Buscar

A importância da implantação de calçadas nos bairros da regional da cidade industrial de Curitiba – CIC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
A IMPORTÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE CALÇADAS NOS BAIRROS DA 
REGIONAL DA CIDADE INDUSTRIAL DE CURITIBA – CIC 
 
 
Marinho Alcalá Soares1 
Tatiana Souto Maior de Oliveira2 
 
RESUMO 
 
Este artigo tem como finalidade demonstrar a importância da implantação de calçadas nos 
bairros da Regional da Cidade Industrial de Curitiba – CIC. Sendo assim, este estudo 
demonstrar a importância do controle de gastos propostos em um orçamento público, onde 
a aprovação da LRF representa um marco para a mudança da gestão fiscal no município. A 
referida lei constitui um código de conduta para os administradores públicos, pois estabelece 
princípios, normas e limites que permitirão a implantação da cultura da gestão fiscal 
responsável no município de Curitiba. A lei incorpora a prudência, a prestação de contas e a 
transparência na administração de recursos públicos, nas três esferas de governo e nos três 
Poderes. Assim, é um instrumento-chave para permitir a sustentabilidade do ajuste fiscal de 
longo prazo. Desta forma, o orçamento público em um projeto de implantação de calçadas 
em uma região precária de vias públicas, constituirá um processo de planejamento contínuo 
e dinâmico que o Município se utiliza para demonstrar seu plano de programas de trabalho 
para um determinado período. O orçamento abrange a manutenção das atividades do 
Estado, o planejamento e a execução dos Projetos estabelecidos nos Planos e Programas 
do Governo. 
 
Palavras chave: Implantação. Calçadas. Município. 
 
 
 
1
 Fiscal de obras e posturas 
 
2
 Professora Orientadora do Grupo Uninter. Graduada, Especialista, Mestre e Doutoranda em 
Administração. 
 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
O presente estudo tem como finalidade abordar a importância da implantação 
de calçadas nos bairros da Regional da Cidade Industrial de Curitiba – CIC. Nos 
bairros da cidade verifica-se que, a área do passeio está irregular no qual necessita 
de implantação e padronização atendendo a acessibilidade. 
Entende-se que a humanidade caminha a largos passos rumo a um novo 
conceito para resolução dos problemas diários visando o impacto futuro de suas 
ações, convergindo e interligando os serviços públicos, as empresas e todos os 
elementos da sociedade. Seguindo esta linha de pensamento, toma-se como 
exemplo o espaço da sua moradia, tudo que tornou possível o desenvolvimento do 
projeto da construção da sua casa, desde quando era apenas um espaço vazio, até 
a pintura e acabamento para tornar-se atualmente uma moradia digna, bem como a 
responsabilidade na construção da calçada nos arredores desta moradia. 
Este estudo justifica-se pela dificuldade para os pedestres se locomover pela 
calçada e que os mesmo utilizam a pista de rolamento de veículos, na qual 
compromete a sua própria segurança. Com a implantação e padronizada do 
calçamento o resultado além da segurança valoriza o bairro conseqüentemente os 
imóveis, e incentiva os proprietários a investir. 
O objetivo deste estudo está em construir área de passeio nos bairros de forma 
padronizada contribuindo com a acessibilidade e segurança dos pedestres além de 
valorizar o bairro. 
A importância do controle de gastos públicos, pode ser melhor utilizada em um 
orçamento, que vem sendo utilizado como um instrumento de operacionalização de 
curto prazo da programação constante dos planos setoriais e regionais de médio 
prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos globais de longo 
prazo, onde estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e 
os políticos básicos. 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO URBANO 
 
