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Livro FINANÇAS SEM COMPLICAÇÃO.pdf

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Laila Del Bem Seleme
Finanças Complicação
Laila D
el B
em
 Selem
e
Neste livro você encontra informações sobre 
atividades financeiras que fazem parte do seu 
dia a dia. Com linguagem acessível e abordagem 
descomplicada, a autora esclarece temas como 
controles financeiros básicos, demonstrativo de 
fluxo de caixa (DFC) e balanço patrimonial (BP), 
entre outros. 
Os conhecimentos que você irá adquirir com 
esta obra poderão ser amplamente utilizados, 
seja como ferramenta de trabalho, seja como um 
recurso para o seu controle financeiro pessoal.
Série
Gestão 
Financeira
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Série
Gestão 
Financeira
O selo DIALÓGICA da Editora Ibpex faz referência às publi-
cações que privilegiam uma linguagem na qual o autor dia-
loga com o leitor por meio de recursos textuais e visuais, o que 
torna o conteúdo muito mais dinâmico. São livros que criam 
um ambiente de interação com o leitor – seu universo cultural, 
social e de elaboração de conhecimentos –, possibilitando um 
real processo de interlocução para que a comunicação se efetive.
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Finanças 
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Conselho editorial Dr. Ivo José Both (presidente)
 Dr.ª Elena Godoy
 Dr. Nelson Luís Dias
 Dr. Ulf Gregor Baranow
Editor-chefe Lindsay Azambuja
Editor-assistente Ariadne Nunes Wenger
Editor de arte Raphael Bernadelli
Preparação de originais Gabriel Plácido Teixeira da Silva
Projeto gráfico Raphael Bernadelli
Capa e Diagramação Fernando Zanoni Szytko
Iconografia Sandra Sebastião
Informamos que é de inteira respon-
sabilidade da autora a emissão de 
conceitos.
Nenhuma parte desta publicação 
poderá ser reproduzida por qual-
quer meio ou forma sem a prévia 
autorização da Editora InterSaberes.
A violação dos direitos auto-
rais é crime estabelecido na Lei 
nº 9.610/1998 e punido pelo art. 184 
do Código Penal.
Foi feito o depósito legal.
1ª edição, 2012.
Av. Vicente Machado, 317. 14º andar
Centro . CEP 80420-010 . Curitiba . PR . Brasil
Fone: (41) 2103-7306
www.editoraibpex.com.br
editora@editoraibpex.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Índices para catálogo sistemático:
1. Finanças: Economia 332
Seleme, Laila Del Bem
Finanças sem complicação [livro eletrônico] / Laila Del Bem Seleme. – 
Curitiba: Ibpex, 2012. – (Série Gestão Financeira).
2 MB ; PDF
Bibliografia.
ISBN 978-85-7838-979-6
1. Finanças – Manuais I. Título. II. Série.
12-15501 CDD-332
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Sumário
Dedicatória . 7
Agradecimentos . 9
Apresentação . 11
Como aproveitar ao máximo este livro . 15
1
Controles financeiros e Fluxo de Caixa . 19
 1.1 Controles financeiros básicos . 22
 1.2 Fluxo de Caixa . 33
2
Demonstrativos financeiros . 53
 2.1 Contabilidade . 56
 2.2 Regime de caixa e regime de competência . 58
 2.3 Objetivos da construção e da utilização 
dos demonstrativos contábeis . 59
2.4 Balanço Patrimonial (BP) . 62
2.5 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) . 81
3
Decisões financeiras . 93
 3.1 Conceitos básicos para a decisão financeira . 96
 3.2 Decisões de investimento . 110
 3.3 Decisões de operações . 120
 3.4 Decisões de financiamento . 129
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Medindo o desempenho . 135
 4.1 Análise vertical . 138
 4.2 Análise horizontal . 142
 4.3 Análise da estrutura do Balanço Patrimonial (BP) . 152
 4.4 Análise por meio de índices financeiros . 154
5
Sistema Financeiro Nacional (SFN) . 173 
 5.1 Breve retrospectiva do cenário econômico brasileiro . 176
 5.2 O Sistema Financeiro Nacional (SFN) . 178
 5.3 Mercado financeiro . 183
6
Orçamento . 211
 6.1 Metodologia na previsão do orçamento . 215
 6.2 Projeção dos resultados . 224
 6.3 Orçamento previsto versus orçamento realizado . 230
Para concluir... . 237
Referências . 239
Respostas . 243
Sobre a autora . 255
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Dedico esta obra a Ricardo Jorge Bohlen Seleme 
(in memoriam), meu pai e amigo.
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Agradeço a todos que, de alguma maneira, 
permitiram que esta obra fosse concluída. Em 
especial ao meu tio, o Professor Roberto Bohlen 
Seleme, por sempre acreditar e me incentivar 
em minhas trajetórias.
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Apresentação
A gestão eficiente e eficaz das finanças empresariais 
requer conhecimentos de áreas diversas e complexas que vão 
além da disciplina de Finanças, tais como contabilidade, eco-
nomia,política, planejamento estratégico, entre muitas outras. 
Dessa forma, o aprendizado de finanças se torna aparente-
mente difícil, sendo visto com antipatia por muitos alunos. No 
intuito de diminuir essa dificuldade, a presente obra foi ideali-
zada de forma clara e didática, visando permitir a utilização de 
ferramentas simples na tomada de decisões financeiras diárias. 
O público-alvo deste livro é o leitor que busca compreender 
as finanças de uma maneira descomplicada. Para tanto, a obra 
traz exemplos práticos e atuais em todas as suas temáticas, que 
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contextualizam algumas atividades financeiras do dia a dia, 
contribuindo, assim, para o aprendizado efetivo.
O Capítulo 1 inicia-se com a demonstração de alguns exem-
plos de controles financeiros básicos, que podem ser utilizados 
tanto na vida pessoal como na profissional. Neste primeiro 
momento, há um aprofundamento do Demonstrativo de Fluxo 
de Caixa (DFC), ferramenta importante para o controle de 
entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa.
O Capítulo 2 aborda os principais demonstrativos financei-
ros utilizados pelas empresas, entre os quais se destacam o 
Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração do Resultado do 
Exercício (DRE). O conhecimento da estrutura desses dois 
demonstrativos financeiros viabiliza a análise aprofundada 
da estrutura patrimonial e das atividades operacionais da 
empresa.
Na sequência, no Capítulo 3, o tema das decisões financei-
ras recebe uma atenção diferenciada ao examinar todas as 
ferramentas utilizadas para a tomada de decisões sobre as atividades 
operacionais, o financiamento e os investimentos. As ferramen-
tas são contextualizadas com exemplos práticos e poderão ser 
utilizadas por você, leitor, após o aprendizado, em suas análi-
ses financeiras. Neste capítulo, optamos por apresentar dida-
ticamente o uso da HP 12C, que é uma calculadora financeira 
comumente utilizada por gestores e que pode ser encontrada 
gratuitamente na internet.
O Capítulo 4 apresenta um enfoque a respeito das medidas 
de desempenho utilizadas no ambiente organizacional. Você 
poderá averiguar como é feita a análise dos demonstrativos finan-
ceiros por meio da verificação da evolução do patrimônio da 
empresa e de seu resultado, ao examinar uma conta em relação 
ao total de seu grupo em um mesmo período, e por meio da 
análise da relação entre as contas de todos os demonstrativos.
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O Sistema Financeiro Nacional (SFN) recebe atenção especial no 
Capítulo 5. A importância da abordagem desse tema é a neces-
sidade de que um bom gestor financeiro conheça o ambiente 
no qual as finanças empresariais estão inseridas e que possa, 
assim, tomar melhores decisões acerca da entrada e saída de 
recursos da organização. Para tanto, são evidenciados a estru-
tura do SFN, as principais políticas governamentais utilizadas 
para regular a economia e os principais mercados que com-
põem esse sistema.
O Capítulo 6 é dedicado ao tema orçamento, o qual permite 
que você conheça, por meio de vários exemplos, esta ferra-
menta que faz a previsão da situação patrimonial e dos resul-
tados operacionais da empresa. Com base nessas informações, 
é possível tomar decisões para que os resultados esperados 
sejam obtidos, podendo analisá-los, avaliá-los e corrigi-los. 
