ATUAÇAO DO ASS.SOC.FRENTE AO CODIGO DE ÉTICA nota excelente

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO.........................................................................................................�
2 O CÓDIGO DE ÉTICA DO SERVIÇO SOCIAL E A LEI QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO CORROBORANDO COM A PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL...................................................................................................................4
3 TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS...................5
5 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL............................................................................6 
6 ESPAÇOS DE INSERÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL.........................................7
7 ENTREVISTA REALIZADA NO CREAS MUNICIPAL DE GARANHUNS..............................................................................................................8 
CONCLUSÃO..............................................................................................................9
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
ANEXOS....................................................................................................................11
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1 – INTRODUÇÃO
Este texto tem por finalidade refletir sobre a política de seguridade social dando maior ênfase a política social de proteção especial, partindo do trabalho realizado individualmente que discorre sobre proteção social especial, analisaremos o código de ética do serviço social e a lei que regulamenta a profissão (LOAS), observando principalmente o que ambos destacam sobre a proteção social especial.
Identificaremos este serviço de acordo com a tipificação nacional dos serviços socioassistenciais, sabendo que sua distinção é feita por complexidade, dividindo-os em serviços de média e alta complexidade e listaremos alguns serviços desempenhados por cada atendimento especializado. Abordaremos a proteção especial em particular, discorrendo sobre como e quando é desenvolvida esta ação e como está dividida a proteção especial.
Abordaremos os espaços de inserção do assistente social, enfatizando que em qualquer área, seja na educação, na saúde ou na assistência social, o profissional da área acrescenta uma relevante contribuição, no desenvolvimento de ações propostas para o melhor desempenho dos projetos e programas, voltados para garantia dos direitos sociais de todos os cidadãos em risco de vulnerabilidade social, daremos ênfase à atuação do assistente social no CREAS, onde realizamos uma entrevista com a assistente social do setor, destacando como funciona o CREAS de fato, visto que, o identificamos como provedor de proteção especial de média complexidade e apresentaremos um levantamento que abordará desde o início das atividades desta unidade do CREAS, sua estrutura, organização e método de trabalho.
2 – O CÓDIGO DE ÉTICA DO SERVIÇO SOCIAL E A LEI QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO COLABORANDO COM A PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
 O código de ética do assistente social tem como principal objetivo assegurar a garantia dos serviços prestados pelos profissionais da área, o atual código de ética (1993) é o quinto estabelecido, antes deste houve os de 1947, 1965,1975 e 1986, os três primeiros possuíam uma postura conservadora baseada no neotomismo, já o código de 1986 foi marcado por conquistas e ganhos, o código de 1993 surgiu justamente da necessidade de garantia de um estatuto ético para a profissão, sua construção foi um processo coletivo e contou com a participação direta dos profissionais. 
Dentre outras atribuições do assistente social, o código de ética deixa bem claro que é competência da profissão, nos termos práticos, promover a equidade e a justiça social, assegurando desta forma universalidade de acesso aos programas e políticas sociais, incluindo sua gestão democrática. Também está explícito no código de ética que o profissional deve estar empenhado na eliminação do preconceito, incentivando a participação dos grupos socialmente discriminados.
A lei 8742 de 7 de dezembro de 1993 denominada Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) reza que a assistência social é dever do Estado e direito do cidadão, sendo a assistência caracterizada como política de seguridade social não contributiva. O artigo 2º desta lei estabelece claramente o direito à proteção social, dispondo de programas e projetos para a identificação de possíveis riscos de vulnerabilidade social e pessoal. No artigo 6º - A da LOAS, caracterizam-se dois tipos de proteção , dentro da assistência social, sendo elas: proteção social básica e proteção social especial, sabendo pois que assistência social especial na qual nos aprofundaremos, é o conjunto de serviços que tem por objetivo colaborar para a construção de laços familiares e comunitários, tendo como características básicas a defesa dos direitos e a potencialidade de cada indivíduo, preparando-os para o enfrentamento da violação de seus direitos.
 
3 - TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
A tipificação do serviço se dá a partir do artigo 1º da CNAS, classificando-as em proteção social básica, proteção especial de média complexidade e proteção especial de alta complexidade e os serviços socioassistenciais ofertados são os seguintes:
SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE:
a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI);
b) Serviço Especializado em Abordagem Social;
c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC);
d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias;
e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.
SERVIÇOS DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE:
a) Serviço de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades:
- abrigo institucional;
- Casa Lar;
- Casa de Passagem;
- Residência Inclusiva.
b) Serviço de Acolhimento em República;
c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;
d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.
 
A proteção especial de média complexidade tem o atendimento no CREAS, onde realizamos um estudo, discorrendo sobre a forma de abrangência dos serviços ofertados, sobre os programas desenvolvidos, também observou-se a atuação da assistente social e quais demandas são atendidas e quais são reprimidas.
