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DESIGUALDADE SALARIAL ENTRE GÊNERO

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Prévia do material em texto

DESIGUALDADE SALARIAL ENTRE GÊNEROS
*NUÂNCIAS DO CENÁRIO DESIGUAL NO BRASIL E NO MUNDO
 TRABALHO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA
TOLEDO PRUDENTE
 
 INTRODUÇÃO
Falar da descriminação sexista nos dias atuais parece inicialmente irrelevante, dado o grande avanço tecnológico que hoje vivenciamos. Porém quando se faz análise profunda acerca do tema, principalmente no que tange o mercado de trabalho e igualdade salarial, percebe-se que ainda, em pleno século XXI, isso é uma realidade.
 Baseamos todo nosso trabalho em pesquisa de origem histórica e também em dados estatísticos que comprovam a existência da desigualdade salarial, e discriminação da mulher no mercado de trabalho. O número de estudos que tem a mulher como objeto central de discussão ampliou consideravelmente. O foco principal dessas pesquisas é o preconceito vivido pelo gênero feminino. O objetivo do estudo foi evidenciar a discriminação sofrida pela mulher dentro do mercado de trabalho especialmente no que diz respeito à empregabilidade e disparidade no salário quando comparados com os do homem, mesmos exercendo a mesma função. Os dados foram obtidos de pesquisas já publicadas e órgãos públicos como o Ministério do Trabalho e Emprego, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e a Relação Anual de Informações Sociais. Os resultados apontaram que embora a mulher tenha aumentado sua participação no mercado de trabalho, essas ainda sofrem bastante preconceito com relação aos baixos salários recebidos quando comparados aos dos homens mesmo tendo a mesma formação e ocupando a mesma função na empresa.
Nossa proposta é expor esse tema em um modelo extremamente atual, e que gera muitos acessos, se for devidamente divulgado. Já que tivemos a oportunidade, de explorar a criatividade, como nos foi proposto neste presente trabalho, decidimos explorar os meios de comunicação da internet e criar um canal no Youtube, nomeado “Mulher, mão$ à obra”, onde pretendemos lançar três vídeos e um vídeo extra, sendo este uma música composta por uma integrante do grupo, sobre o tema, de maneira descontraída. 
Nos vídeos iremos tratar de questões históricas, ramos de maior incidência dessa discriminação, além de demonstrar os grandes movimentos sociais, o que é de muita relevância no âmbito sociológico.
Vídeo 01 
No primeiro vídeo abordaremos de forma absoluta a questão de origem histórica, queremos dar uma aula dinâmica ao expectador, contando com uma edição bem descontraída para que o sujeito se interesse pelo assunto e vá assistir aos próximos vídeos também, afinal queremos difundir essa ideia, tendo em vista a mudança, que pode sim começar de pequenos grupos, visto que se trata de um meio de difusão muito amplo, que se devidamente divulgado o nosso trabalho, há a possibilidade de muitos acessos.
É sabível que a evolução histórica desse tema se dá em decorrência de elementos culturais, sociais e políticos, a soma desses elementos fez com que a sociedade como um todo aceitasse e transferisse essa desigualdade ao mercado de trabalho somando os elementos à desigualdade econômica trazida ao gênero feminino.
Os elementos introdutórios de pesquisas feitas pelo grupo seguem abaixo, baseando-se na luta da mulher ao longo dos anos.
1 – CENÁRIO MUNDIAL
O trabalho feminino começou a eclodir durante a revolução industrial, com o surgimento de novas indústrias e o surgimento de novas oportunidades de emprego. Isso fez com que houvesse uma geração de empregos agregando às mulheres, as quais deixaram de ser vistas como “donas do lar” e passaram a ser vislumbradas como também mão de obra nas fábricas, sob a égide do capitalismo vigente.
Porém, nesse período, essas mesmas fábricas que agregaram trabalho ao gênero feminino, também apresentavam péssimas condições de trabalho, como: insalubridade, altas cargas horárias (que giravam em torno de 14 a 18 horas de trabalho por dia) e sem quaisquer resquícios de direitos ao empregado. 