Esse conjunto de temáticas possibilita que você, leitor, obte-
nha um conhecimento básico sobre finanças, que poderá ser 
utilizado amplamente como ferramenta de trabalho e de con-
trole financeiro pessoal.
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Como aproveitar 
ao máximo este livro
Conteúdos do capítulo
•	 Conceitos	básicos	para	decisão	financeira;
•	 Decisões	de	investimento;
•	 Decisões	de	operações;
•	 Decisões	de	financiamento.
Após o estudo deste capítulo, você será capaz de:
•	 compreender	e	aplicar	os	principais	conceitos	
utilizados	para	decisão	financeira;
•	 reconhecer	e	aplicar	as	principais	ferramentas	
utilizadas	para	a	decisão	sobre	investimentos	e	
operações	das	empresas;
•	 analisar	quais	são	as	melhores	opções	de	
financiamento	para	determinada	empresa.
Este livro traz alguns recursos que visam enriquecer 
o seu aprendizado, facilitar a compreensão dos 
conteúdos e tornar a leitura mais dinâmica. São 
ferramentas projetadas de acordo com a natureza 
dos temas que vamos examinar. Veja a seguir 
como esses recursos se encontram distribuídos no 
decorrer desta obra.
Logo na abertura do capítulo, você 
fica conhecendo os conteúdos que 
nele serão abordados.
Você também é informado a respeito 
das competências que irá desenvolver 
e dos conhecimentos que irá adquirir 
com o estudo do capítulo.
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ESTUDO DE CASO: EMPRESA DELTA
Conhecendo a estrutura de gastos operacionais da empresa 
Delta listada a seguir, calcule os indicadores de viabilidade 
operacional solicitados:
•	 Gasto	fixo	mensal	=	R$	4.800,00.
•	 Gasto	variável	unitário	=	R$	800,00.
•	 Expectativa	de	atendimento	=	10	clientes/mês.
1.	Qual a margem de contribuição unitária que permite à 
empresa	obter	lucro	de	R$	6.000,00	por	mês?
Q = Gasto fixo + Lucro 
 Margem de contribuição
10 = 4.800 + 6.000 
 MC
MC = 10.800 
 10
MC = R$ 1.080,00
Esse	 resultado	 significa	 que	 a	 empresa	 deve	 ganhar	 
R$	1.080,00	de	margem	por	cliente	atendido	para	poder	pagar	
seus	gastos	fixos	e	ter	o	lucro	desejado.
2.	Qual	deverá	ser	o	preço	de	venda	de	cada	pesquisa?
PV = Gasto variável unitário + Margem de contribuição
PV = 800 + 1.080 
PV = R$ 1.880,00
Para	obter	lucro	de	R$	6.000,00	com	10	clientes,	o	preço	de	
venda	por	pesquisa	deve	ser	de	R$	1.080,00.
3.	Numa pesquisa com consumidores, a empresa descobriu 
que	o	cliente	estaria	disposto	a	pagar	R$	2.000,00	por	cada	
pesquisa.	Nesse	caso,	qual	é	o	seu	ponto	de	equilíbrio?
Esta seção traz ao seu 
conhecimento situações 
que vão aproximar os 
conteúdos estudados de 
sua prática profissional.
208
Questões para revisão
1. Assinale a alternativa incorreta sobre o mercado de capitais:
a) É um sistema de distribuição de valores mobiliários que 
proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas 
e viabiliza o processo de capitalização.
b) É constituído pelas bolsasde valores, sociedades 
corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. 
c) Os recursos captados se destinam ao financiamento 
de consumo para pessoas físicas e capital de giro para 
empresas, por meio de intermediários financeiros 
bancários.
d) Os investidores acabam emprestando o dinheiro de sua 
poupança a empresas, sem a intermediação bancária.
e) Os principais títulos negociados são os títulos públicos, 
as ações, os debêntures e as notas promissórias.
2. Assinale a alternativa correta sobre o mercado de crédito:
a) É um sistema de distribuição de valores mobiliários que 
proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas 
e viabiliza o processo de capitalização.
b) É constituído pelas bolsas de valores, sociedades 
corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. 
c) Os recursos captados se destinam ao financiamento 
de consumo para pessoas físicas e capital de giro para 
empresas, por meio de intermediários financeiros 
bancários.
d) Os investidores acabam emprestando o dinheiro de sua 
poupança a empresas, sem a intermediação bancária.
e) Os principais títulos negociados são os títulos públicos, 
as ações, os debêntures e as notas promissórias.
3. Relacione as seguintes expressões com as suas respectivas 
características:
a. Mercado financeiro
Com estas atividades, 
você tem a possibilidade 
de rever os principais 
conceitos analisados. 
Ao final do livro, o autor 
disponibiliza as respostas 
às questões, a fim de que 
você possa verificar como 
está sua aprendizagem.
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Síntese
A análise de desempenho de uma organização é realizada 
utilizando os dados constantes nos demonstrativos contá-
beis, que são avaliados por meio de cálculos, e resulta em um 
diagnóstico de desempenho da empresa. Se bem realizado esse 
diagnóstico, é possível tomar decisões para prevenir algumas 
distorções financeiras.
Os principais gêneros de análise vistos neste capítulo foram 
a análise vertical, a análise horizontal e a análise por meio 
de índices, sendo que os resultados dessas análises podem 
oferecer uma visão geral da situação financeira da empresa, 
permitir uma avaliação da evolução da empresa no tempo e 
relacionar contas com o intuito de prever ajustes necessários 
nas finanças da companhia.
Cabe ressaltar que as análises financeiras devem levar em 
consideração elementos externos à organização, como o impacto 
da variação do câmbio nas compras e nas vendas da empresa, 
o poder de compra dos consumidores, a disponibilidade de 
matéria-prima e a falta de mão de obra qualificada, entre outros. 
Essas análises também apresentam uma razoável gama de infor-
mações que permitem algumas conclusões preliminares.
Questões para revisão
1. Sobre os índices econômicos financeiros, relacione as expres-
sões com as suas respectivas características:
Índices de liquidez
a. Índices de atividades operacionais
b. Índices de endividamento
c . Índices de rentabilidade
d. Índices de lucratividade
 ( ) Avaliam a capacidade da empresa para resgatar com-
promissos de curto prazo no vencimento.
130
QUESTÃO PARA REFLEXÃO
Vamos supor que a empresa Delta tenha duas opções de operação: 
comprar a prazo com juros ou pagar à vista com desconto. 
Qual seria a melhor decisão a ser tomada? 
Para tomar essa decisão, a empresa Delta deve levar em 
consideração algumas questões:
•	 Disponibilidade em caixa para o pagamento à vista, 
para que essa decisão não prejudique o cumprimento 
de outras obrigações.
•	 Disponibilidade em caixa para o pagamento a prazo.
•	 A porcentagem dos juros a prazo.
•	 A porcentagem do desconto à vista.
•	 A quantidade de parcelas no pagamento a prazo.
•	 O tempo de retorno que essa compra proporcionará.
•	 As condições econômicas.
•	 As opções de investimento.
•	 As	opções	de	financiamento.
•	 Outros fatores.
 Caso a empresa Delta conseguisse um empréstimo em 
uma	financeira,	com	juros	inferiores	aos	praticados	pelo	
fornecedor no pagamento a prazo, seria mais vantajoso 
fazer o empréstimo, pagar a compra à vista e liquidar o 
empréstimo,	em	parcelas,	com	a	financeira.
3.4.2 Opções de crédito
As empresas precisam frequentemente obter recursos para 
financiar	suas	atividades.	Para	isso,	recorrem	a	algumas	ins-
tituições	financeiras	ou	não	financeiras	e	estabelecem	um	con-
trato de crédito que melhor se adéque às suas necessidades. 
Alguns exemplos de modalidades de crédito são: hot money; 
cheques especiais e conta garantida; crédito rotativo; desconto 
de títulos – duplicatas e notas promissórias; capital de giro; 
Nesta seção, a proposta é 
levá-lo a refletir criticamente 
sobre alguns assuntos e 
trocar ideias e experiências 
com seus pares.
Você dispõe, ao final do 
capítulo, de uma síntese 
que traz os principais 
conceitos nele abordados.
