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1 A IMPORTÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE CALÇADAS NOS BAIRROS DA REGIONAL DA CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA – CIC Marinho Alcalá Soares1 Tatiana Souto Maior de Oliveira2 RESUMO Este artigo tem como finalidade demonstrar a importância da implantação de calçadas nos bairros da Regional da Cidade Industrial de Curitiba – CIC. Sendo assim, este estudo demonstrar a importância do controle de gastos propostos em um orçamento público, onde a aprovação da LRF representa um marco para a mudança da gestão fiscal no município. A referida lei constitui um código de conduta para os administradores públicos, pois estabelece princípios, normas e limites que permitirão a implantação da cultura da gestão fiscal responsável no município de Curitiba. A lei incorpora a prudência, a prestação de contas e a transparência na administração de recursos públicos, nas três esferas de governo e nos três Poderes. Assim, é um instrumento-chave para permitir a sustentabilidade do ajuste fiscal de longo prazo. Desta forma, o orçamento público em um projeto de implantação de calçadas em uma região precária de vias públicas, constituirá um processo de planejamento contínuo e dinâmico que o Município se utiliza para demonstrar seu plano de programas de trabalho para um determinado período. O orçamento abrange a manutenção das atividades do Estado, o planejamento e a execução dos Projetos estabelecidos nos Planos e Programas do Governo. Palavras chave: Implantação. Calçadas. Município. 1 Fiscal de obras e posturas 2 Professora Orientadora do Grupo Uninter. Graduada, Especialista, Mestre e Doutoranda em Administração. 2 1 INTRODUÇÃO O presente estudo tem como finalidade abordar a importância da implantação de calçadas nos bairros da Regional da Cidade Industrial de Curitiba – CIC. Nos bairros da cidade verifica-se que, a área do passeio está irregular no qual necessita de implantação e padronização atendendo a acessibilidade. Entende-se que a humanidade caminha a largos passos rumo a um novo conceito para resolução dos problemas diários visando o impacto futuro de suas ações, convergindo e interligando os serviços públicos, as empresas e todos os elementos da sociedade. Seguindo esta linha de pensamento, toma-se como exemplo o espaço da sua moradia, tudo que tornou possível o desenvolvimento do projeto da construção da sua casa, desde quando era apenas um espaço vazio, até a pintura e acabamento para tornar-se atualmente uma moradia digna, bem como a responsabilidade na construção da calçada nos arredores desta moradia. Este estudo justifica-se pela dificuldade para os pedestres se locomover pela calçada e que os mesmo utilizam a pista de rolamento de veículos, na qual compromete a sua própria segurança. Com a implantação e padronizada do calçamento o resultado além da segurança valoriza o bairro conseqüentemente os imóveis, e incentiva os proprietários a investir. O objetivo deste estudo está em construir área de passeio nos bairros de forma padronizada contribuindo com a acessibilidade e segurança dos pedestres além de valorizar o bairro. A importância do controle de gastos públicos, pode ser melhor utilizada em um orçamento, que vem sendo utilizado como um instrumento de operacionalização de curto prazo da programação constante dos planos setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos globais de longo prazo, onde estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e os políticos básicos. 2 DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO URBANO 3 2.1 DESENVOLVIMENTO URBANO O desenvolvimento urbano desde o começo é uma grande preocupação das pessoas responsáveis pelo bem estar dos habitantes de seus municípios, cidades e etc. Dentro dos aspectos de melhorias vindas com o desenvolvimento urbano como a qualidade de vida da sua população, tem um lado ruim que com esse desenvolvimento à exclusão social e a sua desigualdade fica cada vez mais clara ou evidenciada. Desde a idade da pedra, a natureza sempre seguiu seu ciclo, porém essa necessidade e ambição do homem fizeram com que se formassem distúrbios na natureza e que afetariam nossa própria sobrevivência, mais que isso, que comprometesse o futuro das nossas próximas gerações sem que se pudesse reverter tal situação, por exemplo, a camada de ozônio que é fortemente afetada por diversas substâncias químicas, conseqüência de algumas invenções do homem. O ser humano na realidade nunca se preocupou com os resultados de sua ação na natureza, e sim com seu bem-estar, hoje se verifica que o mesmo é o responsável pela degradação das condições ambientais. Por outro lado, assim como a evolução humana e tecnológica, com o tempo, aumentou-se também a então chamada conscientização ambiental. Partindo desse princípio, observa-se o forte direcionamento