Contudo, as mulheres saíram prejudicadas devido ao fato de os homens terem mais capacidade (física) de produção do que as mulheres; outro fator absurdo era o fato da mulher trabalhar nas fábricas mesmo em seu período de gravidez, pois a mesma não possuía direitos que resguardasse a maternidade.
Com o passar do tempo, começaram a surgir movimentos em prol das mulheres, os quais procuravam melhores condições de trabalho e nesse interim, houve o surgimento do feminismo. Embora esses movimentos tenham sido por vezes ignorados, foram cruciais para que, ao longo dos anos, a ideia de que a mulher nasceu para ser “dona do lar” viesse a se desconstruir, perder força, sendo (mesmo com o preconceito presente) vista e inserida em inúmeras áreas de atuação no que diz respeito à profissão. Mesmo em nossa sociedade atual, ainda vemos resistência à mulher no mercado de trabalho, ainda há um certo machismo implantado em nossa atual sociedade.
2 – A LEI E A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
A primeira lei que surgiu para dar direitos à mulher foi em São Paulo, a A Lei n.º 1.596, de 29 de dezembro de 1.917 proibia a mulher de trabalhar em estabelecimentos industriais no último mês de gestação. 
Assim fora surgindo novas leis que asseguravam os direitos das mulheres em nossa CLT e tentavam buscar uma igualdade entre o homem e a mulher. Mas a carta de 1937 não repetiu este feito e abriu uma chance onde as mulheres poderiam receber até dez por cento menos que os homens. E isso realmente aconteceu, onde foi trazido pela lei que as mulheres iriam receber dez por cento a menos que o salário mínimo fixado.
Porém após a tomada desta medida prevaleceu à isonomia salarial onde não haveria justificativa para diminuir o salário das mulheres em relação ao salário mínimo.
Embora essa desigualdade esteja acabando, ainda há muito preconceito em nossa sociedade que se mostra muito machista e preconceituosa em relação a outros países. Mas com o passar do tempo e mais leis que garantem e dignifiquem o trabalho da mulher em nossa sociedade, tudo pode melhorar e assim atingirmos a igualdade entre homens e mulheres.
Vídeo 02
O segundo vídeo disponibilizado em nosso canal tratará de forma descontraída a questão de dados pesquisados em fontes seguras, que demonstram a situação da mulher no mercado atual, como podemos ver nos tópicos a seguir:
 1 – A PARTICIPAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
Ainda é patente a predominância masculina na maioria dos setores da economia do país. Entretanto, vale ressaltar a ascensão da participação da mulher no mercado de trabalho. Pesquisas apontam que em menos de dez anos (2003 – 2011), a mulher vem conquistando gradativamente maior espaço, entretanto, ainda há uma problemática a ser solucionada: a desigualdade salarial em alguns ramos. Afinal, qual o motivo que está imiscuído para a diferenciação na remuneração entre homens e mulheres? Procuraremos esclarecer neste trabalho alguns aspectos relevantes a serem considerados, bem como suscitar possíveis soluções.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nota-se um crescimento real na participação da mulher no mercado de trabalho entre 2003 e 2011. Enquanto em 2003 as mulheres representavam 53,1% da população em idade ativa com 43% inseridas no mercado de trabalho, em 2011 constata-se um aumento para 53,7% na representatividade da população em idade ativa com elevação para 45,4% de participação na população economicamente ativa no país. 
Ademais, neste mesmo período foi constatado também um aumento da participação feminina em diversos tipos de setores como comércio, prestação de serviços, administração pública e até em áreas antes tidas como domínio absoluto dos homens, tais como indústria e construção civil. O quadro abaixo nos possibilita enxergar com clareza a ascensão da mulher em razão inversamente proporcional a participação dos homens em alguns campos:
 
Ano 2003:
	(em %)
	Indústria
	Construção
	Comércio
	Adm. Pública
	Doméstico
	HOMEM
	64,6
	94,3
	61,8
	38,05,3
	MULHER
	35,4
	5,7
	38,2
	62,1
	94,8
Ano 2011:
	(em %)
	Indústria
	Construção
	Comércio
	Adm. Pública
	Doméstico
	HOMEM
	64,0
	93,9
	57,5
	35,9
	5,2
	MULHER
	36,0
	6,1
	42,6
	64,1
	94,8
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego 2003-2011. *Média das estimativas mensais.
