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15
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
andré luis rodrigues de freitas
edilene dias de matos
joaquim augusto perreira silva
glaucia oliveira silva
marco
 lourenço nascimento silva
 
redes sociais 
Irecê
2013
andré luis rodrigues de freitas
edilene dias de matos
joaquim augusto perreira silva
glaucia oliveira silva
marco lourenço nascimento silva 
REDES SOCIAIS
Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Sociologia, Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos, Ciência Política e Filosofia.
Orientador: Prof, Marcia Bastos, Giane Albiazzetti, Sergio Goes e Rosane Malvezzi. 
Irecê
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................4
2.1 QUAL O PAPEL DA INTERNET E DAS REDES SOCIAIS NA DIVULGAÇÃO E PROPAGAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES? .................................................................5
2.2 A INTERNET PODE SER CONSIDERADA A NOVA PRAÇA PÚBLICA DA SOCIEDADE?............................................................................................................ .7
2.3 PODEM, AS REDES SOCIAIS, SEREM CONSIDERADAS INSTRUMENTOS DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL? ............................................................................................8
2.4 HÁ RELAÇÃO ENTRE AS MINIFESTAÇÕES RECENTES E AS PASSADAS, VISTO QUE A SOCIEDADE APRESENTA UM NOVO CONTORNO? QUAIS SÃO ESSAS NOVAS QUESTÕES?.....................................................................................9
2.5 ALGUNS ASPECTOS QUE JULGAMOS IMPORTANTES .................................11
2.6 NO PASSADO O CUNHO POLÍTICO SEMPRE FOI CONDIÇÃO NECESSÁRIA E O GRANDE ARTICULADOR DOS MOVIMENTOS SOCIAIS. NA ATUALIDADE O FOCO FOI DESVIADO. O QUE OCORREU? ...........................................................12
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................14 
REFERENCIAS.......................................................................................................... 
	
1INTRODUÇÃO
MANIFESTAÇÕES SOCIAIS, REDES SOCIAIS E INTERNET
O trabalho de produção textual interdisciplinar tem como tema: As manifestações sociais, redes sociais e internet. Os manifestos tem contribuído para a melhoria de muitos projetos como por exemplo: o meio de comunicação que virou uma necessidade das grandes redes sociais construídas no plano virtual que obtiveram grande alcance global e também materializaram no mundo real. Os valores perdidos que foram mostrado pela grande maioria dos manifestantes tratam muito da questão social visando assim favorecer as classes menos favorecidas para que elas sejam reconhecidas com dignidade e assim conquistando o respeito ao próximo a discriminação sendo abolida do nosso meio que muitas vezes afeta o ser humano e sendo fortalecida através das redes sociais e internet que muito tem lutado por melhores dias para chegar a uma conclusão por melhoria na saúde na educação, na segurança, defendendo e deixando transparecer da melhor forma possível. Os governantes vem se preocupando muito com relação a esses manifestos, eles tem dado uma resposta significativa para a sociedade. Os avanços a tecnologia a liberdade de expressão a pluralidade os canais de informação e respectiva independência, o acesso amplo de diferentes estratos sociais a informação aos novos meios de comunicação. A internet é o nosso maior navegador que tem nos ajudado bastante, as pesquisas os informativos serve também como ferramenta aliada na construção de uma sociedade mais informada, com as redes sociais serão ultrapassadas a sua função original de entender e formar relações pessoais, pois são meios de comunicação onde encontramos tudo que precisamos não há outro meio além da internet e as redes sociais para levar ao conhecimento de todos do maior ao menor. Sem nenhuma exclusão e sim incluindo todos em tudo segundo os manifestos. 
2 DESENVOLVIMENTO
O que parecia apenas um simples, novo e eficiente meio de comunicação virou uma necessidade de aceder a uma nova dimensão social, onde a possibilidade de superação dos limites das relações sociais convencionais cercadas por um ambiente competitivo, hostil e pouco associativo, passa a ser uma probabilidade real.
