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Aula 05
500 Questões Comentadas de Direito Processual Civil - FCC
Professor: Bruno Klippel
500 Questões Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL ± 
Fundação Carlos Chagas ± TRF 4ª Região. 
Prof. Bruno Klippel ± Aula 05 
 
 
 
Prof. Bruno Klippel www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 78 
 
AULA 05 ±500 QUESTÕES COMENTADAS DE 
PROCESSO CIVIL - FCC ± QUESTÕES SOBRE: 
Capacidade Processual. Despesas Processuais. 
Partes e Procuradores. Competência. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 01 
2. Questões comentadas na aula: 02 
3. Lista das questões comentadas na aula: 55 
4. Gabaritos 78 
5. Considerações finais 78 
 
1. APRESENTAÇÃO: 
 
Prezados alunos, 
Iniciamos a nossa AULA 05 sobre: CAPACIDADE PROCESSUAL. 
DESPESAS PROCESSUAIS. PARTES E PROCURADORES. 
COMPETÊNCIA. 
Assim, serão analisadas na aula de hoje 50 (cinquenta) questões da 
FCC, sendo que comentaremos em primeiro lugar a assertiva correta, 
partindo para a análise mais breve das assertivas erradas. Claro que 
estou sempre aberto aos questionamentos e dúvidas, que podem ser 
facilmente esclarecidas por meio dessas ferramentas: 
x Fórum de dúvidas do Estratégia Concursos, que respondo 
diariamente, para que vocês não fiquem ³VH� WRUWXUDQGR´�GXUDQWH�
muito tempo com a sua dúvida. 
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x E-mail do Estratégia Concursos, que também respondo diariamente. 
As mensagens podem ser encaminhadas para 
brunoklippel@estrategiaconcursos.com.br ! 
 
2. QUESTÕES COMENTADAS: 
 
1 - Q302237 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual Civil / 
Capacidade; ) No tocante à capacidade processual e postulatória, 
a) a citação de um dos cônjuges é sempre suficiente, não havendo 
hipóteses em que ambos devam ser citados para a demanda. 
b) o cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ações 
que versem sobre direitos pessoais e imobiliários. 
c) o juiz dará curador especial ao réu preso, bem como ao revel citado 
por edital ou com hora certa. 
d) dada a igualdade jurídica entre homem e mulher, não existe situação 
jurídica na qual seja necessária autorização conjugal para qualquer 
demanda. 
e) a herança jacente ou vacante é representada judicialmente pelo 
inventariante. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� 2� TXH� VH� DILUPD� QD� OHWUD� ³&´� HVWi�
contido expressamente no art. 9º do CPC, que trata da nomeação de curador 
especial nas seguintes situações: réu preso, incapaz sem representante, incapaz 
com representante legal, mas com conflito de interesses e réu revel citado por 
edital ou hora certa. Vejamos a transcrição do dispositivo: 
 
Art. 9º O juiz dará curador especial: I - ao incapaz, se não tiver 
representante legal, ou se os interesses deste colidirem com os 
daquele; II - ao réu preso, bem como ao revel citado por edital 
ou com hora certa. Parágrafo único. Nas comarcas onde houver 
representante judicial de incapazes ou de ausentes, a este competirá a 
função de curador especial. 
 
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As hipóteses de nomeação do curador especial, descritas no art. 9º do CPC, 
devem ser memorizadas, pois todas as bancas examinadoras cobram o tema. As 
demais assertivas da FCC estão erradas, conforme análise a seguir: 
 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�R�DUW������†�ž�GR�&3&�WUD]�VLWXDo}HV�HP�TXH�D�FLWDomR�GH�
ambos os cônjuges se faz necessária. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ��� GR� &3&� WUDWD� DSHQDV� GRV� GLUHLWRV� UHDLV�
imobiliários, hipótese em que é necessário o consentimento da outra parte. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� SRLV� QR� DUW�� ��� GR� &3&� WHPRV� KLSyWHVHV� GH� QHFHVViULR�
consentimento de um dos cônjuges para que o outro possa ajuizar as ações 
sobre direitos reais imobiliários. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGD�� Mi� TXH� R� DUW�� ���� ,9� GR� &3&� diz que cabe ao curador a 
representação da herança. 
 
2 - Q232849 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário 
- Área Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; Capacidade; ) Roberval é maior, capaz, técnico em 
computação, reside da cidade do Rio de Janeiro, se acha em pleno 
exercício de seus direitos e habilitado a todos os atos da vida civil. 
Nesse caso, Roberval 
a) tem capacidade postulatória e capacidade para estar em juízo. 
b) tem capacidade postulatória, mas não tem capacidade para estar em 
juízo. 
c) tem capacidade para estar em juízo, mas não tem capacidade 
postulatória. 
d) não tem capacidade postulatória, nem capacidade para estar em juízo. 
e) só tem capacidade para estar em juízo e capacidade postulatória se 
estiver assistido por curador especial. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� Todas as informações prestadas pela 
FCC dão conta que Roberval é plenamente capaz, à luz do Código Civil. Se o 
mesmo é capaz civilmente, possui a capacidade processual, descrita no art. 7º 
500 Questões Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL ± 
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do CPC, o que significa dizer que está apto à prática de atos processuais. 
Vejamos a redação do dispositivo mencionado: 
 
³$UW�� �ž� 7RGD� SHVVRD� TXH� VH� DFKD� QR� H[HUFtFLR� GRV� VHXV� GLUHLWRV� WHP�
FDSDFLGDGH�SDUD�HVWDU�HP�MXt]R´� 
 
Apesar de possuir capacidade processual, não possui capacidade postulatória, já 
que relacionada ao Advogado. É o Advogado que possui capacidade postulatória, 
para que fique bem claro. Sem Advogado, Roberval não pode estar em juízo, 
UD]mR� SHOD� TXDO� HVWi� FRUUHWD� D� DILUPDWLYD� TXH� FRQVWD� QD� OHWUD� ³&´�� $V� GHPDLV�
estão erradas. Vejamos: 
 
/HWUD� ³$´�� HUUDGR�� SRis não possui capacidade postulatória, como já dito na 
explicação. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� QmR� SRVVXL� FDSDFLGDGH� SRVWXODWyULD�� PDV� SRVVXL� D�
capacidade processual. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�SRVVXL�FDSDFLGDGH�SURFHVVXDO��SDUD�HVWDU�HP�MXt]R�� 
/HWUD� ³(´�� HUUDdo, pois não há hipótese de nomeação de curador especial na 
situação (vide art. 9º do CPC). 
 
3 - Q232125 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-RJ - Comissário da Infância e da 
Juventude / Direito Processual Civil / Capacidade; ) 
Em face da capacidade processual, 
a) se não forem concedidas, a autorização do marido e a outorga da 
mulher não podem ser supridas de nenhum modo. 
b) o cônjuge necessita do consentimento do outro para propor ações que 
versem sobre direitos pessoais. 
c) verificadas a incapacidade processual ou a irregularidade da 
representação das partes, o juiz suspenderá o processo e marcará prazo 
razoável para ser sanado o defeito. 
d) toda e qualquer pessoa tem capacidade para estar em juízo. 
e) a representação em juízo, ativa e passiva, da massa falida, do 
condomínio, do espólio e da herança jacente ou vacante se dá pela figura 
do síndico. 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� A informaçãomais cobrada em 
concursos públicos sobre capacidade das partes, consta no art. 13 do CPC, que 
PDLV�XPD�YH]�p�GHVFULWD�QD�OHWUD�³&´��$�TXHVWmR�GL]�TXH��KDYHQGR�LUUHJXODULGDGH�
de representação ou incapacidade processual, o Juiz deverá suspender o 
processo e marcar prazo razoável para que o problema seja sanado, sob pena de 
algumas consequências previstas no mesmo dispositivo. Vejamos: 
 
³$UW�� ����9HULILFDQGR� D� LQFDSDFLGDGH� SURFHVVXDO� RX� D� LUUHJXODULGDGH� GD�
representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará 
prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o 
despacho dentro do prazo, se a providência couber: I - ao autor, o juiz 
decretará a nulidade do processo; II - ao réu, reputar-se-á revel; III - 
ao terceiro, seri�H[FOXtGR�GR�SURFHVVR´� 
 
As demais assertivas estão erradas, conforme análise a seguir: 
/HWUD�³$´��HUUDGD��Mi�TXH�R�DUW�����GR�&3&�SUHYr�R�VXSULPHQWR�GD�DXWRUL]DomR�SRU�
decisão judicial, quando a recusa for sem justo motivo. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW. 10 do CPC fala apenas em ações sobre direitos 
reais imobiliários. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��Mi�TXH�R�DUW���ž�GR�&3&�GL]�TXH�DSHQDV�RV�FDSD]HV�SRVVXHP�
capacidade para estar em juízo, também denominado de capacidade processual. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGD��pois o art. 12 do CPC traz outras figuras de representação, 
como o curador, síndico, etc. 
 