	
Com efeito, é notória a crescente inserção da mulher no mercado de trabalho, com louvável superação dos preconceitos historicamente arraigados em alguns setores. Entretanto, não obstante a sua representatividade, a mulher tem conquistado seu espaço também no tocante à equiparação de sua remuneração com a dos homens? 
2 – A (DES) IGUALDADE SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES NOS DIAS ATUAIS 
Insurge-se às conquistas de inserção no mercado de trabalho a não valorização da mão-de-obra feminina. Consoante dados extraídos do mesmo órgão citado alhures, a remuneração da mulher mantém-se inferior em mais de um quarto em relação ao salário dos homens, considerando as mesmas qualificações e tempo de estudo de cada interrogado. Enquanto que em 2003 a razão do salário feminino era de 70,8% para o masculino, em 2011 essa diferença não ultrapassou 72,3%. 
Nota-se que apesar do aumento significativo da participação da mulher no mercado de trabalho, a valorização de sua mão-de-obra se deu de maneira ínfima. No gráfico abaixo, é possível visualizar que os valores percebidos pela mulher são inferiores em praticamente todos os setores mencionados no gráfico anterior, com a única exceção para os serviços da construção civil, onde só se vislumbra um aumento devido a cargos administrativos ocupados por mulheres em contrapartida aos trabalhos braçais exercidos pelo homem que em geral são menos remunerados:
Ano de 2011:
	(em R$)
	Indústria
	Construção
	Comércio
	Adm. Pública
	Doméstico
	HOMEM
	1.922,63
	1.326,66
	1.469,68
	2.865,98
	924,97
	MULHER
	1.282,50
	1.984,68
	1.041,98
	1.926,99
	621,81
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego 2003-2011. *Média das estimativas mensais.
Mas afinal, se a pesquisa traz grupos igualmente qualificados nos diversos setores pesquisados, quais motivos subsistem para haver uma discrepância salarial entre os gêneros?
	
 3 – POSSÍVEIS CAUSAS DA DISSONÂNCIA SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES 
A problemática da desigualdade salarial entre os gêneros não é exclusividade do Brasil. Um estudo acadêmico realizado pela Universidade Cornell (EUA) explana que a maior causa conhecida para a disparidade salarial é a predominância do gênero nas diferentes carreiras, ainda que dentro de um mesmo setor. 
Apesar de aparentar contradição, os dados levantados acima – segundo infere-se no estudo – explicam um infeliz acontecimento que vem ocorrendo em todo o mundo: a quantidade de mulheres que adentram em determinado setor influencia diretamente na desvalorização daquele trabalho. É lamentável esta constatação, mas é o que revelou o estudo da socióloga Paula England, professora que leciona na Universidade de Nova Iorque. Dados levantados entre 1950 e 2000 evidenciaram substancialmente esta constatação quando se notou que os empregos na área de recreação, inicialmente ocupados por homens em sua maioria, obtiveram detrimento salarial de 57% até o ano de 2000, sendo que as perdas aumentavam gradativamente de acordo com a ocupação dos cargos por mulheres, que predominavam o setor no último período mencionado. Em contrapartida, a área de programação de computadores inicialmente era considerado um trabalho insignificante feito por mulheres, passando a ser mais valorizado e com prestígio conforme a população masculina foi predominando no setor.
Embora pareça clichê, não há causa mais preponderante para as discrepâncias salariais do que o preconceito que assola a cultura da sociedade em todo o mundo, as estatísticas acima explanaram que não há outra motivação aparente. É insólito acatar esta cultura como algo comum, precipuamente levando em consideração o papel que a mulher desempenha em nossa sociedade, geralmente com o brio de enfrentar a conhecida dupla jornada (outro fato que custa a ser superado). 