Nesse aspecto, a esfera tecno-social tem o inegável mérito de não somente permitir a auto-construção de identidades, como o de transpor fronteiras, fazendo com que relações que seriam praticamente impossíveis de se realizar fora desse meio, possam efetivamente encontrar lugar. Nesse sentido, há muitos exemplos concretos de grandes redes sociais construídas no plano virtual que obtiveram grande alcance global e também se materializaram no mundo real. Não que a Internet tenha autonomia para cria ou expandir as redes sociais, mas auxilia na troca das informações promovendo a sua atuação, assim vemos a divulgação de manifestos e articulação de protestos em várias partes do mundo, através de redes que envolvem os grupos e organizações políticas e civis chamadas pela imprensa de anti-globalização:
Como coletivos em rede, os atores “antiglobalização”, como rede social informatizada, se valem muito intensamente da Internet para organizar suas ações. Mas não é a Internet que cria um provável “movimento antiglobalização”. O suporte tecnológico agiliza os contatos e acelera a entrada de temas na agenda de discussão pública e o processo de tomada de decisões em relação a eles, ainda que num nível simbólico – discursivo (Prudêncio, Kelly C. de S., 2006, pg. 44)
2.1 QUAL O PAPEL DA INTERNET E DAS REDES SOCIAIS NA DIVULGAÇÃO E PROPAGAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES?
A Internet, até poucos anos atrás, apresentava-se apenas como um simples, novo e eficiente meio de comunicação, ultimamente se transformou em uma necessidade de aderir a uma nova dimensão social, onde os limites das relações sociais convencionais geralmente demarcadas por um espaço físico e que se viam permeadas por uma atmosfera competitiva, muitas vezes hostil e pouco associativa, com o advento da Internet alcançaram um elevado coeficiente de superação, passando a ser uma possibilidade real.
Neste caso, a façanha da Internet, foi e esta sendo a de transpor fronteiras, fazendo com que a comunicação entre determinados grupos, que seria praticamente impossível de se realizar fora ou dentro desse meio, possa efetivamente encontrar lugar, devido à impessoalidade, anonimato e rapidez na troca das informações. Nesta outra conjuntura, qual os grupos organizam-se, e formam movimentos na luta por causas distintas, uma outra articulação cada vez mais global eclode, uma vez que o desenvolver-se e a transformação das técnicas produtivas, pela expansão e progresso das modernas tecnologias associados à notável extensão do capitalismo, acarretam, entre outros resultados, uma permuta intensa nas relações humanas, sociais e dos grupos, trazendo a tona os vínculos sociais e coletivos quais tiveram sua dinâmica substancialmente alteradas pelas novas formas de se comunicar e relacionar.
Na sociedade da informação, teriam a capacidade de difusão das informações de forma mais ampla e rápida, conectando as iniciativas locais com as globais e vice versa. Portanto, as redes desempenhariam um papel estratégico, enquanto elemento organizativo, articulador, informativo e de “atribuição de poder” (empowermente/empoderamento)de coletivos e de movimentos sociais no seio da sociedade civil e na sua relação com outros poderes instituídos (Scherer – Warren, 2006, p. 222)
 
Não há como negar que o acesso à informação, à produção e distribuição são elementos-chave para se avaliar as relações de poder nas sociedades democráticas. A liberdade de expressão, a pluralidade de canais de informação e respectiva independência, o acesso amplo de diferentes estratos sociais à informação e aos novos meios de comunicação são elementos relevantes na construção de relações de poder. Mas para além da mera constatação de tais fatos, é importante procurarmos encontrar possíveis formas com que a Internet possa colaborar para a própria construção das esferas públicas, entendidas como um espaço de disputa, negociação, definição e redefinição de significados entre atores sociais e como estes mesmos mecanismos definem as relações entre os diferentes atores, dado que estas tecnologias modificaram e continuam a modificar as maneiras com que as pessoas interagem. 
