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Aula 3 - Ferramentas da Epidemiologia

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
 
Epidemiologia Geral 
HEP – 141 
 
 
 
José Leopoldo Ferreira Antunes 
 
2013 
Formas de classificação da 
Epidemiologia: 
 
 Pelo desfecho de interesse: doenças 
 infecciosas, não-transmissíveis, trauma 
 Pelos fatores de exposição de interesse: atividade 
física, nutrição, ocupação 
 Pelo tipo de análise de interesse: epi genética, epi 
dos fatores de risco, epi clínica, epi social 
 Mas a classificação mais importante se refere à 
distinção entre epi descritiva e epi analítica 
EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA 
 
Examina a distribuição das doenças ou 
eventos na população e observa as 
características dessa distribuição 
 
EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA 
 
Testa hipóteses sobre a causa da doença ou 
agravo estudando como a exposição se 
associa com a doença ou evento 
A epidemiologia descritiva permite identificar … 
 Onde, quando e sobre quem incide determinada 
doença? 
 Há grupos especiais mais vulneráveis? 
 Existe alguma época do ano em que aumenta o 
número de casos? 
 Em que áreas do município ou regiões do país a 
doença é mais frequente? Há disparidades 
regionais ou locais? 
 Indivíduos idosos são mais atingidos do que 
crianças? 
 Pertencer a uma dada classe social determina 
diferenças nos riscos? 
Epidemiologia descritiva precede 
a epidemiologia analítica 
A epidemiologia analítica requer: 
 Saber para onde olhar 
 Saber o que deverá ser controlado 
 Desenvolver hipóteses viáveis 
Principais usos da Epidemiologia descritiva 
1. Avaliação das tendências em saúde e doença; 
comparações entre diferentes regiões, países 
(monitoramento de doenças conhecidas e 
identificação de problemas emergentes) 
2. Fornecimento das bases para o planejamento, 
organização e avaliação de serviços de saúde 
3. Identificação de problemas a serem 
investigados por meio de estudos analíticos 
(geração de hipóteses) 
Sistemas de Informações em Saúde 
 Conhecer os sistemas de informações 
nacionais 
 Identificar as possibilidades e limites desses 
sistemas 
Sistemas de Informação 
 Sistema: conjunto de partes que se articulam 
para uma finalidade comum 
 
 Sistema de informações: conjunto de 
elementos ligados à captação/coleta, 
processamento e disseminação de dados 
Sistemas de Informação - pressupostos 
 Informação para quê? 
 análise de situação  decisão  ação  avaliação 
 Contexto institucional e legal dos sistemas de 
saúde  SUS 
 Sistema de informação  reflete estrutura 
organizacional 
 
Sistemas de Informações em Saúde 
 
Três níveis do sistema: municipal, estadual e 
nacional 
 
Informações produzidas em nível local, sobre um 
território determinado, devem convergir para um 
sistema regional e nacional de informações em 
saúde 
Sistemas de Informação em Saúde no 
Brasil 
O crescimento da difusão da tecnologia da informática 
possibilitou o acesso ágil a bases de dados com informações 
variadas e desagregadas sobre saúde: 
 
Informações epidemiológicas (óbitos, nascidos vivos, 
doenças de notificação compulsória) 
Informações assistenciais (internações, consultas, exames, 
tratamentos) 
Informações para monitoramento de programas 
específicos (PSF, PNI, Hiperdia) 
Informações de cadastro (estabelecimentos, cartão-SUS, 
etc.) 
Sistemas de Informação em Saúde no 
Brasil 
SIM 
SINASC 
CNES 
SIH-SUS 
SIA-SUS 
SINAN 
SIOPS 
e outros ... 
SIVISA 
SIRH 
SISMAL 
SI-PNI 
SIVAT 
Siab 
SIVEP-DDA 
SISVAN 
Sistemas de Informação em Saúde 
 Propiciam a geração de indicadores para 
subsidiar o planejamento, gestão, 
monitoramento e avaliação de políticas e ações 
de saúde 
 Cada sistema apresenta limitações e potenciais 
 Cobertura e qualidade  apresentam variação 
por sistema e região do país 
 
 
Sistema de Informações de Nascidos 
Vivos - SINASC 
 Implantado progressivamente a partir de 1990, 
pelo Ministério da Saúde; 
 Com o objetivo de reunir informações 
epidemiológicas referentes aos nascimentos 
informados em todo território nacional 
Definição da OMS 
 Nascimento vivo é a expulsão ou extração completa 
do corpo da mãe, independente da duração da 
gestação, de um produto de concepção que, 
depois dessa separação, respira ou manifesta 
qualquer outro sinal de vida tal como batimento 
cardíaco, pulsação do cordão umbilical ou 
contração efetiva de algum músculo de contração 
voluntária, haja ou não sido cortado o cordão 
umbilical e esteja ou não desprendida a placenta. 
Declaração de Nascido Vivo (DN) 
 É o documento de entrada no sistema 
 Padronizado em todo país 
 Composto por 7 blocos de variáveis: 
 Bloco I - Cartório 
 Bloco II - Local da Ocorrência 
 Bloco III - Mãe (idade, escolaridade, estado civil) 
 Bloco IV - Gestação e parto (duração, pré-natal, parto) 
 Bloco V - Recém-Nascido (sexo, raça/cor, Apgar) 
 Bloco VI - Identificação 
 Bloco VI - Responsável pelo preenchimento 
 