 Apresentaremos algumas diferenças salariais, segundo o Grupo de pesquisa salarial Catho.
Por meio da matéria apresentada, podemos observar a distinção entre as remunerações de homens e mulheres que vem aumentando nos últimos anos. Em 2005 essa distinção era perto de 52% para mais, a favor do sexo masculino. Neste ano, até o mês de Junho, esta distinção se elevou para 75,38%, ao todo.
 Avaliando essa distinção, no mesmo momento, em cada um dos níveis hierárquicos analisados nesta pesquisa, observa-se que grande maioria dos níveis teve um aumento significativo entre as remunerações, especialmente nas funções mais abrangentes como diretores, o qual a distinção chega perto de 20%. Para as funções de trainee, estagiários e operacionais houve uma menor diferença salarial quando se equipara os anos de 2005 e 2007. Embora haja essa redução, na classe que diz respeito aos operacionais há uma disputa de 45,59%, chegando como maior distinção entre os níveis.
Em comparação ao faturamento da empresa, tem-se que a distinção entre as remunerações aumentaram em todos os níveis de faturamento analisados nesta pesquisa, equiparados aos anos de 2005 e 2007. Neste ano, nota-se que quanto mais elevado o porte da empresa maior a distinção de remunerações entre homens e mulheres, menos para as empresas que lucram mais do que R$ 300 milhões (US$ 150 milhões). A distinção chega perto de 84% em empresas que lucram de R$ 150 a 299 milhões (US$ 75 a 149,5 milhões).
Por hora, completa-se que a analise salarial de distinção entre sexos está crescendo, especialmente em grandes funções. Não excluindo que essa distinção esteja relacionada somente com a discriminação sexual, entretanto também à distinção regional e a distinção de funções em que homens e mulheres praticam na sociedade. Um matéria mais específica considera outros fatores necessários para entendermos quais os outros quesitos necessários para essa distinção.   
4 – NÍVEIS DE CARGO OCUPADO POR SEXO
 
Avaliando os níveis de cargos ocupados, constatamos que em níveis hierárquicos a ocupação de mulheres está percentualmente mais baixas do que os homens.
Autor: Equipe Pesquisa Salarial da Catho Online
Análise mostra os 20 cargos em que o percentual de remuneração ocupado pelas mulheres excede em até 25% dos atingidos pelo sexo masculino.
Embora o exercício da função do sexo feminino no ramo trabalhista tenha crescido admiravelmente nos últimos anos, a distinção salarial entre cargos de homens e mulheres que ocupam funções equiparadas, na maioria dos casos, incide a favor do sexo masculino. No Brasil, essa porcentagem ainda é equilibrada em algumas funções. No ranking "Desigualdade Global de Gênero de 2009" cedido pelo Fórum Econômico Mundial, que analisa a diferença entre homens e mulheres o país fica apenas com a 82ª posição.
A 31ª Pesquisa Salarial e de Benefícios traz a grande diferença entre o sexo masculino e feminino nos cargos de professores com doutorado, modelistas e gerentes de hotéis. Compare entre as 20 funções trazidas na análise. 
		Cargos
	% de quanto a mulher
ganha a mais em
relação ao homem
	Professor - Doutor
	25%
	Modelismo - Estilismo
	22% 
	Gerente de Hotel
	 22% 
	Terapeuta Ocupacional (Fisioterapia)
	 19% 
	Professor Graduado
	 16% 
	Recepcionista - Hotel
	 16% 
	Estagiária Enfermagem
	 13% 
	Analista Pleno - Jornalismo
	 13% 
	Coordenador de Biblioteca
	 11% 
	Coordenador, Supervisor ou Chefe de Treinamento
e Desenvolvimento RH
	 10% 
	Repórter
	 9% 
	Psicólogo Hospitalar
	 9% 
	Analista Pleno - Vendas
	 8% 
	Analista de Recrutamento e Seleção Pleno
	 6% 
	Analista Pleno - Atendimento ao Cliente
	 6% 
	Bibliotecário
	 6% 
	Secretária Executivo
	 4%Secretária Bilíngue
	 3% 
	Arquiteto Pleno
	 3% 
Fonte: Pesquisa Salarial Catho Online
Vídeo 03
 Em nosso ultimo vídeo lançado no dia 28 de outubro, temos a intenção, em certa forma, de homenagear algumas mulheres ícones, tanto para o movimento feminista, como no mercado de trabalho. Buscamos em primeiro momento elencar três delas abaixo:
MULHERES ÍCONES MUNDIAIS 
Na contramão do que comumente acontece, algumas mulheres se destacaram, em âmbito mundial, por sua luta, história, influência e até mesmo pela sua área de atuação no que diz respeito ao trabalho. Terceira e última parte do tema que será transmitida às pessoas em formato de vídeo, trazendo desfecho ao corpo de nossa pesquisa. Em seguida, exporemos alguns desses “ícones” que tanto inspiram mulheres no mundo todo.