A Internet aumenta o escopo das possíveis práticas que podem ou não favorecer a legitimidade do sistema democrático. Se a vinculação à democracia passa não apenas por pressupostos racionais, mas também através das práticas cotidianas (Mouffe, 2000) o uso desta tecnologia como instrumento de propagação da informação e como meio de comunicação pode colaborar para tal processo. Neste sentido, o desenvolvimento da internet como novo meio de comunicação e informação é fundamental para os movimentos sociais contemporâneos. Isto porque, como sustenta Castells: 
A comunicação de valores e a mobilização em torno do sentido são fundamentais. Os movimentos culturais (entendidos como movimentos que têm como objetivo defender ou propor modos próprios de vida e sentido) constroem-se em torno de sistemas de comunicação – essencialmente a Internet e os meios de comunicação – porque esta é a principal via que estes movimentos encontram para chegar àquelas pessoas que podem eventualmente partilhar os seus valores, e a partir daqui atuar na consciência da sociedade no seu conjunto (Castells, 2004, p. 170)
2.2 A INTERNET PODE SER CONSIDERADA A NOVA PRAÇA PÚBLICA DA SOCIEDADE?
Hoje, a internet inegavelmente se tornou a nova praça pública da sociedade, e tem se constituído em um espaço democrático de discussão. Todos os que tem acesso a um computador com internet podem expressar suas opiniões acerca de um fato, independentemente de suas condições sociais, posições políticas ou grau de escolaridade. E a constante mobilização das pessoas na rede tem mostrado uma realidade inquestionável: as pessoas querem debater política, querem ser agentes ativos nos projetos políticos de suas cidades. Como os espaços originalmente criados para este fim – os órgãos legislativos, como as câmaras municipais e as assembleias legislativas – não têm cumprido suas funções, as pessoas tem encontrado na internet, em especial nas redes sociais, a possibilidade de terem suas vozes ouvidas. 
Não se pode negar o fato que os movimentos sociais obtiveram ganhos com a Internet, pois grupos que anterior ao advento da Internet só se comunicavam localmente, atualmente na era da informação textual digital, estão tendo alcance quase extra– terrestres. Informações que levavam dias ou até meses para chegar de um grupo a outro, chegam praticamente em tempo real, facilitando a organização e mobilização dos grupos de luta pelas mesmas causas, em diferentes partes do mundo ao mesmo tempo.
Sendo assim, apostamos na Internet, como uma ferramenta aliada na construção de uma sociedade mais informada, batalhadora por seus direitos, e quem sabe, futuramente até mais igualitária.
2.3 PODEM, AS REDES SOCIAIS, SEREM CONSIDERADAS INSTRUMENTOS DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL?
De fato, as redes sociais ultrapassaram a sua função original de entreter e formar relações pessoais para se tornarem o principal instrumento de cobrança de posturas éticas do poder público e de empresas privadas, de organização de manifestações de cunho político, cultural e social, ou simplesmente de divulgação e/ou posicionamento contra determinadas práticas como, por exemplo, maus-tratos aos animais, o hábito de dirigir embriagado, projetos de lei que não atendem aos interesses da sociedade como um todo, entre outras. É inequívoco que a internet mudou a forma das pessoas se relacionarem e compartilharem suas ideias e convicções. 
Em sendo assim, conclui-se que os principais acontecimentos da atualidade estão intimamente relacionados à internet, sejam eles considerados sob uma perspectiva mundial ou regional. Vide os recentes acontecimentos políticos no Mundo Árabe, que utilizaram a internet, notadamente as redes sociais, como forma de organizar os manifestantes contra regimes políticos antidemocráticos. Também podemos citar as recentes manifestações contra os projetos de lei que pretendem modificar o acesso ao conteúdo de sites da internet, como ACTA, SOPA e PIPA. Num âmbito mais restrito – Brasil e Belo Horizonte –, ressaltam-se as campanhas veiculadas pelo Facebook e Twitter contra a associação de bebidas e trânsito, maus-tratos aos animais e até mesmo contra um arbitrário aumento de salário dos vereadores de Belo Horizonte, que culminou na retratação dos mesmos em vários comunicados dirigidos à comunidade belorizontina.
