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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas – DECIV Patologia das Construções Patologia Estruturas Metálicas Principais Patologias • Incompatibilidade de projetos: – estruturas de concreto e estruturas metálicas • Falha nas emendas • Detalhamentos incompatíveis • Interface estrutura Metálica e vedação • Corrosão AS DEFICIÊNCIAS DA CONSTRUÇÃO EM AÇO NA ATUALIDADE • Industrialização X Construção Artesanal • maior nível de qualificação das pessoas que trabalham com esta tecnologia. • Concepção do projeto Arquitetônico: – Diferente do projeto em estruturas de concreto armado. – Aspectos como: • modulação, • grandes vãos, • lajes pré-fabricadas, • painéis de fechamentos. AS DEFICIÊNCIAS DA CONSTRUÇÃO EM AÇO NA ATUALIDADE • Limitações: –a proteção contra incêndio, –a falta de diversidade de perfis estruturais, –Ambientes agressivos, –Carência em normas nacionais. Patologia em Estruturas Metálicas Estrutura metálica Projeto, Execução Painéis de fechamento Patologias físico-construtivas. Mapeamento de problemas na construção industrializada em aço Desenvolvimento da construção industrializada em aço Promove: • novos elementos construtivos introduzidos no mercado e no cotidiano das obras • Associação entre estruturas metálicas e sistemas de fechamento Questionamento de sua eficiência. Retrabalho - improvisação de shaft. a) Fiação externa ao vigamento, b) Improvisação de shaft - interferência com vão de janela. Fonte: Sales, 2001. Manchas de ferrugem na fachada. Fonte: Arquiteto Luis Andrade, 2000. Estruturas aparentes x Estruturas embutidas • problemas decorrentes da exposição da estrutura: • i. Exige, além da pintura anticorrosiva, uma outra pintura, normalmente uma tinta poliuretânica (de elevado custo), resistente à radiação solar, para compor a fachada; • ii. exige maior proteção contra o fogo na estrutura; • iii. algumas vezes requer a colocação de juntas telescópicas entre o fechamento e a estrutura, incluindo os contraventamentos; Estruturas aparentes x Estruturas embutidas • iv. a estrutura exposta é mais vulnerável à radiação solar. Maior dilatação térmica em comparação a estruturas embutidas; • v. os raios solares incidindo diretamente sobre a estrutura causa um maior desconforto térmico devido a difusão do calor por convecção e radiação dentro da edificação. Estruturas aparentes x Estruturas embutidas Estruturas aparentes x estruturas embutidas • Ou seja: • O arquiteto tem de estar ciente destes problemas para tentar minimizar os seus efeitos na edificação. • A adoção de estruturas embutidas minimiza o efeito destes problemas pois a argamassa atua como um revestimento protetor. A técnica tradicional de assentamento de alvenaria encunhamento encunhamento encunhamento Corrosão por Frestas Corrosão por Frestas Como Prevenir a Corrosão • A Prevenção Começa na Etapa de Projeto • O principal objetivo do engenheiro e do arquiteto é fornecer à obra um projeto adequado com respeito à função, fabricação e resistência mecânica. • Muitas construções estarão localizadas em regiões onde o ambiente é mais agressivo, o que significa atenção às medidas de proteção. • Como o custo do controle da corrosão é muito dependente do seu projeto, o engenheiro deve sempre incluir o aspecto da prevenção da corrosão em seu trabalho. Como Prevenir a Corrosão • Simplifique as Formas! – Um dos fatores mais importantes no projeto para o controle da corrosão é o de evitar frestas, onde depósitos de compostos solúveis em água e umidade possam se acumular , e não se tornem visíveis ou acessíveis à manutenção. – Qualquer região onde duas superfícies estejam muito próximas também se qualifica como uma fresta. – Várias situações deste tipo devem ser analisadas: parafusos, rebites, cantoneiras perfiladas, soldas irregulares, respingos de solda, descontinuidades e soldas intermitentes. Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão • Evite Umidade Residual Como Prevenir a Corrosão - formas Como Prevenir a Corrosão - formas Como Prevenir a Corrosão - formas Como Prevenir a Corrosão - formas Como Prevenir a Corrosão - formas Como Prevenir a Corrosão - formas Como Prevenir a Corrosão - formas Como Prevenir a Corrosão • Corrosão Galvânica • Evite todos os pares bimetálicos possíveis. • A corrosão só acontecerá se uma cela galvânica for formada, isto é, se houver dois metais ou ligas situados distantes na série galvânica conectados elétricamente e imersos em um mesmo eletrólito. Como Prevenir a Corrosão • Corrosão Galvânica • intercalar , entre os dois metais ou ligas, um isolante elétrico. Como Prevenir a Corrosão • Corrosão Galvânica • intercalar , entre os dois metais ou ligas, um isolante elétrico. –Compostos orgânicos com alta resistência à pressão. –O material isolante não deve ser poroso, –uso de arruelas de zinco entre