4 - Q111306 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Capacidade; ) 
NÃO têm capacidade postulatória para atuar na Justiça Comum 
a) os membros do Ministério Público no exercício de suas funções. 
b) os profissionais regularmente inscritos no quadro de advogados da 
Ordem dos Advogados do Brasil. 
c) todas as pessoas maiores e capazes que se acharem no exercício de 
seus direitos. 
d) os Juízes de Direito nas exceções de suspeição ou impedimento contra 
eles oposta. 
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e) os membros da Advocacia Geral da União no exercício de suas 
atribuições. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� A capacidade postulatória está 
diretamente relacionada ao Advogado, que realiza os atos processuais 
representando os interesses do cliente (parte no processo). Ocorre que também 
os membros do Ministério Público, os Juízes e os membros da Advogacia Geral 
da União possuem tal capacidade, já que realizam os atos processuais sem 
necessidade de Advogado. Assim, a única situação em que não há capacidade 
SRVWXODWyULD�p�D� OHWUD� ³&´��TXH�HP�YHUGDGH� WUDWD�GD� FDSDFLGDGH�SURFHVVXDO��GH�
estar em juízo, prevista no art. 7º do CPC, que será transcrito a seguir: 
 
³$UW�� �ž� 7RGD� SHVVRD� TXH� VH� DFKD� QR� H[HUFtFLR� GRV� VHXV� GLUHLWRV� WHP�
FDSDFLGDGH�SDUD�HVWDU�HP�MXt]R´� 
 
As demais assertivas não precisam ser analisadas em separado. 
 
5 - Q111834 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual Civil / 
Capacidade; ) A capacidade processual 
a) é o poder atribuído ao juiz para solucionar o conflito de interesses 
entre o autor e o réu. 
b) é causa de nulidade insanável, não podendo o juiz assinar prazo para a 
sua regularização. 
c) é a aptidão profissional para atuar em juízo, como representante da 
parte. 
d) não é pressuposto de validade do processo. 
e) é inerente a toda pessoa maior e capaz, com plena capacidade de 
exercício dos atos da vida civil. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� Capacidade processual é o mesmo que 
capacidade para estar em juízo, prevista no art. 7º do CPC, abaixo novamente 
transcrito, já que tantas vezes cobrado nos concursos públicos: 
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³$UW�� �ž� 7RGD� SHVVRD� TXH� VH� DFKD� QR� H[HUFtFLR� GRV� VHXV� GLUHLWRV� WHP�
FDSDFLGDGH�SDUD�HVWDU�HP�MXt]R´� 
 
Tal capacidade está atrelada à capacidade civil, prevista no Código civil. Se 
sou maior e capaz, possa praticar atos da vida civil, bem como os atos 
processuais, pois possuo, ao mesmo tempo, capacidade civil e processual. As 
demais assertivas trazem informações inverídicas, conforme análise a seguir: 
/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�HVVH�SRGHU�p�GHQRPLQDGR�GH�SRGHU�MXULVGLFLRQDO�� 
/HWUD� ³%´��HUUDGR�� Mi�TXH�R�DUW�����GR�&3&�GL]�TXH�R�SURFHVVR� VHUi� VXVSHQVR��
marcando o Juiz prazo para a resolução do problema, sob pena do processo ser 
extinto, o réu ser declarado revel ou o terceiro ser excluído do processo. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�HVsa aptidão é a capacidade postulatória. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�WUDWD-se de requisito para que o processo se desenvolva 
validamente, já que se o autor não possuir capacidade processual ou 
postulatória, o processo será extinto sem resolução do mérito. 
 
6 - Q82449 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; Capacidade; ) Os menores de dezesseis anos, apesar de 
serem titulares do direito material violado, não podem ajuizar a ação 
competente sem estarem representados ou assistidos na forma da lei, por 
a) falta de capacidade para ser parte. 
b) serem entes despersonalizados. 
c) falta de capacidade postulatória. 
d) ausência de interesse de agir. 
e) falta de capacidade processual. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� Mais uma vez a FCC cobra questão 
sobre capacidade processual, respondida com base no art. 7º do CPC, que mais 
uma vez será transcrito a seguir: 
 
 
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³$UW�� �ž� 7RGD� SHVVRD� TXH� VH� DFKD� QR exercício dos seus direitos tem 
FDSDFLGDGH�SDUD�HVWDU�HP�MXt]R´� 
 
Os menores de 16 anos são absolutamente incapazes. Podem ser titulares de 
algum direito material, mas não podem ajuizar ação sem a presença dos seus 
representantes, por não possuírem capacidade processual, que é a possibilidade 
de praticar atos processuais ou de estar em juízo. Cuidado pois esse menor 
possui capacidade para ser parte (pois nasceu com vida, possui personalidade 
jurídica, pode ser titular de direitos), mas não possui capacidade processual. As 
demais assertivas não precisam ser analisadas em separado. 
 
7 - Q62749 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual Civil / Capacidade; ) 
Em uma ação ordinária movida contra pessoa jurídica de direito privado, o 
Juiz verificou que a procuração outorgada ao advogado que apresentou a 
contestação foi assinada por pessoa alheia ao quadro social da empresa e 
sem poderes para representá-la. Em vista disso, suspendeu o processo e 
determinou a intimação da ré pelo correio para sanar o defeito de 
representação no prazo de 30 dias. Não tendo sido cumprido esse 
despacho dentro do prazo fixado, o juiz deverá 
a) decretar a nulidade do processo. 
b) extinguir o processo sem exame do mérito. 
c) declarar a ré revel. 
d) fixar novo prazo para a regularização da representação. 
e) determinar o prosseguimento do processo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� Como o prazo era parao réu 
regularizar o problema e o mesmo nada fez, a consequência prevista no art. 13 
do CPC é a decretação da revelia. Vejam que o problema diz que o Advogado 
que apresentou a contestação, ou seja, do réu, trouxe procuração 
assinada por quem não era sócio, o que gerou o problema a ser 
regularizado. Chegando a tal conclusão, bastava lembrar das consequências 
previstas no art. 13 do CPC. Vejamos: 
 
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³$UW�� ����9HULILFDQGR� D� LQFDSDFLGDGH� SURFHVVXDO� RX� D� LUUHJXODULGDGH� GD�
representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará 
prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o 
despacho dentro do prazo, se a providência couber: I - ao autor, o juiz 
decretará a nulidade do processo; II - ao réu, reputar-se-á revel; III 
- DR�WHUFHLUR��VHUi�H[FOXtGR�GR�SURFHVVR´� 
 
As demais assertivas estão erradas, pois não há previsão de concessão de novo 
prazo, nem mesmo pode-se falar em prosseguimento do processo com vício. 
Além disso, não é possível decretar a nulidade do processo ou a sua extinção 
sem resolução do mérito, pois o problema foi criado pelo réu e não pelo autor. 
As assertivas não precisam ser analisadas em separado. 
 
8 - Q39660 ( Prova: FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa / Direito Processual Civil / Capacidade; ) Considere 
as seguintes assertivas a respeito da capacidade processual: 
 
I. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor 
ações que versem sobre direitos reais imobiliários. 
II. Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu 
é indispensável em qualquer hipótese em razão da natureza jurídica da 
ação. 
III. A herança jacente ou vacante será representada em juízo, ativa e 
passivamente, por seu inventariante. 
IV. As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, não 
poderão opor a irregularidade de sua constituição. 
 
De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que consta 
APENAS em 
a) I e III. 
b) III e IV. 
c) II, III e IV. 
d) I, II e IV. 
e) I e IV. 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� Estão corretas as assertivas I e IV, 
conforme análise a seguir: 
 
I. Correto, pois o art. 10 do CPC somente fala em consentimento nas 
ações reais imobiliárias. Cuidado com as pegadinhas (ações pessoais e 
reais sobre móveis). 
II. Errado, pois o §2º do art. 10 do CPC fala em consentimento nas ações 
possessórias apenas quando for composse ou ato praticado por ambos. 
III. Errado, pois o art. 12, IV do CPC fala em representação pelo curador. 
IV. Correto, pois se trata da redação do §2º do art. 12 do CPC. 
 