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196
PARA SABER MAIS
Acesse as Leis nº 6.385/1976 e nº 10.303/2001 para aprofun-
dar os seus conhecimentos sobre a CVM:
BRASIL. Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976. Diário Oficial da 
União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 9 dez. 1976. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6385.htm>. 
Acesso em: 29 abr. 2012.
_____. Lei n. 10.303, de 31 de outubro de 2001. Diário Oficial da 
União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 1º nov. 2001. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/
L10303.htm>. Acesso em: 29 abr. 2012.
5.3.3.2 Bolsas de valores
As bolsas de valores são locais “que oferecem condições e sis-
temas necessários para a realização de negociação de com-
pra e venda de valores mobiliários de forma transparente” 
(BM&FBovespa, 2011).
Portanto, não são instituições financeiras, mas associações 
civis sem fins lucrativos, constituídas pelas corretoras de valo-
res. A Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 1.656, de 
26 de outubro de 1989, acrescenta que as bolsas de valores são 
especialmente organizadas e fiscalizadas por seus membros, 
pela autoridade monetária e, em especial, pela CVM (Banco 
Central do Brasil, 1989).
O mercado de capitais brasileiro opera com sete bolsas de 
valores:
1. Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa);
2. Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ);
3. Bolsa de Valores Bahia – Sergipe − Alagoas (BVBSA);
4. Bolsa de Valores Minas Gerais – Espírito Santo – Brasília 
(Bovmesb);
5. Bolsa de Valores do Paraná (BVPR);
6. Bolsa de Valores de Pernambuco – Paraíba (Bovapp);Você pode consultar as obras 
indicadas nesta seção para 
aprofundar sua aprendizagem.
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Controles financeiros 
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Conteúdos do capítulo
•	 Atuação	na	áreade	finanças;
•	 Controles	financeiros;
•	 Fluxo	de	Caixa;
•	 Análise	de	Fluxo	de	Caixa.
Após o estudo deste capítulo, você será capaz de:
•	 compreender	a	importância	do	conhecimento	
financeiro;
•	 utilizar	controles	financeiros	em	atividades	
profissionais	e	pessoais;
•	 construir	e	analisar	um	Fluxo	de	Caixa;
•	 tomar	decisões	acerca	da	entrada	e	saída	de	recursos	
financeiros.
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O conhecimento financeiro possibilita um maior escla-
recimento a respeito das opções de investimento, consumo, 
financiamento e empréstimo. Em empresas de maior porte, 
administradores especializados e/ou departamentos exclusi-
vos têm como atribuição controlar as finanças da organização. 
Mesmo assim, em alguns casos, essa tarefa é compartilhada 
entre vários funcionários, os quais precisam ser organizados 
e possuir informações confiáveis que possam ser usadas nas 
tomadas de decisões empresariais. Um grande desafio atual-
mente é qualificar empresas, por meio de seus executivos e 
colaboradores, para a tomada de decisões fundamentais ao 
desenvolvimento de seus negócios.
O conhecimento financeiro pode auxiliar as pessoas – tanto 
em suas atividades profissionais como em suas atividades 
pessoais – a atingir seus próprios objetivos ou os que lhes são 
impostos. Para alcançar esses objetivos, é necessário que o indi-
víduo destine, da melhor maneira possível, os seus recursos 
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disponíveis, sejam eles financeiros, materiais ou de conheci-
mentos, pois, dessa forma, a tomada de decisão será embasada 
em argumentos reais e conscientes, os quais permitirão que as 
transações financeiras obtenham resultado maximizado.
Os profissionais com habilidades financeiras são valoriza-
dos no mercado de trabalho por terem participação efetiva na 
obtenção de resultados positivos para a empresa, tornando-se, 
assim, um diferencial dentro das organizações.
O controle das finanças é um requisito importantíssimo para 
a rotina de qualquer indivíduo, não apenas no que diz respeito 
a sua vida profissional, cujo foco está direcionado para o cons-
tante melhoramento dos resultados da empresa, evitando as 
perdas e o descontrole dos recursos existentes, mas também 
no que se refere aos aspectos pessoais de sua vida e à aplica-
ção de conhecimentos financeiros em seu cotidiano (controle 
das despesas com a manutenção da casa, o aluguel, as contas 
bancárias, as compras gerais, entre outros gastos). 
Este capítulo foi elaborado com o objetivo de apresentar, de 
forma simples, algumas ferramentas de gestão financeira das 
quais você, leitor, poderá dispor no seu dia a dia. Munido de fer-
ramentas relacionadas aos conhecimentos financeiros, qualquer 
profissional estará apto a desempenhar tarefas mais complexas, 
tais como negociar prazos de pagamentos com argumentos mais 
fundamentados, verificar o custo-benefício de uma atividade, 
tomar decisões de compra e venda de mercadorias, verificar 
qual o prazo de retorno de um investimento, entre muitas outras 
competências agregadas ao conhecimento financeiro.
1.1 Controles financeiros básicos
Algumas informações financeiras necessárias para a tomada 
de decisões empresariais podem ser obtidas por meio de con-
troles financeiros que as tornam úteis, organizadas e confiáveis 
para as decisões.
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Os controles financeiros permitem:
• conhecer precisamente a origem dos recursos financeiros;
• controlar as datas de entrada e saída dos recursos 
financeiros;
• ter a exata noção da capacidade da empresa de assumir 
compromissos financeiros;
• analisar as fontes dos recursos financeiros;
• analisar os prazos de pagamento e recebimento.
Inicialmente, serão apresentados os controles financeiros 
mais simples, que servem de base para a determinação da 
origem das informações que serão analisadas nos próximos 
capítulos. Atualmente, existem softwares que realizam esses 
controles (como a planilha eletrônica), porém é preciso com-
preender quais são os dados que devem ser inseridos e se 
estes estão corretos, justamente para garantir um resultado 
confiável que nos ajudará nas tomadas de decisão. Os contro-
les financeiros são necessários para manter e viabilizar os recursos da 
empresa. Demonstramos na Figura 1.1 alguns desses controles 
financeiros.
Figura 1.1 – Controles financeiros
Controle de 
Fluxo de Caixa
Controle de 
investimentos 
financeiros
Contas a pagar
Previsão de 
Fluxo de Caixa
FONTE: Hoji, 2010, p. 147.
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Os controles financeiros permitem a análise do fluxo finan-
ceiro de uma organização, que, segundo Padoveze (2011, p. 3), 
é “o conjunto de movimentações financeiras decorrente do 
pagamento e recebimento dos eventos econômicos das ope-
rações da empresa e das atividades de captação de recursos e 
investimentos de capital”.
A seguir, mostraremos alguns tipos de controle financeiro, 
tais como controle de caixa, controle bancário, contas a receber, 
contas a pagar e controle de estoques. Para facilitar o enten-
dimento desses itens anteriormente citados, serão utilizados, 
no decorrer deste capítulo, exemplos que demonstram suas 
aplicações práticas. 
1.1.1 Controle de caixa
Na Tabela 1.1, denominada Controle de caixa, são registradas 
as receitas e as despesas que se apresentam nas movimenta-
ções financeiras diárias da empresa, além do saldo existente 
no caixa, ou seja, o valor monetário que entrou subtraído do 
que saiu.
Tabela 1.1 – Controle de caixa
Abril / 2011 (valores em R$)
Dia Histórico Detalhes Entrada Saída1 Saldo
Saldo anterior 1.377,50
1 Verba mensal 2.000,00 3.377,50
5 Pagamento de aluguel da Van NF 09986 (150,00) 3.227,50
5 Compra de material de limpeza NF 765 (54,00) 3.173,50
10
Pagamento de conserto da 
impressora
NF 87 (69,00) 3.104,50
15 Pagamento de passagem aérea NF 33567 (589,00) 2.515,50
18
Compra de material de 
escritório
NF 97 (856,00) 1.659,50
25 Pagamento de coffee break
NF 
111987-98
(400,00) 1.259,50
Saldo final 1.259,50
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Esse controle é importante para determinar em que atividades o 
dinheiro é gasto, quais as despesas que foram pagas, os valores 
depositados nos bancos, a disponibilidade de recursos financei-
ros existentes e a identificação de possíveis desvios de verbas.