SINASC - Usos e Limitações 
 
 Tem cobertura universal 
 Fornece dados para calcular indicadores 
importantes, como a taxa de mortalidade 
infantil 
 Sub-registro 
 Preenchimento incompleto de diversos campos 
da DN 
Sistema de Informações de 
Mortalidade (SIM) 
 Documento básico: Declaração de Óbito (DO) 
 Indivíduo: nome, endereço, idade, sexo, local 
de ocorrência, causa do óbito (básica e 
associadas – código CID-10) 
 Local de residência e local de ocorrência (em 
geral, estabelecimento de saúde) 
 Possibilita obter indicadores de taxa de 
mortalidade (por causas, idade, sexo, etc.) 
Sistema de Informações de 
Mortalidade (SIM) 
 O SIM vem se aprimorando nacionalmente, 
porém: 
 estima-se uma sub-enumeração de 18%, com 
variações regionais; 
 grande quantidade de óbitos por causas mal 
definidas (8,3%), variando entre 4,9% na região 
Centro-Oeste e 15,0% na região Norte 
 
Sistema de Informações Hospitalares 
do SUS (SIH-SUS) 
 Documento básico: AIH (autorização de 
internação hospitalar) 
 Hospital: razão social, natureza jurídica, endereço 
 Paciente: nome, endereço, sexo, idade 
 Internação: diagnósticos principal e secundário, 
procedimentos, permanência, óbito, gasto 
Sistema de Informações Hospitalares 
do SUS (SIH-SUS) 
Fornece: 
 perfil de morbidade e dos atendimentos 
hospitalares, indicador de resultado (óbito), 
indicadores gerenciais, fluxo de pacientes 
 por hospital e/ou áreas geográficas 
(municípios, regiões de saúde, unidades da 
federação, macrorregiões, etc.) 
 
Limita-se às internações realizadas no SUS 
Sistema de Informações de Agravos de 
Notificação (SINAN) 
 Tem como finalidade a vigilância epidemiológica (VE) de 
determinados agravos 
 VE “é o conjunto de atividades que permite reunir 
informação indispensável para conhecer, a qualquer 
momento, o comportamento ou história natural das 
doenças, bem como detectar ou prever alterações de 
seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar 
oportunamente, sobre bases firmes, medidas indicadas à 
prevenção e ao controle de determinadas doenças” 
(Guia de Vigilância Epidemiológica do MS) 
Sistema de Informações de Agravos de 
Notificação (SINAN) 
 Lista de doenças de notificação compulsória 
 Notificação de casos individuais e de surtos 
 Documento básico: Ficha de Investigação 
 Indivíduo: nome, endereço, idade, sexo, sintomas, local 
provável de infecção, classificação final do caso, etc. 
 Possibilita obter indicadores deincidência, prevalência 
e letalidade 
 Subnotificação 
1. Botulismo 
2. Carbúnculo ou Antraz 
3. Cólera 
4. Coqueluche 
5. Dengue 
6. Difteria 
7. Doença de Creutzfeldt – Jacob 
8. Doenças de Chagas (casos agudos) 
9. Doença Meningocócica e outras 
Meningites 
 
10. Esquistossomose (em área não 
endêmica) 
11. Eventos Adversos Pós-Vacinação 
12. Febre Amarela 
13. Febre do Nilo Ocidental 
14. Febre Maculosa 
15. Febre Tifóide 
16. Hanseníase 
17. Hantavirose 
18. Hepatites Virais 
 
Lista de doenças de notificação compulsória 
(Portaria nº 5, de 21 de Fevereiro de 2006) 
19. Infecção pelo vírus HIV 
20. em gestantes e crianças expostas ao 
risco de transmissão vertical 
21. Influenza humana por novo subtipo 
(pandêmico) 
22. Leishmaniose Tegumentar Americana 
23. Leishmaniose Visceral 
24. Leptospirose 
25. Malária 
26. Meningite por Haemophilus 
influenzae 
27. Peste 
28. Poliomielite 
29. Paralisia Flácida Aguda 
30. Raiva Humana 
 
31. Rubéola 
32. Síndrome da Rubéola Cong. 
33. Sarampo 
34. Sífilis Congênita 
35. Sífilis em gestante 
36. Síndrome da Imunodeficiência 
Adquirida – AIDS 
37. Síndrome Febril Íctero-hemorrágica 
Aguda 
38. Síndrome Respiratória Aguda Grave 
39. Tétano 
40. Tularemia 
41. Tuberculose 
42. Varíola 
 
