma boa formação na família, como também por pessoas que tiveram experiências negativas, o que gera uma grande diversidade de alunos em sala de aula.  
A família pode e deve colaborar, para a contenção da indisciplina na escola, mas para que isso aconteça, é necessário a prática do diálogo no ambiente familiar e a participação efetiva dos pais na vida escolar dos alunos. É necessário incutir nos filhos o sentido de vida, um conjunto de valores, um projeto de vida. Portanto, a família e a escola, são as duas  maiores e mais importantes instituições , diretamente ligadas e responsáveis pelo desenvolvimento do indivíduo.
2.1 O PONTO DE VISTA DE ALGUNS EDUCADORES
Os alunos carregam saberes anteriormente adquiridos no seio de suas famílias, assim como no meio onde estão inseridos, que se chocam com os saberes docentes. Os projetos de realização pessoal dos alunos não se resumem automaticamente aos projetos docentes. 
As concepções trazidas pela teoria histórico-social de Vygostky , permitem compreender a complexidade do processo pedagógico. Conforme essa teoria, as aptidões, capacidade, habilidades, e funções tais como, as percepções, a memória, a atenção, a linguagem oral e escrita, o pensamento, a conduta que constituem a inteligência e a personalidade humanasse configuram no processo educacional no qual o homem aprende socialmente a ser o que é. Aqui supera-se a ideia  que a educação tenha um papel secundário no desenvolvimento do indivíduo.
Ou seja, tais qualidades não existem no indivíduo como uma potencialidade, mas são aprendidas nas relações com os outros. Para tanto é necessário desde o início do processo de aprendizagem, que o educador tenha por objetivo , na ação educativa, a formação do aluno, como um ser humano em suas máximas possibilidades.   
Vygotsky, destaca a importância da interferência intencional do adulto, do planejamento competente do educador, de sua avaliação do nível de desenvolvimento já alcançado pelo aluno, assim como a importância das atividades em grupo, de alunos de diferentes idades e níveis de desenvolvimento, onde quem sabe ensina quem não sabe.
Nesse contexto, o educador é também motivador , visto que o processo de ensino resulta em aprendizagem, quando o educador induz o aprendiz a atuar, com o corpo, o intelecto e as emoções, pois nas situações nas quais o indivíduo, atua mecanicamente, sem estar motivado, não há aprendizagem nem desenvolvimento. Se os motivos e interesses humanos, são criados nas crianças pela sociedade, e por suas experiências vívidas, enfim se são aprendidos, então velhos motivos podem ser modificados e novos podem ser ensinados ou criados. 
Assim surgem aqui, as perguntas: Como provocar nos alunos, o surgimento de novos interesses, de forma a ampliar suas necessidades para atividades não experimentadas em seu cotidiano? Tais como, o desejo de conhecimento, a arte a solidariedade.
Escolher bem o que é proposto aos alunos, é condição essencial para a criação de novos motivos nos mesmos. O educador para tanto deve, considerar a prática social onde seus alunos estão inseridos, o que atrai sua atenção, assim como os interesses e necessidades já criados neles. Segundo Vygotsky, a educação tem um papel crucial sobre o comportamento e o desenvolvimento das funções psicológicas, ou seja, o comportamento ou disciplina é aprendido.
Vale a pena, ainda salientar, que temos a nos rodear, tantas obras literárias, antigas ou atuais, tanto de filósofos, como psicólogos, educadores, escritores etc, que desejam contribuir positivamente para serem feitas as necessárias mudanças na ação pedagógica. Para Tiba, os distúrbios comuns da auto-estima são a perda de limites, e a auto-desvalorização, ou o excesso de auto-estima, o ego inflado, o pretender fazer algo e não seguir adiante. Esses problemas, conduzem a indisciplina e a falta de respeito pelas pessoas e bens alheios e tem se tornado muito sério nas ultimas décadas. 
3. REFERÊNCIAS 
Aquino, Júlio Groppa – Indisciplina na escola – alternativas teóricas e práticas – 4ª edição. Indisciplina – O contraponto das escolas democráticas.
François Dubet ( 1997)
Içami Tiba – Psiquiatra, educador e escritos – Livro Quem ama educa – Disciplina na medida certa e Pais e educadoresde alta performance. 
Piaget, ( 1932 ) O juízo moral na criança.