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Contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles para o Direito

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HISTÓRIA DO DIREITO 
 
 
 
 
CONTRIBUIÇÕES DE SÓCRATES, PLATÃO E 
ARISTÓTELES PARA O DIREITO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Luana Duarte| Direito | 2º Período | Turma Q 
FACAR 
Guaracy Cavalcante 
 
SLIDE 03 
SOCRATES 
 
Ateniense, Sócrates nasceu por volta do ano 470 a.C., filho de pais humildes, de 
um escultor e de uma parteira. 
Dedicou-se inteiramente a filosofia e a meditação, que simbolicamente seria o 
ato de conceber, desenvolver e parir o conhecimento. 
Sócrates tinha o hábito de debater e dialogar com as pessoas de sua cidade. 
Ao contrário de seus predecessores, ele não fundou uma escola, preferindo 
também realizar seu trabalho em locais públicos (principalmente nas praças 
públicas e ginásios), agindo de forma descontraída e descompromissada, 
dialogando com todas as pessoas, o que fascinava jovens, mulheres e políticos 
de sua época. 
É extremamente difícil falar sobre Sócrates, já que tudo em torno de sua vida é 
envolvida por mistérios. 
Na sua época a transmissão do saber era feita, essencialmente, pela via oral. 
Não escreveu nada sobre suas ideias e ideais. 
Tudo que se sabe sobre seu pensamento foi transmitido pelos seus discípulos 
Platão e Xenofonte. 
Chamava atenção não só pela sua inteligência, mas também pela estranheza 
de sua figura e seus hábitos. 
Corpulento, baixo, nariz chato, boca grande, olhos saltados, pés descalços. 
Costumava ficar horas mergulhado em seus pensamentos. 
Assumia-se como alguém que sabe que nada sabe. 
Dizia que sua sabedoria era limitada à sua própria ignorância. Segundo ele, a 
verdade, escondida em cada um de nós, só é visível aos olhos da razão (daí a 
célebre frase "Só sei que nada sei"!) 
Ele acreditava que os erros são consequência da ignorância humana. 
Nunca proclamou ser sábio. A intenção de Sócrates era levar as pessoas a 
conhecerem seus desconhecimentos ("Conhece-te a ti mesmo"). 
Tão logo suas ideias foram se espalhando pela cidade, ele ganhava mais e mais 
discípulos. 
Quando não estava meditando solitário, conversava com seus discípulos, 
procurando ajudá-los na busca da verdade. 
Sócrates acreditava na imortalidade da alma. 
Foi condenado à morte pelos governantes de Atenas, acusado de corromper a 
juventude e de desrespeito por não acreditar nos costumes e nos deuses gregos. 
Ele foi considerado corruptor da juventude porque ensinava um jogo de 
argumentação, através do qual se podia levantar dúvidas sobre o sentido de 
certas normas estabelecidas. Tudo podia ser passível de questionamento. Alguns 
viam nisso um perigo aos fundamentos da sociedade vigente. 
Dado a ele a chance de se defender destas acusações, Sócrates mostra toda a 
sua capacidade de pensamento. 
Em sua defesa, ele mostra que as acusações eram contraditórias, questionando: 
Como posso não acreditar nos deuses e ao mesmo tempo me unir a eles? 
Mesmo assim, o tribunal, constituído por 501 cidadãos, o condenou. 
Mas não a morte, pois sabiam que se o condenassem à morte, milhares de jovens 
iriam se revoltar. Condenaram-no a se exilar para sempre, ou a lhe ser cortada a 
língua, impossibilitando-o assim de ensinar aos demais. 
Caso se negasse, ele seria morto. 
Após receber sua sentença, Sócrates proferiu: 
- Vocês me deixam a escolha entre duas coisas: uma, que eu sei ser horrível, que 
é viver sem poder passar meus conhecimentos adiante. 
- A outra, que eu não conheço, que é a morte ... escolho pois o desconhecido! 
Da condenação à sua sentença, Sócrates preferiu manter-se em Atenas, não 
aceitando ajuda do seu amigo Críton para fugir da cidade. 
Aproveitando o momento para discutir a imortalidade da alma com seus alunos. 
Foi condenado a tomar cicuta, um tipo de veneno letal. 
Morreu no ano de 399 a. C. 
 