 
3 
 
2.1 DESENVOLVIMENTO URBANO 
 
O desenvolvimento urbano desde o começo é uma grande preocupação das 
pessoas responsáveis pelo bem estar dos habitantes de seus municípios, cidades e 
etc. 
Dentro dos aspectos de melhorias vindas com o desenvolvimento urbano como 
a qualidade de vida da sua população, tem um lado ruim que com esse 
desenvolvimento à exclusão social e a sua desigualdade fica cada vez mais clara ou 
evidenciada. 
Desde a idade da pedra, a natureza sempre seguiu seu ciclo, porém essa 
necessidade e ambição do homem fizeram com que se formassem distúrbios na 
natureza e que afetariam nossa própria sobrevivência, mais que isso, que 
comprometesse o futuro das nossas próximas gerações sem que se pudesse 
reverter tal situação, por exemplo, a camada de ozônio que é fortemente afetada por 
diversas substâncias químicas, conseqüência de algumas invenções do homem. O 
ser humano na realidade nunca se preocupou com os resultados de sua ação na 
natureza, e sim com seu bem-estar, hoje se verifica que o mesmo é o responsável 
pela degradação das condições ambientais. Por outro lado, assim como a evolução 
humana e tecnológica, com o tempo, aumentou-se também a então chamada 
conscientização ambiental. 
Partindo desse princípio, observa-se o forte direcionamento a construção civil, 
esta que traz grandes oportunidades para diminuição da degradação ambiental, 
assuntos como reciclagem vista como ferramenta da sustentabilidade e a 
caracterização dos resíduos da construção civil, entre outros. Tudo para o bem da 
humanidade e do planeta Terra. 
A partir da década de 40, estruturou-se uma rede urbana em escala nacional. 
Ate antes disso o país era formado por “arquipélagos regionais” concentrados em 
metrópoles e capitais regionais. As regiões Sul e Sudeste formaram o primeiro 
mercado que logo em seguida se incorporariam as regiões do Norte e também do 
Centro-Oeste. Com isso regiões que não conseguiram estar no mesmo ritmo de 
crescimento tornaram-se contingentes de mão-de-obra de regiões quer eram 
grandes pólos indústrias como a Região Sudeste. 
4 
 
A rede urbana age de modo diferente na vida das pessoas. As pessoas de uma 
classe social mais alta podem aproveitar todos os recursos que uma metrópole pode 
oferecer, recursos estão ao alcance. Já as pessoas de classe sociais menos 
favorecidas estão presas aos preços impostos e a carência dos lugares onde vivam 
A rede urbana para essas pessoas não chega a ser uma verdade ou uma realidade. 
A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se 
cada vez mais rápido. Tudo pelo reforço do processo de industrialização brasileiro 
ocorrido a partir de 1956, sendo essas umas das principais idéias da política de 
desenvolvimento do governo de Juscelino Kubistschek. 
“É importante salientar que os processos de industrialização e de urbanização 
brasileiros estão intimamente ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em 
locais onde houvesse infra-estrutura, oferta de mão-de-obra e mercado consumidor. 
No momento que os investimentos do setor agrícola, especialmente no setor 
cafeeiro, deixavam de ser rentáveis, além das dificuldades de importação 
ocasionadas pela Primeira Guerra Mundial e pela Segunda, passou-se a empregar 
mais investimentos no setor industrial.” (MIRANDA, 2010, p. 34). 
Tendo com a base no fato de que, paralelamente à metropolização, principal 
característica da urbanização brasileira nas décadas de 1960 e 1970, o Brasil 
passou, a partir dos anos de 1980, por significativas transformações urbanas, 
quando crescem também as cidades médias e locais. Com tudo isso os processos 
não seguem mais padrões, fazendo com que os antigos esquemas utilizados para 
classificar a rede urbana brasileira, as divisões regionais e as regiões 
metropolitanas, até hoje amplamente empregados, encontram-se, em parte, 
ultrapassados, necessitando de uma revisão que dê conta da complexidade da 
realidade atual. 
“Nos anos 70, a população urbana soma 52 milhões contra 41 milhões de 
moradores nas áreas rurais. As grandes cidades, por concentrarem, são as que 
mais atraem os trabalhadores vindos do campo. Nesse período,a capital de São 
Paulo recebe aproximadamente 3 milhões de migrantes de diversos estados. A 
região Sudeste destaca-se como a mais urbanizada. Entre 1970 e 1980, a expansão 
urbana mantém-se em níveis elevados (4,44% ao ano), e no final da década 67,6% 
dos brasileiros já residem em centros urbanos. Em 1980, todas as regiões brasileiras 
têm nas cidades a maioria de seus habitantes.” (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2010). 
5 
 
