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Trab. Eletiva( resumo) Questão Racial

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO - UERJ
Pedagogia
Capitulo 5: A trajetória da desigualdade: a evolução da renda relativa dos negros no Brasil
Rio de Janeiro - RJ
2º Semestre, 2014
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO-UERJ
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Camila Mateus da Silva
Paula Gabriela P. F. da Silva
Stephane A. S. Guimarães
Verônica Santos de Souza
Capitulo 5: A trajetória da desigualdade: a evolução da renda relativa dos negros no Brasil
Análise do Cap.5 do Livro: As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil 120 anos após abolição. Apresentado como requisito para avaliação da disciplina A questão Racial e Educação (EDU05-08167/Top. Esp. III) do curso de Pedagogia - UERJ.
 Turma 2
 Profª Maria Alice Rezende Gonçalves
Rio de Janeiro - RJ
2º semestre – 2014
Introdução
A questão racial sofreu influencia históricas do processo de escravidão que foi vivenciado durante séculos pela população negra. Ao fazemos uma reflexão da desigualdade racial no Brasil percebemos que além da escravidão outro fator e a tese da inferioridade biológica dos negros e a busca da do branqueamento da população no início do século XX, que desencadeou o movimento de não inserção do ex-escravo no mercado trabalho e nas políticas pública de favorecimento da mão de obra imigrantes europeus que foi relacionado com a idéia de “branqueamento” da população, sem falar que o negro não tinha voz nesse processo.
Procurando a homogeneidade cultural com a demanda de Um Brasil aonde todos são iguais, oculto as discriminações sofridas pelas três raças (índio, negro, branco), durante muitos anos que se perpetuo ate os dias atuais
Muitos debates centralizam suas discussões entre a existência ou não da discriminação, isso demonstra a evolução no sentido são feitas políticas publicas na melhoria da qualidade de vida dos negros, porém o processo longo e continuo.
O capítulo analisado trata de dados mais recentes, sobre as desigualdades raciais, extraídas da PNAD (pesquisa nacional por amostra de domicílios), dos aspectos demográficos e outro sobre a trajetória dos estudos desse assunto.
 
Capítulo Analisado
É conhecido no panorama das desigualdades brasileiras que há uma desigualdade racial considerável no país. Pretos e pardos, atualmente denominados negros, têm menos que a metade de renda domiciliar per capita de brancos. Trata-se de uma desigualdade particularmente detestável pelo fato de ter sido destacado em inúmeros estudos, que parte significativa dela não é atribuível a nenhuma medida de mérito ou esforço, sendo puramente resultado de descriminações passadas ou presentes.
Nos últimos anos, uma tendência positiva vem sendo observada: a desigualdade racial, medida pela razão de rendas entre brancos e negros, está caindo, segundo dados do texto- gráfico (pg.120). Pessoas negras continuam ocupando as mesmas posições na distribuição de renda, mas essa distribuição melhorou (pg.122).
Não se deve subestimar a importância da redução da desigualdade para a vida de indivíduos negros. Como estes são a maioria da população na metade inferior da distribuição de renda, qualquer política que leva a melhorias absolutas ou relativas para os 50% mais pobres da população, leva a melhorias no padrão de vida da maioria da população negra. Ou seja, há mobilidade de renda mesmo sem ter mobilidade posicional.
No entanto, a mobilidade posicional da população negra foi responsável por 28% da melhoria na razão de rendas. Considerando que a mobilidade social é um processo lento e as políticas públicas específicas para redução das desigualdades raciais foram poucas no período,esse é um número bastante esperançoso. Os negros estão melhorando sua posição na sociedade com relativa rapidez do ponto de vista histórico. Por outro lado, se você é uma mãe ou pai de uma criança negra e quer que seu filho tenha oportunidades iguais às dos filhos dos pais brancos, a velocidade histórica pode parecer demasiadamente lenta.
Diversos estudos feitos sobre a queda da desigualdade atestam que a dinâmica das transferências de renda operadas pelas políticas sociais foi especialmente relevante na queda geral da desigualdade brasileira. É possível que essa mesma dinâmica seja relevante na queda da desigualdade racial no Brasil. O gráfico 5(pg. 127) mostra a razão de rendas para a renda de o trabalho domiciliar per capita e as outras rendas domiciliares per capita.
Além disso, há uma inversão de posições. Até 2005, a Renda do Trabalho era distribuída mais equitativamente do ponto de vista racial que as outras rendas. A partir de 2006, no entanto, as outras Rendas tornam-se mais igualitárias que a Renda do Trabalho.
Segundo o texto, os negros são maioria entre os pobres que recebem algum benefício do Programa Bolsa Família, programa que tem melhorado muito a renda dos queo recebem. Os negros são maioria entre os aposentados rurais, cujas aposentadorias são indexadas ao salário mínimo, que tem tido seu valor aumentado nos últimos anos. Os negros são minoria entre beneficiários do Regime Geral da Previdência Social, mas é maioria entre os que recebem um salário mínimo nesse mesmo regime. Ou seja, mais negros que brancos foram beneficiados por todas as formas de transferência de renda que tanto mudaram o panorama da desigualdade no Brasil. Aonde o autor do livro diz:
“As desigualdades raciais se manifestam na formação do mercado de trabalho brasileiro, mostrando que a existência da precariedade, da informalidade, do subemprego, ma atualidade, tem raízes na forma em que se moldou o mercado de trabalho do período de transição do escravismo para o trabalho livre”. (THEODORO, 2008)
Os números demonstram que, a partir desta década, houve uma sensível melhoria no padrão distributivo brasileiro, quando comparadas as populações negras e brancas. A razão entre as rendas de negros e brancos sofreu uma redução da ordem de 25% entre 2001 e 2007. Esse movimento também pode ser observado pela queda da desigualdade da distribuição de renda em geral. Mas essa melhora foi maior para a população negra. A principal razão se deve aos efeitos das políticas de proteção social e dos mecanismos de transferência de renda.
As ações distributivas, de cunho universal estão atuando no sentido de combater a pobreza e a desigualdade de renda. De modo geral, o grande responsável pela melhora da situação da população negra é o avanço da ação do Estado em termos das políticas distributivas. A mobilidade social do negro, ou seja, sua ascensão relativa ao conjunto da sociedade mantém-se em patamares residuais. Não houve alteração do quadro de oportunidades no mercado de trabalho, principal fonte de renda e de mobilidade social ascendente.
Conclusão
Concluímos que em primeiro lugar superar o mito da “ democracia racial”, a desigualdade racial que vem gerando um efeito domino e isso se impõe é que, a despeito dos avanços registrados, a situação da população negra no país continua bastante vulnerável. A dependência da ação governamental é a contraparte da inexistência de mecanismos sociais, institucionais e legais que alterem a situação de desigualdade e possibilitem a inclusão da população negra nos segmentos mais dinâmicos e de maior renda no mercado de trabalho. Os gráficos vem reforçar que o predomínio da pobreza é da população negra , mas a a população branca controlar as riquezas e isso reflete tanto na educação e no mercado de trabalho, aonde que detém o poder controlar, é necessário implementação de políticas dirigidas para a população negra. Políticas que, em curto espaço de tempo, possam garantir uma maior equidade de oportunidade e de padrão de vida.
Referências bibliográficas
THEODORO, Mario (org), Luciana Jaccoud, Rafael Osório, Sergei Soares. As políticas públicas e a desigualdade no Brasil: 120 anos após a abolição. Brasília: IPEA, 2008.
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