Lista de doenças de notificação compulsória 
(Portaria nº 5, de 21 de Fevereiro de 2006) 
Cadastro Nacional de 
Estabelecimentos de Saúde - CNES 
 Cobre toda a rede de hospitais, toda rede ambulatorial 
pública e parte da privada (progressivamente) 
 Documento básico: Ficha de Cadastro de 
Estabelecimento de Saúde (FCES) 
 Características dos estabelecimentos (endereço, leitos, 
consultórios, equipamentos e serviços) 
 Mantenedora, natureza jurídica, relacionamento com o 
SUS (regras contratuais) 
 Profissionais de saúde 
 Equipes de saúde da família e de agentes 
comunitários de saúde 
EPIDEMIOLOGIA 
DESCRITIVA 
MEDIDAS PARA A DESCRIÇÃO 
1. Magnitude do problema 
2. Pessoa, Tempo e Lugar (quem, quando, onde) 
Formas de medida da doença: 
 Coeficientes, taxas e proporções 
 Incidência, prevalência 
 Morbidade 
 Mortalidade 
 Outros eventos vitais 
Das m edidas para a 
descr ição 
1. Magnitude do problema 
2. Pessoa, Tempo e Lugar (quem, quando, onde) 
M
A
G
N
I
T
U
D
E
 
 Form as de m edida da doença: 
coeficientes, taxas e proporções 
I ncidência , prevalência 
Morbidade 
Morta lidade 
Out ros eventos vita is 
 
 Características demográficas: idade, sexo, 
raça, estado conjugal, número de filhos 
 Características socioeconômicas: classe 
social, ocupação, renda, escolaridade 
 Características comportamentais: hábito de 
fumar, beber, usar serviços de saúde 
 Características clínicas: comorbidades, 
sequelas, incapacidades e predisposição 
para doenças. 
Das m edidas para a 
descr ição 
1. Magnitude do problema 
2. Pessoa, Tempo e Lugar (quem, quando, onde) 
P
E
S
S
O
A
 
 Caracter íst icas dem ográ f icas 
com o idade, sexo, raça, estado 
conjugal, núm ero de filhos 
Caracter íst icas socioeconôm icas 
com o classe socia l, ocupação, renda, 
escolar idade 
Caracter íst icas com portam entais 
com o hábito de fum ar, beber , usar 
serviços de saúde 
MEDIDAS PARA A DESCRIÇÃO 
1. Magnitude do problema 
2. Pessoa, Tempo e Lugar (quem, quando, onde) 
 O número de casos é constante 
ou variável ao longo do tempo? 
 Há variação sazonal? 
 Pode-se identificar um momento 
inicial de propagação da 
doença? 
Das m edidas para a 
descr ição 
1. Magnitude do problema 
2. Pessoa, Tempo e Lugar (quem, quando, onde) 
T
E
M
P
O
 O núm ero de casos é constante ou 
var iável ao longo do tem po? 
Há var iação sazonal? 
Pode- se ident ificar um m om ento 
inicia l de propagação da doença? 
MEDIDAS PARA A DESCRIÇÃO 
1. Magnitude do problema 
2. Pessoa, Tempo e Lugar (quem, quando, onde) 
 A doença está confinada ou dispersa 
no espaço? 
 Pode-se identificar conglomerados de 
casos da doença? 
 Esses conglomerados podem ser 
associados a possíveis patógenos, 
toxinas ou outras ameaças à saúde? 
Das m edidas para a 
descr ição 
1. Magnitude do problema 
2. Pessoa, Tempo e Lugar (quem, quando, onde) 
L
U
G
A
R
 