2.2 PLANEJAMENTO URBANO 
 
A forma concretizada do processo de urbanização são as cidades. As cidades 
são marcas profundas das civilizações contemporâneas, e é raro achar períodos 
históricos em que não haja relatos que marquem fortemente a presença destas 
civilizações, mesmo quando elas possuem presença marcante ou quando aparecem 
como simples relatos. 
“A cidade de hoje, e o resultado cumulativo produzidas pelas transformações, e 
evolução sociais ocorridas através dos tempos.” (SPOSITO, 1997, p. 55). 
Com o forte desenvolvimento da produção, surge o capitalismo que se 
caracteriza pelo acumulo permanente de capital; geração de riquezas; o papel 
essencial desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados financeiros; a 
concorrência, a inovação tecnológica ininterrupta e, nas fases mais avançadas de 
evolução do sistema, o surgimento e expansão das grandes empresas 
multinacionais. 
A divisão técnica do trabalho, ou seja, a especialização do trabalhador em 
tarefas cada vez mais segmentadas no processo produtivo é também uma 
característica importante do modo capitalista de produção, uma vez que proporciona 
aumento de produtividade. 
Com a nova era capitalista começam a surgir às grades aglomerados 
populacionais e as metrópoles como um encontro das conturbações. Mas são nas 
metrópoles que se encontram a concentração de capital, lócus de gestão do modo 
de produção, e possuem a influencia cultural e social do lugar. 
Em virtude da modernização do campo, assiste-se a uma verdadeira expulsão 
dos pobres, que encontram nas grandes cidades seu único refúgio. Como as 
indústrias absorvem cada vez menos mão-de-obra e o setor terciário apresentam um 
lado moderno, que exige qualificação profissional, a urbanização brasileira vem 
caminhando lado a lado com o aumento da pobreza e a deterioração crescente das 
possibilidades de vida digna aos novos cidadãos urbanos. (ARAÚJO, 2006). 
 
 
6 
 
2.3 POLÍTICAS URBANAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE CALÇADAS NOS 
BAIRROS DA CIDADE DE CURITIBA-PR 
 
Entende-se por “passeios públicos” as áreas nas regiões urbanas destinadas 
ao trânsito de pedestres, mais comumente chamadas de calçadas. Estabelecer 
regras e padrões para garantir que tais passeios estejam em condições suficientes 
para que possam atender ao tráfego de pedestres, sejam estes sadios ou deficientes 
físicos, é função da lei. Porém, a implantação e manutenção de calçadas em bom 
estado de conservação e dentro dos critérios exigidos pela lei também é um ato de 
exercício de cidadania (CATARINO, 2004). 
No que se refere ao trabalho da Câmara Municipal há um conjunto de artigos 
de leis que padronizam e regulamentam a construção e manutenção dos passeios 
públicos. 
 
2.3.1 Desenvolvimento e planejamento urbano de Curitiba-PR 
Curitiba iniciou com a povoação onde recebeu oficialmente o predicado de Vila 
em 29 de março de 1963, após a criação da câmara dos vereadores pelo capitão 
Mateus Martins Leme. Curitiba, em guarani kur yt yba quer dizer “grande quantidade 
de pinheiros, pinheiral”, nome que era muito utilizado pelos índios, em virtude da 
quantidade de pinhões que existiam nas matas, o nome anteriormente usado Vila 
“Nossa Senhora da Luz dos Pinhais” foi alterado pelo Ouvidor Rafael Pires Pardinho 
em 1721 na ocasião de sua visita, para “Curitiba”. A cidade se encontra num plano 
com pequenas elevações sensivelmente regular. Curitiba teve o seu inicio 
justamente na encosta de uma dessas elevações (hoje Praça Tiradentes). 
Considerado o Marco Zero de Curitiba. (IPPUC, 2010) 
Curitiba começou a ser idealizado por volta de 1943, pelo arquiteto Alfred 
Agache com plano que previa o crescimento radial, definições das áreas para 
habitação, industrias e serviços, reestruturação viária entre outros problemas de 
urbanismo. 
Em 1943, a cidade de Curitiba comemorava 250 anos de fundação. Após 
quase noventa anos como capital do estado politicamente emancipado, Curitiba 
ainda era uma cidade provinciana. 
7 
 