9 - Q361194 ( Prova: FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; ) Segundo o Código de Processo Civil, verificando o juiz a 
irregularidade da representação da parte, deverá fixar prazo 
a) razoável para ser sanado o defeito e, caso não atendido, declarará o 
réu revel, se a providência a este couber. 
b) de dez dias para ser sanado o defeito e, caso não seja atendido, 
extinguirá o processo com resolução do mérito, se a providência couber 
ao autor. 
c) de dez dias para ser sanado o defeito e, caso não seja atendido, 
excluirá o assistente do processo, se a providência a este couber. 
d) razoável para ser sanado o defeito e, caso não seja atendido, declarará 
a nulidade do processo, se a providência couber ao réu. 
e) de dez dias para sanar o defeito, caso este consista na ausência de 
instrumento de procuração ao advogado da parte e, caso não seja 
atendido, declarará sem efeito os atos por este praticados. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� Mais uma vez, agora em 2014, uma 
questão da FCC que trata da irregularidade de representação ou incapacidade 
das partes, tema presente no art. 13 do CPC, que responde com facilidade todas 
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as questões que tratam da situação posta. Vejamos, em primeiro lugar, o 
dispositivo legal: 
 
³$UW�� ����9HULILFDQGR� D� LQFDSDFLGDGH� SURFHVVXDO� RX� D� LUUHJXODULGDGH� GD�
representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará 
prazo razoável para ser sanado o defeito. Não sendo cumprido o 
despacho dentro do prazo, se a providência couber: I - ao autor, o juiz 
decretará a nulidade do processo; II - ao réu, reputar-se-á revel; III - 
DR�WHUFHLUR��VHUi�H[FOXtGR�GR�SURFHVVR´� 
 
A sequência a ser sempre lembrada é a seguinte: o Juiz suspenderá o 
processo, marcando prazo razoável para ser sanado o vício, sob pena de 
LQFLGrQFLD�GDV�FRQVHTXrQFLDV�SUHYLVWDV�QR�&3&��&RQIRUPH�GLWR�QD�DVVHUWLYD�³$´��
cabendo ao réu a regularização do processo, será o mesmo declarado revel caso 
não cumpra o que foi determinado no prazo. As demais assertivas estão erradas, 
conforme análise a seguir: 
/HWUD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� QmR� Ki� XP� SUD]R� HVSHFtILFR� SUHYLVWR� QR� &3&�� H� VLP�� D�
informação de que o Juiz marcará prazo razoável. Além disso, só haverá a 
extinção sem resolução do mérito se a regularização cabia ao autor. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGR�� SRLV� QmR� Ki� XP� SUDzo específico previsto no CPC, e sim, a 
informação de que o Juiz marcará prazo razoável. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�VH�D�SURYLGrQFLD�FDELD�DR�UpX�� 
/HWUD� ³(´�� HUUDGR�� SRLV� QmR� Ki� XP� SUD]R� HVSHFtILFR� SUHYLVWR� QR� &3&�� H� VLP�� D�
informação de que o Juiz marcará prazo razoável. 
 
10 - Q350509 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Petição Inicial; Das 
Partes e Procuradores; ) Verificando o juiz que a petição inicial não 
preenche os requisitos legais, havendo ainda irregularidade na 
representação processual do autor, deverá o julgador 
a) extinguir o processo de imediato, sem resolução do mérito, pois não 
há como sanar os dois defeitos simultaneamente. 
b) determinar em dez dias que o autor complete ou emende a petição 
inicial e, suspendendo o processo na mesma decisão, fixar prazo razoável 
para ser sanada a irregularidade na representação processual. 
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c) determinar em cinco dias que o autor emende a petição inicial e, sem 
suspender o processo, fixar prazo de quinze dias para sanar a 
irregularidade na representação processual. 
d) determinar desde logo a citação do réu, a quem caberá levantar as 
irregularidades, em obediência ao princípio dispositivo ou inercial. 
e) conceder quinze dias para que ambas as irregularidades sejam 
sanadas, sob pena de extinção do processo, sem resolução do mérito, 
pelo não atendimento a ambas as situações. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´� A questão trata novamente do tema 
³UHJXODUL]DomR� GH� UHSUHVHQWDomR´�� WDQWDV� YH]HV� YLVWR� QDV� TXHVW}HV� GD� )&&��Ocorre que a questão possui uma peculiaridade, pois une o tema já exposto à 
RXWUR�� TXH� p� D� ³HPHQGD� GD� SHWLomR� LQLFLDO´�� SUHYLVWR� QR� DUW�� ���� GR� &3&. Na 
hipótese narrada pela banca, temos: 
a. Necessidade de intimação do autor para que sane os vícios encontrados 
na petição inicial, conforme art. 284 do CPC, realizando a emenda da 
petição inicial, em 10 dias. 
 
³$UW�� ����� 9HULILFDQGR� R� MXL]� TXH� D� SHWLomR� inicial não preenche os 
requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e 
irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, 
determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 
(dez) dias. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz 
LQGHIHULUi�D�SHWLomR�LQLFLDO´� 
 
b. Necessidade de suspensão do prazo de marcação de prazo razoável para 
correção do vício de representação, conforme art. 13 do CPC, sob pena de 
extinção do processo sem resolução do mérito. 
 
$VVLP�� D� ~QLFD� DVVHUWLYD� TXH� WUD]� DV� GXDV� LQIRUPDo}HV� FRUUHWDV� p� D� OHWUD� ³%´��
Como a análise contemplou todas as possibilidades, não há necessidade de 
análise pormenorizada das assertivas. 
 
 
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11 - Q324850 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico 
Judiciário / Direito Processual Civil / Das Partes e Procuradores; ) No 
tocante aos deveres das partes e de seus procuradores: 
a) a parte será representada em juízo por advogado legalmente 
habilitado, defeso a este postular em causa própria. 
b) a procuração geral para o foro habilita o advogado a praticar todos os 
atos do processo, sem exceção, se conferida por instrumento público. 
c) reputa-se litigante de má-fé quem interpuser recurso com intuito 
manifesto de reformar a sentença que lhe é contrária. 
d) é defeso às partes e seus advogados empregar expressões injuriosas 
nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a 
requerimento do ofendido, mandar riscá-las. 
e) a sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que 
antecipou e os honorários advocatícios, salvo, quanto aos honorários, se o 
advogado era a parte vencedora, funcionando em causa própria. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´� 2�TXH�VH�DILUPD�QD� OHWUD� ³'´�FRQVWD�
expressamente no art. 15 do CPC, conforme transcrição a seguir: 
 
³$UW�� ���� e� GHIHVR� jV� SDUWHV� H� VHXV� DGYRJDGRV� HPSUHJDU�
expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, 
cabendo ao juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, 
mandar riscá-las. Parágrafo único. Quando as expressões injuriosas 
forem proferidas em defesa oral, o juiz advertirá o advogado que não as 
XVH��VRE�SHQD�GH�,KH�VHU�FDVVDGD�D�SDODYUD´� 
 
As demais assertivas estão totalmente erradas, de acordo com a análise abaixo 
realizada: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� pois é possível ao Advogado postular em causa própria, 
conforme art. 36 do CPC, já que o Advogado não precisa contratar outro 
Advogado. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� pois a procuração não confere, automaticamente, todos os 
poderes, já que alguns são considerados especiais, conforme art. 37 do CPC. 
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/HWUD� ³&´�� HUUDGD�� pois recorrer é um direito da parte. Recorrer de forma 
protelatória é que se mostra como um ato ligado à litigância de má-fé, ou seja, o 
que é defeso é recorrer só por recorrer, para ganhar tempo no processo. 
/HWUD� ³(´��HUUDGD��pois os honorários advocatícios de sucumbência são devidos 
também quando o Advogado atua em causa própria, conforme art. 20 do CPC. 
 
12 - Q319938 ( Prova: FCC - 2013 - TJ-PE - Titular de Serviços de Notas 
e de Registros - Provimento / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; ) João ajuizou ação de divórcio em face de sua esposa 
Maria. Após a citação e antes da contestação, João veio a falecer. Nesse 
caso, o juiz 
a) suspenderá o processo por 6 meses. 
b) suspenderá o processo por 30 dias. 
c) extinguirá o processo com resolução de mérito. 
d) extinguirá o processo sem resolução de mérito. 
e) interromperá o processo por causa superveniente. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³'´� Na hipótese há a necessidade de 
extinção do processo sem resolução do mérito, uma vez que o autor da ação de 
divórcio veio a falecer. Não há substituição do mesmo por herdeiros já que a 
ação é considerada personalíssima, pois visava a extinção do casamento de João 
e Maria, sendo que aquele pacto já foi extinto com o óbito. Se fosse outro tipo 
de ação, como de cobrança, João seria substituído pelos herdeiros, mas como se 
trata de ação personalíssima, como já se disse, haverá a extinção sem 
resolução do mérito, FRQIRUPH� OHWUD� ³'´�� ~QLFD� FRQVLGHUDGD� FRUUHWD�� As 
demais não precisam ser analisadas em separado. 
 