MARIE CURIE: A física Marie Curie, batizada por seus pais de Marja Sklodowska, é considerada uma das mulheres mais importantes da história. Nascida em Varsóvia, Polônia em 1867, obteve o seu primeiro contato com a física através de seu pai Wladyslaw Sklodowski, professor de física do ensino médio. Marie formou-se em física e matemática pela Universidade de Sorbornne em Paris. Em 1895, Marie se casou com o físico Pierre Currie, com o qual iniciou sua pesquisa sobre os elementos radioativos. Foi também a criadora do termo “radioativo” usado para descrever a radiação emitida pelo minério Uraninita a partir da decomposição do seu núcleo. Marie e Pierre Curie identificaram dois elementos químicos, o Polônio e o Rádio. O casal utilizou entre os diversos anos de suas pesquisas sobre o elemento Rádio aproximadamente uma tonelada de Uraninita, os expondo a uma grande quantidade de radiação. Marie se tornou em 1903 a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel de Física, que o dividiu com seu marido Pierre Currie e com o físico Henri Becquerel. Em 1906, com a trágica morte de Pierre, Marie é convidada para substituir seu falecido marido como professora de física na Universidade de Paris, tornando-se a primeira mulher a lecionar na Universidade de Paris. Em 1911, depois de seu pedido de ingresso como membro da Academia de Ciências da França ter sido negado pelo simples fato dela ser mulher, Marie Curie recebe outro prêmio Nobel, mas desta vez em Química por suas contribuições com os compostos do rádio, e por sua publicação o “Tratado de Radioatividade”. Marie Currie se tornou a primeira pessoa (até então) a ganhar dois prêmios Nobel. Por conta de sua grande exposição à radiação em suas pesquisas, Marie foi diagnosticada com uma doença terminal, uma anemia perniciosa que causou sua morte em 1934 aos 66 anos de idade. Marie Curie teve o seu legado cientifico perpetuado através dos anos, e é uma grande influencia dentro da física e química. Através da sua história Marie influenciou centenas de mulheres a adentrar no campo das ciências que até então era uma área ocupada majoritariamente por homens.