O desenvolvimento de novos repertórios de ação política através da utilização da Internet permitiu que se abrissem novas possibilidades de organização, difusão e mobilização para os movimentos sociais contemporâneos.
Foi possível reconhecer uma articulação entre novas e velhas tecnologias, novos e velhos repertórios de ação. A Internet favorece o desenvolvimento de novos repertórios, tais como produção de boletins eletrônicos, oferecimento de denúncias, promoção ou participação em abaixo-assinados, cooptação de novos membros, entre outros. Apesar de um grande número de possibilidades de ação a partir da Internet, estas dificilmente irão substituir as ações presenciais. Temos na verdade a possibilidade de articulação entre ações online e presenciais. 
Em relação ao processo de mobilização de participantes, simpatizantes e suas bases por parte das entidades da sociedade civil a Internet passou a ocupar um papel fundamental, seja através do envio de emails, boletins e das listas de discussão, transformando a comunicação mais imediata, permitindo atingir seus objetivos com mais agilidade, levando a uma “aceleração da política”. 
Apesar desta aceleração proporcionada pela Internet, ficou clara a necessidade de se combinarem meios virtuais com os meios tradicionais de comunicação, pois os custos da não participação são muito mais baixos quando a convocação se dá apenas pela Internet. Outro ponto importante a ser colocado é a dificuldade de mobilização online das bases, por serem muitas vezes comunidades pobres sem acesso às novas tecnologias.
2.4 HÁ RELAÇÃO ENTRE AS MANIFESTAÇÕES RECENTES E AS PASSADAS, VISTO QUE A SOCIEDADE APRESENTA UM NOVO CONTORNO? QUAIS SÃO ESSAS NOVAS QUESTÕES?
É preciso atentar-se para as diversificações culturais e históricas de cada povo, o que faz com que cada sociedade sofra influências e transformações diferenciadas, gerando configurações especificas. Em um contexto globalizado, as tecnologias de informação e comunicação, na perspectiva de Guiddens (1991, p. 75) “ligam localidades distantes de tal forma, que acontecimentos locais são modelados por eventos ocorrendo à milhas de distância e vice-versa”, ou seja, pode-se dizer que tudo e todos estão conectados interferindo e modificando seu meio social, econômico, político, cultural e institucional.
Porém, penso que ainda se precisa saber como aproveitar os benefícios sociais e culturais de toda a informação que circula em rede, nas sociedades conectadas em escala mundial, uma vez que a revolução da tecnologia tem sua penetrabilidade em todas as esferas da atividade humana e, nesse sentido, acaba por difundir-se pelasculturas mais significativas da sociedade e, a partir disso, propaga-se por diferentes países, várias culturas e organizações diversas que se apropriam da inovação tecnológica utilizando-a em todo o seu potencial.
Todavia, é preciso ficar esclarecido que, de acordo com Castells (1999), a tecnologia não determina a sociedade, nem a sociedade escreve o curso da transformação tecnológica, visto que muitos fatores, inclusive criatividade e iniciativa empreendedora, intervêm no processo de descoberta científica, inovação tecnológica e aplicações sociais, de forma que o resultado final depende de um complexo padrão interativo.
Desse modo, pode-se dizer que há uma interação dialética entre a sociedade e a tecnologia, pois a tecnologia incorpora a sociedade, mas não a determina. Da mesma forma, a sociedade utiliza a inovação tecnológica, também não a determinando, deste modo, o dilema do determinismo tecnológico é um problema infundado, dado que a tecnologia é a sociedade, e a sociedade não pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnológicas.