 A doença está confinada ou 
dispersa no espaço? 
Pode- se ident ificar conglom erados 
de casos da doença? 
Esses conglom erados podem ser 
associados a possíveis patógenos, 
tox inas ou out ras am eaças à saúde? 
MEDIDAS PARA A DESCRIÇÃO 
1. Magnitude do problema 
2. Pessoa, Tempo e Lugar (quem, quando, onde) 
Formulação de hipóteses 
John Stuart Mill (1806-1873) A 
System of Logic. 
Método da 
diferença 
Procura-se avaliar a diferença entre 
grupos, em busca de pistas sobre os 
motivos que explicam a variação nas 
medidas de carga da doença ou outros 
problemas de saúde. 
Pelagra: tida como doença transmissível, produzia 
erupções cutâneas e sintomas digestivos e neurológicos. 
Joseph Goldberger 1874-1929 
Goldberger J. The etiology of pellagra: the significance of certain epidemiological 
observations with respect thereto. Public Health Reports 1914; 29:1683-752. 
Joseph Goldberger, médico epidemiologista do Serviço de 
Saúde Pública dos EUA, observou que internos de asilos e 
prisões eram mais acometidos pela pelagra que os 
funcionários, que compartilhavam o mesmo ambiente, 
mas não a mesma alimentação. Goldberger deduziu que 
a doença não era contagiosa, mas sim devida a uma 
deficiência nutricional, e prescreveu uma dieta rica em 
carnes, leite e vegetais frescos. Oito anos depois de sua 
morte, a deficiência de niacina, uma vitamina do 
complexo B, foi identificada como a causa da pelagra. 
www.epidemiolog.net/evolving/TableOfContents.htm 
Formulação de hipóteses 
John Stuart Mill (1806-1873) A 
System of Logic. 
Método da 
semelhança 
Procura-se por aspectos em comum 
entre os grupos que manifestam 
medidas equivalentes de carga da 
doença ou outros problemas de saúde. 
Formulação de hipóteses 
John Stuart Mill (1806-1873) A 
System of Logic. 
Método da variação 
concomitante 
Procura-se a avaliar como a 
exposição a um fator de risco varia 
em relação às medidas de carga de 
doença ou outros problemas de 
saúde. 
Doll, R. Etiology of Lung Cancer 
(1955). Advances in Cancer Research 
3;1955:1-50. 
Formulação de hipóteses 
John Stuart Mill (1806-1873) A 
System of Logic. 
Método da 
analogia 
Procura-se aplicar um modelo que 
explica a variação na carga de uma 
doença para avaliar sua capacidade de 
explicar a variação de outro problema 
de saúde. 
FORMAS DE MEDIDA: 
 
INDICADORES DE SAÚDE 
O conhecimento do estado de saúde de uma 
população se exprime por meio de indicadores 
de saúde 
 
 
 Indicadores de saúde: medidas que exprimem 
os diversos componentes do estado de saúde-
doença de coletividades 
 Dois grandes tipos de causas de morte: 
 - naturais: doenças 
 - externas: homicídios, suicídios, acidentes 
 
 Facilidade operacional: 
 - a morte é objetivamente definida 
 - todo óbito tem que ser registrado 
 - formação de uma base de dados 
INDICADORES DE MORTALIDADE 
INDICADORES DE MORTALIDADE 
 
 mede a frequência de óbitos numa 
determinada população e intervalo de tempo 
 
 
 necessidade de padronização 
 
 
 pode-se calcular taxas específicas de 
mortalidade: sexo, idade, raça, etc. 
 
N° de óbitos por determinada causa na área e ano 
 
Total de população na mesma área e anox 10n 
Taxa de mortalidade por causa específica 
 
0 
1000 
2000 
3000 
4000 
20 30 40 50 60 70 80 
idade 
masculino1996a1998 masculino2003a2005 
feminino1996a1998 feminino2003a2005 
Taxa por 100.000 habitantes 
Mortalidade por todas as Doenças Cardiovasculares 
segundo sexo. Município de São Paulo, 
1996 a 1998 e 2003 a 2005. 
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR 
SEXO, IDADE, CAUSAS 
N° de óbitos pela doença D na área A, tempo t 
Total de óbitos na área A, tempo t 
MORTALIDADE PROPORCIONAL PELA DOENÇA D 
SVSSVS
Mortes Causadas por Doenças Infecciosas em
Adultos no Países em Desenvolvimento (1990-
2020)
TB
51.4%
Inf. Respiratórias
10.0%
HIV
8.6%Malaria
6.4%Outras
23.5%
TB
54.7%
Inf. Respiratórias
2.6%
HIV
37.1%Malaria
1.3%
Outras
4.4%
1990 2020
Fonte: Banco Mundial, 
1997
Quanto mais desenvolvido o país, maior a 
proporção de óbitos de 50 anos e mais 
 
Total de óbitos, na área A, tempo t 
N° de óbitos de 50 anos e mais, 
na área A, tempo t 
INDICADOR DE SWAROOP E UEMURA 
Limitações dos indicadores de 
mortalidade 
 história incompleta das doenças e seus 
determinantes: o óbito representa o último 
elemento do processo saúde-doença 
 
 os danos que raramente levam ao óbito 
(dermatológicos, osteoarticulares, psiquiátricos, 
etc.) não estão representados nas estatísticas 
de mortalidade 
 INDICADORES DE MORBIDADE 
(PREVALÊNCIA, INCIDÊNCIA) 
Expressa situação de saúde da população: 
 
 permite inferir o risco de adoecer 
 são mais sensíveis do que os indicadores de 
mortalidade para expressar mudanças a curto 
prazo 
 doenças, traumas, lesões, incapacidades 
Porcentagem de casos novos na população 
x no tempo y (hora, dia, semana, mês, ano) 
INCIDÊNCIA 
I ncidência 
Porcentagem de casos novos na 
população x no tempo y (hora, 
dia, semana, mês, ano) 
 
 
 