 
SLIDE 04 
SÓCRATES 
CONTRIBUIÇÕES PARA O DIREITO 
 
Uma das principais contribuições de Sócrates tanto para o Direito como para a 
Filosofia, foi à criação, ou instituição da Ética como parâmetro para todas as 
ações humanas, tendo em vista que a virtude humana, mesmo sendo individual, 
produzia efeitos sociais e nesse aspecto surtia efeitos na coletividade como um 
todo. 
Desta maneira as ações humanas deveriam ser pautadas pela ética que 
mediaria o que essas ações poderiam ou não produzir e como o ser deveria se 
portar em detrimento da coletividade. 
Em seu livro, Convite à Filosofia, Marilena Chauí, cita: 
Sócrates afirma que apenas o ignorante é vicioso ou 
incapaz de virtude, pois quem sabe o que o é bem não 
poderá deixar de agir virtuosamente. (Chauí, pag. 311, 
2006) 
Mesmo que não concordasse com a influência SOFISTA e ARISTOCRÁTICA de seu 
tempo, defendia que o Direito serviria para manutenção da ordem na POLIS. 
Portanto o homem deveria respeitar as leis, mesmo que injustas, e esperar o único 
julgamento justo que poderia ter, que seria feito pelos verdadeiros deuses. 
Citar SOFISTA: Os sofistas se compunham de grupos de mestres que 
viajavam de cidade em cidade realizando aparições públicas (proferindo 
discursos, etc) para atrair estudantes, de quem cobravam taxas para 
oferecer-lhes educação. 
Citar ARISTOCRACIA: uma forma de governo na qual o poder político é 
exercido por nobres, pessoas de confiança do Monarca ou do Regente. 
Citar POLIS: São as Cidades-Estado na antiga Grécia. 
Sendo desta forma o homem integrado socialmente deveria zelar pela lei e pela 
ordem, sob pena de acabar com toda a ordem social. 
Sócrates atenta ainda para o fato de que se deve ter uma obediência irrestrita às 
leis – que são, para ele, princípios da obrigação do cidadão para com o Estado e 
para com a sociedade. 
Razão pela qual aceitou sua injusta condenação à pena capital. 
Deste modo, Sócrates valeu-se de seu próprio exemplo para mostrar, não apenas 
o poder titânico da Justiça, mas para expor a verdade acerca do justo e do 
injusto. 
Posto que a lei moral inerente a cada ser humano, unilateral, autônoma, interior e 
não dotada de coercitividade, pode impor seu julgo crítico sobre a justiça ou 
injustiça de uma lei devidamente positivada. 
Sócrates exerceu louvável influência no pensamento de seu discípulo Platão; que 
incorpora o idealismo, as virtudes e a transcendência ética à Filosofia. 
 
