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INIBIDORES DE CORROSÃO DEFINIÇÃO: Inibidor é uma substância ou mistura de substâncias que, quando presentes em concentrações adequadas, no meio corrosivo, REDUZ ou ELIMINA a corrosão. Para a utilização dos inibidores é preciso considerar: a) Causas da corrosão no sistema b) Custo da sua utilização c) As propriedades e os mecanismos de ação dos inibidores a serem usados, a fim de verificar sua compatibilidade com o processo em operação e com os materiais metálicos usados. Exemplos: - redução de ação de catalisadores (inibidores aderidos ao catalisador) - Aminas que protegem aço mas atacam cobre e suas ligas d) Condições adequadas de adição e controle - Formação de espuma - Efeitos tóxicos - Perda de inibidores devido à deficiência de solubilidade INIBIDORES DE CORROSÃO CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO: orgânico ou inorgânico. Oxidantes, não-oxidantes, anódicos, catódicos e de adsorção Inibidores Anódicos: Reprimem as reações anódicas. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO COMPORTAMENTO: - Reagem com o produto de corrosão inicialmente formado, ocasionando um filme aderente e extremamente insolúvel, na superfície do metal - Concentração do inibidor deve estar acima da concentração crítica - Inibidores anódicos: - cromatos – inibidores de corrosão para Fe, aço, Zn, Al, Cu latão, Pb e diversas ligas. - Nitritos (nitrito de sódio) – proteção temporária de componentes ferrosos entre operações de usinagem e montagem das peças. INIBIDORES DE CORROSÃO - Inibidores catódicos: - Sulfatos de Zn, Mg e de Ni – os íons Zn2+, Mg2+ e Ni2+ formam com o OH- (região catódica) os respectivos hidróxidos insolúveis: Zn(OH)2, Mg(OH)2 e Ni(OH)2 Inibidores Catódicos: Reprimem as reações catódicas. - São Substâncias que fornecem íons metálicos capazes de reagir com a alcalinidade catódica, produzindo compostos insolúveis. Estes compostos insolúveis envolvem a área catódica, impedindo a difusão do O2 e a condução de elétrons, inibindo o processo catódico. Inibidores de Adsorção: Funcionam como película protetora. - Inibidores de adsorção: - Substâncias orgânicas com grupos fortemente polares que dão lugar à película por adsorção. Ex: colóides, sabões de metais pesados e subst. orgânicas com átomos de O2, N2 e enxofre. PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO CONTRA A CORROSÃO a) PINTURAS OU VERNIZES b) RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO METAL MAIS RESISTENTE À CORROSÃO c) GALVANIZAÇÃO: Recobrimento com um metal mais eletropositivo (menos resistente à corrosão) d) PROTEÇÃO ELETROLÍTICA OU PROTEÇÃO CATÓDICA 5 PINTURAS OU VERNIZES • Separa o metal do meio Exemplo: Primer em aço RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO METAL MAIS RESISTENTE À CORROSÃO Separa o metal do meio. Exemplo: Cromagem, Niquelagem, Alclads, folhas de flandres, revestimento de arames com Cobre, etc. • Dependendo do revestimento e do material revestido, pode haver formação de uma pilha de corrosão quando houver rompimento do revestimento em algum ponto, acelerando assim o processo de corrosão. 6 PROTEÇÃO NÃO-GALVÂNICA Folhas de flandres: São folhas finas de aço revestidas com estanho que são usadas na fabricação de latas para a indústria alimentícia. O estanho atua como ânodo somente até haver rompimento da camada protetora em algum ponto. Após, atua como cátodo, fazendo então que o aço atue como ânodo, corroendo- se. 7 PROTEÇÃO GALVÂNICA Recobrimento com um metal mais eletropositivo (menos resistente à corrosão) separa o metal do meio. Exemplo: Recobrimento do aço com Zinco. • O Zinco é mais eletropositivo que o Ferro, então enquanto houver Zinco o aço ou ferro esta protegido. Veja os potenciais de oxidação do Fe e Zn: oxi do Zinco= + 0,763 Volts oxi do Ferro= + 0,440 Volts 8 PROTEÇÃO ELETROLÍTICA OU PROTEÇÃO CATÓDICA • Utiliza-se o processo de formação de pares metálicos (UM É DE SACRIFÍCIO), que consiste em unir-se intimamente o metal a ser protegido com o metal protetor, o qual deve ser mais eletropositivo (MAIOR POTÊNCIAL DE OXIDAÇÃO NO MEIO) que o primeiro, ou seja, deve apresentar um maior tendência de sofrer corrosão. • Anodos de sacrifício mais comuns para Ferro e Aço: - Zn - Al - Mg 9 • É muito comum usar ânodos de sacrifícios em tubulações de ferro ou aço em subsolo e em navios e tanques.
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