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Relatório - Práticas Lúdicas

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Relatório - Práticas Lúdicas
O presente relatório tem como objetivo explanar tudo o que foi abordado em sala de aula durante a disciplina.
Nossas primeiras experiências começaram com o contato com os jogos, que por muito tempo foi menos prezado até que muitos pesquisadores denominaram o século XIX como o século da ludicidade. Nesse período o lazer e o entretenimento se tornam em questão de debate e pesquisas, por esse motivo foi necessário resgatar sua essência.
Os jogos e brincadeiras auxiliam a criança no seu crescimento e desenvolvimento, pois são práticas onde eles podem explorar o espaço em que vivem e aprende a lidar com regras, de ter noção de perdas, vitórias e ainda abre caminhos para a socialização.
O brincar contribui para o aprendizado, desperta a criatividade, influi no desenvolvimento motor devendo ser valorizado principalmente nas séries iniciais. Deve ser direcionado pelo professor e algumas vezes também pode ser livres, para que elas sintam o prazer nas descobertas com outras crianças, como no recreio por exemplo.
O uso de jogos e as práticas nas brincadeiras nortearam a disciplina, que nos impulsionou com o auxilio do orientador a diversificar nossas metodologias em sala de aula.
O cronograma da disciplina foi bem elaborado de forma que pequenas equipes ficaram responsáveis pelos jogos, teóricos, brincadeiras e dinâmicas que foram apresentadas em sala com a participação de todos, de forma que todos puderam expor e abraçar a disciplina de práticas lúdicas, pois essa experiência trouxe muito aprendizado a todos. Algumas dinâmicas apresentadas tinham a finalidade de abranger todas as idades, uma delas foi à dinâmica do ratatá, onde podemos explorar a socialização, os movimentos, a percepção e a concentração. A dinâmica do chuchu já permitiu uma maior liberdade como à brincadeira de roda, com direito a readaptação, por serem bem acessíveis foi possível contar com a participação do professor em todos os momentos.
Esse período foi de um aprendizado bastante significativo, pois além de aprender mais sobre a importância do lúdico na sala de aula, também foi abordada a contribuição de alguns filósofos como Henri Wallon, e Friedrich Frobel, conhecido como o “psicólogo da infância” e um dos maiores contribuintes da teoria do brincar que não se dá somente enquanto bebê, mas se repete durante todo o seu desenvolvimento.
E importante não só brincar, mas praticar e vivenciar as experiências das crianças em nosso cotidiano, nesse propósito toda sala foi convidada a fazer parte das dinâmicas, jogos e brincadeiras, pois essa iniciativa deve partir de nós para em seguida implantar as práticas lúdicas em nosso trabalho como futuros pedagogos.
É necessário que se reconheça cada vez mais a importância e o significado do brincar para as crianças, pois nunca se deu tanta ênfase ao lúdico, pois segundo nos foi repassado na disciplina que nesse momento em que a criança brinca se torna sociável, se expõe, descobre e se desenvolve em todos os aspectos, também desperta a criação de fantasias e fazem isso muito bem.
As práticas lúdicas sempre estiveram presentes, mas nem todas as instituições valorizam e cabe ao professor estimular e exercer o direito do brincar que é garantido pelo estatuto da criança e do adolescente (Cap. IV- art.59). Brincando ela aprende a conviver e aceitar regras desenvolve a linguagem, concentração, pensamentos e tudo isso pode ser reforçado nos contos, nas leituras onde podem conhecer diversos personagens, assim o lúdico se torna mais prazeroso e auxilia o educador que pretende avançar no processo de ensino e aprendizagem.
Cada criança é um ser único e merece atenção, pois o seu desenvolvimento depende da metodologia usada em sala de aula, nem todos os métodos têm a mesma eficácia, nesse ponto as atividades lúdicas podem ser usadas onde a criança pode aprender descobrindo e não apenas imitando.
O brincar na infância tem sido um tema muito abordado por estudiosos e pensadores. Por esse motivo, viu-se a necessidade de haver uma brinquedoteca no espaço escolar, que inicialmente fazia empréstimos de brinquedos as crianças carentes, para posteriormente ser “reconhecido” como são hoje. Como espaço lúdico, onde as crianças podem aprender a brincar com liberdade e se socializar com outras crianças.
Conforme a declaração universal dos direitos da criança (de 1959 s/p) toda criança deve ter plena oportunidade para brincar, ter atividades recreativas, que necessitam de orientação com o objetivo de educar enquanto brinca, onde a sociedade e autoridade têm finalidade de promover todos esses direitos.
Mais adiante, foi fundada uma associação que estabelecia parcerias sem fins lucrativos para incentivar e promover o desenvolvimento dos alunos que também oferecia cursos preparatórios para o profissional mediar às atividades e conhecer melhor como funciona este ambiente.
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