13 - Q232842 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; ) No que concerne às partes e aos procuradores, é correto 
afirmar: 
a) As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, 
poderão opor a irregularidade de sua constituição. 
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b) O cônjuge não necessita do consentimento do outro para propor ações 
que versem sobre direitos reais imobiliários. 
c) Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como 
autor, réu ou interveniente. 
d) O juiz dará curador especial ao réu que, pessoalmente citado, tornar-
se revel. 
e) A sentença, proferida entre as partes originárias, não estende os seus 
efeitos ao adquirente ou ao cessionário. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� Todas aqueles que praticam atos 
processual devem atuar de forma a manter o princípio da boa-fé, também 
denominado de princípio da probidade processual. Quem age de forma diversa, 
com má-fé, deve ser considerado nos termos do art. 16 do CPC, cuja redação 
HVWi�WUDQVFULWD�QD�OHWUD�³&´��~QLFD�FRQVLGHUDGD�FRUUHWD��9HMDPRV� 
 
³$UW�� ���� 5HVSRQGH� SRU� SHUGDV� H� GDQRV� DTXHOH� TXH� SOHLWHDU� de má-fé 
FRPR�DXWRU��UpX�RX�LQWHUYHQLHQWH´� 
 
As demais informações estão erradas, de acordo com a análise realizada a 
seguir: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGR�� SRLV� R� †�ž� GR� DUW�� ��� GR� &3&� DILUPD� D� LPSRVVLELOLGDGH� GH�
arguição, em seu favor, da irregularidade de constituição. 
/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�Ki�WDO�QHFHVVLGDGH��FRQIRUPH�DUW�����GR�&3&��SRU�WUDWDU-
se de ação que versa sobre direito real imobiliário. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��Mi�TXH�R�DUW�����,,�GR�&3&�IDOD�HP�UpX�UHYHO�FLWDGR�SRU�HGLWDO�
ou hora certa, ou seja, não é para o réu revel citado pessoalmente. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�R�†�ž�GR�DUW�����GR�&3&�GL]�TXH�D�VHQWHQoD�SURGX]�HIHLWRV�
em relação ao cessionário ou ao adquirente. 
 
14 - Q232850 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; ) A procuração geral para o foro conferida por instrumento 
público ou particular, assinado pela parte, habilita o advogado a praticar 
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todos os atos do processo, inclusive 
a) transigir. 
b) receber e dar quitação. 
c) firmar compromissos. 
d) recorrer. 
e) desistir. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³'´� A prática de atos processuais pelo 
Advogado encontra-se previsto no art. 38 do CPC, que diz que o profissional, ao 
receber a procuração da parte, possui alguns poderes gerais, bem como outros 
especiais, se expressamente previstos na procuração. Dentre os poderes gerais 
temos a interposição de recurso, ou seja, o ato de recorrer. Trata-se de uma 
função normal do Advogado, sendo que para o exercício não há necessidade de 
menção expressa na procuração. Todas as demais assertivas trazem poderes 
especiais, que constam expressamente no art. 38 do CPC e que precisam estar 
igualmente expressas na procuração. Vejamos: 
 
³$UW�� ���� $� SURFXUDomR� JHUDO� SDUD� R� IRUR�� FRQIHULGD� SRU�
instrumento público, ou particular assinado pela parte, habilita o 
advogado a praticar todos os atos do processo, salvo para 
receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do 
pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se 
funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso. 
Parágrafo único. A procuração pode ser assinada digitalmente com 
base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada, 
QD�IRUPD�GD�OHL�HVSHFtILFD´� 
 
Assim sendo, não há necessidade de análise em separado das demais 
assertivas. 
 
15 - Q232627 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judiciário - Área 
Judiciária / Direito Processual Civil / Das Partes e Procuradores; ) 
Beatriz está sendo executada judicialmente pelo descumprimento de 
obrigação contratual, cujo valor da causa é R$ 62.000,00. Na referida 
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execução, Beatriz foi considerada litigante de má-fé porque interpôs 
recurso com o intuito manifestamente protelatório. De acordo com o 
Código de Processo Civil brasileiro, a multa pela litigância de má-fé NÃO 
excederá 
a) R$ 620,00. 
b) R$ 1.240,00. 
c) R$ 3.100,00. 
d) R$ 6.200,00. 
e) R$ 9.300,00. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� As penalidades decorrentes da 
litigância de má-fé encontram-se no art. 18 do CPC, que trata, além de outras, 
da multa não excedente a um por cento (1%) do valor da causa. Se o 
valor da causa é de R$62.000,00, a multa não poderá exceder a quantia de 
R$620,00, que representa 1% do valor. Vejamos: 
 
³$UW������2� MXL]�RX� WULEXQDO��GH�RItFLR�RX�D� UHTXHULPHQWR�� FRQGHQDUi�R�
litigante de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento 
sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos prejuízos 
que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as despesas 
TXH�HIHWXRX´� 
 
16 - Q214905 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-PE - Analista Judiciário - Área 
Judiciária - e Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; ) João e sua mulher Joaquina ajuizaram ação de cobrança 
em face das amigas Margarida e Manoela. As partes transigiram em 
audiência, mas nada ficou estabelecido quanto às despesas processuais. 
Neste caso, estas serão 
a) pagas pelos autores na sua integralidade, não havendo divisão entre 
cônjuges. 
b) pagas pelos autores sendo dividida igualmente entre o casal. 
c) pagas pelas rés na proporção de cinquenta por cento para cada uma. 
d) pagas pelas rés, podendo ser cobrada na sua integralidade de qualquer 
uma delas. 
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e) divididas igualmente entre as partes. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� A resposta encontra-se no art. 26, §2º 
do CPC, sendo bem simples: se não houver qualquer disposição no acordo 
sobre o pagamento das custas, elas serão divididas igualmente entre as 
partes, FRQIRUPH�GLVSRVLomR�FRQWLGD�QD�DVVHUWLYD�³(´��9HMDPRV� 
 
³†� �ž� +DYHQGR� WUDQVDomR� H� QDGD� WHQGR� DV� SDUWHV� GLVSRVWR� TXDQWR� jV�
despesas, eVWDV�VHUmR�GLYLGLGDV�LJXDOPHQWH´� 
 
Da mesma forma que as partes podem transacionar o direito em disputa, podem 
também estabelecer quem pagará as custas do processo, que podem ser 
assumidas integralmente pelo autor ou pelo réu, em proporções diferentes. No 
silencio aplica-se o §2º do art. 26 do CPC que fala metade para cada parte. 
Com a análise, não há necessidade de tecer comentários sobre as demais 
assertivas. 
 
17 - Q214961 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-PE - Oficial de Justiça - Judiciária 
e Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e Procuradores; ) 
A respeito das Partes e dos Procuradores, considere: 
 
I. O juiz dará curador especial ao réu preso, bem como ao revel citado 
por edital ou com hora certa. 
II. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor 
ações que versem sobre direitos reais imobiliários. 
III. O valor da indenização arbitrada à parte que litigou de má-fé será 
desde logo fixado pelo juiz, em quantia não superior a 10% sobre o valor 
da causa. 
IV. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante 
de má-fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da 
causa. 
De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, está correto o que se 
afirma APENAS em 
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a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) I, II e IV. 
d) II, III e IV. 
e) III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� Está correto apenas o que se afirma 
em I, II e IV, de acordo com a análise a seguir: 
 
I. Correto, pois são situações descritas no art. 9º, II do CPC. 
II. Correto, já que de acordo com o art. 10 do CPC, que fala de 
consentimento nas ações sobre direitos reais imobiliários. 
III. Errado, pois a indenização não poderá ser superior a 20% do valor da 
causa, conforme §2º do art. 18 do CPC. 
V. Correto, em conformidade com o art. 18 do CPC. 
 
