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Benfícios dos Jogos Didáticos.docx

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Universidade Estadual de Estadual de Feira de Santana
Disciplina: Instrumentação para o Ensino da Química
Professor: Alan Garcia
Aluna: Laize de Sant’Anna Almeida Data: 29/10/2016
Os benefícios dos jogos didáticos no aprendizado da Química
A química é uma ciência um tanto complexa e torna-la atraente para os alunos é um grande desafio. Sabe-se que a química está embasada num conceito abstrato do átomo, por exemplo. O aluno precisa entender o comportamento dessa partícula para dominar outros conceitos da matéria. Mas pode ser difícil para eles compreenderem algo que não é perceptível. Sem contar que a compreensão da química muitas vezes requer o domínio em outras áreas, como por exemplo, a matemática e até mesmo o português, pois grande parte das questões envolvendo química utiliza cálculos e requer interpretação de texto para resolvê-los. 
Em vista dessas condições, o professor tem o papel de se tornar facilitador do conhecimento, e não apenas transmissor. É necessário que ele esteja apto para ajudar o aluno a ter uma percepção significativa dessa ciência tão importante no cotidiano a ajuda-lo a contextualizar o conhecimento. 
Um meio que tem mostrado resultados positivos no ensino da química é a utilização de jogos. Diversas pesquisas feitas por educadores mostraram que a utilização de jogos lúdicos é eficaz no aprendizado. Segundo Miranda (2001), a utilização de jogos didáticos pode contribuir para o desenvolvimento da inteligência, estimular a afeição, socialização, motivação e criatividade, fatores permeiam a construção do conhecimento. No entanto, ao utilizar esse recurso didático, é preciso levar em consideração alguns fatores.
 Primariamente, o professor deve decidir quando aplica-lo, se antes de passar o conteúdo em sala, solicitando que o aluno estude previamente para está inteirado nos tópicos, ou depois que os alunos já tiveram aula sobre o assunto, nesse último caso, o jogo servirá para fixar a matéria e como diagnóstico de quanto conhecimento foi absorvido. Dessa forma, o docente terá noção de alguma deficiência que o aluno carrega sobre determinado tema, o que ele pode fazer pra resolver essa dificuldade, que pontos eles já dominam e assim por diante.
Também é necessário haver um equilíbrio ao se aplicar jogos, pois o objetivo principal deve ser a prática do ensino sem torna-lo entediante, mas sim entreter e motivar o aluno. Deve-se ter cautela para não tender muito para o lado da diversão e até causar rivalidades, comportamentos comuns em jogos. Essas atitudes desviaria a atenção do foco principal e não agregaria o conhecimento necessário. Por outro lado, se não houver a parte lúdica, torna-se inútil sua aplicação, pois o objetivo é justamente fazer do aprendizado algo divertido. 
Também é importante que o professor permita o envolvimento do aluno em todo o processo. Pode-se propor que eles produzam o jogo utilizando-se materiais acessíveis e de baixo custo. Durante a aplicação, o professor deve monitorar e averiguar como os alunos se comportam, ele precisa ter controle da situação para que os alunos não fiquem dispersos e fuja do objetivo já citado. Como todo e qualquer jogo espera-se que tenha regras. Recompensar os “ganhadores” também seria motivador.
Esse instrumento gera efeitos positivos no entendimento da química e pode torna-la compreensível para os estudantes, além de estimular a criatividade, motiva-los e torna-los sociáveis. O professor tem grande importância nesse processo, e utilizar desse meio didático contribuirá significativamente para construção do conhecimento.

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