parafusos de aço conectando chapas de alumínio. –AÇOS INOXIDÁVEIS ACOPLADOS AOS AÇOS CARBONO • Corrosão Galvânica Como Prevenir a Corrosão • Corrosão Galvânica • A REVERSÃO DO ZINCO À 60 C • Em temperaturas ambiente, os tubos de aço galvanizado são anódicos com respeito ao aço não protegido. – Zinco age como metal de sacrifício – temperatura ambiente • em aplicações de água quente (de 60 C a 77 C), o potencial do zinco decresce, isto é, se torna mais catódico, podendo causar a reversão entre catodos e anodos. – O aço então se torna anódico face ao zinco. • tubulações de aço galvanizado não devem ser usados quando a água transportada estiver na temperatura compreendida entre 60 C a 77 C, pois o aço será anodo de sacrifício nesta condição peculiar. Preparo de Superfície e Pintura • Limpeza Superficial –Jato de areia • Ancoragem Mecânica –aumento da rugosidade superficial Porque Proteger o Aço do Fogo • Porque proteger o aço do fogo se ele não queima? • em temperaturas superiores a 550 C, o aço, sob a carga total de projeto , iniciará o processo de flambagem localizada. • Para retardar a ação do fogo: proteger o aço com produtos que diminuirão a velocidade com que são aquecidos. •os produtos devem ser resistentes à abrasão causada pelos gases quentes e à ação direta da chama. Metal para toda obra Valentina Figuerola Edição 104 - Novembro/2002 • Aço, cobre, titânio, alumínio. • A aplicação desses materiais e de ligas especiais no revestimento ou fechamento de edifícios, • Viabilidade técnica e econômica, • os revestimentos metálicos para fachadas estão divididos em: – chapas únicas – painéis compostos, formados por duas chapas metálicas e um recheio de material isolante térmico, como polietileno. • excelente resistência à corrosão devido à barreira de película de óxido que é ligada firmemente à sua superfície • se danificada, se recompõe imediatamente na maioria dos ambientes. Corrosão galvânica Aplicações esquadrias (portas e janelas), forros, divisórias, acessórios para banheiros, estruturas pré-fabricadas, elementos decorativos de acabamento Transmissão de energia elétrica. Extrudados Aplicações Lâminas e chapas, lisas ou lavradas, estampadas, corrugadas, vincadas ou estiradas Telhas e fachadas Tintas Cobre • Oxida-se em presença do ar atmosférico, formando-se na sua superfície uma camada de óxido cúprico, designada por verdete. • Tem um desagradável cheiro quando esfregado com os dedos; • é bastante venenoso pela camada de óxido e de carbonato que se instala à superfície, o que limita a sua aplicação a certas indústrias. Cobre Cobre Cobre Os monumentos ou esculturas de bronze (liga de estanho e cobre), sob ataque por H2SO4 forma uma camada constituída basicamente de sulfato básico de cobre, insolúvel e de cor esverdeada (3Cu(OH).CuSO4). Aço • Como proteção à corrosão, as chapas são galvanizadas ou recebem uma pré-pintura eletrostática. • Aço Inox – ligas aço • Falhas nas ligações entre as chapas. • até 6% Cromo- Resistem bem à ruptura, são duros, não resistem aos choques. – Usos- esferas e rolos de rolamentos, ferramentas, projéteis, blindagens, etc. • 11 a 17% de Cromo- Inoxidáveis. – Usos- aparelhos e instrumentos de medida, cutelaria, etc. • 20 a 30% de Cromo- Resistem à oxidação, mesmo a altas temperaturas. – Usos- válvulas de motores a explosão, fieiras, matrizes, etc. Aços Cromo - inox O Aço Inox na Arquitetura • Os aços inoxidáveis são selecionados para aplicação na arquitetura pela sua resistência à corrosão. • Esta é a primeira consideração no processo de seleção. • Fatores ambientais como temperatura e umidade precisam ser consideradas, • Importante: a localização do projeto. O Aço Inox na Arquitetura • As localizações podem ser classificadas como: RURAL – áreas não poluídas, situadas no interior e afastadas de atmosferas e resíduos industrias. URBANA – áreas residenciais, comerciais ou áreas com industrias leves com poluição não agressiva do ar. O Aço Inox na Arquitetura • As localizações podem ser classificadas como: • INDUSTRIAL – são caracterizadas pela poluição do ar, através da presença de dióxido de enxofre ou gases liberados por industrias químicas, que podem formar ácidos condensados potencialmente perigosos. • LITORÂNEA – áreas com presença de spray marítimo ou bruma. Estes contêm cloretos que podem condensar quando a umidade da superfície evapora. Outros fatores importantes na escolha do tipo de aço são: • Acabamento superficial • Projeto • Técnica construtiva • Facilidade de limpeza e manutenção Propriedades físicas e mecânicas do aço inoxidável. • Como regra geral, quanto mais fino o acabamento, maior a resistência à corrosão. • No projeto devem ser evitadas frestas, que facilitam o processo de corrosão. • Técnicas construtivas que evitem frestas devem ser consideradas. • Rebites de alumínio devem ser evitados na fixação de