18 - Q357565 ( Prova: FCC - 2014 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Intervenção de 
terceiros; ) No tocante ao litisconsórcio, à assistência e à intervenção de 
terceiros, é correto afirmar: 
a) A denunciação da lide é obrigatória a todos os devedores solidários, 
quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a 
dívida comum. 
b) Admite-se o chamamento ao processo ao alienante, na ação em que 
terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de 
que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta. 
c) Aquele que pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre 
os quais controvertem autor e réu, poderá, até sentença, nomear-se à 
autoria contra ambos. 
d) A assistência tem lugar em qualquer dos tipos de procedimento, mas 
só será admitida até prolação da sentença em Primeira Instância; o 
assistente receberá o processo no estado em que se encontra. 
e) Salvo disposição em contrário, os litisconsortes serãoconsiderados, 
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em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos 
e as omissões de um não prejudicarão nem beneficiarão os outros. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� A afirmação realizada na OHWUD�³(´�HVWi�
em conformidade com o art. 48 do CPC, que trata os litisconsortes como 
litigantes distintos. Vejamos: 
 
³$UW�� ���� 6DOYR� GLVSRVLomR� HP� FRQWUiULR�� RV� OLWLVFRQVRUWHV� VHUmR�
considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes 
distintos; os atos e as omissões de um não prejudicarão nem 
EHQHILFLDUmR�RV�RXWURV´� 
 
As demais afirmativas estão erradas, de acordo com a análise abaixo realizada: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� VH� WUDWD� GH� KLSyWHVH� GH� FKDPDPHQWR� DR� SURFHVVR��
conforme art. 77 do CPC e não de denunciação da lide. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�QD�YHUGDGH�p�KLSyWHVH�GH�GHQXQFLDomR�GD�OLGH��FRQIRUPH�
art. 70 do CPC e não de chamamento ao processo. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�p�KLSyWHVH�GH�RSRVLomR��SUHYLVWD�QR�DUW�����GR�&3&�� 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� Sois o art. 50 do CPC prevê a possibilidade do assistente 
ingressar em qualquer grau de jurisdição, ou seja, até mesmo em grau recursal. 
 
19 - Q361190 ( Prova: FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Intervenção de 
terceiros; ) Sobre litisconsórcio e intervenção de terceiros, segundo as 
regras do Código de Processo Civil, 
a) o necessário e multitudinário poderá ser indeferido pelo juiz da causa, 
quando este comprometer a rápida solução do litígio. 
b) os atos de um litisconsorte não beneficiarão os demais, ainda que o 
litisconsórcio seja unitário. 
c) pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver 
interesse jurídico em que a sentença reconheça seu direito e lhe seja 
favorável, poderá intervir somente como assistente litisconsorcial. 
d) é obrigatório o chamamento ao processo de todos os devedores 
solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou 
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totalmente, a dívida comum. 
e) feita a denunciação da lide pelo autor, o denunciado, comparecendo, 
assumirá a posição de litisconsorte do denunciante e poderá aditar a 
petição inicial. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� $�LQIRUPDomR�TXH�FRQVWD�QD� OHWUD�³(´�
está em sintonia com o art. 74 do CPC, que trata da denunciação da lide 
realizada pelo autor. Vejamos: 
 
³$UW������)HLWD�D�GHQXQFLDomR�SHOR�DXWRU��R�GHQXQFLDGR��FRPSDUHFHQGR��
assumirá a posição de litisconsorte do denunciante e poderá aditar a 
petição inicial, procedendo-se em seguida à citação GR�UpX´� 
 
As demais assertivas estão erradas, conforme análise realizada a seguir: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ���� †� ~QLFR� GR� &3&� GL]� HP� OLPLWDomR� GR�
litisconsórcio facultativo multitudinário. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� SRLV� VH� R� OLWLVFRQVyUFLR� p� XQLWiULR�� D� Gecisão as er proferida 
deverá ser a mesma para todos os litisconsortes. Assim, não se aplica a regra 
prevista no art. 48 do CPC, que trata os litisconsortes como partes 
independentes. No litisconsórcio unitário, os atos de uma parte beneficiam as 
demais. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�R�DUW�����GR�&3&�WDPEpP�SUHYr�D�DVVLVWrQFLD�VLPSOHV�RX�
adesiva, enquanto o art. 54 do CPC prevê a assistência litisconsorcial. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�R�FKDPDPHQWR�DR�SURFHVVR�p�XPD�IDFXOGDGH�FRQIHULGD�DR�
réu nas situações presentes no art. 77 do CPC. 
 
20 - Q355318 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Litisconsorcio; 
Intervenção de terceiros; Assistência; ) Analise as proposições 
abaixo, levando em conta o disposto no Código de Processo Civil. 
 
I. Na hipótese de litisconsórcio necessário, a eficácia da sentença depende 
da citação de todos os litisconsortes, mas dispensa-se a intimação de 
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cada um deles acerca dos respectivos atos. 
II. O assistente pode obstar que a parte principal reconheça a 
procedência do pedido, embora não possa recorrer da sentença. 
III. Ocorrendo denunciação da lide, a sentença que julgar procedente o 
pedido condenará o réu e o denunciado a satisfazer solidariamente a 
pretensão do autor. 
 
Está INCORRETO o que se afirma em 
a) III, apenas. 
b) I, II e III. 
c) II e III, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e) II, apenas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa C255(7$� e� $� /(75$� ³%´�� pois somente está incorreto o que 
consta em I, II e III, conforme análise a seguir: 
I. Incorreto, pois todos os litisconsortes devem ser intimados dos atos 
processuais, conforme expresso no art. 49 do CPC. 
II. Incorreto, pois o art. 53 do CPC diz que o assistente não pode impedir 
que a parte assistida reconheça a procedência do pedido, já que o 
direito é dela. Além disso, o assistente pode recorrer das decisões que 
lhe trazem prejuízo. 
III. Incorreto, pois o art. 76 do CPC, que regulamenta o tema, não fala em 
imposição de responsabilidade solidária, mas sim, de definição de 
direito do evicto e da responsabilização por perdas e danos, ou seja, 
haverá a condenação da parte e a formação de título executivo em 
face do denunciado. 
 
21 - Q350508 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Intervenção de 
terceiros; ) Moraes Silveira envolve-se em acidente automobilístico em 
Salvador, colidindo seu veículo com o de Consuelo, a quem acusa de 
haver provocado danos ao dirigir negligentemente. Propõe ação contra 
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Consuelo, cujo carro estava segurado contra acidentes. Querendo que a 
seguradora componha o polo passivo da lide, o advogado de Consuelo 
deverá requerer, visando à eventual formação de título judicial contra a 
seguradora, 
a) sua oposição. 
b) seu chamamento ao processo. 
c) sua nomeação à autoria. 
d) sua assistência. 
e) sua denunciação da lide. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� A hipótese mais comum no dia a dia, 
de denunciação da lide, é quando se forma denuncia a seguradora nas ações de 
reparação de danos por acidente de transito. A denunciação, nessa situação, 
encontra-se regulamentada no art. 70, III do CPC, abaixo transcrito: 
 
³$UW������$�GHQXQFLDomR�GD�OLGH�p�REULJDWyULD��,�- ao alienante, na ação 
em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, 
a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção Ihe resulta; II 
- ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de 
obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor 
pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a 
posse direta da coisa demandada; III - àquele que estiver obrigado, 
pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva,o 
SUHMXt]R�GR�TXH�SHUGHU�D�GHPDQGD´� 
 
Quando a questão mencionar evicção, direito de locatório ou 
responsabilidade de seguradora, temos 99,9% de chances da resposta 
correta ser a figura de intervenção de terceiros denunciação da lide, como 
ocorre na presente questão da FCC. As demais assertivas não precisam ser 
analisadas em separado. 
 
22 - Q336184 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Intervenção de 
terceiros; ) O assistente simples 
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a) é aquele que possui interesse exclusivamente econômico. 
b) não pode obstar que o assistido desista da ação. 
c) pode requerer nova instrução probatória, ao receber o processo. 
d) não está sujeito aos ônus processuais. 
e) pode pedir seu ingresso no feito apenas no primeiro grau de 
jurisdição. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´� A assistência simples ou adesiva, 
prevista no art. 50 do CPC, é aquela em que um terceiro, que possui interesse 
jurídico, pede o ingresso no processo em curso para auxiliar uma das partes. 
Vejam que o direito discutido no processo não é dele, assistente, mas de uma 
das partes. Assim, como o direito não lhe pertence, não pode impedir que o 
assistido reconheça o direito da outra parte ou, se for o autor, desista da ação. 
Isso ocorre porque a atuação do assistente é complementar e não principal. A 
informação dada consta no art. 53 do CPC, importante para concursos, transcrito 
a seguir: 
 
³$UW�� ���� $� DVVLVWrQFLD não obsta a que a parte principal reconheça a 
procedência do pedido, desista da ação ou transija sobre direitos 
controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a 
LQWHUYHQomR�GR�DVVLVWHQWH´� 
 
As demais informações estão erradas, conforme análise a seguir: 
 
/HWUD�³$´��HUUDGD��pois o interesse não pode ser econômico ou moral, mas sim, 
jurídico, conforme art. 50 do CPC. 
/HWUD�³&´��HUUDGD�� já que o assistente recebe o processo no estado em que se 
encontra, não podendo requerer a prática novamente dos atos processuais, nos 
termos do art. 50, § único do CPC. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��pois terá os mesmos ônus que as partes, consoante art. 
/HWUD�³(´��HUUDGD��já que o art. 50 do CPC prevê o ingresso em qualquer grau de 
jurisdição. 
 