Nesse contexto, vivencia-se uma nova economia em que a sociedade informacional surge com velocidade e mobilidade surpreendentes na qual o homem é obrigado a abdicar da rigidez das atitudes, idéias e tipos de comportamentos fundamentados no sistema de valores tradicionais, fazendo com que as mudanças operem em todos os sentidos de sua vida sem ao menos ter consciência real disso, ou seja, a realidade em que estamos inseridos atualmente altera nossas próprias vidas, de forma muito veloz sem que, às vezes, seja perceptível.
Dentro de uma perspectiva econômica, as tecnologias, ao propiciarem, no final do século XX, que a economia mundial conseguisse tornar-se verdadeiramente global, evidenciaram novas forças que operam na atual ordem mundial, denominadas pela economia capitalista de neoliberais. O setor da tecnologia da informação, cada vez mais organizado ao redor da Internet, conectando eletronicamente o mercado financeiro global, tornou-se a fonte suprema dos investimentos e da geração de valor para toda a economia.
2.5 alguns aspectos que julGAMOS importantes
O fenômeno das redes sociais na internet trouxe um elemento inteiramente novo na análise dos movimentos, dos protestos e das manifestações populares e, por extensão, das eventuais ameaças internas e externas que um Estado, ou regime, pode enfrentar. Por meio de redes como Facebook e Twitter, manifestantes lançaram a semente de revoltas populares que, ano passado, levaram à queda do presidente egípcio Hosni Mubarak e do regime de quase meio século de Muamar Kadafi na Líbia.
Se as redes sociais oferecem uma organização efetiva a quem quer aderir a protestos e manifestações e, pelo menos no início, praticamente imune à repressão, elas também podem alimentar e viabilizar ataques que venham a ser incentivados, ou mesmo desencadeados, por inimigos do país. Ainda em 2009, muito anos da eclosão do fenômeno que ficou conhecido como a Primavera Árabe, os participantes de seminário sobre governança transparente e inovação, realizado em Washington, alertaram que as redes sociais estão sendo usadas por ativistas, governos e mesmo criminosos e terroristas em escala mundial para alavancar seus interesses e ideais.
No entanto, a permeabilidade das redes sociais pode também, disseram os estudiosos, desempenhar papel crucial na defesa, aproveitando o poder das comunidades de interesse para tratar de vários temas relacionados à segurança nacional.
Como o uso das redes sociais pode agregar valor para muitas missões e projetos, e já que as pessoas, aliadas ou adversárias, recorrem a essas tecnologias, os expositores defenderam que a comunidade da defesa precisa assumir a responsabilidade de investir no segmento.
2.6 NO PASSADO O CUNHO POLITICO SEMPRE FOI CONDIÇÃO NECESSÁRIA E O GRANDE ARTICULADOR DOS MOVIMENTOS SOCIAIS. NA ATUALIDADE O FOCO FOI DESVIADO. O QUE ACONTECEU?
A partir da década de 1980 os movimentos sociais mudaram substancialmente a constituição da esfera pública, onde somente os partidos políticos e as elites eram aptos a discutir as problemáticas sociais, em uma clara e evidente verticalização do poder no sentido de cima para baixo.
Com a ascensão dos movimentos sociais se inverte consideravelmente a lógica do poder político e do próprio poder dominante brasileiro, uma vez que a partir deste momento, as aspirações e demandas sociais das classes oprimidas começam a ganhar espaço de discussão na esfera pública por suas próprias manifestações. Scherer-Warren define os movimentos sociais como sendo:
Uma ação grupal para transformação (a práxis) voltada para a realização dos mesmos objetivos (o projeto), sob a orientação mais ou menos consciente de princípios valorativos comuns (a ideologia) e sob uma organização diretiva mais ou menos definida (a organização e sua direção) (SCHERER-WARREN, 1989, p. 20).