I 
 
= 
 Casos novos 
População 
Porcentagem de casos (novos e antigos) na 
população x, tempo y (hora, dia, semana, 
mês, ano) 
PREVALÊNCIA 
Prevalência 
Porcentagem de casos (novos e 
antigos) na população x, tempo 
y (hora, dia, semana, mês, ano) 
 
 
 
P 
 
= 
 Casos novos + ant igos 
População 
 Fatores que aumentam a magnitude da 
prevalência 
 Aumento da incidência 
 
 Introdução de fatores que prolongam a vida 
dos pacientes sem curá-los 
 
 Aprimoramento das técnicas diagnósticas 
 
 Correntes migratórias de áreas que 
apresentam níveis endêmicos mais elevados 
 Diminuição da incidência 
 
 Introdução de fatores que aumentam a proporção 
de curas 
 
 Taxa elevada de letalidade 
 
 Correntes migratórias de áreas que apresentam 
níveis endêmicos menos elevados 
 Fatores que diminuem a magnitude da 
prevalência 
Prevalência 
Incidência 
Óbitos 
Cura 
Emigração 
QUADRO 1 - DISTRIBUIÇÃO DE CASOS CONFIRMADOS E COEFICIENTES DE 
INCIDÊNCIA DE POLIOMIELITE POR 100.000/HAB. SEGUNDO ANO E LOCAL DE 
RESIDÊNCIA. ESTADO DE SÃO PAULO, 1980 – 1999 
 
 
 
GRANDE SÃO PAULO ESTADO DE SÃO 
PAULO 
ANO 
CASOS COEF. CASOS COEF. 
1980 25 0.20 101 0.41 
1981 5 0.04 7 0.03 
1982 - - 2 0.01 
1983 - - 1 0.00 
1984 - - 1 0.00 
1985 2 0.01 5 0.02 
1986 2 0.01 7 0.02 
1987 3 0.02 8 0.02 
1988 3 0.02 5 0.02 
1989 - - 2 0.006 
1990 - - - - 
1991 - - - - 
1992 - - - - 
1993 - - - - 
1994 - - - - 
1995 - - - - 
1996 - - - - 
1997 - - - - 
1998 - - - - 
1999 - - - - 
FONTE: DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA-CVE-SP 
( - ) = nenhum caso registrado 
Estimated Arthritis Prevalence, 1990 and Projected to 2020 
 
Source: Helmick CG, et al. Arthritis Care and 
Research 1995;8:203–11. 
 
LETALIDADE 
Descreve a ocorrência de óbitos por um 
determinado agravo entre os indivíduos 
atingidos por esse mesmo agravo 
 N° óbitos por determinada causa 
 
 N° de doentes pela mesma causa 
 
x 100 
Taxa de Letalidade 
Meningites por Streptococus pneumoniae - Incidência 
e letalidade - Estado de São Paulo, 1990 a 2002 
Razão (ratios) 
Medida resultante da divisão entre duas quantidades, 
sem consideração quanto à dimensão de tempo. 
Last J. A Dictionary of Public Health. New York: OUP, 2007. 
John Last 
Formas de Medida 
Coeficientes (rates) 
Medida de freqüência de um evento em uma população 
definida e um período delimitado: 
Coeficiente = Número de casos x 10n 
 População em risco 
É um tipo específico de quociente ou razão (ratio). 
Last J. A Dictionary of Public Health. New York: OUP, 2007. 
John Last 
Formas de Medida 
Proporção (proportion) 
Um quociente em que o numerador está incluído no 
denominador, quer dizer, mede a parte em relação ao 
todo. 
 
É um tipo específico de quociente ou razão (ratio). 
Last J. A Dictionary of Public Health. New York: OUP, 2007. 
John Last 
Formas de Medida 
Incidência 
Porcentagem de casos novos na 
população x no tempo y (hora, dia, 
semana, mês, ano) 
 
 
 
I 
 
= 
 Casos novos 
População 
Prevalência 
Porcentagem de casos (novos e antigos) na 
população x, tempo y (hora, dia, 
semana, mês, ano) 
 
 
 
P 
 
= 
 Casos novos + antigos 
População 
Casos incidentes 
(novos) 
Casos prevalentes (total 
existente) 
Óbitos, Curas, 
Emigração 
RAZÃO DE INCIDÊNCIAS OU 
RISCO RELATIVO (RR) 
Razão entre coeficientes de incidência em 
expostos e em não expostos. 
 
expostos não em incidência
expostos em incidência
RR 
RAZÃO DE PREVALÊNCIAS (RP) 
Razão entre coeficientes de prevalência em 
expostos e em não expostos. 
 
expostos não em aprevalênci
expostos em aprevalênci
RP 
COM EXPOSIÇÃO SEM EXPOSIÇÃO 
CASOS (COM DOENÇA) a c 
CONTROLES (SEM DOENÇA) b d 
dc
c
ba
a

 RP ou RR
RR ou RP 
RAZÃO DE DISPARIDADES (Odds Ratio) 
Razão entre disparidades em expostos e em não 
expostos. 
 