Na década de 40, era uma cidade em crescimento que, segundo seus 
administradores, estava suficientemente consciente das suas grandes possibilidades 
e a fixação das linhas gerais de seu crescimento, a prevenção contra problemas 
futuros – fruto das tais possibilidades – eram uma demonstração da maturidade da 
cidade em relação ao progresso. 
O quadro de Curitiba não era crônico segundo a Avaliação dos técnicos, 
apresentava três problemas urbanos: áreas para habitação, serviços e indústrias, 
medidas de saneamento e reformulação viária. 
O crescimento racional de Curitiba seria guiado pelas suas Avenidas 
Perimetrais. Quatro grandes avenidas que atravessa toda a cidade, todas com raio 
fixado no novo centro e cujo afastamento em relação a este definiria a função de 
cada uma. A Avenida Perimetral Zero (AP-0) seria a descongestionadora do tráfego 
do centro urbano. A Perimetral Um (AP-1) cabia o papel de ser a principal 
distribuidora de trafego. Dela partiriam a maioria das Avenidas Radiais. A Perimetral 
Dois (AP-2) seria a avenida responsável por ligar internamente os bairros 
residenciais e os centros funcionais da cidade. Já Avenida Perimetral Três (AP-3), 
que definiria o contorno da cidade, facilitando a entrada ou a saída do núcleo 
urbano. Esta Avenida Parque, como também era chamada a AP-3 no Plano, tinha 
uma importância estética e de lazer tão destacadas que ela também foi qualificada 
como espaço livre para recreação. 
Algumas partes do Plano de Urbanização de Curitiba vinham sendo 
implantadas desde, 1942, transformando a “cidade sorriso”. Com o alargamento da 
rua XV de Novembro e o inicio dos estudos para a abertura de novas vias expressas 
para o crescente transito de veículos, também se discutia um novo Código de Obras 
par o município. 
A organização de Curitiba iria ser feita por intermédio do bom funcionamento 
de seus “órgãos funcionais”, os quais, agindo harmoniosamente, constituíram um 
conjunto em função da sua matriz: a sede do governo estadual. 
A cidade seria dividida em “centros funcionais”,e a vida e o ritmo da cidade 
seria ditado pelas atividades neles feitas. Estavam previstos um centro comercial (o 
centro tradicional), um centro administrativo (o Centro Cívico), um centro 
universitário (o Centro Politécnico), um centro militar (onde hoje se localizam a base 
8 
 
área do Bacacheri e outras instalações militares), um centro industrial e áreas de 
moradia. 
Assim, ao lado da reformulação de diversas praças, foram projetados alguns 
parques de maior dimensão, entre eles um “Cemitério Parque”. Tendo em vista que 
seria uma necessidade futura que surgissem outros parques, o plano previa a 
criação do “Parque Barigui”, do “Parque do Ahú” e do “Parque do Capanema”, 
deixando explicito que deveriam contribuir para “a conservação de espécies vegetais 
de grande porte”. 
No ano de 1953 foi criada a primeira Lei de Zoneamento de Curitiba, na década 
de 60 foi lançado um concurso o qual gerou o Plano Preliminar de Urbanismo de 
Curitiba com proposições de melhorar a qualidade de vida na cidade. Em 1965 foi 
criado um órgão municipal, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de 
Curitiba (IPPUC), com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento do plano 
preliminar de urbanismo, o qual se tornou o Plano Diretor de Urbanismo, prevendo 
as seguintes diretrizes (IPPUC, 2010): 
• Hierarquização do Sistema Viário 
• Zoneamento de Uso do Solo 
• Regulamentaçãode Loteamentos 
• Renovação Urbana 
• Preservação e Revitalização do Setor Histórico 
• Oferta de serviços públicos e 
• Equipamentos comunitários 
Nos anos 70 foi criada a Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que visava a o 
desenvolvimento industrial do município bem como áreas de habitação próximas a 
região, a qual trouxe muitas indústrias (IPPUC, 2010). 
Na década de 80 em razão de uma maior participação das entidades de classe 
da cidade, a administração pública passa a atuar mais na área social, exigindo um 
planejamento na implantação de equipamentos sociais, nessa mesma década foi 
criada a Rede Integrada de Transporte Coletivo originando uma revolução viária na 
cidade, a qual é utilizada até os dias de hoje, bem como foi criada a Lei do Solo 
9 
 