 
SLIDE 05 
PLATÃO 
 
Platão nasceu em Atenas no ano de 428 a.C., filho de pais aristocráticos, nasceu 
em uma família rica, envolvida com políticos. 
Interessou-se pela filosofia e pela política logo cedo. 
Recebeu educação especial, estudou leitura e escrita, ginástica, música, pintura 
e poesia. 
Tornou-se discípulo de Sócrates aos 18 anos e o acompanhou durante cerca de 
10 anos, até a condenação e morte de Sócrates. 
Fundou sua escola filosófica, "Academia", a primeira instituição de educação 
superior do mundo ocidental, local que reunia seus discípulos para estudar 
Filosofia, Ciências, Matemática e Geometria. 
Foi responsável por uma crítica mais ferrenha aos sofistas do que aquela feita por 
seu mentor, Sócrates. 
Ajudou a construir os alicerces da filosofia natural e da ciência. 
Acreditava que o homem estava em contato com dois tipos de realidade: 
- Sensível: Capturado através dos sentidos, da experiência, é um 
conhecimento particular. 
- Inteligível: Capturado através do intelecto, não dependendo dos 
sentidos, puramente racional. 
Principais obras: 
- A República; 
- Apologia de Sócrates; 
- O Banquete; 
- Parmênides; 
- Sofista; 
- Político; 
Em sua obra "A República", faz critica a forma de governo de sua época, pois 
afirma que os governantes deveriam brigar para não governar, como brigam 
para chegar ao poder. 
Diz, ainda, que o verdadeiro chefe não nasce para atender osinteresses de si 
próprio, mas sim de toda a coletividade a ele subordinada. 
Expõe as formas de governo em sua visão: 
Democracia é o governo dos pobres, ou mais tarde convencionado o 
governo do povo, para o povo. 
Aristocracia é o governo desenvolvido pelos intelectuais, proprietários de 
terras, sacerdotes, ou seja, a classe elitista, "dos melhores". 
Monarquia é o governo de “um só". 
Faleceu em 347 a.C., aos 80 anos de idade, sendo enterrado nos jardins da 
Academia. 
 
 
SLIDE 06 
PLATÃO 
CONTRIBUIÇÕES PARA O DIREITO 
 
Influenciado por Aristóteles, começa a valorizar a democracia misturada à 
aristocracia, defendendo o seguinte projeto: 
Os cidadãos deveriam eleger aqueles que exerceriam a política, existindo ainda 
o Conselho de Anciãos, composto pelos indivíduos mais idosos e experientes com 
a função de aconselhamento, os quais também justificariam e explicariam as leis, 
estas deveriam ser obedecidas pelo entendimento e aceitação, não por medo 
da sanção. 
Antecipa o princípio da legalidade (mais importante instrumento constitucional 
de proteção individual), ao defender que os indivíduos submetessem-se somente 
à lei, não à vontade de alguém. 
Seria um mecanismo de segurança contra a arbitrariedade, visto que os reis-
filósofos possuíam “carta branca” para exercer sua vontade. 
Platão institui que as penas, muito antes de serem uma forma de punir o infrator, é 
uma forma de “depurar” a sociedade, apartando delas aqueles indivíduos que 
violam o que esta sociedade, por meio de suas leis, considera como “sagrado”. 
O conceito de justo para Platão é dotado de suma importância, pois para ele, ser 
justo é dotar “o outro”, dos mesmos direitos, superando a hipocrisia do 
individualismo; e, portanto, é mais importante praticar a Justiça do que recebê-la. 
Embora a Justiça se mostre como as ações condizentes com as leis, ela é muito 
mais ampla, não se limitando unicamente a este conceito; sendo norteadora do 
Direito e sendo por ele norteada, ao passo que Justiça é cumprir aquilo que é 
Direito, e Direito é aquilo que é Justo. 
Platão hasteia ainda que a Justiça é um ideal de igualdade, onde cada um vê 
assegurado aquilo que lhe é garantido, esboçando uma universalidade 
harmônica; sendo que a Justiça é o compromisso do cidadão para com a 
sociedade, e desta para com este. 
A Justiça, as leis e o Direito deixam, de ser algo passível de obediência 
inconsiderada, e passam a ser medidas impostas ao homem, fundadas em 
reflexões de igualdade e doutrinação dos próprios cidadãos, dotada de 
subjetividade consciente da ética e da moral; sendo, portanto, virtudes universais 
que asseguram a manutenção da vida em sociedade, do progresso e da ordem. 
É digno de se assinalar que tais ideias filosóficas vigoram ainda nos dias de hoje, 
embora indiscutivelmente mais elaboradas e “lapidadas”. 
 