Na Tabela 1.1, é possível observarmos alguns elementos 
importantes para garantir o controle das movimentações 
financeiras:
• Dia: data em que ocorreu a movimentação financeira.
• Histórico: o que provocou a saída ou a entrada de caixa.
• Detalhes: onde acrescentamos informaçõesimportan-
tes, como o número da nota fiscal, a empresa na qual se 
adquiriu um produto ou serviço etc.
• Entrada: o valor que entrou no caixa.
• Saída: o valor que saiu do caixa.
• Saldo: a apuração do valor disponível no caixa após a 
movimentação.
No controle de caixa, como em qualquer outro controle 
financeiro, faz-se necessário o lançamento de toda e qual-
quer movimentação de caixa para garantir que o controle 
realmente seja realizado adequadamente. Somente dessa 
forma será permitida uma análise real da situação do caixa 
da empresa.
1.1.2 Controle bancário
Apesar de as instituições bancárias realizarem esse serviço 
para os seus clientes, é arriscado confiar totalmente nas infor-
mações emitidas por essas instituições (saldo existente, depó-
sitos, pagamentos, créditos na conta etc.), pois podem vir a 
ocorrer erros, tais como cobranças de juros ou taxas indevi-
das, depósitos devolvidos, problemas com transferências de 
valores monetários, entre outros. Se as empresas não tiverem 
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Esse controle é importante para determinar em que atividades o 
dinheiro é gasto, quais as despesas que foram pagas, os valores 
depositados nos bancos, a disponibilidade de recursos financei-
ros existentes e a identificação de possíveis desvios de verbas.
Na Tabela 1.1, é possível observarmos alguns elementos 
importantes para garantir o controle das movimentações 
financeiras:
• Dia: data em que ocorreu a movimentação financeira.
• Histórico: o que provocou a saída ou a entrada de caixa.
• Detalhes: onde acrescentamos informações importan-
tes, como o número da nota fiscal, a empresa na qual se 
adquiriu um produto ou serviço etc.
• Entrada: o valor que entrou no caixa.
• Saída: o valor que saiu do caixa.
• Saldo: a apuração do valor disponível no caixa após a 
movimentação.
No controle de caixa, como em qualquer outro controle 
financeiro, faz-se necessário o lançamento de toda e qual-
quer movimentação de caixa para garantir que o controle 
realmente seja realizado adequadamente. Somente dessa 
forma será permitida uma análise real da situação do caixa 
da empresa.
1.1.2 Controle bancário
Apesar de as instituições bancárias realizarem esse serviço 
para os seus clientes, é arriscado confiar totalmente nas infor-
mações emitidas por essas instituições (saldo existente, depó-
sitos, pagamentos, créditos na conta etc.), pois podem vir a 
ocorrer erros, tais como cobranças de juros ou taxas indevi-
das, depósitos devolvidos, problemas com transferências de 
valores monetários, entre outros. Se as empresas não tiverem 
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seus próprios controles bancários, a visualização desses erros 
torna-se mais difícil. O registro diário ou mensal (no caso 
de empresas com poucas movimentações bancárias) facilita 
o levantamento da situação financeira bancária da empresa, 
auxiliando, por exemplo, na verificação se o saldo existente 
na conta é suficiente para a realização de uma nova compra.
Um exemplo dessa forma de controle se encontra na 
Tabela 1.2.
Tabela 1.2 – Controle bancário
Banco X-Express / Agência: 77 / Número da conta: 491-0
Abril / 2011 (valores em R$)
Dia Histórico Detalhes Entrada Saída Saldo
Saldo anterior 2.899,00
5 Depósito de cheque Nº 765 – Cliente 1.500,00 4.399,00
8 Saque Para caixa (300,00) 4.099,00
10 Aplicação em poupança Nº 4532 (1.000,00) 3.099,00
10 Transferência bancária Nº 887231 (200,00) 2.899,00
10 Pagamento de título
Nº 756 – Cartão 
de Crédito
(670,00) 2.229,00
15 Saque 
Pagamento de 
fornecedor
(250,00) 1.979,00
27 Depósito de cheque 
Nº 2189 – 
Cliente
488,00 2.467,00
Saldo final 2.467,00
As movimentações financeiras apresentadas na Tabela 1.2 são 
divididas em crédito – onde são registradas as entradas na conta 
bancária – e débito – onde são registradas as saídas na conta 
bancária. Da mesma forma que acontece no controle de caixa, 
ao construirmos um controle bancário, é necessário que algu-
mas informações (dia, histórico e detalhes) sejam explicitadas 
para garantir o conhecimento das movimentações financeiras.
É possível que uma empresa possua mais de uma conta ban-
cária para gerir os seus recursos financeiros, assim, existem 
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outros elementos importantes que devem estar contidos no 
controle bancário, tais como o nome do banco, o número da 
agência e o número da conta.
1.1.3 Controle de contas a receber
O objetivo do controle de contas a receber é controlar os valores 
a receber das vendas a prazo ou de outras receitas. Segundo 
Hoji (2010), esse controle permite:
• analisar os cadastros dos clientes para concessão de 
crédito;
• cobrar e receber duplicatas;
• controlar eventos financeiros contratuais;
• negociar a renovação de crédito.
As informações fornecidas por esse controle são úteis para 
identificar os clientes que pagam em dia e, principalmente, os 
inadimplentes, pois assim é possível providenciar a cobrança 
devida.
Tabela 1.3 – Contas a receber
Abril / 2011 (valores em R$)
Data do 
vencimento
Valor a 
receber
Cliente Histórico
Data de 
pagamento
Valor 
pago
10 150,00 João da Silva Transferência nº 76 10 150,00
13 150,00 Sandra Pereira Boleto nº 2001
15 400,00 José Carraro Depósito nº 993 15 400,00
20 150,00 ABC Ltda. Cheque nº 6589 20 150,00
30 200,00 Set Off S/A Boleto nº 2122 30 200,00
Total 1.050,00 Total 900,00
Na Tabela 1.3, é possível visualizarmos os principais ele-
mentos que devem ser considerados para fazermos o controle 
de contas a receber:
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• Data de vencimento: data em que a conta deve ser quitada 
pelo cliente.
• Valor a receber: valor devido pelo cliente.
• Cliente: nome da pessoa ou da empresa devedora.
• Histórico: detalhamento da modalidade de recebimento 
da conta, que pode ser via transferência bancária, boleto, 
depósito, cheque, DOC, entre outros.
• Data do pagamento: data em que a conta foi quitada.
• Valor pago: valor pago pelo cliente.
Esses elementos permitem verificar os valores e quais 
clientes efetivaram o pagamento, se o fizeram na data cor-
reta e se, em caso de atraso, consideraram a multa e os juros 
devidos. Na Tabela 1.3, pudemos visualizar que a cliente 
Sandra Pereira não pagou o boleto no valor de R$ 150,00 e 
que os demais clientes honraram com seus compromissos 
financeiros.
1.1.4 Controle de contas a pagar
O controle de contas a pagar auxilia na organização das con-
tas que devem ser pagas conforme os seus períodos de ven-
cimento (diário, semanal, quinzenal, em 30, 45 ou 60 dias). A 
principal vantagem de mantermos esse controle é a de evitar atrasos e 
o consequentepagamento de multas. No caso de a empresa passar 
por dificuldades financeiras e não conseguir cumprir seus 
compromissos, é necessário que ela negocie um novo prazo 
de vencimento com os fornecedores e identifique quais são as 
contas que devem ser priorizadas.
De acordo com Hoji (2010), a administração das contas a 
pagar auxilia a empresa a:
• estabelecer políticas de pagamentos;
• controlar o adiantamento aos fornecedores;
• controlar os abatimentos e as devoluções de mercadorias;
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• controlar as cobranças bancárias;
• liberar as duplicatas para pagamento.
Podemos visualizar na Tabela 1.4 a simulação de contas a 
pagar do mês de abril de 2011.
Tabela 1.4 – Contas a pagar
Abril / 2011 (valores em R$)
Data do 
vencimento
Valor a 
pagar
Credor Histórico
Data de 
pagamento
Valor 
pago
3 1.500,00
Restaurante 
BR Sabor
Jantar (25/02) 3 1.500,00
5 680,00 L&V Ltda.