Criado (Lei 6337/82), lei esta que incentiva os proprietários de imóveis a 
preservarem suas propriedades possibilitando assim a manutenção do patrimônio 
histórico, cultural e arquitetônico da cidade com a troca de potencial construtivo em 
outra região (IPPUC, 2010). 
Outro fato relevante é o encaminhamento por parte da União através do 
Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal ao município a responsabilidade de 
preservação de áreas verdes com isso criando incentivos para manutenção dessas 
áreas. 
O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) emite a resolução 307 que 
regulamenta as diretrizes para gestão de resíduos gerados pela construção civil, 
onde o município define como diretrizes o PROMGER Programa Municipal de 
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil em Curitiba (11.682/06) . 
 
2.3.2 Planejamento para implantação e adequação de calçadas. 
Entende-se que é de suma importância para os administradores de serviços 
públicos, transformar as calçadas da cidade em locais mais seguros para a 
circulação de pedestres, especialmente idosos, pessoas com deficiência, mães com 
seus filhos em carrinhos de bebê, ou outras pessoas com dificuldade de locomoção, 
que sofrem com calçadas em mau estado. 
Sendo assim, a adequação de calçadas, citam-se normas e fundamentação na 
lei 11596 de 2005 onde ”Dispõe sobre a construção, reconstrução e conservação de 
calcadas vedação de terrenos, tapume e stands de vendas, cria o PROGRAMA 
CAMINHOS DA CIDADE Readaptação das Calçadas – FUNRECAL, revoga a Lei 
nº 8.385 de 22 de dezembro de 1993, e da outras providencias.” 
O FUNRECAL obtém receitas a partir de: 
I -Arrecadação de multas previstas na Lei N 11095 de 21 de julho de 
2004; 
II -Taxa e licença para execução de obras; 
III -Taxa de Comercio em Logradouro Publico; 
IV -Subvenção e auxilio da União e do Estado. 
 
Os recursos arrecadados pelo FUNRECAL serão repassados ao PROGRAMA 
CAMINHOS DA CIDADE 
10 
 
A NBR 9050 Norma Brasileira de Acessibilidade ABNT fixa a largura mínima do 
passeio para 1,20m, sendo a largura recomendada de 1,50m esta, deve ser livre de 
quaisquer obstáculos como postes, lixos, canteiros, e etc. Em caso de obra no 
passeio deixar sempre um mínimo de 1,20m, e caso não seja possível, destinar 1m, 
da via devidamente isolada dos carros e sinalizada, para pedestres. 
 
 
3 MÉTODOS E COLETA DE DADOS 
 
 
Segundo Marconi e Lakatos (2007, p. 261) “artigo científico são pequenos 
estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, 
mas que não se constituem em matéria de um livro”.O presente artigo tem como 
metodologia a pesquisa bibliográfica. 
Sendo assim, para este estudo será utilizada a pesquisa quantitativa como 
forma de obter adequadamente as opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos 
entrevistados, utilizando instrumentos de coleta de dados (questionários). 
A pesquisa quantitativa tem como vantagem ser utilizada quando se sabe 
exatamente o que deve ser perguntado para atingir os objetivos da pesquisa, 
realizando ainda projeções para a população representada. 
A amostragem nos levantamentos sociais podem assumir formas diversas, em 
função do tipo de população, de sua extensão dar condições materiais para 
realização da pesquisa (GIL, 2009). 
Em suma, este tipo de pesquisa são testadas, de forma precisa, as hipóteses 
levantadas para a pesquisa e fornecem índices que podem ser comparados com 
outros (GIL, 2009). 
Para melhor analisar a metodologia a ser observado no presente estudo, a 
coleta de dados será realizada por meio de pesquisa e verificação referente às 
prioridades das consultas dos bairros que estão divulgados na proposta Lei 
Orçamentária Anual de 2009, onde informa os locais que necessitam de implantação 
de anti-pó e calçamento. Em atendimento a legislação do Estatuto da Cidade, lei 
10257/2001 onde estão especificadas as diretrizes, sendo algumas descritas como 
de sustentabilidade, gestão democrática, cooperação entre governo iniciativa 
11 
 
privada e setores da comunidade, investimentos geradores de bem estar, audiências 
públicas e isonomia público privado. 
 
