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PROTEÇÃO INDIRETA DO COMPLEXO DENTINO

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PROTEÇÃO INDIRETA DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR
Introdução:
Após o preparo cavitário e remoção do tecido cariado, nem sempre, as paredes de fundo da cavidade (axial e pulpar) possuem as mesmas características do preparo idealizado por Black, ou seja, com paredes cavitárias bem definidas, lisas e planas. Dessa forma, era preconizado, que dependendo da profundidade cavitária e destruição da estrutura dental, as paredes de fundo do preparo cavitário, deveriam receber um material que apresentasse, entre outros atributos, a capacidade de proteger o órgão pulpar, bem como a de reconstituir essas paredes ou, parte delas, recuperando, assim, a forma originalmente preconizada por Black, quando outrora.
É interessante considerar que durante o procedimento restaurador, se faz necessário o emprego de técnicas e materiais que protegem a polpa, frente aos estímulos negativos impertinentes aos materiais restauradores, bem como contra estímulos térmicos e elétricos, comumente, presentes na cavidade bucal e ainda, controlar o processo de infiltração marginal, através do vedamento marginal das restaurações, tanto em esmalte como em dentina.
Dessa forma basicamente são três os grandes objetivos da proteção do complexo dentino-pulpar:
Primeiro: Utilizar soluções e materiais biocompatíveis, para recuperar a polpa inflamada ou não em razão dos estímulos negativos que o dente sofreu (lesão de cárie, preparo cavitário e remoção do tecido cariado, fraturas, etc): 
a) Otosporin 
b) Hidróxido de cálcio (P.A. ou cimento). 
Segundo: Utilizar materiais que possam proteger a polpa frente aos estímulos térmicos, elétricos, mecânicos e químicos que o dente venha a sofrer após o procedimento restaurador. 
Ionômero de vidro 
Terceiro: Utilizar materiais adesivos que possam impermeabilizar o esmalte e dentina, para controlar a infiltração marginal, evitando a ocorrência de sensibilidades pós-restauração e cárie secundárias ao longo do tempo. 
a) Sistema Adesivo 
b) Flúor 
“A profundidade da cavidade não é aquela que vemos, mas sim aquela que imaginamos ser.”
Isto implica na adoção de uma postura clínica, consideravelmente subjetiva, que varia de profissional para profissional, não podendo ser avaliada pela quantidade de tecido dental eliminado, mas sim, pela espessura de tecido dentinário remanescente, nas paredes axial e/ou pulpar e sua relação com a polpa.
Microinfiltração marginal.
Este processo, caracterizado pela penetração de bactérias e suas toxinas, na interface dente restauração, poderá comprometer o complexo dentino-pulpar, ocasionando inflamação pulpar, sensibilidade pós-restauração, e ainda o aparecimento de lesões de cárie secundária ao redor das restaurações e se não tratada, complicações pulpares, com necessidades de tratamento endodôntico. 
A maneira mais eficiente para prevenir complicações pulpares e cáries secundárias, advindas do processo de microinfiltração marginal lançar mãos de materiais adesivos e liberadores de flúor, previamente a inserção de qualquer material restaurador.
Resumo dos critérios que devem ser utilizados pelo Cirurgião Dentista para avaliar a profundidade de um preparo cavitário
Idade aproximada de erupção do dente 
Cárie primária ou secundária 
Substituição de restaurações por falha do material 
Tipo de dentina nas paredes de fundo da cavidade (esclerótica ou normal) 
Qual parede de fundo que está sendo avaliada 
Número de vezes que este dente foi submetido ao processo restaurador 
Idade do paciente 
Grupos de dente

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