 
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23 - Q357567 ( Prova: FCC - 2014 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Competência; ) 
Domiciliado em Cajamar, Fabio Soares colide seu carro em Casa Branca. 
O veículo contra o qual colidiu pertence a Liliana Mendes, domiciliada em 
Jaguariúna. Como as partes não celebraram acordo, Fabio quer propor 
ação reparatória do dano sofrido, devendo fazê-lo em 
a) Casa Branca, apenas, por ser o local em que ocorrido o fato. 
b) Cajamar ou em Casa Branca, respectivamente, domicílio do autor ou 
do local do fato. 
c) qualquer uma das três Comarcas. 
d) Jaguariúna, apenas, por ser o domicílio da ré. 
e) Cajamar, somente, por ser o domicílio do autor. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� Duas são as informações necessárias 
para resolvermos a questão. Em primeiro lugar, temos que lembrar da regra 
contida no § único do art. 100 do CPC, que trata de prorrogativas de foro. 
Vejamos: 
 
³3DUiJUDIR�~QLFR��1DV�Do}HV�GH�UHSDUDomR�GR�GDQR�VRIULGR�HP�razão de 
delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do 
DXWRU�RX�GR�ORFDO�GR�IDWR´� 
 
É possível o ajuizamento no foro do domicílio do autor (Cajamar) ou no local do 
fato (Casa Branca). Ocorre que a regra especial do art. 100 do CPC não exclui a 
regra geral prevista no art. 94 do CPC, que é o ajuizamento no foro do domicílio 
do réu, que no caso é -DJXDULXQD��$VVLP�VHQGR��HVWi�FRUUHWD�D�DILUPDWLYD� ³&´��
que fala que a ação poderá ser ajuizada em qualquer uma das três comarcar 
(local do fato, domicílio do autor, domicílio do réu). As demais assertivas não 
precisam ser analisadas. 
 
 
 
 
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24 - Q356874 ( Prova: FCC - 2014 - Câmara Municipal de São Paulo - SP 
- Procurador Legislativo / Direito Processual Civil / Competência; ) No 
tocante à competência, é correto afirmar: 
a) Se houver dois ou mais réus, com diferentes domicílios, a ação será 
proposta no foro de domicílio do autor. 
b) O foro de domicílio do inventariante é o competente para o inventário 
e o arrolamento do autor da herança, quando o óbito tenha ocorrido no 
estrangeiro. 
c) A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real 
sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do 
réu; sendo incerto ou desconhecido esse domicílio, ele será demandado 
onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor. 
d) Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro 
do domicílio do proprietário do bem, ou, discricionariamente ao autor, no 
foro de domicílio ou de eleição, irrestritamente. 
e) Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será 
proposta na Capital do Estado de domicílio do autor. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� A regra sobre o ajuizamento de ações 
de direito pessoal e real sobre móveis consta no art. 94 do CPC. Vejamos: 
 
³$UW������$�DomR�IXQGDGD�HP�GLUHLWR�SHVVRDO�H�D�DomR�IXQGDGD�HP�
direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no 
foro do domicílio do réu. § 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será 
demandado no foro de qualquer deles. § 2o Sendo incerto ou 
desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for 
encontrado ou no foro do domicílio do autor. § 3o Quando o réu 
não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no 
foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação 
será proposta em qualquer foro. § 4o Havendo dois ou mais réus, com 
diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à 
escolha dR�DXWRU´� 
 
Vejam que se o réu tiver domicílio incerto, poderá ser proposta a ação onde o 
mesmo for encontrado ou no domicílio do autor, o que consta expressa e 
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FRUUHWDPHQWH�QD�OHWUD�³&´��~QLFD�FRQVLGHUDGD�FRUUHWD��$V�GHPDLV�HVWmR�HUUDGDV��
de acordo com a análise a seguir: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� QD� KLSyWHVH�� R� DXWRU� SRGHUi� HVFROKHU� R� GRPLFtOLR� GH�
qualquer réu e lá ajuizar a ação. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�R�IRUR�FRPSHWHQWH�p�R�GR�GRPLFtOLR�GR�DXWRU�GD�KHUDQoD�H�
não do inventariante, nos termos do art. 96 do CPC. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ��� GR� &3&� WUD]� XPD� UHJUD� DEVROXWD�� GH� TXH� DV�
ações devem ser ajuizadas no foro da situação da coisa. Excepcionalmente, 
podem as ações ser ajuizados no foro de eleição ou domicílio do réu. 
/HWUD�³(´��HUUDGD��SRLV�R�†�ž�GR�DUW�����GR�&3&�GL]�TXH�SRGH�VHU�HP�TXDOTXHU�
lugar. 
 
25 - Q359419( Prova: FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista 
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador / Direito Processual Civil / 
Competência; ) 
Marcus, domiciliado em Cuiabá, mas proprietário de empresa com sede 
em São Paulo e filial em Salvador, pretende ajuizar ação fundada em 
direito pessoal contra três devedores solidários, residentes, 
respectivamente, em São Paulo, Curitiba e Salvador. A ação 
a) poderá ser proposta em São Paulo, Curitiba ou Salvador, a critério do 
autor. 
b) somente poderá ser proposta em São Paulo. 
c) somente poderá ser proposta em Salvador. 
d) somente poderá ser proposta em Curitiba. 
e) poderá ser proposta no domicílio do autor. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� Aplica-se na situação o §4º do art. 94 
do CPC, que trata do ajuizamento de ação com mais de um réu com domicílios 
diferentes. Vejamos: 
 
³$UW������$�DomR�IXQGDGD�HP�GLUHLWR�SHVVRDO�H�D�DomR�IXQGDGD�HP�GLUHLWR�
real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio 
do réu. § 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro 
de qualquer deles. § 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do 
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réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do 
autor. § 3o Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a 
ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também 
residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. § 
4o Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão 
GHPDQGDGRV�QR�IRUR�GH�TXDOTXHU�GHOHV��j�HVFROKD�GR�DXWRU´� 
 
Como os réus possuem diferentes domicílios, poderá o autor escolher 
entre São Paulo, Curitiba e Salvador. Percebam que é uma faculdade do 
autor. Ele pode escolher qualquer um dos três domicílios. 
 
26 - Q355317 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Competência; ) 
Jair, domiciliado em Campinas, ajuizou ação divisória contra Sebastião, 
domiciliado em Jundiaí, postulando a partilha de bem imóvel situado em 
Itapira, que foi alienado, em parte, de Sebastião para Jair, os quais 
passaram a ser condôminos. Na petição inicial, anexou matrícula 
atualizada e o contrato celebrado entre as partes, no qual se pactuou 
cláusula de eleição do foro de Vinhedo. A ação foi proposta em Vinhedo e 
Sebastião apresentou exceção de incompetência postulando a remessa 
dos autos a Jundiaí. Está com a razão 
a) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre 
imóvel, em regra é competente o foro da situação do bem, podendo o 
autor, como exceção, optar pelo foro eleito, mas não na situação descrita. 
b) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre 
imóvel, é competente o foro do domicílio do autor. 
c) Sebastião, tendo em vista a regra geral de que as ações devem ser 
propostas no foro do domicílio do réu. 
d) Jair, pois, embora as ações fundadas em direito real sobre imóvel 
devam ser propostas no foro da situação do bem, como regra, pode o 
autor, como exceção, optar pelo foro eleito, o que se dá na situação 
descrita. 
e) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre 
imóveis, é sempre competente o foro da situação do bem, sendo nula, 
nesta hipótese, a cláusula de eleição de foro. 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� O problema é longo, cheio de detalhes, 
mas simples de ser resolvido. Lendo as informações da FCC, você percebeu que 
o imóvel está situado em Itapira e que a ação ajuizada é uma divisória. Trata-se, 
portanto, de uma ação de direito real sobre imóvel, conforme art. 95 do CPC, 
que traz a regra do ajuizamento da ação no foro da situação da coisa, ou 
seja, onde o bem está situado. A única possibilidade que existe, nesse caso, é 
o ajuizamento em Itapira, local em que está situado o imóvel. Nenhuma outra é 
possível. Se a ação for ajuizada em qualquer outro lugar, o Juiz devera 
reconhecer o vício de ofício, remetendo os autos para Itapira, pois apesar de ser 
uma regra de competência territorial, é por todos entendida como absoluta. 
Vejam o dispositivo legal mencionado: 
 
³$UW�� ���� 1DV� Do}HV� IXQGDGDV� HP� GLUHLWR� UHDO� VREUH� LPyYHLV� p�
competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar 
pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de 
WHUUDV�H�QXQFLDomR�GH�REUD�QRYD´� 
 
$�DVVHUWLYD�FRUUHWD�p�D�OHWUD�³$´��TXH�IDOD�WXGR�R�TXH�IRL�DTXL�GLWR��HP�UHVXPR��
Pela análise feita, fica fácil descartar todas as demais assertivas, pois nenhuma 
das partes possui razão no que alega. Assim, não há necessidade de serem 
analisadas as demais assertivas. 
 