LAUDELINA DE CAMPOS MELO: Nascida em 12 de outubro de 1904, Minas Gerais, começou a trabalhar muito cedo como empregada doméstica. Aos 16 anos deu início à sua atuação em organizações de cunho cultural. Ativista sindical e líder feminista, sua trajetória foi marcada pela luta por direitos do negro e das empregadas doméstica no Brasil. Sua atuação no combate à discriminação da sociedade em relação às empregadas domésticas foi plausível, exigindo melhor remuneração e igualdade de direitos sociais, e isso, permitiu a regulamentação do emprego doméstico, chegando a ser fundadora do Sindicato das empregadas domésticas, lutando por sua categoria durante 70 anos. Mudou-se para São Paulo durante sua juventude, vindo a se casar. Participou juntamente com seu marido da agremiação Saudade de Campinas, grupo cultural negro de Santos e somente depois da separação, já com seus dois filhos, passaria a agir de forma atuante em movimentos populares. Sua militância ganhou conteúdo político e reivindicatório com sua filiação ao Partido Comunista Brasileiro, em 1936. Fundou ainda, a primeira Associação de Trabalhadores Domésticos do país, fechada durante o Estado Novo, e voltando a funcionar em 1946. Trabalhou para a fundação da Frente Negra Brasileira, militando na maior associação da história do movimento negro, que chegou a ter 30 mil filiados ao longo da década de 1930. Trabalhou como empregada doméstica até 1954, quando abriu seu próprio negócio, uma pensão. A partir daí, ela se dedicou integralmente à militância sindical e cultural, exercendo notória influência no movimento que lutava contra a desigualdade racial, muito presente na época, ao passo que integrava mulheres negras na sociedade, que na maioria das vezes não tinham participação em âmbito nenhum. Fundou, com o apoio do Sindicato da Construção Civil do município de Campinas, o sindicato/associação das domésticas em Campinas. À frente da associação, apoiou dois tipos de ações: um voltado para alfabetização, pois considerava ser o primeiro passo para conscientização e entendimento da legislação trabalhista e consequentemente reivindicação dos direitos da classe; e atividades que tinham como objetivo estimular a solidariedade entre as trabalhadoras. Em 1961, funda a Associação Profissional Beneficente das Empregadas Domésticas. Sua militância inspira a criação de associações similares no Rio de Janeiro e em São Paulo nos anos seguintes, entidades que, em 1988, dão origem ao Sindicato dos Trabalhadores Domésticos. Também atuou junto a universidades brasileiras durante 30 anos; foi eleita chefe do Departamento de Sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Sua experiência com associações fez com que fosse convidada a participar de diversos sindicatos, pelo exercício de grande influência e militância sindical, o que não fizera com que deixasse de lado as demandas sociais, continuando a participar de movimentos negros e feministas. A atuação de Laudelina foi fundamental na década de 1970 para a categoria conquistar o direito à Carteira de Trabalho e à Previdência Social. Faleceu, seis anos após o fim do regime militar. Sua representatividade para as mulheres, conquistas de direito e maior viabilidade, no Brasil foram muito grandes, apesar de não ser muito referenciada/conhecida, é importante que conheçamos histórias como a de Laudelina, pois frente a todas as divergências de gênero, etnia e econômicas, nunca deixou de exercer seu papel na luta pela igualdade e avanços para a classe trabalhadora doméstica. 
FRIDA KAHLO: Mexicana, conhecida por sua arte na pintura surrealista - embora ressaltava “não pintar sonhos mas sua própria realidade”- Frida começou a pintar (autorretratos, sua dor e sofrimento, sexualidade e ascendência mista, por ser filha de pai alemão e mãe mexicana) após sofrer um acidente de bonde que resultou numa fratura pélvica e hemorragia, debilitando-a por muito tempo; por não ter saída a não ser limitar-se à própria cama, descobriu seu prazer pela arte na pintura. Sua notoriedade extravasou da pintura também para sua vida pessoal, marcada por um forte ideário político, afiliando-se ao partido comunista mexicano enquanto se recuperava do acidente. Nesse interim, Fridaconheceu seu ídolo, também filiado ao partido, Diego Rivera, muralista, com quem se casou e teve um relacionamento conturbado (com traições, desavenças, etc...) não conseguiu engravidar por conta das grandes sequelas deixadas pelo acidente que havia sofrido em sua adolescência; impossibilitando-a de levar uma gestação até o final, sofreu diversos abortos involuntários. A mais importante pintora do século XX viveu entre 1907 e 1954, uma existência breve, mas intensa, como podemos ver. Vislumbrando a história de vida de Frida, é correto que não a enxerguemos como alguém que tenha lutado pela igualdade entre gêneros, mas por que tem sido “cartão de visita”, vista como um caráter representativo para a análise do movimento feminista? Mesmo que suas obras não tratassem especificamente do feminismo, uma das explicações possíveis para sua influência sobre o movimento reside na crítica de arte feminista de Laura Mulvey e Peter Wollen – escritores e produtores de cinema sobre o feminismo – que associam as obras de Frida à segunda onda de feministas, entre os anos 60 e 70, as quais traziam como lema: O pessoal é político. Defendem que a arte exercida por Kahlo seria uma espécie de slogan para o próprio “pessoal é político”, por sua representatividade na política que refletia esse tema em suas obras, as quais passaram a ser visualizadas após sua morte no empoderamento das mulheres, que trouxeram como elemento basilar as pinturas retratando a mulher como o centro. Tida como uma das pintoras mais prestigiadas do mercado internacional há uma extensa bibliografia no que tange a sua vida, não só pela consagração excepcional de suas obras, mas pela sua forte personalidade. Atualmente, nos tempos modernos, Frida tem exercido grande influência, com seus pensamentos e obras sobre o movimento das mulheres que buscam a igualdade de gênero, seja igualdade econômica, social ou política.