Duplicata 
nº 239
5 680,00
8 257,00
Pedro 
Casagrande
Serviços de 
informática
8 257,00
12 500,00
Autoposto 
Saldão
Combustível 12 500,00
19 764,00
Imobiliária 
Santa Cruz
Aluguel da 
Sala 2
19 764,00
27 3.400,00
Banco Asa 
Sul
Empréstimo 27 3.400,00
Total 7.101,00 Total 7.101,00
É possível observar na Tabela 1.4 os principais elementos 
que devem ser considerados para fazermos o controle das con-
tas a pagar:
• Data de vencimento: data em que a conta deve ser quitada 
pela empresa.
• Valor a pagar: valor devido.
• Credor: pessoa física ou jurídica a quem se deve.
• Histórico: detalhamento da modalidade de pagamento da 
conta e, também, de quais produtos ou serviços estão 
sendo quitados.
• Data do pagamento: data em que a conta foi quitada.
• Valor pago: valor que foi pago a determinado credor.
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Esses elementos nos permitem verificar quais são os cre-
dores da empresa, bem como os valores e as datas de paga-
mento. Ainda na Tabela 1.4, é possível observarmos que todos 
os valores devidos para pagamento foram efetuados nas datas 
previstas.
1.1.5 Controle de estoques
O estoque precisa passar por constantes verificações no que diz respeito 
à exigência de compras e à reposição de mercadorias. Esse monitora-
mento auxilia nas tomadas de decisão de uma empresa, pois 
é possível identificarmos os produtos com alta e baixa rotati-
vidade, além de ser uma medida útil para evitarmos o desvio 
ou o roubo de materiais.
A Tabela 1.5 mostra que o controle de estoques contém infor-
mações como a descrição do produto, a quantidade deste, o 
seu valor, o seu volume movimentado, a sua data de entrada 
ou de saída do estoque e o saldo existente.
Tabela 1.5 – Controle de estoques
Produto: cartucho de tinta preta para impressora
Abril / 2011 (valores em R$)
Dia Entrada Saída Saldo
Quant.
Valor 
unit.
Subtotal Quant.
Valor 
unit.
Subtotal Quant.
Valor 
unit.
Subtotal
1 50,00 50,00
8 3 50,00 150,00 4 50,00 200,00
10 2 (50,00) (100,00) 2 50,00 100,00
15 1 (50,00) (50,00) 1 50,00 50,00
25 4 48,00 192,00
1
4
50,00
48,00
242,00
30
1
1
(50,00) 
(48,00)
(98,00) 3 48,00 144,00
Saldo final 3 48,00 144,00
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No exemplo da Tabela 1.5, é realizado o controle de estoque 
de cartucho de tinta preta para impressora. Observamos que os 
valores de aquisição dos cartuchos são demonstrados na coluna 
do valor unitário de entrada e variam de R$ 48,00 a R$ 50,00. A 
aquisição do cartucho de tinta por R$ 48,00 pode ser devido à troca 
de fornecedor, ao pagamento à vista do produto ou, até mesmo, 
à negociação de preços com os fornecedores. Como esses valores 
impactam no saldo financeiro do controle de estoque, consequen-
temente impactarão nos resultados financeiros da empresa. Dessa 
forma, esse controle nos auxilia na tomada de decisão para adqui-
rirmos produtos com o melhor custo-benefício.
1.1.6 Cartão de crédito corporativo
O cartão de crédito confere a seu titular o direito de realizar 
compras em estabelecimentos comerciais credenciados pela 
administradora do referido cartão, para pagamento à vista ou 
parcelado, funcionando como um meio de pagamento eletrô-
nico e automatizando o pagamento de contas.
De acordo com a data estabelecida para o vencimento do car-
tão, a administradora deste envia uma fatura detalhada com 
todas as transações efetuadas, permitindo um controle das 
despesas. O cartão também possui um limite de crédito conce-
dido ao usuário, que dependerá da análise de crédito feita pela 
operadora.
Nas empresas, o cartão de crédito corporativo é utilizado 
principalmente por pessoas de confiança, no caso de despesas 
com alimentação, hospedagem, aluguel de carros etc. Essas saí-
das de caixa podem ser realizadas com a utilização desse cartão 
de crédito, principalmente quando são efetuadas em caráter 
de urgência e não podem esperar a fatura dos credores para o 
pagamento.
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Para utilizar o cartão de crédito, é necessário um controle 
rigoroso sobre o limite de crédito concedido, sobre as compras 
feitas com o cartão e sobre a data de vencimento destas, pois, 
se bem utilizado, esse recurso pode ser uma ótima ferramenta 
de crédito para o seu usuário.
Recomenda-se que o controle das despesas feitas com o car-
tão seja constantemente efetuado. Esse controle pode ser feito 
por meio de planilhas criadas no programa Microsoft Excel® 
ou de consultas constantes na fatura para incluir os valores 
em débito na planilha das contas a pagar.
1.1.7 Orçamento
O orçamento é um instrumento utilizado para planejamento e controle 
financeiro. Por meio dele, é possível avaliar e demonstrar proje-
ções financeiras das atividades de investimento, financiamento 
e operação da empresa.
De acordo com Padoveze (2011, p. 235), o orçamento “é a 
ferramenta de controle por excelência de todo o processo ope-
racional da empresa, pois envolve todos os setores da compa-
nhia”. Essa ferramenta nada mais é que a previsão de todas 
as movimentações financeiras acerca das operações realizadas 
em uma empresa.
O orçamento deve reunir informações financeiras que sejam 
condizentes com os objetivos empresariais e que auxiliem na 
visualização do plano e do controle de resultados.
Assim, é possível alocarmos melhor os recursos disponíveis, 
maximizando o resultado da atividade proposta. Nesse caso, o 
orçamento serve como um guia para ações a serem executadas, 
antecipando o conhecimento dos resultados. 
O último capítulo deste livro será dedicado à prática orça-
mentária, permitindo que você, leitor, aproprie-se com mais 
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profundidade dessa ferramenta tão importante para o plane-
jamento estratégico das finanças.
1.2 Fluxo de Caixa
Após o primeiro contato e a familiarização com o funciona-
mento e a aplicabilidade dos controles financeiros básicos, 
torna-se mais fácil realizar um Fluxo de Caixa. Na verdade, 
esse fluxo nada mais é do que o produto da junção das infor-
mações apresentadas anteriormente.
Padoveze (2011, p. 3) apresenta uma ótima definição de Fluxo 
de Caixa ao dizer que este é o “Conjunto de movimentações 
financeiras decorrente do pagamento e recebimento dos even-
tos econômicos das operações da empresa e das atividades de 
captação de recursos e investimentos de capital”.
O Fluxo de Caixa é uma ferramenta que nos permite identificar o pro-
cesso de circulação do dinheiro na empresa por meio da variação de 
caixa (Silva, 2010), ou seja, que auxilia no planejamento das 
entradas e saídas de recursos. Com essa ferramenta, é possível 
visualizarmos a proveniência e o uso do dinheiro na empresa, 
sendo que ela também fornece informações para um acom-
panhamento mais criterioso do desempenho dos negócios, 
identifica os problemas financeiros que a empresa pode vir a 
enfrentar e possibilita a visualização das tomadas de decisão 
que possam otimizar os resultados.
De acordo com Silva (2010), o Fluxo de Caixa pode trazer 
a compreensão da movimentação financeira de acordo com a 
sua especificação:
• Fluxo de Caixa realizado – Possibilita verificar se as movi-
mentações financeiras realizadas estavam de acordo com 
os objetivos organizacionais. Esse Fluxo de Caixa pode 
ser utilizado como insumo para tomada de decisão em 
períodos futuros.
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• Fluxo de Caixa previsto – Tem como objetivo prever com 
antecedência as movimentações de entrada e saída de 
caixa e, assim, levar a medidas administrativas para cor-
rigir a rota dessas movimentações.
O Fluxo de Caixa pode ser segmentado em três áreas (Silva, 
2010; Padoveze, 2011; Hoji, 2010):
1. Fluxo de investimentos – Aquisição de ativos fixos (saídas de 
caixa) e vendas de ativos fixos (entradas de caixa).