4 - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
A proteção social especial será ofertada pela rede socioassistencial, que identifica e previne as situações de risco de vulnerabilidade social, este serviço será prestado através dos órgãos públicos ou entidades vinculadas ao Sistema único de Assistência Social (SUAS).
Esta proteção social especial encontra-se dividida em dois segmentos para atuação do profissional através dos programas, são elas: Proteção especial de média complexidade e Proteção especial de alta complexidade, sendo que a proteção de média complexidade é ofertada no Centro de referência especializado de assistência social (CREAS), já a proteção de alta complexidade se dá nas casas de repouso, acolhimento ou abrigos, onde o maior objetivo é proporcionar a reintegração familiar ou comunitária, possibilitando que estas pessoas que temporariamente tenham sido afastadas de seus familiares ou de sua comunidade através da potencialização das capacidades apresentadas por estes cidadãos, retornem ao convívio familiar e caso não haja essa potencialização, não havendo a autonomia destas pessoas, deve-se localizar uma casa de repouso permanente para que os mesmos sejam abrigados.
O CREAS faz o atendimento à proteção especial de média complexidade atuando nos casos onde não é necessária a reclusão do usuário, já a proteção especial dealta complexidade é disponibilizada em casas de repouso e abrigos, onde é tratada com grande ênfase a potencialidade de capacidades já pré-identificadas nos usuários, para que os mesmos possam adquirir autonomia, recobrando os laços familiares, quando estas capacidades não são desenvolvidas e o indivíduo não consegue a inserção social familiar ou comunitária é necessário que haja a identificação de casas permanentes de apoio para que este indivíduo venha a se abrigar e receber todos os cuidados especiais necessários a sua sobrevivência. 
 A proteção social especial oferta serviços, programas e projetos especializados a pessoas que estejam em risco social, pessoas que tiveram seus direitos violados, ameaçados ou que não tenham tido acesso aos mesmos, sendo observado, pois, que a principal finalidade desta proteção especial é prevenir situações de violação de direitos sociais e pessoais, tendo como objetivo potencializar meios para sanar esta violação caso já exista. 
5 - ESPAÇOS DE INSERÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL
Segundo Iamamoto o espaço profissional é um produto histórico condicionado pelo nível de luta, pela hegemonia entre as classes e suas alianças e pelo tipo de respostas teórico práticas de conteúdo político dado pela categoria desta forma podemos afirmar que o reconhecimento do trabalho como profissional pode vir tanto da história quanto dos agentes diretamente ligados a ela. A conjuntura de força entre as classes cria limites para a ação profissional, desta forma a resposta surge da análise da realidade acumulada, levando em consideração seu processo histórico, não esquecendo a capacitação técnica do profissional para a prática deste processo. Desta forma não podemos delimitar o campo de atuação apenas com demandas já consolidadas visto que, devemos observar as demandas potenciais abertas historicamente diante da realidade.
O debate sobre os espaços ocupacionais se tornam complexos uma vez que estes espaços possuem elementos reprodutores e simultaneamente superadores da ordem. No Brasil identificamos o trabalho de grande relevância dos assistentes sociais na seguridade social, observamos também a atuação destes profissionais nos conselhos de políticas junto à saúde e assistência social, tendo abrangência na elaboração de projetos destinados a crianças e adolescentes, para a terceira idade e também portadores de necessidades especiais. Os espaços de atuação do assistente social hoje em dia são diversos, podemos encontrar este profissional em diversos setores sejam eles públicos ou privados, observamos assistentes sociais nas escolas, nas universidades, hospitais, conselhos, secretarias, CRAS e CREAS, entre tantas outras atribuições desta forma correlacionamos à presença do profissional a elaboração de programas e projetos, que possibilitarão o conhecimento não somente da realidade apresentada em determinada comunidade, como a realidade de cada indivíduo e as expressões da questão social.
Dentre os espaços ocupacionais e a função do assistente social nestes, destacaremos a atuação do profissional no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), onde foi realizada entrevista que nos possibilitou uma maior compreensão da área e da atuação profissional.
6 - ENTREVISTA REALIZA NO CREAS MUNICIPAL DE GARANHUNS 
A entrevista foi realizada no CREAS (Centro de Referência Especializada de Assistência Social) localizado à Rua Poeta Firmino, 26 Centro – Garanhuns –PE, nossa entrevistada foi Wanessa Cordeiro Holanda, CRESS 5723, assistente social do órgão supracitado. A mesma nos forneceu todos os dados relevantes para a confecção do nosso portfólio, auxiliando-nos ricamente na compreensão da realidade daquela unidade de atendimento. A natureza do CREAS é Governamental e as ações desenvolvidas no órgão são referentes à política nacional de assistência social, no âmbito de média complexidade da proteção especial. O CREAS Conta com um total de 11 funcionários sendo distribuídos em: 1 Recepcionista, 1 agente administrativo, 1 auxiliar de serviços gerais, 2 educadores, 1 coordenador, 1 pedagoga, 2 psicólogos e 2 assistentes sociais. Durante todo o mês de abril de 2014 foram atendidos 284 casos, não havendo demanda reprimida.
