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Discursiva Ética e Educação 1

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Nota: 90
PROTOCOLO: 20151209121409362A397
Disciplina(s):
Ética e Educação
Fundamentos Filosóficos da Educação
	Data de início:
	09/12/2015 19:31
	Prazo máximo entrega:
	09/12/2015 20:46
	Data de entrega:
	09/12/2015 20:09
Questão 1/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Foucault (1999b) destaca que as disciplinas são um mecanismo de poder que controla o corpo social em seus elementos mais tênues: os indivíduos. Trata-se de uma técnica de poder cujo efeito é o de individualização e que responde às questões de como vigiar alguém, de como controlar sua conduta, seu comportamento, suas atitudes, de como intensificar seus rendimentos, de como multiplicar suas capacidades, de como colocar seu corpo em um lugar que seja mais útil.
SILVEIRA, R. A. da. Michel Foucault: poder e análise das organizações. Rio de Janeiro: FGV, 2005.  (p. 70)
 
De acordo com o texto, e com base nos conteúdos e livro da disciplina, é possível afirmar que, a partir do conceito de disciplina, Foucault identifica características comuns a diversas instituições sociais. Quais instituições são essas? Cite-as.
Nota: 20.0
	A partir do conceito de disciplina ou poder disciplinar, Foucault é capaz de identificar estruturas comuns a
 instituições sociais tão diversas como o hospício, o hospital, o exército, as prisões e a escola. (p. 134)
Resposta:O hospício, a escola, as prisões, o exército e o hospital.
Questão 2/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Dewey relaciona esse falibilismo, numa maneira um tanto peirciana, ao que pode ser chamado de uma teoria probabilística da verdade. Não podemos jamais estar certos de que algo é verdadeiro, mas, dadas as condições apropriadas, podemos estar garantidos em sustentar sua verdade. Embora Dewey hesitasse em igualar verdade com assertividade garantida, ele mantinha não haver diferença prática alguma entre as duas coisas.
 
WAAL, C. de. Sobre pragmatismo. São Paulo: Loyola, 2007. (p. 172)
 
A partir do texto e conforme os conteúdos e livro da disciplina, pode-se dizer, então, que a “verdade” como tal, é inatingível para os pragmatistas. Nesse sentido, disserte sobre os motivos pelos quais os pragmatistas afirmam que a verdade não é algo fixo, imutável.
Nota: 10.0
	De modo geral, os pragmatistas concordam que a verdade não é imutável, isto é, a concepção daquilo que 
consideramos verdade hoje pode mudar em função de fatores práticos que alterem nosso ponto de vista. 
William James é mais radical, acreditando que a verdade pode mudar de uma época a outra ou de uma pessoa 
a outra. Mas Peirce, que foi professor de James e sua principal fonte de inspiração filosófica, evita essa posição
 extrema. Para Peirce, o conhecimento teórico deve ser testado na prática, como forma de demonstrar sua
 validade, o que não significa que a ideia de cada verdade deva se conformar a cada situação ou problema 
em particular (Peirce, 1990). John Dewey, nesse sentido, aproxima-se mais de Peirce. Segundo o filósofo,
 afirmar 
que algo é verdadeiro significa afirmar que algo é confiável em cada situação concebível (Dewey, 1980).
 (p. 147-148)
Resposta:Na filosofia moderna, a busca da verdade exigia a identificação de um fundamento imutável, 
ou seja, era precisa encontrar um ponto de vista acima e além das opiniões parciais e objetivas. 
Questão 3/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
 
Augusto Comte (1798-1857) foi um filósofo francês que fundou a escola filosófica conhecida como positivismo. Era antimetafísico e diz-se que foi tão admirado no início do século XX, como Aristóteles na Idade Média.
Abordando a relação entre a ciência e a filosofia do século XIX, Comte considera que cabe à filosofia coordenar os resultados das diversas ciências, a fim de criar uma tese que os harmonize, e que o filósofo será, portanto, um especialista em generalidades.
Suas reflexões sobre a história do pensamento humano levaram-no a estabelecer a “Lei dos Três Estágios”, segundo a qual o pensamento humano se desenvolveu em três estágios: teológico, metafísico e positivo.
VASCONCELLOS, M. J. E. de. Pensamento sistêmico: o novo paradigma da verdade. Campinas: Papirus, 2002. (p. 63)
 