2. Fluxo de financiamentos – Entrada de dinheiro no caixa 
proveniente de capital próprio (capital dos sócios) e de 
capital de terceiros (empréstimos/financiamentos) e saída 
de caixa para pagamento de empréstimos, financiamentos, 
distribuição de lucros e devolução do capital dos sócios.
3. Fluxo de operações ou fluxo operacional – Saídas de caixa para 
aquisição de estoques e matéria-prima, pagamento de 
despesas gerais (aluguel, mão de obra, luz etc.) e impostos; 
e entradas de caixa pelas vendas de mercadorias, produtos 
ou serviços. 
A utilização correta do Fluxo de Caixa pode auxiliar o ges-
tor a (Hoji, 2010):
• controlar o capital de giro;
• planejar as entradas e saídas de recursos;
• identificar, com antecedência, o volume de fundos que 
será procurado em fontes de crédito;
• estudar a viabilidade de um projeto antes de sua 
execução;
• controlar os eventuais desvios em relação aos planos 
traçados;
• prever possíveis aplicações para excedente de fun-
dos e planejar o uso eficiente e racional dos recursos 
disponíveis;
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• identificar problemas financeiros que a empresa possa 
vir a enfrentar.
A administração eficaz do Fluxo de Caixa faz com que as 
transações sigam os seguintes caminhos:
• Diminuição do ciclo compra/produção/estoque, para 
aumentar o giro do estoque.
• Administração efetiva dos(as) custos/despesas fixos(as) 
e desperdícios dentro da empresa.
• Máxima protelação do pagamento de compras/despesas.
• Otimização dos sistemas de crédito, cadastro e cobrança.
• Administração rigorosa do nível, do perfil e do custo do 
endividamento.
Para saber mais
A Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, instituiu 
a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) como um 
demonstrativo contábil obrigatório para as empresas com 
Patrimônio Líquido superior a R$ 2.000.000,00. Verifique 
os detalhes dessa lei no site a seguir:
BRASIL. Lei n. 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Diário Oficial 
da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 28 dez. 2007. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/
Lei/L11638.htm>. Acesso em: 29 abr. 2012.
1.2.1 Fluxo de Caixa na prática
Quando utilizado como uma ferramenta de controle financeiro, 
o Fluxo de Caixa pode ser empregado de diversas maneiras: 
Fluxo de Caixa por projeto; Fluxo de Caixa geral da empresa; 
Fluxo de Caixa pessoal; Fluxo de Caixa por setor, entre outros. 
O controle de Fluxo de Caixa pode ser aplicado em muitas 
atividades, controlando as entradas e as saídas de caixa da área 
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a qual o profissional está auxiliando. Com essa ferramenta, é 
possível registrar, por exemplo, todos os pedidos de deter-
minada mercadoria feitos em determinado período. Em um 
próximo pedido, verifica-se qual o melhor custo-benefício de 
cada fornecedor para, dessa forma, a decisão de saída de caixa 
ser feita de maneira mais assertiva. O custo geralmente está 
relacionado ao menor preço, e o benefício às características 
dos produtos e serviços envolvidos no pedido. Os benefícios 
podem ser observados por meio da qualidade, da apresentação, 
da embalagem, da diversidade de produtos, da pontualidade 
na entrega e do bom atendimento.
A Tabela 1.6 é o modelo inicial do Fluxo de Caixa, no qual 
podem ser observados alguns elementos que o compõe, tais como:
• Descrição – Tipo de movimentação (saldo, entradas e 
saídas de caixa). Para cada tipo de movimentação será 
inserido o nome da conta, especificando a origem ou a 
aplicação do recurso financeiro.
• Saldo inicial – Valor financeiro disponível no início das 
movimentações de cada mês. Geralmente, é proveniente 
do saldo final do mês anterior.
• Entradas – Valor financeiro que entra no caixa em cada 
mês, proveniente de investimentos (venda de ativos fixos, 
retorno de uma aplicação financeira), financiamentos 
(capital dos sócios, patrocínio, empréstimos) e operações 
(venda de produtos e serviços à vista ou a prazo e multa/
juros por pagamento em atraso dos clientes).
• Total das entradas – Somatório de todas as entradas do 
mês em questão.
• Saídas – Valor financeiro que sai do caixa em cada mês 
devido a investimentos (aquisição de imóvel, máqui-
nas e equipamentos), financiamentos (pagamento de 
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empréstimos, financiamentos e encargos financeiros, 
distribuição de lucros, devolução de capital aos sócios 
ou aos acionistas) e operações (pagamento de impostos, 
mão de obra, luz, água, aluguel, fornecedores).
• Total das saídas – Somatório de todas as saídas do mês 
em questão.
• Saldo final – Somatório do saldo inicial e do total das entra-
das menos o total das saídas. O saldo final é o saldo 
inicial do mês seguinte.
Tabela 1.6 – Modelo de Fluxo de Caixa
Descrição 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Saldo inicial
Entradas
Total das entradas
Saídas
Total das saídas
Entradas – saídas
Saldo final
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Estudo dE caso: EmprEsa dElta1
Para verificar o funcionamento de um Fluxo de Caixa na prá-
tica, será simulada a organização de um congresso. Nesse caso, 
o fluxo utilizado será apenas para o controle das movimenta-
ções financeiras realizadas nesse evento.
A empresa Delta foi contratada para organizar um congresso 
de moda. O primeiro passo é registrar o saldo inicial, ou saldo 
bancário, para a realização do evento. O saldo inicial de caixa 
da empresa é de R$ 10.000,00. Com esse saldo disponível, a 
empresa poderá iniciar suas atividades.
Tabela 1.7 – Saldo inicial do Fluxo de Caixa
Descrição 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Saldo inicial 10.000,00
Entradas
Total das entradas
Saídas
Total das saídas
Entradas – saídas
Saldo final
Após registrar o saldo inicial, conforme demonstrado na 
Tabela 1.7, serão registradas as entradas e as saídas de caixa 
realizadas conforme a movimentação financeira para a ope-
racionalização do evento.
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1.2.2 Entradas de caixa
As entradas de caixa são todos os numerários que acrescentam valores ao 
caixa da empresa. Elas advêm principalmente do recebimento de 
vendas, porém sua origem pode ser atribuída ao patrocínio, à 
venda de imobilizados, ao resultado de aplicações financeiras, 
aos empréstimos e ao capital dos sócios.
A empresa Delta divulgou que o valor da inscrição para 
congresso é R$ 500,00. Digamos que o evento conte com 1.000 
participantes e que todos eles paguem à vista no primeiro mês. 
Portanto, há uma entrada de caixa de R$ 500.000,00.
O congresso também contou com um patrocinador, que 
cedeu R$ 50.000,00 no mesmo mês em troca da divulgação da 
marca de sua empresa no evento. Por isso, todos os materiais 
do evento deverão conter a marca da empresa patrocinadora. 
Assim, as entradas de fluxo serão registradas na conta 
Vendas de Inscrições, na qual se atribui o valor de R$ 500.000,00, 
e na conta Patrocínio, o valor de R$ 50.000,00. O total das 
entradas será o somatório dessas duas contas e contabilizará 
R$ 550.000,00. Para calcular o saldo final do primeiro mês, é 
necessário considerar o saldo inicial de R$ 10.000,00, somar 
com o total das entradas que foi de R$ 550.000,00 e subtrair o 
total das saídas. Como ainda não se verificou nenhuma saída 
de caixa, o saldo final é de R$ 560.000,00. Esses registros podem 
ser visualizados na Tabela 1.8.
Tabela 1.8 – Entradas no Fluxo de Caixa
Descrição 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Saldo inicial 10.000,00
Entradas
Vendas de inscrições 500.000,00
Patrocínio 50.000,00
(continua)
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Descrição 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Total das entradas 550.000,00
Saídas
Total das saídas
Entradas – saídas
Saldo final 560.000,00
Caso o pagamento não seja feito à vista, a inserção das entra-
das referentes às inscrições deve ser preenchida de acordo com 
as condições de pagamento oferecidas pela empresa e aceitas 
pelo cliente. 
1.2.3 Saídas de caixa
As saídas de caixa são as quantias em dinheiro que saem do 
caixa provenientes de impostos pagos, materiais e serviços, 
salários e encargos sociais, custos indiretos de fabricação, des-
pesas não operacionais, empréstimos, pagamento de fornece-
dores, divisão de lucros, entre outros.