a construção civil, esta que traz grandes oportunidades para diminuição da degradação ambiental, assuntos como reciclagem vista como ferramenta da sustentabilidade e a caracterização dos resíduos da construção civil, entre outros. Tudo para o bem da humanidade e do planeta Terra. A partir da década de 40, estruturou-se uma rede urbana em escala nacional. Ate antes disso o país era formado por “arquipélagos regionais” concentrados em metrópoles e capitais regionais. As regiões Sul e Sudeste formaram o primeiro mercado que logo em seguida se incorporariam as regiões do Norte e também do Centro-Oeste. Com isso regiões que não conseguiram estar no mesmo ritmo de crescimento tornaram-se contingentes de mão-de-obra de regiões quer eram grandes pólos indústrias como a Região Sudeste. 4 A rede urbana age de modo diferente na vida das pessoas. As pessoas de uma classe social mais alta podem aproveitar todos os recursos que uma metrópole pode oferecer, recursos estão ao alcance. Já as pessoas de classe sociais menos favorecidas estão presas aos preços impostos e a carência dos lugares onde vivam A rede urbana para essas pessoas não chega a ser uma verdade ou uma realidade. A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se cada vez mais rápido. Tudo pelo reforço do processo de industrialização brasileiro ocorrido a partir de 1956, sendo essas umas das principais idéias da política de desenvolvimento do governo de Juscelino Kubistschek. “É importante salientar que os processos de industrialização e de urbanização brasileiros estão intimamente ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em locais onde houvesse infra-estrutura, oferta de mão-de-obra e mercado consumidor. No momento que os investimentos do setor agrícola, especialmente no setor cafeeiro, deixavam de ser rentáveis, além das dificuldades de importação ocasionadas pela Primeira Guerra Mundial e pela Segunda, passou-se a empregar mais investimentos no setor industrial.” (MIRANDA, 2010, p. 34). Tendo com a base no fato de que, paralelamente à metropolização, principal característica da urbanização brasileira nas décadas de 1960 e 1970, o Brasil passou, a partir dos anos de 1980, por significativas transformações urbanas, quando crescem também as cidades médias e locais. Com tudo isso os processos não seguem mais padrões, fazendo com que os antigos esquemas utilizados para classificar a rede urbana brasileira, as divisões regionais e as regiões metropolitanas, até hoje amplamente empregados, encontram-se, em parte, ultrapassados, necessitando de uma revisão que dê conta da complexidade da realidade atual. “Nos anos 70, a população urbana soma 52 milhões contra 41 milhões de moradores nas áreas rurais. As grandes cidades, por concentrarem, são as que mais atraem os trabalhadores vindos do campo. Nesse período,a capital de São Paulo recebe aproximadamente 3 milhões de migrantes de diversos estados. A região Sudeste destaca-se como a mais urbanizada. Entre 1970 e 1980, a expansão urbana mantém-se em níveis elevados (4,44% ao ano), e no final da década 67,6% dos brasileiros já residem em centros urbanos. Em 1980, todas as regiões brasileiras têm nas cidades a maioria de seus habitantes.” (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2010). 5 2.2 PLANEJAMENTO URBANO A forma concretizada do processo de urbanização são as cidades. As cidades são marcas profundas das civilizações contemporâneas, e é raro achar períodos históricos em que não haja relatos que marquem fortemente a presença destas civilizações, mesmo quando elas possuem presença marcante ou quando aparecem como simples relatos. “A cidade de hoje, e o resultado cumulativo produzidas pelas transformações, e evolução sociais ocorridas através dos tempos.” (SPOSITO, 1997, p. 55). Com o forte desenvolvimento da produção, surge o capitalismo que se caracteriza pelo acumulo permanente de capital; geração de riquezas; o papel essencial desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados financeiros; a concorrência, a inovação tecnológica ininterrupta e, nas fases mais avançadas de evolução do sistema, o surgimento e expansão das grandes empresas multinacionais. A divisão técnica do trabalho, ou seja, a especialização do trabalhador em tarefas cada vez mais segmentadas no processo produtivo é também uma característica importante do modo capitalista de produção, uma vez que proporciona aumento de produtividade. Com a nova era capitalista começam a surgir às grades aglomerados populacionais e as metrópoles como um encontro das conturbações. Mas são nas metrópoles que se encontram a concentração de capital, lócus de gestão do modo de produção, e possuem a influencia cultural e social do lugar. Em virtude da modernização do campo, assiste-se a uma verdadeira expulsão dos pobres, que encontram nas grandes cidades seu único refúgio. Como as indústrias absorvem cada vez menos mão-de-obra e o setor terciário apresentam um lado moderno, que exige qualificação profissional, a urbanização brasileira vem caminhando lado a lado com o aumento da pobreza e a deterioração crescente das possibilidades de vida digna aos novos cidadãos urbanos. (ARAÚJO, 2006). 