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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE ANATOMIA ANIMAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ICBS-DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS I Profª Drª Ana Cristina P. de Araújo COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS OSSOS MATÉRIA ORGÂNICA: flexibilidade e elasticidade MATÉRIA INORGÂNICA: dureza (cinza óssea) PROPORÇÃO 1:2 Remoção da matéria orgânica pelo calor: não altera a forma reduz o peso (para 1/3) torna frágil quando fervida, produz gelatina Descalcificação: não afeta a forma ou tamanho torna mole e flexível MATÉRIA ORGÂNICA: BASICAMENTE PROTEÍNA COLÁGENO ÓSSEO OU OSSEÍNA DUREZA DO OSSO: deposição de sais minerais na matriz orgânica mole COMPOSIÇÃO: GELATINA.....................................................33,30% FOSFATO DE CÁLCIO.................................57,35% CARBONATO DE CÁLCIO.............................3,85% FOSFATO DE MAGNÉSIO.............................2,05% CARBONATO E CLORETO DE SÓDIO.........3,45% OSSO: substância viva vasos sanguíneos e linfáticos nervos órgão hematopoiético (eritrócitos, hemoglobina, granulócitos, plaquetas) ARQUITETURA ÓSSEA SUBSTÂNCIA COMPACTA SUBSTÂNCIA ESPONJOSA CAVIDADE MEDULAR OSSO LONGO NUTRIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO As artérias periósticas ramificam-se no periósteo e penetram pelos canais de Volkmann, indo nutrir o sistema haversiano da substância compacta. As artérias nutrícias ou medulares penetram na diáfise através do forame nutrício, indo irrigar a medula óssea. DESENVOLVIMENTO ÓSSEO O primitivo esqueleto embrionário consiste de cartilagem e tecido fibroso, nos quais os ossos desenvolvem-se. Ossificação Osteoblastos (células produtoras de osso) tecido fibroso ossos membranosos Ossificação intramembranosa Ossificação endocondral cartilagem ossos cartilagíneos SEPARADA DOS OSSOS ADJACENTES POR TECIDO FIBROSO PERSISTENTE SOBRE A FACE PROFUNDA DESTE, CAMADAS SUCESSIVAS DE OSSO PERIÓSTICO SÃO FORMADAS PELOS OSTEOBLASTOS, ATÉ QUE O OSSO ATINJA SUA ESPESSURA DEFINITIVA. O AUMENTO NA CIRCUNFERÊNCIA RESULTA DA OSSIFICAÇÃO DO TECIDO FIBROSO CIRCUNJACENTE, QUE CONTINUA A CRESCER ATÉ O OSSO ATINGIR SEU TAMANHO DEFINITIVO OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA INICIA EM UM DEFINIDO CENTRO DE OSSIFICAÇÃO OSTEOBLASTOS CENTRO PERIFERIA PRODUZINDO UMA REDE DE TRABÉCULAS ÓSSEAS QUE SE FUNDEM FORMANDO UMA LÂMINA ÓSSEA A PARTE SUPERFICIAL DO TECIDO ORIGINAL TORNA-SE O PERIÓSTEO OSSOS MEMBRANOSOS: ABÓBADA E LADOS DO CRÂNIO MUITOS OSSOS DA FACE. OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL A – modelo de cartilagem hialina B – cel. condrogênicas se transformam em cel. osteogênicas COLAR ÓSSEO SUBPERIÓSTICO (1), sendo perfurado pela atividade osteoclástica, condrócitos hipertro - fiam (3), epífises permanecem sem alteração (2). OSSO LONGO D C – colar ósseo subperióstico invadido pelo broto perióstico (4), canal medular primitivo (5) Nas epífises se formam os centros secundários de ossificação (7). D – colar ósseo subperióstico tornou-se grande e largo, cartilagem reabsorvida, exceto nos discos epifisários (8) e na cobertura das epífises (9). A ossificação das epífises ocorre na região central (10). E – periósteo vascularizado (11) não cobre a superfície cartilaginosa. Os vasos sanguíneos (12) entram nas epífises sem vascularizar a cartilagem, constituindo a rede vascular (13), sendo ao redor da qual o tecido ósseo esponjoso se formará. OSSOS CARTILAGINOSOS: MAIOR PARTE DO ESQUELETO. CRESCIMENTO ÓSSEO Um osso longo típico é desenvolvido a partir de três centros primários de ossificação: um que aparece primeiro para a diáfise e um para cada epífise. Os ossos longos crescem em comprimento através do disco epifisário da metáfise que é cartilagíneo e vai proliferando e ossificando até atingir o tamanho ideal, quando todo o disco se ossifica. CRESCIMENTO EM COMPRIMENTO O crescimento em espessura é do tipo membranoso feito por proliferação da lâmina osteogênica do periósteo que se multiplica em camadas e ossifica. Os ossos membranosos crescem através do tecido fibroso que persiste nos bordos e prolifera e vai ossificando em camadas. CRESCIMENTO EM ESPESSURA ACIDENTES ÓSSEOS saliências depressões articulares não articulares articulares não articulares SALIÊNCIAS ARTICULARES 1. cabeça MEIA ESFERA 2. côndilo HEMICILÍNDRO 3. tróclea MEIA POLIA 4. pino odontóide 5. faceta SALIÊNCIAS NÃO ARTICULARES 1. tuberosidade Servem de ponto de apoio para músculos, tendões e ligamentos. 2. tubérculo Saliência pequena e regular 3. processo 4. trocânter 5. crista 6. linha 7. espinha 8. epicôndilos DEPRESSÕES ARTICULARES 1. cavidade cotilóide CAVIDADE FUNDA QUE RECEBE UMA CABEÇA 2. cavidade glenóide CAVIDADE RASA QUE RECEBE UM CÔNDILO OU CABEÇA MODIFICADA 3. cavidade troclear 4. cavidade anular do atlas 5. fóvea É uma pequena fossa DEPRESSÕES NÃO ARTICULARES 1. fossa Depressão com fundo 2. sulco 3. goteira Passam músculos Sulco raso onde passam estruturas como vasos e nervos 4. forame Buraco 5. meato 6. hiato Entrada de um conduto Furo irregular 7. incisura 8. fissura Recorte num bordo ósseo Fresta, abertura alongada
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