expostos não em ODDS
expostos em ODDS
OR
COM EXPOSIÇÃO SEM EXPOSIÇÃO 
CASOS (COM DOENÇA) a c 
CONTROLES (SEM DOENÇA) b d 
cb
ad
db
b
db
d
ca
c
ca
a
db
d
db
b
ca
c
ca
a









 OR
Odds Ratio 
PESSOAS 
Fatores relacionados às pessoas 
 Características demográficas (idade e sexo) 
 Características étnicas (raça, cultura, religião, lugar 
de nascimento, grupo étnico) 
 Nível socioeconômico (ocupação, renda pessoal e 
familiar, nível de instrução, tipo e zona de 
residência) 
 Características familiares (estado conjugal, idade 
dos pais, dimensão da família, posição na ordem de 
nascimento, privação de pais, morbidade familiar) 
 Ocorrências durante a vida, desde vida intra-uterina 
e ao nascer, doenças próprias da infância, etc. 
 Características endógenas: constituição física, 
resistência individual, estado fisiológico, nutrição, 
doenças intercorrentes, comportamento 
 Ocorrências acidentais: ocorrências estressantes, 
doenças sofridas, medicamentos consumidos, 
acidentes sofridos 
 Hábitos e atividades: ocupação, medicamentos 
habituais, uso/abuso de inseticidas domésticos e 
agrícolas, abuso de drogas lícitas (fumo, álcool, 
medicamentos), ilícitas, comportamento alimentar, 
atividade física, laser. 
Fatores relacionados às pessoas 
Current cigarette smoking: by ethnic group and sex, 1999, England 
 
Smoking & Drinking 
Bangladeshi men have highest smoking rates 
Fonte: National Statistics United Kingdon 
Percentageof low birthweight among singleton live births by mother's age 
and population quintile, England and Wales, 1996-2000 combined 
Social Inequalities 
More low birthweight in deprived areas 
LUGAR 
 Clima 
 Vegetação 
 Relevo 
 Hidrografia 
 Urbanização 
 Poluição 
 Economia 
 Provisão de unidades de saúde 
 Condições socioeconômicas do contexto 
Fatores relacionados ao local 
Fatores ambientais artificiais 
 Modificação ou destruição da paisagem natural 
 Emissão de poluentes ambientais 
 Emprego incorreto e uso abusivo de agrotóxicos 
 Contaminação de alimentos por agentes 
microbiológicos, substâncias químicas ou radioativas 
 Introdução de aditivos químicos e de hormônios 
 Restrita quantidade e diversidade dos alimentos 
disponíveis 
 Tipo de habitação 
 Organização do espaço urbano (segurança, inclusive) 
 Condições adversas de transporte 
 Condições adversas nos locais de trabalho 
Geographic Distribution 
45% of non-White people live in London 
Regional distribution of the non-White population, April 2001 
Fonte: National Statistics United Kingdon 
 
TEMPO 
 Tendência das doenças 
 Variações cíclicas 
 Variações sazonais 
 Epidemia e endemia 
Características do tempo 
Ou tendência histórica: permite 
acompanhar a evolução da doença no 
tempo – incidência, mortalidade, etc. – e 
associar às demais alterações ocorridas 
naquele local 
Tendência temporal 
 TENDÊNCIA temporal -Séries Históricas de Mortalidade 
Taxas de Mortalidade por Difteria na Inglaterra e País de Gales. 1838-1970 Fonte: 
McKeown T, Lowe CR. An introduction to social medicine. Oxford: Blackwell, 1966. 
*Michigan, Rhode Island, Texas, and West Virginia maintained adequate reporting by reporting cases constituting >=5% of 
their birth cohort during 1990-1995 (National Immunization Program). 
 
VARICELLA (Chickenpox) 
Reported cases from selected U.S. States* 
(n=4), 1992-2001 
FONTE: Centers for Disease and Control and Prevention 
Gomes MC, Gomes JJ, Paulo AC. Diphtheria, pertussis, and measles in Portugal before and 
after mass vaccination: a time series analysis. Eur J Epidemiol 1999;15(9):791-8. 
Mortos por complicação de sarampo 
 Tendência tem poral - Sér ies Histór icas de Mortalidade 
Mortalidade por Febre Tifóide 
Variações 
cíclicas 
Variações 
cíclicas 
Variações 
cíclicas 
Os ciclos podem ser regulados por 
diversos motivos, como estações do 
ano; imunidade da população suscetível; 
ciclo de vida do vetor – como é o caso da 
dengue, que depende do mosquito Aedes 
aegypti (que se reproduz durante o 
período de chuvas) para ser transmitida. 
VARIAÇÕES SAZONAIS 
Variações 
sazonais 
 Refere-se à presença constante na 
população de uma condição como uma 
doença infecciosa. 
 