Tomando como exemplo o congresso organizado pela 
empresa Delta, supõe-se que ocorreram os seguintes gastos:
• Mão de obra: R$ 60.000,00.
• Material promocional: R$ 50.000,00.
• Aluguel de equipamentos: R$ 35.000,00.
• Aluguel do espaço: R$ 50.000,00.
• Outros: R$ 5.000,00.
(Tabela 1.8 – conclusão)
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Tabela 1.9 – Saldo no Fluxo de Caixa
Descrição 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Saldo inicial 10.000,00
Entradas
Vendas de inscrições 500.000,00
Patrocínio 50.000,00
Total das entradas 550.000,00
Saídas
Salário de pessoal (60.000,00)
Material promocional (50.000,00)
Aluguel de 
equipamentos
(35.000,00)
Aluguel do espaço (50.000,00)
Outros (5.000,00)
Total das saídas (200.000,00)
Entradas – saídas 350.000,00
Saldo final 360.000,00
A Tabela 1.9 demonstra o registro das contas a pagar, sendo 
que o somatório dessas contas é de R$ 200.000,00. Para cal-
cular o saldo final, que foi de R$ 360.000,00, é necessário 
somar o saldo inicial (R$ 10.000,00) com o total das entradas 
(R$ 550.000,00) e subtrair o total das saídas (R$ 200.000,00).
1.2.4 Contas a receber
As contas a receber estão vinculadas às entradas de caixa 
referentes ao pagamento de valores devidos por clientes. 
Geralmente, as contas são recebidas de acordo com a política 
de crédito da empresa, que se relaciona com:
• concessão de prazos para pagamentos;
• estabelecimento de padrões de crédito;
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• políticas de cobrança;
• estabelecimento de descontos para pagamentos à vista.
Prevendo que haveria dificuldades por parte dos clientes 
em pagar a inscrição do congresso, a empresa Delta resol-
veu mudar sua política de crédito. A condição de pagamento 
oferecida aos participantes é o parcelamento do valor total 
em duas vezes: a primeira parcela para 30 dias e a segunda 
parcela para 60 dias. Na Tabela 1.10, é possível verificarmos 
os principais impactos dessa mudança na política de crédito 
oferecida aos clientes. 
Tabela 1.10 – Contas a receber no Fluxo de Caixa
Descrição 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Saldo inicial 10.000,00 (140.000,00) 110.000,00
Entradas
Vendas de inscrições 250.000,00 250.000,00
Patrocínio 50.000,00Total das entradas 50.000,00 250.000,00 250.000,00
Saídas
Salário de pessoal (60.000,00)
Material 
promocional
(50.000,00)
Aluguel de 
equipamentos
(35.000,00)
Aluguel do espaço (50.000,00)
Outros (5.000,00)
Total das saídas (200.000,00) 0,00
Entradas – saídas (150.000,00) 250.000,00
Saldo final (140.000,00) 110.000,00 360.000,00
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Devido à mudança das condições de pagamento ofereci-
das aos clientes, a empresa Delta sofreu um impacto negativo 
no final do primeiro mês, ficando com um saldo negativo de 
R$ 140.000,00. A atratividade das condições de pagamento é um fator 
relevante para a escolha do cliente ao adquirir um produto ou serviço. 
Entretanto, essas condições não podem prejudicar o caixa da 
empresa. Dessa forma, é muito importante certificar se a polí-
tica de crédito oferecida aos clientes é, ao mesmo tempo, um 
fator atrativo para a compra e se não prejudicará o saldo do 
caixa mensal. 
Questão Para reflexão
 Caso a empresa Delta mantenha sua política de crédito de par-
celamento do valor da inscrição em duas vezes, que alternativa 
ela teria para evitar que o saldo de caixa fosse negativo ao final 
do primeiro mês?
 A alternativa seria negociar a política de pagamento das 
contas devidas, para que estas também fossem pagas 
de acordo com a disponibilidade de caixa.
1.2.5 Contas a pagar
Normalmente, as empresas, para pagarem suas contas, seguem 
a política de crédito oferecida por seus fornecedores. O ideal é 
estabelecer prazos de pagamentos que levem em consideração 
o caixa disponível, para poder honrar os compromissos. Para 
tanto, é necessário que as entradas aconteçam antes das saí-
das. Uma alternativa a ser analisada é fazer a compra à vista 
mediante um pedido de desconto.
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Para solucionar o problema de Fluxo de Caixa do primeiro 
mês, a empresa Delta reorganizou o fluxo de saídas de caixas 
para as seguintes condições:
• Salários: os salários serão divididos em R$ 3.000,00 no 
primeiro mês, no segundo mês serão pagos R$ 7.000,00 
e no terceiro mês R$ 50.000,00.
• Material promocional: parcelado em quatro vezes.
• Aluguel de equipamentos: pagamento integral no terceiro 
mês.
• Aluguel do espaço: entrada de 5% e o restante em duas 
vezes (60 e 90 dias).
Na Tabela 1.11, é possível visualizarmos o impacto no caixa 
da empresa Delta.
Tabela 1.11 – Contas a pagar no Fluxo de Caixa
Descrição 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Saldo inicial 10.000,00 34.500,00 265.000,00 392.500,00
Entradas
Vendas de 
inscrições
250.000,00 250.000,00
Patrocínio 50.000,00
Total das entradas 50.000,00 250.000,00 250.000,00 0,00
Saídas
Salário de 
pessoal
(3.000,00) (7.000,00) (50.000,00)
Material 
promocional
(12.500,00) (12.500,00) (12.500,00) (12.500,00)
Aluguel de 
equipamentos
(35.000,00)
Aluguel do 
espaço
(5.000,00) (25.000,00) (25.000,00)
Outros (5.000,00)
Total das saídas (25.500,00) (19.500,00) (122.500,00) (37.500,00)
Entradas – saídas 24.500,00 (230.500,00) 127.500,00 (37.500,00)
Saldo final 34.500,00 265.000,00 392.500,00 355.000,00
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Com as mudanças nos prazos para o cumprimento dos 
compromissos financeiros da empresa Delta com terceiros, 
podemos verificar que os saldos finais de caixa tornaram-se 
positivos em todos os meses. Dessa forma, foi possível manter 
as condições de pagamento oferecidas aos clientes sem preju-
dicar o caixa da empresa.
1.2.6 Investimentos, empréstimos e financiamentos
Os investimentos refletem os efeitos das decisões tomadas 
sobre as aplicações, em caráter permanente, de recursos neces-
sários para a operacionalização do empreendimento.
A empresa Delta decide comprar dois veículos para tornar o 
transporte mais eficiente durante o evento. Como ela não tem 
disponível o montante necessário para comprar os veículos 
à vista, deverá recorrer ao financiamento diretamente com a 
concessionária de veículos. Para tanto, faz-se necessária uma 
previsão do saldo do caixa em cada mês, no intuito de se cer-
tificar de que haverá capital suficiente para suprir as despesas 
de acordo com a política de pagamento adotada.
Financiamentos e empréstimos são provenientes de capital de ter-
ceiros, e uma taxa de retorno (custo de capital) é cobrada pelo inves-
tidor (credor). Cada credor deseja ser remunerado pelo risco 
que estará correndo temporariamente, ao ceder seu capital ao 
tomador. Ao fazer o controle de empréstimos e financiamen-
tos, é possível ter mais segurança para negociar e analisar os 
custos de empréstimos e financiamentos de acordo com as 
disponibilidades da empresa (Hoji, 2010).
O valor de cada veículo é de R$ 62.500,00. Supõe-se que a 
empresa deu uma entrada de R$ 50.000,00 e pagou o restante 
em três parcelas sem juros. Observe como ficou o Fluxo de 
Caixa da empresa na Tabela 1.12.