No passado os partidos políticos tinham o papel de organização e motivador das massas como controlador político defendendo o interesse coletivo, mas um novo cenário da sociedade civil onde o espaço público passa a ser ocupado por atores que anteriormente não tinham tal espaço e, se quer, tinham o direito de reivindicar ante o Estado, mas que a partir deste momento serve como canal de expressão e atendimento das demandas sociais populares. Por isso
A cidadania se constrói pela participação direta e indireta dos cidadãos, enquanto sujeitos políticos, não apenas para a solução de seus problemas sentidos, sem espaços públicos onde as decisões coletivas possam ser cumpridas, mas também para um processo de radicalização democrática, através do desempenho instituinte, transformador da própria ordem na qual operam (BAIERLE, 2000, p. 192).
O antipartidarismo das manifestações atuais tem características positivas porque dá voz aos cidadãos comuns, independentemente se são filiados a algum partido ou organização de outro tipo. Sintomática porque mostra que a insatisfação atinge tanto a corrupção instalada no governo e não combatida por ele, quanto a frouxidão ou simplesmente omissão dos que deveriam fazer oposição. 
A internet tem tomado lugar dos partidos na organização e comunicação entre os participantes, esse meio de comunicação possibilita uma troca de informações quase que em tempo real possibilitando uma integração e mobilização em esfera global, onde antes o partido era peça chave. 
3 CONCLUSÃO
Este trabalho foi pautado com o objetivo de mostrar os valores que tem as manifestações sociais, e a maneira correta de saber se expressar sem precisar desafiar ou perder seus direitos, más conquistando e levando em considerações os projetos cobrados por milhares de pessoas, o grito dos oprimidos querendo a uma reforma uma resposta do poder público assumindo o seu papel de serem cidadãos como categoria. As redes sociais vêm trabalhando esse lado incentivando mostrando como agir, como interagir com o meio sem agredir, sem perder seu valor moral, cumprindo e fazendo cumprir os seus direitos e deveres de uma população de um país que tanto defende a igualdade para com todos. Assim lutando e acreditando na mudança que chegaremos ao ponto mais alto da caminhada e da jornada de nossos objetivos a serem alcançados para com os líderes e liderança em todos os sentidos públicos e morais. Percebe-se que a internet é um meio de comunicação muito importante para a sociedade em geral, ela se tornou uma necessidade na vida do ser humano, por essa razão ela tem ajudado bastante o povo brasileiro como também no mundo da atualidade moderna a exemplo dos professores, estudantes, trabalhadores, e a todos que dela necessita, os serviços analógicos, hoje ficaram no passado pois as redes sociais, mas especificamente a internet tem um grande papel no Brasil assim contribuindo para o positivismo da nossa sociedade brasileira.
REFERENCIAS
Anais do II Seminário Nacional. Movimentos Sociais, Participação e Democracia 25 a 27de abril de 2007, UFSC, Florianópolis, Brasil Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais – NPMS ISSN 1982-4602
OBSERVARE Universidade Autónoma de Lisboa ISSN: 1647-7251 Vol. 2, n.º 1 (Primavera 2011), pp. 73-96
INTERNET COMO NOVA ESFERA PÚBLICA E SEU ESPAÇO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA BEATRIZ PEDROSA BORGES UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação – Campo Grande /MS – setembro 2001
SCHERER-WARREN, Ilse.  Movimentos sociais: um ensaio de interpretação sociológica. 3. ed.  Florianópolis: UFSC, 1989.
BAIERLE, Sérgio Gregório.  A explosão da experiência: emergência de um novo princípio ético-político nos movimentos populares urbanos em Porto Alegre.  In: ALVAREZ, Sonia E.; DAGNINO, Evelina. et al.  (org)Cultura e política nos movimentos sociais latino-americanos: novas leituras.  Belo Horizonte: UFMG, 2000.
GOHN, Maria da Glória.  Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais.  Petrópolis/RJ: Vozes, 2003.
http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/claudia.html

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