 É o número elevado de casos de uma 
doença, mas dentro do esperado para 
aquele local. 
ENDEMIA 
Last J. A Dictionary of Public Health. New York: OUP, 2007. 
Endemia 
Refere-se à presença constante na 
população de uma condição como 
uma doença infecciosa. 
 
É o número elevado de casos de uma 
doença, mas dentro do esperado para 
aquele local. 
Last J. A Dict ionary of Public Health. New York: OUP, 2 0 0 7 . 
John Last 
John Last 
É o aumento brusco e temporário do 
número de casos de uma doença, além 
daquele esperado para o local. 
EPIDEMIA 
 Explosiva ou por fonte comum 
 
 Epidemia progressiva 
(propagada) – lenta e gradual 
Tipos de epidemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Refere-se a: 
 Uma população específica ou a um grupo 
definido de pessoas 
 Limitadas a um período de tempo de dias 
ou semanas 
 Localizadas em uma área restrita. 
SURTO EPIDÊMICO 
Um conglomerado pequeno e localizado de 
casos de uma condição, em geral uma 
doença infecciosa. Por vezes, esse termo é 
um eufemismo usado para minimizar a 
seriedade de uma epidemia. 
Surto epidêmico 
 (Outbreak) 
Last J. A Dictionary of Public Health. New York: OUP, 2007. 
Endemia 
Refere-se à presença constante na 
população de uma condição como 
uma doença infecciosa. 
 
É o número elevado de casos de uma 
doença, mas dentro do esperado para 
aquele local. 
Last J. A Dict ionary of Public Health. New York: OUP, 2 0 0 7 . 
John Last 
John Last 
TAXA DE ATAQUE 
Uso: 
 
Investigar surtos epidêmicos logo em sua 
eclosão e durante sua vigência. 
TAXA DE ATAQUE: 
 
 
 
USO: 
Investigar surtos epidêmicos logo 
em sua eclosão e durante sua 
vigência. 
risco sob pessoas de total
doença mdesenvolve que risco sob pessoas
Determinantes do processo epidêmico: 
 Aumento da proporção de suscetíveis na 
comunidade 
 Introdução de um novo agente ou de um 
agente que já circulava na população, mas que 
adquiriu novas características em sua estrutura 
imunogênica. 
7 3 
Determinantes do processo epidêmico 
- Aumento da proporção de suscet íveis na 
comunidade 
- Int rodução de um novo agente ou de um 
agente que já circulava na população, mas 
que adquiriu novas característ icas em sua 
est rutura imunogênica. 
7 4 
 
M ortalidade por Poliomielite. 
M unicípio de São Paulo. 1924-1995 
Fonte: Fund. SEADE 
1924 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 
0 
1 
2 
3 
4 
Coef. por 100.000 hab. 
Per íodo Endêmico 
Per íodo Epidêmico 
I nício da vacinação 
de rotina 
I nício das campanhas anuais 
de vacinação em massa 
Tendência tem poral - Sér ies Histór icas de Mortalidade 
Endemia / Epidemia 
Mortalidade por gripe e pneum onia, SP 
Antunes JLF, Waldman EA, Borrell C, Paiva TM. Effectiveness of influenza vaccination 
and its impact on health inequalities. Int J Epidemiol 2007; 36: 1319-26. 
Mortalidade por gripe e pneumonia, SP 
 
Antunes JLF, Waldman EA, Borrell C, Paiva TM. Effectiveness of influenza vaccination 
and its impact on health inequalities. Int J Epidemiol 2007; 36: 1319-26. 
DIAGRAMA DE CONTROLE 
Método gráfico – evolução temporal das 
doenças 
 