27 - Q350688 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista 
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador / Direito Processual Civil / 
Competência; ) Luís propõe ação contra Gilberto por acidente de veículo 
ocorrido em Jequié, fazendo-o na Comarca de Vitória da Conquista, na 
qual reside. Gilberto excepciona territorialmente o Juízo, afirmando que a 
ação deveria ter sido proposta no local do fato, Jequié, também pelo fato 
de lá residir, aplicando-se assim a regra geral de ajuizamento da 
demanda no foro do domicilio do réu. Essa exceção arguindo a 
incompetência territorial será 
a) rejeitada, porque nas ações de reparação do dano, sofrido em razão de 
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delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicilio do 
autor ou o do local do fato, cabendo a escolha ao autor. 
b) acolhida, porque nas ações indenizatórias de qualquer natureza deve 
ser aplicada a regra geral de propositura da demanda o foro do domicilio 
do réu. 
c) acolhida, porque nas ações reparatórias decorrentes de acidentes de 
veículo será competente o foro do local do fato, necessariamente. 
d) acolhida, não por incompetência territorial, mas porque ações 
decorrentes de acidente de veículo devem ser propostas nos Juizados 
Especiais Cíveis, tratando-se pois de competência em razão da matéria. 
e) rejeitada, porque toda ação indenizatória é necessariamente proposta 
no domicilio do autor, por ter sido quem sofreu o dano. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� A exceção de incompetência será 
rejeitada, uma vez que a ação foi corretamente ajuizada com base no art. 100, § 
único do CPC, que permite o ajuizamento da ação no local do fato (acidente) ou 
no domicilio do autor, sendo sua a escolha. Assim, não está correto a argumento 
de que é aplicável a regra geral do art. 94 do CPC, que diz ser o local 
competente o foro do domicílio do réu. Vale a pena ler o § único do art. 100 do 
CPC, para conhecimento: 
 
³3DUiJUDIR�~QLFR��1DV�Do}HV�GH�UHSDUDomR do dano sofrido em razão de 
delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do 
DXWRU�RX�GR�ORFDO�GR�IDWR´� 
 
As demais afirmativas estão erradas, sendo que podemos excluir todas as que 
dizem que a exceção será acolhida, já que demonstrado queo réu não possui 
razão quando afirma a existência de erro quanto ao local do ajuizamento. A letra 
³(´�� TXH� WUDWD� GR� DFROKLPHQWR� GD� H[FHomR�� HVWi� HUUDGD�� SRLV� D� DomR� QmR� p�
necessariamente proposta no domicílio do autor, já que é também possível no 
local do fato, como já visto. Não há necessidade de análise em separado 
das assertivas. 
 
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28 - Q328939 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 6ª Região (PE) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual Civil / Competência; ) 
As partes podem modificar a competência em razão. 
a) do valor, do território e da hierarquia, podendo, en- tretanto, o juiz 
declarar, de ofício, a nulidade de cláusula de eleição, se sua hierarquia for 
superior, para o juízo originariamente competente. 
b) do território e da matéria, podendo o juiz, nesses casos, declinar da 
competência, de ofício, para o juízo do domicílio do réu, nas ações reais 
c) da matéria e da hierarquia, não podendo o juiz declarar a nulidade da 
eleição de foro, exceto mediante exceção de incompetência oposta pelo 
réu. 
d) do valor e do território, todavia o juiz pode, de ofício, declarar a 
nulidade da eleição de foro em contrato de adesão, declinando da 
competência para o juiz do domicílio do réu. 
e) apenas do território e o juiz em nenhuma hipótese pode declarar a 
nulidade da cláusula de eleição se não for oposta exceção de 
incompetência. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´��A resposta ao questionamento sobre 
competência, pode ser encontrada em dois dispositivos do CPC, a saber: art. 
111 e 112, que serão abaixo transcritos: 
 
³$UW�� ����� $� FRPSHWrQFLD� HP� UD]mR� GD� PDWpULD� H� GD� KLHUDUTXLD� p�
inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a 
competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão 
propostas as ações oriundas de direitos H�REULJDo}HV´� 
 
³$UW�� ����� $UJ~L-se, por meio de exceção, a incompetência relativa. 
Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato 
de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de 
competência para o juízo de domLFtOLR�GR�UpX´� 
 
As partes podem alterar as competências fundadas em dois critérios, que são os 
relativos no processo civil: território e valor da causa. Pode haver a alteração 
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por simples vontade das partes. O mais comum é a alteração do foro (local do 
ajuizamento da ação, competência territorial) por meio da cláusula de eleição de 
foro, inserida nos contratos. Ocorre que existem alguns contratos, chamados de 
adesão, em que uma parte (fornecedor, por exemplo) insere a cláusula sem que 
haja qualquer possibilidade de discussão pela outra parte (consumidor). Essa 
cláusula inserida pelo fornecedor, parte mais forte, que tem por intuito alterar a 
competência territorial, pode vir a prejudicar o consumidor em ação que tenha 
quer ajuizar. Imagine que você compre um carro e o vendedor insira uma 
cláusula de eleição de foro, afirmando que as ações devem ser propostas em Rio 
Branco/AC, sendo que você mora em Porto Alegre/RS! Longe demais. 
Certamente a distância atrapalharia você consumidor. Dependendo da situação 
até impediria de você brigar pelos seus direitos. Para resolver o problema, o art 
.112 do CPC diz que o Juiz pode, de ofício, declarar a cláusula de eleição de foro, 
determinando a remessa dos autos para o domicílio do consumidor, caso a ação 
seja proposta em Rio Branco/AC, ou mesmo, possibilitando o ajuizamento direto 
GD� DomR� HP� 3RUWR� $OHJUH�56�� (VVDV� LQIRUPDo}HV� FRQVWDP� QD� OHWUD� ³'´��
considerada correta. Os critérios absolutos de competência, como o 
material, hierárquico e pessoal não podem ser alterados, razão pela qual 
as demais assertivas ficam automaticamente excluídas. 
 
29 - Q332139 ( Prova: FCC - 2013 - PGE-BA - Analista de Procuradoria - 
Área de Apoio Jurídico / Direito Processual Civil / Competência; ) 
Examinando cláusula de eleição de foro, o juiz declina de ofício de sua 
competência, afirmando a nulidade de tal cláusula. Essa conduta, 
a) não pode ocorrer, porque a hipótese pede necessariamente a arguição 
da incompetência relativa por meio de exceção. 
b) pode ocorrer, se o contrato for de adesão, devendo o processo ser 
remetido para o Juízo de domicílio do réu. 
c) não pode ocorrer, devendo a incompetência ser levantada pelo réu em 
sua contestação, preliminarmente. 
d) pode ocorrer apenas se a relação não for de consumo. 
e) não pode ocorrer, porque a cláusula de eleição de foro sempre é 
válida, não sendo passível de reconhecimento de nulidade. 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´� Mais uma vez a questão se refer ao 
art. 112, § único do CPC, que prevê o reconhecimento da nulidade da cláusula 
de eleição de foro, quando constar em contrato de adesão, muito comum no 
direito do consumidor. Se o fornecedor, por exemplo, inclui uma cláusula de 
eleição do foro em um contrato, afirmando que as ações devem ser ajuizadas 
em local muito distante do domicílio do consumidor, poderá o Juiz reconhecer 
essa cláusula nula, determinando a remessa dos autos para o domicílio 
do réu, como diz o art. 112 do CPC, considerando-se que a ação foi 
proposta pelo fornecedor. Vejamos: 
 
³$UW�� ����� $UJ~L-se, por meio de exceção, a incompetência relativa. 
Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato 
de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de 
FRPSHWrQFLD�SDUD�R�MXt]R�GH�GRPLFtOLR�GR�UpX´� 
 
Aqui a palavra chave é contrato de adesão. Se o contrato for classificado como 
tal, pode agir o Juiz da forma explicada acima. 
 