6 2.3 POLÍTICAS URBANAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE CALÇADAS NOS BAIRROS DA CIDADE DE CURITIBA-PR Entende-se por “passeios públicos” as áreas nas regiões urbanas destinadas ao trânsito de pedestres, mais comumente chamadas de calçadas. Estabelecer regras e padrões para garantir que tais passeios estejam em condições suficientes para que possam atender ao tráfego de pedestres, sejam estes sadios ou deficientes físicos, é função da lei. Porém, a implantação e manutenção de calçadas em bom estado de conservação e dentro dos critérios exigidos pela lei também é um ato de exercício de cidadania (CATARINO, 2004). No que se refere ao trabalho da Câmara Municipal há um conjunto de artigos de leis que padronizam e regulamentam a construção e manutenção dos passeios públicos. 2.3.1 Desenvolvimento e planejamento urbano de Curitiba-PR Curitiba iniciou com a povoação onde recebeu oficialmente o predicado de Vila em 29 de março de 1963, após a criação da câmara dos vereadores pelo capitão Mateus Martins Leme. Curitiba, em guarani kur yt yba quer dizer “grande quantidade de pinheiros, pinheiral”, nome que era muito utilizado pelos índios, em virtude da quantidade de pinhões que existiam nas matas, o nome anteriormente usado Vila “Nossa Senhora da Luz dos Pinhais” foi alterado pelo Ouvidor Rafael Pires Pardinho em 1721 na ocasião de sua visita, para “Curitiba”. A cidade se encontra num plano com pequenas elevações sensivelmente regular. Curitiba teve o seu inicio justamente na encosta de uma dessas elevações (hoje Praça Tiradentes). Considerado o Marco Zero de Curitiba. (IPPUC, 2010) Curitiba começou a ser idealizado por volta de 1943, pelo arquiteto Alfred Agache com plano que previa o crescimento radial, definições das áreas para habitação, industrias e serviços, reestruturação viária entre outros problemas de urbanismo. Em 1943, a cidade de Curitiba comemorava 250 anos de fundação. Após quase noventa anos como capital do estado politicamente emancipado, Curitiba ainda era uma cidade provinciana. 7 Na década de 40, era uma cidade em crescimento que, segundo seus administradores, estava suficientemente consciente das suas grandes possibilidades e a fixação das linhas gerais de seu crescimento, a prevenção contra problemas futuros – fruto das tais possibilidades – eram uma demonstração da maturidade da cidade em relação ao progresso. O quadro de Curitiba não era crônico segundo a Avaliação dos técnicos, apresentava três problemas urbanos: áreas para habitação, serviços e indústrias, medidas de saneamento e reformulação viária. O crescimento racional de Curitiba seria guiado pelas suas Avenidas Perimetrais. Quatro grandes avenidas que atravessa toda a cidade, todas com raio fixado no novo centro e cujo afastamento em relação a este definiria a função de cada uma. A Avenida Perimetral Zero (AP-0) seria a descongestionadora do tráfego do centro urbano. A Perimetral Um (AP-1) cabia o papel de ser a principal distribuidora de trafego. Dela partiriam a maioria das Avenidas Radiais. A Perimetral Dois (AP-2) seria a avenida responsável por ligar internamente os bairros residenciais e os centros funcionais da cidade. Já Avenida Perimetral Três (AP-3), que definiria o contorno da cidade, facilitando a entrada ou a saída do núcleo urbano. Esta Avenida Parque, como também era chamada a AP-3 no Plano, tinha uma importância estética e de lazer tão destacadas que ela também foi qualificada como espaço livre para recreação. Algumas partes do Plano de Urbanização de Curitiba vinham sendo implantadas desde, 1942, transformando a “cidade sorriso”. Com o alargamento da rua XV de Novembro e o inicio dos estudos para a abertura de novas vias expressas para o crescente transito de veículos, também se discutia um novo Código de Obras par o município. A organização de Curitiba iria ser feita por intermédio do bom funcionamento de seus “órgãos funcionais”, os quais, agindo harmoniosamente, constituíram um conjunto em função da sua matriz: a sede do governo estadual. A cidade seria dividida em “centros funcionais”,e a vida e o ritmo da cidade seria ditado pelas atividades neles feitas. Estavam previstos um centro comercial (o centro tradicional), um centro administrativo (o Centro Cívico), um centro universitário (o Centro Politécnico), um centro militar (onde hoje se localizam a base 8 área do Bacacheri e outras instalações militares), um centro industrial e áreas de moradia. Assim, ao lado da reformulação de diversas praças, foram projetados alguns parques de maior dimensão, entre eles um “Cemitério Parque”. Tendo em vista que seria uma necessidade futura que surgissem outros parques, o plano previa a criação do “Parque Barigui”, do “Parque do Ahú” e do “Parque do Capanema”, deixando explicito que deveriam contribuir para “a conservação de espécies vegetais de grande porte”. No ano de 1953 foi criada a primeira Lei de Zoneamento de Curitiba, na década de 60 foi lançado um concurso o qual gerou o Plano Preliminar de Urbanismo de Curitiba com proposições de melhorar a qualidade de vida na cidade. Em 1965 foi criado um órgão municipal, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento do plano preliminar de urbanismo, o qual se tornou o Plano Diretor de Urbanismo, prevendo as seguintes diretrizes (IPPUC, 2010): • Hierarquização do Sistema Viário • Zoneamento de Uso do Solo • Regulamentaçãode Loteamentos • Renovação Urbana • Preservação e Revitalização do Setor Histórico • Oferta de serviços públicos e • Equipamentos comunitários Nos anos 70 foi criada a Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que visava a o desenvolvimento industrial do município bem como áreas de habitação próximas a região, a qual trouxe muitas indústrias (IPPUC, 2010). Na década de 80 em razão de uma maior participação das entidades de classe da cidade, a administração pública passa a atuar mais na área social, exigindo um planejamento na implantação de equipamentos sociais, nessa mesma década foi criada a Rede Integrada de Transporte Coletivo originando uma revolução viária na cidade, a qual é utilizada até os dias de hoje, bem como foi criada a Lei do Solo 9 Criado (Lei 6337/82), lei esta que incentiva os proprietários de imóveis a preservarem suas propriedades possibilitando assim a manutenção do patrimônio histórico, cultural e arquitetônico da cidade com a troca de potencial construtivo em outra região (IPPUC, 2010). Outro fato relevante é o encaminhamento por parte da União através do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal ao município a responsabilidade de preservação de áreas verdes com isso criando incentivos para manutenção dessas áreas. O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) emite a resolução 307 que regulamenta as diretrizes para gestão de resíduos gerados pela construção civil, onde o município define como diretrizes o PROMGER Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil em Curitiba (11.682/06) . 2.3.2 Planejamento para implantação e adequação de calçadas. Entende-se que é de suma importância para os administradores de serviços públicos, transformar as calçadas da cidade em locais mais seguros para a circulação de pedestres, especialmente idosos, pessoas com deficiência, mães com seus filhos em carrinhos de bebê, ou outras pessoas com dificuldade de locomoção, que sofrem com calçadas em mau estado. Sendo assim, a adequação de calçadas, citam-se normas e fundamentação na lei 11596 de 2005 onde ”Dispõe sobre a construção, reconstrução e conservação de calcadas vedação de terrenos, tapume e stands de vendas, cria o PROGRAMA CAMINHOS DA CIDADE Readaptação das Calçadas – FUNRECAL, revoga a Lei nº 8.385 de 22 de dezembro de 1993, e da outras providencias.” O FUNRECAL obtém receitas a partir de: I -Arrecadação de multas previstas na Lei N 11095 de 21 de julho de 2004; II -Taxa e licença para execução de obras; III -Taxa de Comercio em Logradouro Publico; IV -Subvenção e auxilio da União e do Estado. Os recursos arrecadados pelo FUNRECAL serão repassados ao PROGRAMA CAMINHOS DA CIDADE 10 A NBR 9050 Norma Brasileira de Acessibilidade ABNT fixa a largura mínima do passeio para 1,20m, sendo a largura recomendada de 1,50m esta, deve ser livre de quaisquer obstáculos como postes, lixos, canteiros, e etc. Em caso de obra no passeio deixar sempre um mínimo de 1,20m, e caso não seja possível, destinar 1m, da via devidamente isolada dos carros e sinalizada, para pedestres. 3 MÉTODOS E COLETA DE DADOS Segundo Marconi e Lakatos (2007, p. 261) “artigo científico são pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que não se constituem em matéria de um livro”.O presente artigo tem como metodologia a pesquisa bibliográfica. Sendo assim, para este estudo será utilizada a pesquisa quantitativa como forma de obter adequadamente as opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, utilizando instrumentos de coleta de dados (questionários). A pesquisa quantitativa tem como vantagem ser utilizada quando se sabe exatamente o que deve ser perguntado para atingir os objetivos da pesquisa, realizando ainda projeções para a população representada. A amostragem nos levantamentos sociais podem assumir formas diversas, em função do tipo de população, de sua extensão dar condições materiais para realização da pesquisa (GIL, 2009). Em suma, este tipo de pesquisa são testadas, de forma precisa, as hipóteses levantadas para a pesquisa e fornecem índices que podem ser comparados com outros (GIL, 2009). Para melhor analisar a metodologia a ser observado no presente estudo, a coleta de dados será realizada por meio de pesquisa e verificação referente às prioridades das consultas dos bairros que estão divulgados na proposta Lei Orçamentária Anual de 2009, onde informa os locais que necessitam de implantação de anti-pó e calçamento. Em atendimento a legislação do Estatuto da Cidade, lei 10257/2001 onde estão especificadas as diretrizes, sendo algumas descritas como de sustentabilidade, gestão democrática, cooperação entre governo iniciativa 11 privada e setores da comunidade, investimentos geradores de bem estar, audiências públicas e isonomia público privado. 