OPRAH WINFREY: Mulher, negra, norte-americana e eleita por muito tempo como a mais rica do mundo no ramo do entretenimento do século XX. Seu currículo não para por aí; Oprah, além de ser a apresentadora de televisão (talk show) com maior audiência da história, é uma empresária notória, uma das maiores filantropas de todos os tempos, psicóloga e foi a primeira mulher negra a ser incluída na lista de bilionários, em 2003.Todas essas bonificações são fruto de um trabalho árduo e história de vida comovente.
Filha de um casal adolescente e separado, Oprah não foi esperada e querida no momento de seu nascimento, passando a morar grande parte de sua vida com sua avó. Engravidou aos 14 anos, vindo sua prole a falecer com poucas horas de vida; foi molestada por entes familiares desenvolvendo a depressão após todas essas frustrações. Contudo, Oprah não se fez de vítima pela tragédia da adolescência e não desistiu no primeiro não. Não pensou a seu respeito como uma menina pobre, pensou que era responsável pelos seus próprios atos. Voltada ao jornalismo, desde sempre participou de concursos de locução e a vitória em um deles fez com que ingressasse na Universidade do Tenesse para cursar Comunicação Televisiva; trabalhou em algumas rádios e dessa maneira adentrou-se ao jornalismo. Atualmente, Oprah é mundialmente conhecida pelo destaque de seu trabalho e liderava o ramo das telecomunicações nos Estados Unidos (passou a dedicar-se à sua própria rede empresária Oprah Winfrey Network). Sua fama é notória pelo fato de ser negra e mulher (o preconceito ainda se encontra enraizado) e ter ascendido.
 EXTRA
Ao final e não menos importante, disponibilizaremos uma música (jingle), idealizada pelo grupo em prol do tema, somando ao produto final da pesquisa como forma de manifesto e conscientização pra mudança em relação à atuação das mulheres no mercado de trabalho. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BEAVER, Katlyn. Frida Kahlo. The art history. 2015.
GARBER, Elizabeth. Art Critics on Frida Kahlo: A comparison of feminist and non-feminist voices. Art Education, Reston, v. 45, n. 2, mar. 1992.
KELLEY, Kity. Oprah – Uma biografia. A fascinante história da mulher que venceu a pobreza e se tornou a mais influente dos Estados Unidos. 2010.
ROLKA, Gail Meyer. 100 mulheres que mudaram a História do Mundo. 2002.
http://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/a-evolucao-mulher-no-mercado-trabalho.htm
http://www.posuniasselvi.com.br/artigos/rev02-05.pdf
http://www.infoescola.com/sociologia/feminismo/
http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/a-mulher-mercado-trabalho.htm
http://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/a-evolucao-mulher-no-mercado-trabalho.htm
http://www.posuniasselvi.com.br/artigos/rev02-05.pdf
http://www.infoescola.com/sociologia/feminismo/
http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/a-mulher-mercado-trabalho.htm
https://casalaudelinadecamposmello.wordpress.com
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2010/04/27/fundadora-do-primeiro-sindicato-de-trabalhadoras-domesticas-do-brasil-laudelina-de-campos-mello-lutou-por-sua-categoria-durante-70-anos
http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2011jun_aiq_marie-curie.pdf

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