SLIDE 07 
ARISTÓTELES 
 
Nasceu no ano de 384 a.C., na cidade de Estagira, Grécia. 
Filho de Nicômaco, amigo e médico pessoal do rei macedônio Amintas III. É 
provável que o interesse de Aristóteles por biologia e fisiologia decorra da 
atividade médica exercida pelo pai. 
Aos seus 17 anos, foi enviado para a Academia de Platão em Atenas, na qual 
permanecerá por 20 anos, inicialmente como discípulo, depois como professor, 
até a morte do mestre em 347 a. C.. 
Mestre de Alexandre Magno (Alexandre O Grande), influenciou muitas das ideias 
de Alexandre, como a descentralização de direitos e poder e nas táticas e 
estratégias de guerra, que o levaram a ser o mais célebre conquistador do 
mundo antigo. 
Fundou sua própria academia, o Liceu, onde valorizava o conhecimento sensível, 
a experiência empírica e a observação. 
Criticou o modelo dualista de Platão, defendendo que havia apenas um mundo 
no qual concentrava-se tanto o conhecimento sensível quanto o inteligível. 
Sistematizou obras importantes, como: A retorica, A comédia, A tragédia, Ética e 
Nicômano; Política; Órganon; Retórica das Paixões, dentre outras. 
Abordou termos jurídicos como: 
- Equidade: Aquele à quem for dada a função de julgar, que seja 
equânime, agindo de forma ética e racional na aplicação da Justiça. 
- Justiça completa: Seria o ideal coletivo de justiça onde à felicidade 
poderia ser possibilitada a todos. 
- Justiça Particular: Trata da parte que procura a justiça, ou da lei de um 
determinado povo. 
- Justiça Geral: Seria a natural, com princípios universais não 
convencionados 
- Justiça Política: Seria composta de regras de direito natural e da lei, 
sendo a primeira inata e a segunda criada e modificada conforme o 
tempo e circunstancias. 
Morreu em 322 a.C., aos 62 anos. Mas o Liceu teve continuidade, como também 
a Academia de Platão. Em seu testamento determinou a libertação de seus 
escravos. Foi essa talvez, a primeira carta de alforria da história. 
 
 
SLIDE 08 
ARISTÓTELES 
CONTRIBUIÇÕES PARA O DIREITO 
 
Para ele, o Direito não deve ser definido a partir da ideia de Justiça, mas sim a 
Justiça deve ser decretada em função do Direito. 
É possível perceber a grande contribuição do conceito aristotélico de Justiça 
para elaboração dos manuais jurídicos que temos a nossa disponibilidade, pois 
todos eles, principalmente a nossa atual Constituição, que é fundada a partir do 
princípio da “igualdade entre os iguais”, que dispõe expressamente no caput do 
art.5º que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. 
O pensamento de Aristóteles foi o ponto departida da maioria das teorias 
formuladas e suas modalidades revolucionaram a concepção Ocidental de 
Justiça. 
Em seu livro “Ética a Nicômaco”, ele consegue de, uma forma extraordinária, 
dividir a Justiça em duas vertentes, como virtude geral e como virtude especial. 
A primeira possui um caráter moral pessoal, uma espécie de Justiça interior, 
enquanto a segunda tem uma conotação reguladora, regendo as relações entre 
os cidadãos. 
Essa linha de raciocínio é tão magnífica, que está inserida em alguns princípios da 
nossa legislação atual, fazendo-nos refletir que apesar desse imenso espaço 
temporal, Aristóteles conseguiu formular uma ideia madura que rompeu as 
barreiras do tempo e do espaço. 
Aristóteles coloca ainda, a Justiça em um nível comparativo de semelhança com 
a amizade, ao ponderar que em ambas, inexiste a vontade de prejudicar, e há a 
vontade de se conceder aquilo que é de direito, não se “invadindo” e 
“tomando” o do outro, não ficando com nada para mais ou para menos do que 
o que é devido. 
Inova ainda com a introdução da Retórica como forma de diálogo, 
aperfeiçoando as ideias de Sócrates e Platão. 
A Retórica aristotélica consiste em um diálogo construído em três partes: uma tese 
inicial, de onde irá se erguer o debate; uma antítese, que é uma ideia que 
diverge da tese inicial; e a síntese que é a conclusão obtida por meio do 
confrontar crítico destas. 
Para finalizar, devemos prestar atenção ao fato de que a Justiça Aristotélica está 
sempre fundada na ética e na virtude, sendo assim, na consciência moral de 
cada um.

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