 
4 PROPOSTAS DE MELHORIAS 
 
 
Foram observadas várias irregularidades nas calçadas da comunidade local, 
que comprometem sua funcionalidade e a segurança dos transeuntes. As casas 
visitadas puderam ser agrupadas em quatro tipos de irregularidades e um caso 
exemplar. A classificação de tais infrações foi baseada nos aspectos observados, 
em que o passeio público não serve direito sua função, como obstrução do caminho 
e má condições de pavimentação. 
Como propostas de melhorias verificam-se a importância da implantação de 
calçadas na comunidade local, bem como as melhorias para os espaços de 
passeios a comunidade local. 
Dentre os resultados pretendidos com a implantação de calçadas na 
comunidade local, busca-se: 
• Transformar as calçadas da cidade em locais mais seguros para a 
circulação de pedestres, especialmente idosos, pessoas com deficiência, 
mães com seus filhos em carrinhos de bebê, ou outras pessoas com 
dificuldade de locomoção, que sofrem com calçadas em mau estado; 
• Conscientizar e sensibilizar a população para uma atitude cidadã; 
• Garantir mobilidade a todos os usuários, assegurando o acesso, 
principalmente de idosos, crianças e pessoas com deficiência ou 
mobilidade reduzida; 
• Estética Urbanística: Padronização arquitetônica das calçadas, 
propiciando uma visão clara, e desobstruída. 
 
Um dos grandes problemas da democracia representativa é o controle dos 
eleitos por parte dos eleitores e, no gigantesco emaranhado da burocracia estatal, 
conseguir identificar e punir os maus administradores dos bens públicos. A esta 
dificuldade alia-se um sistema judiciário cheio de lacunas que permitem aos mais 
influentes e hábeis a prática da irresponsabilidade com impunidade. Acresça-se um 
12 
 
ambiente de história cultural de pouca mobilização e participação social, e de 
governos autoritários e populistas para a concretização de um quadro propício a 
toda sorte de desvios de conduta. 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
 
Realizado o presente estudo verificou-se a importância da implantação de 
calçadas em vias públicas, onde o controle de gastos por meio de um orçamento, 
que é uma ferramenta legal que viabiliza um melhor controle do contingenciamento 
de despesas, seja por frustração de receita, seja por incremento das despesas 
obrigatórias. 
Foi possível reconhecer que os problemas existem e nisso reside a importância 
do orçamento público, que precisa ser compreendido e fortalecido, nesse caminho 
pela modernização do município. É nesta visão holística que se deve acompanhar 
as transformações, ou seja, no erro e no acerto, na certeza de que um país se faz a 
prazos mais longos. Reconhece que é difícil articular intelectual e eticamente essa 
idéia, mais densa e mais realista, mas ressalta que são as mudanças cumulativas 
que fazem valer a pena um melhor controle das despesas públicas de um município. 
Concluiu-se não sópela possibilidade da implementação de medidas de 
contingenciamento de despesas discricionárias em benefício da realização de 
despesas obrigatórias, mas também pela obrigação que tem a Administração 
Pública de assim proceder na defesa do interesse maior da coletividade. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BERNARDI, J. L. A Organização Municipal e a Política Urbana. Curitiba, Editora 
IBPEX, 2007, 424 p. 
 
CATARINO, F. Conservação de calçadas: Moradores são responsáveis pela 
conservação das calçadas. São Paulo: UNESP, 2003. 
 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2009. 
13 
 
 
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 
6.ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
MIRANDA, A. T. Urbanização do Brasil: conseqüências e características das 
cidades. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1701u57.jhtm. 
Acesso em 03 mar. 2010. 
 
PORTAL SÃO FRANCISCO. Desafio da urbanização. Disponível em: 
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/urbanizacao-do-brasil/desafios-da-
urbanizacao.php. Acesso em 08 de mar. 2010. 
 
SPOSITO, E. S. Cidade, urbanização, metropolização. Presidente Prudente: FCT-
UNESP, 1997. 
 
Proposta Lei Orçamentária Anual 2010. 
 
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba IPPUC 
http://ippucweb.ippuc.org.br:8090/ippucweb/sasi/home/default.php. Acesso em 14 
out 2009.

Outros materiais