30 - Q330562 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Competência; ) 
Quanto à competência: 
a) havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de 
qualquer das partes, ordenará a reunião de ações propostas em separado, 
a fim de que sejam decididas simultaneamente. 
b) dá-se a litispendência entre duas ou mais ações sempre que há 
identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por 
ser mais amplo abrange o das outras. 
c) correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma 
competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou o 
processo de maior valor atribuído à causa. 
d) a competência em razão da matéria e da hierarquia é derrogável pela 
convenção das partes. 
e) a incompetência absoluta é arguida por meio de exceção; a relativa, 
por meio de preliminar oferecida na contestação. 
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A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� $�DVVHUWLYD�³$´��FRQVLGHUDGD�FRUUHWD��p�
a redação do art .105 do CPC, que trata da reunião de ações conexas ou 
continentes que tenham sidoajuizadas em separado, para que sejam julgadas 
pelo mesmo Juízo, de forma simultânea. Imagine que foram ajuizadas duas 
ações que tem por causa de pedir o mesmo acidente de trânsito. Não são ações 
iguais, pois em uma o pedido é dano moral e na outra, dano material. Cada uma 
foi ajuizada e distribuída para uma Vara Cível diferente. Como existe uma 
relação entre ambas, conhecida por conexão (art. 103 do CPC), por serem 
relacionados ao mesmo acidente de trânsito, devem ser as mesmas reunidas 
para uma só Vara Cível. Isso também ocorre quando há continência (art. 104 do 
CPC) entre duas ou mais ações. Vejamos a redação do art .105 do CPC: 
 
³+DYHQGR�FRQH[mR�RX�FRQWLQrQFLD��R�MXL]��GH�RItFLR�RX�D�UHTXHULPHQWR�GH�
qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em 
VHSDUDGR��D�ILP�GH�TXH�VHMDP�GHFLGLGDV�VLPXOWDQHDPHQWH´� 
 
As demais assertivas estão erradas, conforme análise a seguir: 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�HVVH�p�R�FRQFHLWR�GH�FRQWLQrQFLD��SUHYLVWR�QR art. 104 do 
CPC. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ���� GR� &3&� GL]� TXH� SUHYHQWR� p� DTXHOH� TXH�
despachou em primeiro lugar. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ���� GR� &3&� GL]� TXH� WDLV� FRPSHWrQFLDV� VmR�
inderrogáveis por vontade das partes. 
/HWUD�³(´��HUUDGD��SRLV�p�o contrário. A relativa é por meio de exceção, conforme 
art. 112 do CPC e a absoluta por meio da contestação, conforme art. 301 do 
CPC. 
 
31 - Q322416 ( Prova: FCC - 2013 - AL-PB - Analista Legislativo / Direito 
Processual Civil / Competência; ) 
Paulo reside em Natal e tem um terreno na praia de Boa Viagem, em 
Recife. Certo dia, descobriu que Pedro, residente em João Pessoa, tinha 
invadido seu terreno em Recife e nele construiu um barracão. A ação de 
reintegração de posse contra Pedro 
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a) só poderá ser proposta no foro de João Pessoa, por ser o do domicílio 
do réu. 
b) só poderá ser proposta no foro de Recife. 
c) poderá ser proposta tanto no foro de Recife, como no foro de João 
Pessoa. 
d) só poderá ser proposta no foro de Natal, por tratar- se de direito de 
vizinhança. 
e) poderá ser proposta tanto no foro de Natal, como no de João Pessoa 
ou no de Recife. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´� A situação é simples de ser 
desvendada, pois consta expressamente no art. 95 do CPC, assim redigido: 
 
³$UW�� ���� 1DV� Do}HV� IXQGDGDV� HP� GLUHLWR� UHDO� VREUH� LPyYHLV� p�
competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar 
pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de 
WHUUDV�H�QXQFLDomR�GH�REUD�QRYD´� 
 
A primeira e mais importante regra é que a ação envolvendo imóvel deve ser 
proposta no local em que está situado o imóvel. Das várias informações da 
questão, retira-se que o imóvel está situado em Recife (praia de Boa Viagem). 
Independentemente do local em que residem autor e réu, a ação 
obrigatoriamente tem que ser ajuizada no local da situação do imóvel, 
PRWLYR�SHOR�TXDO�HVWi�FRUUHWD�D�DVVHUWLYD�³%´��TXH�GL]�TXH�somente poderá ser 
ajuizada em Recife. As demais assertivas não precisam ser analisadas. 
 
32 - Q302239 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual Civil / 
Competência; ) 
No que se refere à competência: 
a) é ela determinada no momento em que a ação é proposta, como 
regra, mostrando-se irrelevantes as modificações do estado de fato ou de 
direito ocorridas posteriormente. 
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b) cabe à autoridade judiciária estrangeira proceder a inventário e 
partilha de bens, mesmo que situados no Brasil, se o autor da herança for 
estrangeiro e houver residido fora do território nacional. 
c) a ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real 
sobre bens móveis serão, em regra, propostas no foro do domicílio do 
autor. 
d) sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, será ele demandado 
na capital do Estado da federação em que houvera residido com endereço 
certo. 
e) a territorial é absoluta e levanta-se por meio de preliminar na defesa 
apresentada pelo réu. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� A resposta correta da FCC é 
praticamente a transcrição do art. 87 do CPC, tantas vezes cobrado nas provas 
de processo civil. Vejamos: 
 
³'HWHUPLQD-se a competência no momento em que a ação é proposta. 
São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito 
ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário 
RX�DOWHUDUHP�D�FRPSHWrQFLD�HP�UD]mR�GD�PDWpULD�RX�GD�KLHUDUTXLD´� 
 
A competência é fixada no momento em que a ação é proposta. Assim quer dizer 
que, se ajuízo uma ação em face de João em Vitória/ES, a competência está 
fixada nesse local. Se eventualmente eu ou João mudarmos de endereço, isso 
não terá qualquer relevância para a ação, que continuará em Vitória/ES. Se 
algum dos dois vier a ficar incapaz, isso também não alterará a competência. 
Esse é o significado do trecho do dispositivo, quando diz: ³mostrando-se 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas 
SRVWHULRUPHQWH´�� � As únicas alterações que trazem conseqüências são aquelas 
relacionadas aos critérios de competência absoluta, bem como a supressão de 
órgão jurisdicional, já que a ação terá que ser remetida para outro juízo (Vara). 
As demais assertivas mostram-se erradas, conforme análise abaixo: 
 
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/HWUD� ³%´�� HUUDGD, pois o art. 89, I do CPC diz que cabe apenas à autoridade 
judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, proceder ao inventário e 
partilha de bens situados no Brasil. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGD�� � SRLV� R� DUW�� ��� GR�&3&� GL]� TXH� VHUmR�SURSRVWDV� QR� IRUR� GR�
domicílio do réu. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�R�DUW������†�ž�GR�&3&�GL]�TXH�VHUi�QR� ORFDO�HP�TXH�IRU�
encontrado ou no domicílio do autor. 
/HWUD�³(´��HUUDGD��SRLV�D�FRPSHWrQFLD�WHUULWRULDO�p�UHODWLYD�H�GHYH�VHU�DUJLGD�SRU�
meio de exceção, conforme art. 112 do CPC. 
 
33 - Q302364 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Competência; ) 
No que se refere à competência: 
a) a territorial é absoluta e levanta-se por meio de preliminar na defesa 
apresentada pelo réu. 
b) é ela determinada no momento em que a ação é proposta, como 
regra, mostrando-se irrelevantes as modificações do estado de fato ou de 
direito ocorridas posteriormente. 
c) cabe à autoridade judiciária estrangeira proceder a inventário e 
partilha de bens, mesmo que situados no Brasil, se o autor da herança for 
estrangeiro e houver residido fora do território nacional. 
d) a ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real 
sobre bens móveis serão, em regra, propostas no foro do domicílio do 
autor. 
e) sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, será ele demandado 
na capital do Estado da federação em que houvera residido com endereço 
certo. 
 
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