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FITOPATÓGENOS 2016 editado

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FITOPATÓGENOS: ARSENAL ENZIMÁTICO 
Acadêmicos:
Darlan Luique
Marcela de Castro
Mickaelly G.
Nubia Nunes
Olívia Daniela 
Paula Magalhaes
Rebeca Nunes
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Universidade Estadual de Montes Claros
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas 
Departamento de Ciências Agrárias
Introdução 
Fitopatógenos
Arsenal
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Formas de acesso ao interior dos hospedeiros: 
Penetração direta;
Aberturas naturais;
Ferimentos.
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Mecanismos de ataque dos patógenos
Penetrar
Colonizar os tecidos do hospedeiro
Retirar nutrientes
E neutralizar reações de defesa da planta
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Substâncias envolvidas
Polissacarídeos
Afetam a translocação de água, no caso de
doenças vasculares
Toxinas: 
Afetam diretamente o protoplasma
Afetam as funções celulares
Afetam a permeabilidade das membranas
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Hormônios:
Promovem a divisão e crescimento celular
Enzimas:
 Desintegração dos componentes estruturais
Degrada as substâncias presentes nas células
Afetam diretamente o protoplasma
Ex: Pectinases, cutinases.
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Figura 3.
Representação esquemática da indução do gene da cutinase em um esporo fúngico pela cutícula da planta.
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 Cutícula 
Contato inicial entre patógeno e planta;
 Recobre a parede celular das células epidérmicas em contato com o meio externo;
 Camada lipídica, composta por uma mistura de ceras e um polímero insolúvel denominado cutina.
Superfície hidrofóbica.
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Fonte: Plant Pathology – Agrios 5º edição
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Fonte: Manual de fitopatologia, volume1, 3ºedição1997.
Degradação da cutícula 
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Figura : Representação esquemática da penetração de cutícula por um esporo do fungo em germinação. Constitutivo cutinase libera um monômeros cutina poucos a cutícula da planta. Estes expressão de disparo dos genes cutinase do fungo, levando á produção de mais cutinase (s). Que macerados a cutícula e permite a penetração pelo fungo.
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Fonte: Plant Pathology – Agrios 5º edição
Papel das cutinases na patogenicidade
O papel da cutinase como fator na patogenicidade tem sido avaliado principalmente através de estudos imunocitológicos e de transformação genética, bem como através do uso de mutantes deficientes para cutinase e inibidores dessa esterase.
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Interações hospedeiro-patógeno:
Fusarium solani- ervilha;
Colletotrichum gloeosporioides – mamão;
Alternaria alternata – pêra.
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Suberização
A suberina é uma camada protetora dos órgãos subterrâneos.
Polímero insolúvel associado com ceras solúveis.
Se forma nos tecidos em resposta à injúria mecânica.
Evita a difusão de água, nutrientes e penetração de patógenos em tubérculos e raízes.
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Fonte: Manual de fitopatologia, volume1, 3ºedição, 1997.
Degradação dos componentes da parede celular
Fitopatógenos podem produzir uma variedade de enzimas que atuam na degradação dos componentes da parede celular;
 Enzimas x Parede celular:
 Primeira interação molecular entre patógenos e hospedeiro
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Fonte: Plant Pathology – Agrios 5º edição
A parede celular é dividida em três regiões estruturais:
Papel das enzimas degradadoras da parede (EDP) na patogenicidade
Com exceção dos vírus e viróides, fitopatógenos podem produzir um grande numero de enzimas (pectinases, celulases, hemicelulases, etc.) capazes de degradar os polímeros estruturais das paredes celulares.
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 Critérios para comprovação do envolvimento das EDP na patogênese:
Capacidade do patógeno em produzir as EDP in vitro;
Detecção das EDP em tecido infectado;
Correlação da produção das EDP com patogenicidade;
Alteração nas paredes de tecidos infectados observáveis com uso de técnicas de microscopia;
Reprodução das alterações na parede ou sintomas da doença com uso de EDP purificadas.
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Doença: podridão parda
Hospedeiro: pêssego
Agente causal: Monilinia fructicola
Enzimas Pectinolíticas (AGRIOS, 2005)
Doença: podridão de Rhizopus
Hospedeiro: pêssego
Agente causal: Rhizopus sp.
Fonte: Plant Pathology – Agrios 5º edição
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Enzimas pectinolíticas (AGRIOS, 2005)
Doença: podridão em cebola
Hospedeiro: cebola
Agente causal: Botrytis sp.
Doença: podridão de batata
Hospedeiro: batata
Agente causal: Erwinia sp.
Fonte: Plant Pathology – Agrios 5º edição
Papel das celulases e hemicelulases na patogênese
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Figura : Rhizoctonia solani em hipocótilos de feijoeiro
Fonte: www.ksagro.com.br
Celulase 
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 Enzimas celulases (AGRIOS, 2005)
Fusarium sp. - podridão do colmo de milho. Destrói a celulose
mas não o tecido vascular lignificado (AGRIOS, 2005).
Fonte: Plant Pathology – Agrios 5º edição
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 Enzimas ligninases - Basidiomicetos (AGRIOS, 2005)
Doença: podridão do tronco
Hospedeiro: pinheiro
Agente causal: Phellinus sp.
Doença: podridão de raízes e colo
Hospedeiro: pinheiro
Agente causal: Phellinus sp.
Fonte: Plant Pathology – Agrios 5º edição
Degradação de Componentes da Membrana Plasmática
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Separa o interior da célula do ambiente externo; 
Plasmodesma .
Figura: Representação esquemática da estrutura da membrana plasmática.
Fonte: : Plant Pathology – Agrios 5º edição
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Em função da composição, as membranas podem sofrer ação destrutiva de enzimas como:
Fosfolipases;
Proteases;
Amilases;
Enzimas lipolíticas.
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Referências
AGRIOS,George N. Plant Pathology. 5. ed.
ALFENAS, Acelino C.; MAFIA,Reginaldo G. Manual de Fitopatologia. vol.1
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Obrigado ! 
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