O CREAS Garanhuns foi fundado em julho de 2012 e sua demanda atual apresenta 282 casos atendidos até os últimos registros oficiais, registros estes referentes ao mês de abril deste ano, o serviço dispõe de dois assistentes sociais, sendo que cada um trabalha o previsto em lei, ou seja, 30 horas semanais, proporcionando assistência social em horário integral. O assistente social realiza dentro de suas competências diversas atividades como o acompanhamento inicial, acompanhamento familiar, relatório psicossocial e parecer social. Diante da demanda apresentada o CREAS aplica todos os fundamentos do projeto ético político da profissão, visto que desde o início das atividades lida com as questões éticas e políticas.
O CREAS recebe denuncias de violação de direitos, caracterizados por violência, seja ela contra crianças e adolescentes, contra o idoso, contra a mulher, maus tratos, abandono, entre tantos outros, depois de recebida a denuncia é realizada a visita domiciliar, onde será apurada se a denuncia procede. Para que este estudo se inicie é necessário que se constate que não há ligação nenhuma da equipe designada para avaliar o caso com nenhum dos envolvidos na denuncia, observando a questão ética da profissão, enquanto que, resguardando de fato aos cidadãos à garantia de não violação de seus direitos sociais, cumpre-se a questão política, do projeto ético- político da profissão.
CONCLUSÃO
Compreendemos que o principal objetivo do código de ética do assistente social é de fato a garantia dos serviços prestados pelos profissionais da área, ou seja, é neste código que o assistente social baseia-se para estabelecer sua conduta profissional, também fica claro que o código de ética estabelece que é competência do assistente social promover a equidade social e para tal é fundamental a associação da prática profissional correlacionada com a ética.
A proteção social especial apresenta-se sob dois segmentos, a proteção de média complexidade e a proteção de alta complexidade, ambas são ofertadas pela assistência social e são configuradas direito do cidadão, existindo para cada uma destas formas de proteção um tipo de atendimento diferenciado e a tipificação dos serviços socioassistenciais estabelece duas classes de serviços, que são os de média complexidade e os serviços de alta complexidade, esta tipificação também identifica os tipos de serviços que são disponibilizados para tais atendimentos, compreendemos que há uma divisão no atendimento justamente para que haja melhor funcionalidade no tratamento ofertado. 
Compreendemos que os espaços para inserção do assistente social são diversos e em cada um deles o profissional oferece sua parcela de contribuição para o desenvolvimento da equidade social, dentre estes espaços identificamos o CREAS, onde o profissional lida diretamente com a violação dos direitos do cidadão, realizando um trabalho de proteção social especial de média complexidade realizando o acompanhamento inicial e familiar, visitas domiciliares, relatórios e pareceres, atuando diretamente no combate a esta violação de direitos sociais. 
Tivemos acesso ao CREAS de nosso município, onde nos foi possibilitado através de uma proveitosa entrevista conhecer um pouco das atividades do órgão supracitado e diante do que nos foi apresentado e que encontra-se no desenvolvimento deste texto, acreditamos que o CREAS cumpre de fato o que estabelece o código de ética do serviço social e o que está contido na LOAS, cumprindo sua função protetiva e resguardando o direito dos cidadãos aos direitos sociais promovendo a justiça social.
REFERÊNCIAS
http://ucbweb2.castelobranco.br/webcaf/arquivos/12894/11251/4.1_os_espacos_socio_ocupacionais_do_assistente_social.pdf - Acesso em: 25 de maio de 2014 ás 21:30
servicosocialhoje.blogspot.com/2008/11/cdigo-de-tica-servio-social.html– Acesso em: 23 de maio de 2014 ás 22:30
www.mds.gov.br/assistenciasocial/.../tipificacao-nacional...servicos-socio... – Acesso em: 21 de maio de 2014 às 20:55
www.sedest.df.gov.br/publico-alvo/familias.html – Acesso em: 26 de maio de 2014 às 22:15
Sistema de Ensino Presencial Conectado
bacharelado em serviço social
ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
VERA LUCIA DA SILVA SOUZA
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE AO CODIGO DE ÉTICA.
IRECE
2015
VERA LUCIA DA SILVA SOUZA
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE AO CODIGO DE ÉTICA.
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas do 6º semestre. 
Profs.: Clarice da Luz Kernkamp, Maria Angela Santini e Maria Lucimar Pereira
IRECE
2015