Construção: 
 Incidências mensais de vários anos (não 
 epidêmicos) 
 Incidência mensal média 
 Desvio-padrão 
 Incidência mensal média + 1,96 dp 
 Incidência mensal média – 1,96 dp 
Conceitos 
Distribuição mensal dos casos de uma 
 doença y nos k (K=10) últimos anos 
F J M A M J J A S O N D 
Ano-1 
Ano-2 
Ano-3 
Ano-4 
Ano-5 
Ano-6 
Ano-7 
Ano-8 
Ano-9 
Ano-10 
Total 
Conceitos 
Distribuição mensal dos casos de uma 
 doença y nos k (K=10) últimos anos 
F J M A M J J A S O N D 
Ano-1 
Ano-2 
Ano-3 
Ano-4 
Ano-5 
Ano-6 
Ano-7 
Ano-8 
Ano-9 
Ano-10 
Total 
Conceitos 
Distribuição mensal dos casos de uma 
 doença y nos k (K=10) últimos anos 
F J M A M J J A S O N D 
Ano-1 
Ano-2 
Ano-3 
Ano-4 
Ano-5 
Ano-6 
Ano-7 
Ano-8 
Ano-9 
Ano-10 
Total 
Conceitos 
Distribuição mensal dos casos de uma 
 doença y nos k (K=10) últimos anos 
F J M A M J J A S O N D 
Ano-1 
Ano-2 
Ano-3 
Ano-4 
Ano-5 
Ano-6 
Ano-7 
Ano-8 
Ano-9 
Ano-10 
Total 
X1 
X2 
X3 
X4 
X5 
X6 
X7 
X8 
X9 
X10 
X 
 jan. 
= 
X 1 + X 2 + ..... ... ..Xn 
K 
Conceitos 
Distribuição mensal dos casos de uma 
 doença y nos k (K=10) últimos anos 
F J M A M J J A S O N D 
Ano-1 
Ano-2 
Ano-3 
Ano-4 
Ano-5 
Ano-6 
Ano-7 
Ano-8 
Ano-9 
Ano-10 
Total 
X1 
X2 
X3 
X4 
X5 
X6 
X7 
X8 
X9 
X10 
X 
 jan.= 
X1 + X2 + ..........Xn 
K 
Conceitos 
Distribuição mensal dos casos de uma 
 doença y nos k (K=10) últimos anos 
F J M A M J J A S O N D 
Ano-1 
Ano-2 
Ano-3 
Ano-4 
Ano-5 
Ano-6 
Ano-7 
Ano-8 
Ano-9 
Ano-10 
Total 
X1 
X2 
X3 
X4 
X5 
X6 
X7 
X8 
X9 
X10 
X 
 jan. 
= 
X1 + X2 + ..........Xn 
K 
Conceitos 
Distribuição mensal dos casos de uma 
 doença y nos k (K=10) últimos anos 
F J M A M J J A S O N D 
Ano-1 
Ano-2 
Ano-3 
Ano-4 
Ano-5 
Ano-6 
Ano-7 
Ano-8 
Ano-9 
Ano-10 
Total 
X1 
X2 
X3 
X4 
X5 
X6 
X7 
X8 
X9 
X10 
Dp 
 j an. 
= 
K 
i= 1 
( X 1 - X jan.) 
2 
K Conceitos Distribuição mensal dos casos de uma doença y nos k (K=10) últimos anos 
F J M A M J J A S O N D 
Ano-1 
Ano-2 
Ano-3 
Ano-4 
Ano-5 
Ano-6 
Ano-7 
Ano-8 
Ano-9 
Ano-10 
Total 
X1 
X2 
X3 
X4 
X5 
X6 
X7 
X8 
X9 
X10 
Dp 
 jan. 
= 
K 
i= 1 
(X1 - X jan.) 
2 
K 
Conceitos 
Distribuição mensal dos casos de uma 
 doença y nos k (K=10) últimos anos 
F J M A M J J A S O N D 
Ano-1 
Ano-2 
Ano-3 
Ano-4 
Ano-5 
Ano-6 
Ano-7 
Ano-8 
Ano-9 
Ano-10 
Total 
X1 
X2 
X3 
X4 
X5 
X6 
X7 
X8 
X9 
X10 
Dp 
 jan. 
= 
K 
i= 1 
(X 1 - X jan.) 
2 
K 
J F M A M J J A S O N D
X 
+ 1 ,9 6 Dp 
- 1 ,9 6 Dp 
Distribuição mensal dos casos de uma 
 doença y nos k (K=10) últimos anos 
J F M A M J J A S O N D
X 
+ 1 ,9 6 Dp 
- 1 ,9 6 Dp 
ENDEMI A 
I nserir dados do presente ano 
J F M A M J J A S O N D
X 
+ 1 ,9 6 Dp 
- 1 ,9 6 Dp 
ENDEMI A 
I nserir dados do presente ano 
J F M A M J J A S O N D
X 
+ 1 ,9 6 Dp 
- 1 ,9 6 Dp 
EPI DEMI A 
I nserir dados do presente ano 
Inserir dados do ano atual 
EPIDEMIA 
J F M A M J J A S O N D
X 
+ 1 ,9 6 Dp 
- 1 ,9 6 Dp 
Diagram a de controle 
FAI XA ENDÊMI CA 
DIAGRAMA DE CONTROLE 
J F M A M J J A S O N D
X 
+ 1 ,9 6 Dp 
- 1 ,9 6 Dp 
Diagram a de controle 
Lim iar endêm ico 
superior 
Lim iar endêm ico 
inferior 
DIAGRAMA DE CONTROLE 
O comportamento das doenças na 
comunidade varia no tempo e no 
espaço. 
Se comparamos os dados do Município 
de São Paulo com dados de outros 
períodos, ou dados de outras cidades, 
podemos verificar semelhanças e 
diferenças em cada momento e lugar. 
Estrutura Epidemiológica 
1. Por que a descrição das características das 
pessoas, do lugar e do tempo é importante em 
epidemiologia? 
2. Quais as principais características do ambiente 
(local) para a epidemiologia? 
3. Que tipos de medidas são relevantes para a 
epidemiologia? 
4. Que tipo de variação no tempo é relevante para 
a análise epidemiológica? 
 
QUESTÕES

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