A partir do texto e fundamentado nos conteúdos e livro-base da disciplina, descreva qual a compreensão de Comte para o último dos três estágios do pensamento humano, o estágio positivo.
Nota: 20.0
	Assim se refere Comte (1978, p. 4) no que diz respeito ao estágio positivo ou científico:  Enfim no, estado
 positivo, o espírito humano, reconhecendo a impossibilidade de obter noções absolutas, renuncia a procurar
 a origem e o destino do universo, a conhecer as causas íntimas dos fenômenos, para preocupar-se unicamente 
em descobrir, graças ao uso bem combinado do raciocínio e da observação, suas leis efetivas, a saber, suas
 relações invariáveis  de sucessão e de similitude. A explicação dos fatos, reduzida então a seus termos reais,
 se resume de agora em diante na ligação estabelecida entre os diversos fenômenos  particulares e 
alguns fatos gerais, – cujo número o progresso da ciência tende cada vez mais a diminuir. (p. 71)
Resposta:Nesse estágio, as únicas explicações válidas, são as de caráter científico. O espírito humano,
 reconhecendo a impossibilidade de obter noções absolutas, renuncia a procurar a origem e destino do
 universo, a conhecer as causas íntimas do fenômeno, para preocupar-se somente em descobrir, graças 
ao uso do raciocínio e observação, suas leis afetivas, a saber, suas relações invariáveis de sucessão e 
similitude.
Questão 4/5
Leia o trecho a seguir:
“Ao explicar a diferença entre agir por dever e conforme ao dever, Kant apresenta o exemplo de dois filantropos, distinguindo o que possui um grande prazer em espalhar alegria aos seres humanos e aquele que, insensível às dores alheias, apenas ajuda os outros por dever. A ação benevolente com valor moral, aos olhos kantianos, é aquela feita sem nenhuma inclinação, apenas por dever.”
BORGES, M. L. Ética e emoções. In TORRES, J. C. B. (org) Manual de ética. Petrópolis: Ed. Vozes, 2014. p. 116
Com base no livro da disciplina e na citação acima, descreva a ética do dever de Kant.
Nota: 20.0
	A ética do dever de Kant está centrada na razão. Para ele, o dever nasce do reconhecimento por parte do ser
 humano, através do uso da razão, da necessidade obrigatória de obedecer certas regras, os “imperativos
 categóricos”. O primeiro imperativo é o de respeitar todos os homens como seres racionais na qualidade 
de fins em si mesmos. O segundo imperativo é a obrigação de agir de forma que sua ação pudesse ter uma
 validade universal. Assim o agir não deveria ser um sentimento, mas uma obrigação que o homem se impõe. 
(ALENCASTRO, p 41)
Resposta:O dever nasce do reconhecimento do ser humano, por meio do uso da razão, da 
necessidade obrigatória de obedecer certas regras, ou imperativos categóricos. 
Questão 5/5
Leia o trecho a seguir:
“O cristianismo, portanto, passa a considerar que o ser humano é, em si mesmo e por si mesmo, incapaz de realizar o bem e as virtudes. Tal concepção leva a introduzir uma nova ideia na moral: a ideia do dever”.
 
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2001. p. 344.
 
Com base no livro da disciplina, descreva a qual teoria ética a citação faz referência.
Nota: 20.0
	A citação faz referência a ética religiosa que tem por parâmetros as regras e princípios revelados por Deus. 
Esse é um tipo de ética que prega o cumprimento dos deveres religiosos e não permite que sejam questionados.
 (ALENCASTRO, p 39)
Resposta:Ética religiosa. Ética delimitada por princípios e regras religiosas, visto que apregoa a 
obediência aos deveres religiosos.

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