painéis de aço inoxidável, pois poderá ocorrer corrosão galvânica. Propriedades físicas e mecânicas do aço inoxidável. • A limpeza periódica é recomendável para o aço inoxidável, como para a maioria dos materiais empregados no exterior de edifícios. • A expansão térmica entretanto destes materiais, é um terço da maioria dos outros tipos de aços. • Os aços inoxidáveis mais comuns para aplicações na arquitetura são o 430, o 304 e o 316, • foram testados em ambientes rurais, urbanos, industriais e litorâneos. • Na maioria das aplicações, um destes tipos poderá atender às exigências estéticas e de performance estabelecidas no projeto. Limpeza • Uma película plástica adesiva durante a fabricação, transporte e montagem normalmente protege as peças de aço inoxidável. • A cola da película poderá também se agarrar à superfície do aço inoxidável. • Partículas de ferro provenientes de ferramentas ou por contato com estruturas de aço, andaimes tubulares, etc., precisam ser removidas imediatamente. Limpeza • Caso um ataque de corrosão localizada por micro-fissuração tenha ocorrido, serão necessários tratamentos à base de decapagem ácida ou retificação mecânica para restaurar a superfície. • Marcas de dedo: uma solução de água e sabão ou um detergente. Limpeza • Marcas intensas de óleo e graxa poderão ser removidas com produtos à base de álcool, incluindo isopropílico, ou outros solventes tais como acetona e Thiner. • Limpadores que NÃO deverão ser usados em aços inoxidáveis: –Produtos de limpeza contendo cloretos, em especial os que contenham ácido clorídrico,· –Alvejantes de hipoclorito. Intervalos de Limpeza • Uma boa prática é limpar o aço inoxidável na mesma periodicidade a qual se limpa as janelas do prédio (vidraças). • freqüência da rotina de limpeza de 6- 12 meses para sujeira leve e de 3-6 meses para sujeira pesada Metalização • Outra possibilidade é ainda a pulverização. • Estes revestimentos também podem ser em níquel, cromo, estanho, chumbo ou cobre. Light Steel Frame Steel Deck Telhas Metálicas Telhas Metálicas Telhas Metálicas Telhas Metálicas Telhas Metálicas REVESTIMENTOS EM FACHADAS A fixação das placas de granito e outros tipos de pedras com inserts metálicos em fachada. PATOLOGIAS Formas de Aplicação de Granito em Fachadas: • Argamassa com arames e/ou parafusos; • Granitos com inserts metálicos PATOLOGIAS Descolamento de revestimento de granito: PATOLOGIAS Ação da água da chuva - o revestimento absorve umidade, transferindo-a para a argamassa e para alvenaria: PATOLOGIAS Ação da água da chuva - o revestimento absorve umidade, transferindo-a para a argamassa e para alvenaria: PATOLOGIAS Manchas com aparecimento de ferrugem do fixador: PATOLOGIAS Manchas com aparecimento de ferrugem do fixador: GENERALIDADES 1 - Insert metálico – peça que ancorada na estrutura suporta o peso da placa de revestimento; 2 – Assentamento - as placas são presas com insert fixado à estrutura; 3 - Modelos de insert - americano e alemão Espessura do granito - 2 cm a 3 cm Aplicação atual - sistema de pino 4 - Fatores de dimensionamento: Placa - peso próprio, tamanho, espessura, acabamento Sistema - largura das juntas, interação entre insert e rocha DADOS TÉCNICOS SOBRE INSERTS METÁLICOS NORMA NBR 13707/1996 “5.4.2 - Dispositivos de Fixação 5.4.2.1– Os dispositivos de fixação devem ser constituídos por metais inalteráveis. Os principais metais que podem ser utilizados são: Aço inoxidável: - tipo ABNT 304: para atmosferas urbanas e industriais isentas de cloretos; - tipo ABNT 316: para atmosferas urbanas, marítimas e industriais que contenham cloretos; Cobre e suas ligas: Aço-carbono: Alumínio: 5.4.2.2 – Deve-se, preferencialmente, utilizar aço inoxidável, devido à sua grande inalterabilidade e resistência mecânica.” MODELOS DE INSERTS METÁLICOS TÉCNICAS DE EXECUÇÃO As furações serão executadas com broca diamantada de 5 mm, nas laterais das placas. SISTEMA DE COLOCAÇÃO 1 - Furo no concreto: antes de iniciar a montagem, verificar o alinhamento da estrutura com o nível e fio de prumo, ou equipamento topográfico; 2 – Colocação do chumbador: a marreta é usada apenas para que o chumbador entre até o fim do furo, garantindo a ancoragem; SISTEMA DE COLOCAÇÃO 3 - Fixação do insert com chumbador de expansão, que ganha em resistência ao arrancamento, conforme é feito o aperto da rosca; 4 – Colocação da placa: com os inserts já posicionados no local correto, basta encaixar a placa nos furos ou rasgos; SISTEMA DE COLOCAÇÃO 5 - Ajuste fino: caso a placa esteja fora do alinhamento ou prumo do restante da fachada, é possível fazer o ajuste final por meio das regulagens dos furos oblongos; 6 – Aplicação de Fita Crepe na Junta; Rejunte 7 – Os espaços entre as placas devem estar preenchidos com selante – normalmente mastique SISTEMA DE COLOCAÇÃO
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