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Tabela 1.12 – Financiamento no Fluxo de Caixa
Descrição 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Saldo inicial 10.000,00 (15.500,00) 190.000,00 292.500,00
Entradas
Vendas de 
inscrições
250.000,00 250.000,00
Patrocínio 50.000,00
Total das entradas 50.000,00 250.000,00 250.000,00 0,00
Saídas
Salário de pessoal (3.000,00) (7.000,00) (50.000,00)
Material 
promocional
(12.500,00) (12.500,00) (12.500,00) (12.500,00)
Aluguel de 
equipamentos
(35.000,00)
Aluguel do espaço (5.000,00) (25.000,00) (25.000,00)
Outros (5.000,00)
Compra de veículo (50.000,00) (25.000,00) (25.000,00) (25.000,00)
Total das saídas (75.500,00) (44.500,00) (147.500,00) (62.500,00)
Entradas – saídas (25.500,00) 205.500,00 102.500,00 (62.500,00)
Saldo final (15.500,00) 190.000,00 292.500,00 230.000,00
É possível observarmos na Tabela 1.12 que o saldo de caixa 
ficou negativo em R$ 15.500,00 no primeiro mês devido ao 
financiamento dos veículos adquiridos. Dessa forma, a empresa 
não conseguirá honrar com todas as suas obrigações neste mês. 
Com esse saldo negativo, a empresa terá algumas alternativas 
para solucionar o seu problema de caixa:
• Atrasar o pagamento de alguma conta no primeiro mês 
e pagá-la no próximo mês com multa e juros cobrados 
pelo credor.
• Renegociar o prazo de pagamento com um ou mais 
credores.
• Fazer um empréstimo para liquidar a dívida e pagá-lo de 
acordo com as condições concedidas pelo emprestador. 
Normalmente, essas condições envolvem um prazo e o 
pagamento de juros.
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Para tomar essa decisão, a empresa Delta precisa avaliar as 
alternativas e escolher a que melhor se adapta ao planejamento 
de caixa da empresa. Vamos supor que a empresa tenha con-
seguido renegociar as condições de pagamento do aluguel do 
espaço e do material promocional:
• Material promocional: parcelado em três vezes a partir do 
segundo mês.
• Aluguel do espaço: entrada de 5% para 30 dias e o restante 
em duas vezes (60 e 90 dias).
Com esses novos prazos para pagamento, é possível obser-
varmos as mudanças nos saldos finais de caixa na Tabela 1.13.
Tabela 1.13 – Financiamento no Fluxo de Caixa
Descrição 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Saldo inicial 10.000,00 2.000,00 195.000,00 295.000,00
Entradas
Vendas de 
inscrições
250.000,00 250.000,00
Patrocínio 50.000,00
Total das entradas 50.000,00 250.000,00 250.000,00 0,00
Saídas
Salário de pessoal (3.000,00) (7.000,00) (50.000,00)
Material 
promocional
(20.000,00) (15.000,00) (15.000,00)
Aluguel de 
equipamentos
(35.000,00)
Aluguel do espaço (5.000,00) (25.000,00) (25.000,00)
Outros (5.000,00)
Compra de 
veículo
(50.000,00) (25.000,00) (25.000,00) (25.000,00)
Total das saídas (58.000,00) (57.000,00) (150.000,00) (65.000,00)
Entradas – saídas (8.000,00) 193.000,00 100.000,00 (65.000,00)
Saldo final 2.000,00 195.000,00 295.000,00 230.000,00
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Como podemos perceber, com essa decisão o caixa da 
empresa é regularizado e não precisa dispender recursos para 
pagamentos de juros e/ou multas que seriam provenientes de 
algum empréstimo ou pagamento de contas com atraso.
Síntese
Os controles financeiros são os elementos básicos para que 
haja planejamento e controle financeiro nas organizações. É 
por meio desses controles que os demais demonstrativos finan-
ceiros são constituídos, especialmente o Demonstrativo de 
Fluxo de Caixa (DFC).
A utilização desses controles de maneira adequada permite 
que qualquer profissional monitore as entradas e as saídas 
de dinheiro sob sua responsabilidade, podendo, dessa forma, 
otimizar as aplicações desse recurso. Com essas ferramentas, 
é possível conhecer a origem dos recursos financeiros, saber 
com exatidão a necessidade de saída e entrada de caixa, ter o 
conhecimento de qual a capacidade da empresa em assumir 
compromissos financeiros, analisar as fontes de recurso e, tam-
bém, os prazos de pagamento e recebimento.
Os principais tipos de controles abordados neste capítulo 
foram: controle de contas a pagar, controle de contas a rece-
ber, controle de investimentos e financiamentos e controle de 
estoques. Cabe ressaltar que a definição de quais controles 
serão utilizados em cada empresa dependerá das necessidades 
e dos objetivos organizacionais. Entretanto, é preciso termos 
em mente que as informações desses controles serão insumos 
para a composição do Fluxo de Caixa, que é uma ferramenta 
gerencial muito importante.
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Também vale destacar que, para fazermos uso efetivo dessas 
ferramentas, é necessário registrarmos toda e qualquer movi-
mentação financeira do caixa da empresa, mesmo que se trate 
de um valor baixo. Somente assim será possível apurarmos a 
real disponibilidade de caixa e, assim, alocarmos da melhor 
maneira os recursos financeiros da empresa.
Questões para revisão 
1. Com base no Fluxo de Caixa a seguir, indique o saldo final 
do fluxo no 3º mês:
Descrição 1º mês 2º mês 3º mês 4º mês
Saldo inicial
Entradas
Vendas de inscrições 125.000,00 125.000,00
Patrocínio 50.000,00
Total das entradas
Saídas
Salário de pessoal (3.000,00) (50.000,00)
Material promocional (12.500,00) (12.500,00) (12.500,00)
Aluguel de 
equipamentos
(35.000,00)
Aluguel do espaço (5.000,00) (22.500,00) (22.500,00)
Outros (5.000,00)
Compra de veículo (50.000,00) (25.000,00) (25.000,00)
Total das saídas
Entradas – saídas
Saldo final
a) R$ 19.500,00.
b) R$ 35.000,00.
c) R$ 65.000,00.
d) R$ 125.000,00.
e) R$ 145.000,00.
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2. O Fluxo de Caixa registra todas as entradas e saídas de 
recursos da empresa. Quanto a essa questão, marque (E) 
para as entradas de caixa e (S) para as saídas de caixa:
( ) Patrocínio.
( ) Impostos pagos.
( ) Resultado de aplicações financeiras.
( ) Venda de imobilizados.
( ) Salários.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta:
a) S, S, S, S, E.
b) E, E, E, E, S.
c) E, S, S, E, S.
d) S, S, E, E, S.
e) E, S, E, E, S.
3. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso a respeito das 
funções das rotinas financeiras:
( ) Planejamento financeiro e negociação de empréstimos 
e financiamentos.
( ) Administração do Fluxo de Caixa e controle das aplica-
ções financeiras.
( ) Controle de qualidade e controle de estoques.
( ) Crédito e cobrança.
( ) Contas a pagar.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta:
a) V, V, F, V, V.
b) V, F, F, V, V.
c) V, V, V, V, F.
d) V, V, V, V, V.
e) V, V, V, F, V.
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4. Relacione as expressões com as suas respectivas 
características:
( ) Contas a receber.
( ) Contas a pagar.
( ) Investimento.
( ) Financiamentos e empréstimos.
( ) Fluxo de Caixa.
a. Relaciona-se com concessão de prazos para pagamentos, 
estabelecimento de padrões de crédito, política de 
cobrança e estabelecimento de descontos para pagamentos 
à vista.
b. São provenientes de capital de terceiros, e uma taxa 
de retorno (custo de capital) é cobrada pelo investidor 
(credor).
c. Normalmente, segue-se a política de crédito das empresas 
com as quais a organização se relaciona para pagar suas 
contas.
d. Refletem os efeitos das decisões tomadas sobre as 
aplicações, em caráter permanente, de recursos 
necessários para a operacionalização do empreendimento.
e. Ferramenta que auxilia no controle do capital de giro, 
no planejamento das entradas e saídas de recursos e na 
identificação dos problemas que a empresa pode vir a 
enfrentar.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta:
a) a, c, d, b, e.
b) a, b, d, e, c.
c) a, b, d, c, e.
d) b, a, d, e, c.
e) b, d, a, e, c.
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5. Com base no Fluxo de Caixa a seguir, indique o saldo ini-
cial no 5º mês:
Descrição 1º mês 2º

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