4 PROPOSTAS DE MELHORIAS Foram observadas várias irregularidades nas calçadas da comunidade local, que comprometem sua funcionalidade e a segurança dos transeuntes. As casas visitadas puderam ser agrupadas em quatro tipos de irregularidades e um caso exemplar. A classificação de tais infrações foi baseada nos aspectos observados, em que o passeio público não serve direito sua função, como obstrução do caminho e má condições de pavimentação. Como propostas de melhorias verificam-se a importância da implantação de calçadas na comunidade local, bem como as melhorias para os espaços de passeios a comunidade local. Dentre os resultados pretendidos com a implantação de calçadas na comunidade local, busca-se: • Transformar as calçadas da cidade em locais mais seguros para a circulação de pedestres, especialmente idosos, pessoas com deficiência, mães com seus filhos em carrinhos de bebê, ou outras pessoas com dificuldade de locomoção, que sofrem com calçadas em mau estado; • Conscientizar e sensibilizar a população para uma atitude cidadã; • Garantir mobilidade a todos os usuários, assegurando o acesso, principalmente de idosos, crianças e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; • Estética Urbanística: Padronização arquitetônica das calçadas, propiciando uma visão clara, e desobstruída. Um dos grandes problemas da democracia representativa é o controle dos eleitos por parte dos eleitores e, no gigantesco emaranhado da burocracia estatal, conseguir identificar e punir os maus administradores dos bens públicos. A esta dificuldade alia-se um sistema judiciário cheio de lacunas que permitem aos mais influentes e hábeis a prática da irresponsabilidade com impunidade. Acresça-se um 12 ambiente de história cultural de pouca mobilização e participação social, e de governos autoritários e populistas para a concretização de um quadro propício a toda sorte de desvios de conduta. 5 CONCLUSÃO Realizado o presente estudo verificou-se a importância da implantação de calçadas em vias públicas, onde o controle de gastos por meio de um orçamento, que é uma ferramenta legal que viabiliza um melhor controle do contingenciamento de despesas, seja por frustração de receita, seja por incremento das despesas obrigatórias. Foi possível reconhecer que os problemas existem e nisso reside a importância do orçamento público, que precisa ser compreendido e fortalecido, nesse caminho pela modernização do município. É nesta visão holística que se deve acompanhar as transformações, ou seja, no erro e no acerto, na certeza de que um país se faz a prazos mais longos. Reconhece que é difícil articular intelectual e eticamente essa idéia, mais densa e mais realista, mas ressalta que são as mudanças cumulativas que fazem valer a pena um melhor controle das despesas públicas de um município. Concluiu-se não sópela possibilidade da implementação de medidas de contingenciamento de despesas discricionárias em benefício da realização de despesas obrigatórias, mas também pela obrigação que tem a Administração Pública de assim proceder na defesa do interesse maior da coletividade. REFERÊNCIAS BERNARDI, J. L. A Organização Municipal e a Política Urbana. Curitiba, Editora IBPEX, 2007, 424 p. CATARINO, F. Conservação de calçadas: Moradores são responsáveis pela conservação das calçadas. São Paulo: UNESP, 2003. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2009. 13 MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2007. MIRANDA, A. T. Urbanização do Brasil: conseqüências e características das cidades. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1701u57.jhtm. Acesso em 03 mar. 2010. PORTAL SÃO FRANCISCO. Desafio da urbanização. Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/urbanizacao-do-brasil/desafios-da- urbanizacao.php. Acesso em 08 de mar. 2010. SPOSITO, E. S. Cidade, urbanização, metropolização. Presidente Prudente: FCT- UNESP, 1997. Proposta Lei Orçamentária Anual 2010. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba IPPUC http://ippucweb.ippuc.org.br:8090/ippucweb/sasi/home/default.php. Acesso em 14 out 2009.
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